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Formas farmacêuticas

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Ester Fontes 2020.1
Formas farmacêuticas
Forma farmacêutica: Forma física como o medicamento é produzido e apresentado.
Os medicamentos não são administrados em seu estado puro, mas como parte de uma formulação que inclui outras substâncias que desempenham diversas funções farmacêuticas.
Todas visam garantir segurança e efetividade em congruência com a via de administração e o paciente, e se observam:
Vantagens da formulação (Formulação: forma de “apresentação” do produto) 
Precisão da dosagem (↑sólido ↓líquido, injetáveis {necessitam de seringas, conhecimento técnico}, etc.) 
Facilitar o transporte e a administração 
Mascarar odor e sabor 
Estabilidade do princípio ativo a fim de garantir sua eficácia (Estabilidade = conserva. Permitir com que o produto tenha a capacidade de “resistência”, o mesmo ocorre com alimentos. ↑tempo após o vencimento ↓eficácia) 
Prolongar as ações do princípio ativo (formulações de liberação lenta). Desenvolvidas para que o medicamento dure mais tempo no organismo. Ex.: Anticoncepcionais injetáveis (liberação lenta) e anticoncepcionais tomados diariamente (liberação imediata)
Influenciam na escolha da forma:
Via de administração: Interfere nos locais de aplicação e absorção.
Velocidade (tempo) de ação desejada: Imediata, retardada ou controlada.
Tipo de paciente: Adulto, infantil, se possui alguma necessidade específica.
Existem para um mesmo PA diferentes formas farmacêuticas:
Facilitar administração, garantir precisão da dose, proteger substancia durante o trânsito pelo organismo (garantir que a forma farmacêutica esteja adaptada a via de escolha, o que garante a presença do princípio ativo no local de ação), garantir presença no local de ação, facilitar a administração da substância ativa.
Forma de apresentação + via de administração 
Ex.de apresentação: Injeção, comprimido, cápsula, etc.
Ex. de adm.: Dermatológica, via oral, intramuscular, etc.
Fórmulas
Oficinais: Fórmulas descritas na Farmacopeia ou em Formulários.
Magistrais: Indicadas pelo profissional prescritor, adaptada ao paciente e preparada em farmácias de manipulação.
Especialidade farmacêutica: Formulas preparadas e embaladas pela indústria farmacêutica e comercializada por nome de referência, genérico ou similar.
Componentes 
Princípio ativo:
Substância responsável pela ação principal do medicamento.
Simples ou compostos
Adjuvantes:
Substâncias auxiliares, podem ser outros ativos, conservantes, solubilizantes, edulcorantes....
Adjuvante terapêutico: Componente que também tem ação farmacológica, mas é de ação coadjuvante ao P.A..
Ex: Dorflex PA analgésico AT relaxante muscular
Adjuvantes técnicos: Componentes que não tem ação farmacológica, concedem propriedades físicas e químicas à forma farmacêutica em si.
Precisam ser compatíveis com a formula, estáveis em ampla faixa de pH, não irritante, atóxico...
Conservantes quelantes, antioxidantes, solubilizantes, corretivos, diluentes, lubrificantes, tensoativos, viscosificantes e umectantes, corretivos.
Veículo e excipiente:
Parte da fórmula que confere volume, peso, consistência, conservante, estabilizante, torna possível a forma farmacêutica.
Mais comum: Excipiente sólido e veículo líquido.
Ex: talco, estearato de magnésio, amido, lactose, celulose, vaselina, lanolina / água destilada, álcool, glicerina...
Adjuvantes técnicos
Conservantes: Substâncias de ação bactericida/bacteriostática, que evitam a contaminação da fórmula por microorganismos. 
Ex: Nipagin, Nipazol (propilparabeno), Cloreto de benzalcônico, etc...
Quelantes: Substâncias que se ligam aos metais presentes no meio, conferindo estabilidade à formula. 
Ex: EDTA (ácido etileno diamino tetracético).
Antioxidantes: São substâncias que impedem a oxidação das fórmulas. 	
Ex: BHA (Butilhidroxianisol), BHT (Butil-hidroxitolueno), etc.
Solubilizantes: Ajudam na solubilização de componentes da fórmula. 
Ex: Propilenoglicol, álcool 70%, Glicerina...
Corretivos: Ligados a propriedades organolépticas, melhoram o aspecto da fórmula, estabilizam a composição, podem conferir cor, sabor, odor.
Ex: Essências, edulcorantes, ácido cítrico, amarelo de tartrazina...
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
O efeito de um medicamento depende da quantidade de substância que penetra no organismo.
Ação local: Ocorre apenas no local de aplicação do medicamento.
Ex: ação de colírios
Alguns medicamentos que têm como objetivo ação local podem ser absorvidos e gerar efeitos sistêmicos, como bombinhas de Aerolin para asma, que deveriam promover apenas a broncodilatação, porém causam taquicardia e aumento de pressão arterial.
Ação sistêmica: O efeito ocorre de forma generalizada.
Precisa chegar à circulação sanguínea.
Ex: Dipirona.
Classificação das formas farmacêuticas
Formas sólidas 
Facilitam a administração e conferem maior resistência ao suco gástrico.
Variam pelo grau de aglomeração de pós (↑partícula ↓agregação) ou em outros formatos, que sofrem compressão ou moldagem.
Vantagens:
Fracionados, não possuem, ou possuem pouco sabor, fácil transporte e administração.
Desvantagens:
Problemas de deglutição e podem irritar a mucosa gástrica.
Pós (liofilizado/granular):
Mistura de fármacos secos e finamente divididos.
Podem ser de uso externo e interno.
Podem ser administrados por si só ou em outras formas farmacêuticas como cápsulas.
