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Relatório Visita Técnica - Área de imagenologia

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Goiânia, novembro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL DE OLIVEIRA BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE VISITA 
TÉCNICA 
Goiânia, novembro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA 
 
 
Relatório de visita técnica para 
obtenção de nota parcial na 
disciplina de Imagenologia do curso 
de graduação em Biomedicina 
apresentado à Universidade Paulista 
– UNIP, ministrada pelo Professor 
Diogo Nery Maciel. 
 
 
 
1 INFORMAÇÕES GERAIS 
 
1.1 Local da Visita Técnica 
 
Clinica de Imagem Vita - Av. Dr. Ismerino Soares de Carvalho, 279 - St. Aeroporto, 
Goiânia - GO, 74045-040. 
 
1.2 Área de Interesse 
 
Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, 
Mamografia, Densitometria e Raios-X. 
 
1.3 Profissional Responsável 
 
Antônio Paullo Arestides Leão 
 
1.4 Natureza da Visita Técnica 
 
Coordenação do Curso: Milton Camplesi Júnior 
Curso: Biomedicina - UNIP 
Disciplina: Imagenologia 
Professor: Diogo Nery Maciel 
Turma: BI8P42 – 8º Período, noturno, sala 203. 
 
 
 
2 OBJETIVOS DIDÁTICOS DA VISITA TÉCNICA 
 
 
A visita técnica objetivou ampliar o conhecimento da área de imagem, um dos 
campos de atuação do Biomédico, através de informações fornecidas pelo 
profissional atuante na área, buscando conhecer os aparelhos utilizados na 
realização dos exames, bem como os exames são realizados, visando a importância 
crítica dos cuidados do profissional frente a realização dos exames, seguindo todos 
os protocolos de segurança visando o bem estar do paciente, bem como a aquisição 
correta das imagens. 
 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
3.1 Descrição das Atividades 
 
A visita técnica foi realizada no dia 10 de outubro de 2019 as 19:00 horas, 
 
na clinica de Imagem Vita, onde fui recebido pelo profissional Antônio Paullo 
Arestides Leão, Graduado em Biomedicina, atuante na Área de Imagenologia com 
ênfase em Ressonância Magnética, tendo experiência em múltiplas plataformas em 
aparelhos de Ressonância Magnética; Coordenador e docente do curso de 
especialização em Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada da AGD 
cursos. 
O profissional começou apresentando a área de Densitometria, mostrando o 
aparelho de Densitometria, responsável por avaliar a mineralização óssea. Para 
medir a densidade óssea utiliza-se o princípio de absorção de Raios-X, obtendo 
medidas quantitativas de massa óssea. A acurácia é medida em termos do 
coeficiente de variação entre o peso das cinzas ósseas e o peso do conteúdo 
mineral do osso (osso intacto). Além da acurácia diagnóstica (acurácia na medida da 
densidade óssea) também tem-se a acurácia prognóstica a partir da densidade 
óssea, que pode ser classificada como normal, osteopenia ou osteoporose (HAILEY 
et al., 1998). 
O profissional também informou que a quantidade de Raios-X na 
densitometria é muito baixa, quase insignificante, podendo o profissional que realiza 
a densitometria ficar na mesma sala onde está sendo realizado o exame, sem ter 
que utilizar proteção (como o biongo). O custo deste exame é barato, rápido e 
simples, variando entre R$100,00 e R$300,00. A maior preocupação da 
densitometria é com idosos, principalmente do sexo feminino, que tem maior 
propensão a ter osteoporose e a principal preocupação é com fraturas no colo do 
fêmur. 
A fratura no colo de fêmur é comum em pessoas acima de 60 anos, 
geralmente originada por conta de queda. A fratura do fêmur proximal é uma causa 
importante de morbidade e mortalidade em idosos. Estima-se que em 2050 ocorram 
650.000 fraturas no terço proximal do fêmur por ano nos Estados Unidos da América 
(AMARANTE et al., 2011). Um dos maiores problemas dessas fraturas é que a 
cirurgia ortopédica para recuperação dos pacientes é um fator de risco para embolia 
pulmonar, podendo a embolia pulmonar ser fatal. O quadro de embolia pulmonar é 
responsável por 13% das mortes por fratura de quadril (LIN et al., 2018). Isso 
demonstra a importância de se realizar a densitometria óssea. 
Após isso, o profissional apresentou a sala de Raios-X, sendo este aparelho 
indispensável em qualquer clínica de saúde. O aparelho em questão tem placas, 
 
substituindo as antigas chapas de revelação, que são levadas para revelação no 
computador, conhecido como Raio-X digital. A importância do radiodiagnóstico foi 
percebida após sua descoberta, sendo que em 1896 diversos países da Europa, 
Ásia e América realizavam exames em várias partes do corpo. O governo belga 
sugeriu, em 1897, que todos os hospitais deveriam ter um equipamento de Raios-X. 
A rápida evolução tecnológica dos equipamentos levaram a necessidade de que 
temas relativos a radiação fossem inseridos como parte da formação de 
profissionais da saúde (NAVARRO, 2009). Logo após a Sala de Raios-X fui levado a 
conhecer a Sala de Processamento Digital, onde são processadas as imagens 
adquiridas de Raios-X, onde é liberado o laudo. 
Posteriormente fui levado a conhecer a sala de Mamografia, sendo o 
aparelho da marca SIEMENS. O mamógrafo tinha pedais de regulagem de altura, 
além de poder se movimentar de forma a adquirir imagens tanto em plano crânio-
caudal como latero-lateral. O aparelho proporciona o foco de Raios-X diretamente no 
local da mama, sendo realizada uma prensagem da mama no aparelho para que 
não fiquem estruturas escondidas, além de proporcionar a não dispersão dos Raios-
X. Como não há dispersão, o profissional pode ficar dentro da sala, se mantendo 
atrás do Biongo, somente para garantir sua segurança. O câncer de mama é uma 
das neoplasias que mais atingem mulheres, sendo a mamografia um método eficaz 
de detecção precoce do câncer de mama, o que viabiliza a cura, evitando sofrimento 
e a mortalidade (SANTOS; CHUBACI, 2011). Também visitei a sala de Mamografia 
1, onde é realizada a marcação do Nódulo da Mamografia, sendo essa sala apenas 
utilizada para esta função. 
Após a visita a sala de mamografia fui convidado a visitar também a sala de 
Ultrassonografia, que realiza a formação de imagens utilizando ondas ultrassonoras, 
onde utilizam-se transdutores, sendo eles diferentes e específicos para certas 
regiões (endovaginal e endoretal, por exemplo). O transdutor transforma a energia 
elétrica em energia mecânica na forma de ondas de ultrassom, mostrando os órgãos 
internos. A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem, 
demonstrando arquitetura e características ultrassonográficas dos órgãos, podendo 
indicar condições fisiológicas e patológicas. É uma técnica não invasiva, não requer 
anestesia e não utiliza radiação ionizante, porém não tem a mesma qualidade de 
outros métodos de imagem como a ressonância e a tomografia computadorizada 
(CHRISTIANNE et al., 2010). 
 
Depois disso visitei a sala de Tomografia Computadorizada, sendo o 
aparelho da marca SIEMENS. As paredes da sala são preparadas para que os 
Raios-X dispersos na sala não atravessem. A tomografia computadorizada tem 
grande quantidade de Raios-X dispersos na sala, por isso o exame de Tomografia 
Computadorizada não é realizado com o profissional junto ao paciente, sendo um 
exame telecomandado, tendo uma sala de comando com áudio e vídeo, podendo o 
profissional ouvir e ver o paciente, além de poder se comunicar com o mesmo, o 
mesmo vale para o paciente. 
Os exames são extremamente rápidos, podendo realizar imagens de crânio 
em cerca de 20 segundos. O aparelho em questão tem 16 canais, o que significa 
que a cada giro da ampola são realizados 16 cortes. A mesa tem regulagem de 
altura, utilizada para posicionamento correto dos lasers de marcação do aparelho 
para realização do exame. As imagens adquiridas somente são obtidas no plano 
axial (crânio-caudal), porém a reconstrução da imagem pode se obter também os 
planos Sagital e Coronal. 
A marcação do laser é somente para que o aparelho entenda onde se inicia 
e onde se terminam os cortes do exame, selecionados
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