Comprimidos: 
Obtidos por compressão dos fármacos com amido ou goma arábica 
Se desintegram quando em contato com o estômago e/ou intestino 
Podem ser revestidos com polímeros ou açucares Maior resistência ao pH.
Os não revestidos podem ter camada única ou múltiplas.
Existem comprimidos tamponados: São revestidos por uma película de Hidroxido de alumínio ou magnésio, que ajuda pessoas que tem ulcera ou gastrite.
Evervecentes, mastigáveis, sublinguais, vaginal.
Vantagens:
Permite vincos, gravações, sulcos (guiam corte).
Dosagem precisa, mais estável, a liberação dos fármacos é mais controlada.
Desvantagens:
Menor absorção que soluções e líquidos, irritam a mucosa gástrica e podem formar complexos com alimentos.w
Drágeas:
Comprimidos com revestimento à base de açúcar e outras substâncias
Melhora a deglutição, aparência e mascara o sabor.
Pastilhas: 
Formas sólidas com P.A. associados à açúcares e mucilagens
Dissolução lenta na boca
Podem ser duras ou gomosas.
Supositórios 
Preparações à base da associação de princípios ativos com substâncias/ excipientes que dissolvem em contato com o calor natural do corpo.
Excipientes mais usados são manteiga de cacau e glicerina gelatinada
Muito usados em pacientes constipados, vomitando e com medicamentos que se degradam no estômago
Grânulos
Substancia medicamentosa associada ao açúcar, podem ser revestidos ou efervescentes.
Mais agradável que ingerir o pó.
Muito usado na gastroenterologia e cardiologia.
Cápsulas:
Apresentam revestimento gelatinoso para facilitar a deglutição.
Se desintegram no TGI.
Algumas formulas permitem que a capsula seja aberta e o medicamento administrado na forma de pó, não deve ser feito sem indicação.
Podem ser duras, duras de liberação prolongada, duras com liberação retardada, mole, mole com liberação prolongada e retardada.
Semissólidas
Preparações pastosas ou oleosas.
Normalmente para uso tópico em pele ou mucosas.
Possuem absorção e ação locais.
Pomadas:
Consistência pastosa.
Constituição por substâncias gordurosas como vaselina, parafina líquida.
Uso tópico, amolecem ou derretem na temperatura corporal.
Normalmente uma substancia química solida é inserida em uma base oleosa.
Uso:	
Regiões com menos pelo, sem ser úmidas, não se usa em ferida aberta.
Melhor indicada em feridas ressecadas, descamativas e espessas pois tem grande poder de absorção, potência e hidratação.
(Oncilon)** Componentes “gordurosos” como vaselina (Excipientes lipofílicos) 
Cremes:
Emulsão semissólida.
Equilíbrio de água-óleo, menos gorduroso que pomada.
Contém um ou mais princípios ativos dispersos em uma base.
Espalham com mais facilidade.
Lesões úmidas, finas e exsudativas.
Óvulos/Pérolas:
Supositório vaginal.
Mais de um P.A.
Se fundem à temperatura corpórea.
Géis:Grande quantidade de água na formulação, o que proporciona uma absorção mais rápida, 
Utilizado quando o paciente apresenta uma pele mais oleosa ou regiões muito úmidas.
Presença de ágares e gelatinas, agentes gelificantes.
Pode conter partículas suspensas.
Orabase (Oncilon)** Gel: 
A orabase se enrijece em contato com a mucosa muito usada em odonto.
Pastas:
(CaOH e PMCC) Indicadas para reparação.
Uso externo
Unguento: 
Pomadas resistentes com resina,
Atua com maior tempo em proteção de superfícies externas sem elasticidade.
Emplasto:
Base adesiva com formula distribuída em camada uniforme.
Protege e tem ação terapêutica pelo contato com a pele do P.A..
Líquidas 
Podem agir por varias vias: tópica, enteral, intravenosa.
Existe um solvente envolvido.
Emulsões Óleo/água. 
Podem ter adições de adjuvantes técnicos.
Substâncias oleosas dispersas em meio aquoso. 
Apresenta separação de fases Ex.: óleo de fígado de bacalhau 
Promovem uma absorção mais célere.
Suspensões:
Heterogêneas (líquido + sólido). 
Normalmente ocorre decantação agitar.
Ex.: Spray, xilocaína O soluto (pó) se deposita no fundo do recipiente, necessitando de homogeneização (“balançar”) no momento do uso. 
Soluções: 
Homogêneas (liquido + líquido / líquido + sólido) = uma fase
Soluções estéreis: Sem presença de microrganismos.
Ex: colírios e medicamentos injetáveis.
Ex: Gotas, injetáveis (sem pirogênios), elixires (são hidro alcoólicos, dessa forma, não são recomendados para crianças) e colutórios. 
Obs.: Colutórios em geral são antimicrobianos que podem causar resistência bacteriana 
São líquidos e viscosos com aplicação tópica.
Xarope:
Soluções aquosas onde o açúcar é utilizado em altas concentrações podendo ser de até 2/3 do seu peso 
Aquosa e com alta viscosidade.
Pacientes com dificuldade de ingerir ou com o sabor muito ruim.
Loções:
Soluções alcoólicas ou aquosas para uso tópico.
Injetáveis: Via parenteral com meta de resposta rápida.
Formas gasosas 
Podem ser inalatórios ou tópicos.
Inalação → pulmões → coração → circulação sistêmica 
Aerosóis e sprays:
Ex: vodol
Tópicos.
Substâncias voláteis e/ ou gasosas: 
Anestésicos inalatórios 
broncodilatadores
Gases voláteis: óxido nitroso (Anestésico administrado associado ao oxigênio)
Prescrição correta:
Doença principio ativo forma/fórmula via de administração indicação

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