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nbr-15318-macaricos-manuais-para-solda-corte

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Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 28º andar 
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro – RJ 
Tel.: PABX (021) 3974-2300 
Fax: (021) 2220-6436 
Endereço eletrônico: 
www.abnt.org.br 
ABNT – Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
Copyright © 2005, 
ABNT–Associação Brasileira 
de Normas Técnicas 
Printed in Brazil/ 
Impresso no Bras il 
Todos os direitos reservados 
 MAIO 2005 Projeto 04:002.03-001 
 
Maçaricos manuais para solda, corte 
e aquecimento - Especificações e 
ensaios 
 
 
ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
CE-04:003.02 – Comissão de Estudos de Maçaricos de Solda e Corte 
04:002.03-001 – Manual blowpipes for welding, cutting and heating - Specifications 
and tests 
Descriptors – Welding, gas welding, gas cutting, heating, welding equipment, hand-
operated devices, blowpipes, definitions, nomenclature, specifications, 
performance , safety requirements, operating requirement, tests, testing conditions, 
test equipment, marketing 
Esta norma é equivalente a ISO 5172:1995 
 
 
Palavras -chave Solda, solda a gás, corte a gás, aquecimento, 
equipamentos de solda, dispositivo de opeção 
manua l, maçaricos, definições, nomenclatura, 
especificações, performance, requisitos de 
segurança,requisito de operação, ensaios, 
condições de ensaios, equipamentos de ensaios, 
mercadologia 
31 páginas 
 
 
 
 
Sumário 
 
1 Objetivo 
2 Referências normativas 
3 Definições 
4 Conexões das mangueiras 
5 Material 
6 Marcação 
7 Requisitos de segurança e de operação 
8 Condições de ensaios 
9 Instruções para o uso 
Anexo 
 
 
 
Prefácio 
 
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o fórum Nacional de Normalização. As Norm as Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização 
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores 
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
 
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS circulam para Consulta Pública 
entre os associados da ABNT e demais interessados. 
 
Esta norma contém o anexo A de caráter informativo. 
 
Nota explicativa: Para efeito da NBR/ISO a cor utilizada no Brasil para a identificação da mangueira de oxigênio é 
verde e para o combustível a cor é vermelha. 
 
 
 2 Projeto 04:002.03-001:2005 2 
1 Objetivo 
Esta Norma especifica as características dos maçaricos manuais para solda a gás, corte e aquecimento 
de metais e determina as especificações de ensaios correspondentes. 
Esta Norma engloba maçaricos manuais para solda e aquecimento desde 1800l/h até 2500l/h de gás e 
para maçaricos de corte para cortes de aço estrutural até 300mm de espessura. 
Maçaricos ar -gás estão excluídos desta Norma (ver ISO 9012). 
NOTA 1: Em adição aos termos usados em duas de três linguas oficiais ISO (inglês e frances), Esta Norma fornece os 
termos equivalentes na lingua alemã; estes termos são publicados sobre a responsabilidade do corpo de membros da 
Alemanha (DIN), porém somente os termos fornecidos nas linguas oficiais podem ser considerados termos ISO. 
No entanto somente a terminologia oferecida no idioma oficial pode ser considerado como terminologia 
ISO. 
2 Referências normativas 
As seguintes normas contêm disposições, que ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para 
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma 
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a 
conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a 
informação das normas em vigor em um dado momento. 
ISO 554:1976 Standard atmospheres for conditioning and/or testing – Specifications. 
ISO 3253:1975 Hose connections for equipment for welding, cutting and related processes. 
ISO 5175:1987 Equipment used in gas welding, cutting and allied processes – Safety devices for fuel 
gases and oxygen or compressed air – General specifications, requirements and tests. 
ISO 9012:1988 Air-aspirated hand blowpipes – Specifications. 
ISO 9090:1989 Gas tightness of equipment for gas welding and allied processes. 
ISO 9539:1988 Materials for equipment used in gas welding, cutting and allied processes. 
 
3 Definições 
Para a aplicação desta Norma, são usadas as seguintes definições. 
A terminologia correspondente a maçaricos a gás para solda, corte e aquecimento está apresentado no 
anexo A. 
 
3.1 Tipos comuns de sistemas de mistura 
3.1.1 Injetor-misturador: É o sistema de mistura no qual o gás combustível e o gás comburente são misturados 
pela ação deste último, sendo descarregados por um orifício do injetor, que reduz a pressão, levando assim o 
combustível. Quando a válvula no canal do gás combustível é fechada, enquanto o gás oxidante é normalmente 
descarregado, a pressão do canal do combustível fica abaixo da pressão atmosférica. Se ao mesmo tempo a 
conexão do duto do combustível é exposta ao ar atmosférico, o ar restante contido no duto do combustível será 
levado. (válvula do gás combustível aberta) (vide fig. 1). 
3.1.2 Misturador sem ação do injetor: Sistema de mistura no qual o gás combustível e o gás comburente são 
misturados quando este último é descarregado pelo orifício e encontra o gás combustível, que é descarregado 
quase a mesma pressão. Quando a válvula do duto de gás combustível é fechada, enquanto o gás comburente é 
descarregado, a pressão no duto é maior que a pressão atmosférica. Se ao mesmo tempo a conexão do duto de gás 
combustível é exposta a atmosfera, o gás comburente será descarregado. (válvula do gás combustível aberta) (ver 
figura 2). 
NOTA 2 Posicionamento dos sistemas de mistura: O sistema da mistura de acordo com 3.1.1 e 3.1.2 normalmente 
está no corpo do maçarico; os mesmos podem estar também entre o corpo e o bico ou no bico. 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 3 
3.2 Maçaricos de alta pressão e baixa pressão 
3.2.1 Maçarico de alta pressão: É o maçarico no qual a pressão do gás combustível e do gás comburente, medido 
imediatamente antes do ponto de mistura for maior que a pressão da mistura do gás medida na jusante entre o 
misturador e o bico (ver figura 2). 
3.2.2 Maçarico de baixa pressão: É o maçarico no qual a pressão do gás combustível e do gás comburente, 
medido imediatamente antes do ponto de mistura for menor que a pressão da mistura do gás medida na jusante 
entre o misturador e o bico (ver figura 1). 
3.3 Classificação de maçaricos de acordo com a possibilidade de variação da vazão 
3.3.1 Maçarico sem variação de vazão: É o maçarico, o qual devido ao seu projeto, fornece uma única vazão de 
gás, o qual pode variar dentro de limites estreitos. 
3.3.2 Maçarico com múltiplas vazões: É o maçarico que fornece uma faixa de vazões correspondendo a uma série 
de bicos. 
3.3.2.1 Maçarico com múltiplas vazões ajustadas por injetor: É o maçarico com múltiplas vazões, que variam por 
intermédio de um dispositivo de ajuste através da seção do injetor (maçarico com injetor variável). 
 
Figura 1 — Misturador-injetor (alta e baixa pressão)
Mistura
p p
p p
p p
c m
c m
o m
 < - baixa pressão
 > - alta pressão
 > 
p
p
p
c
o
m
 = pressão do gás combustível
 = pressão do oxigênio
 = pressão da mistura
Gás Combustível
Gás Combustível
Oxigênio
pm
po pc
 
 
 
Figura 2 — Misturador sem injeção
Mistura
p p
p p
c m
o m
 > 
 > 
Gás Combustível
Oxigênio
pm
po
pc
 
 
 
 
 
 
 4 Projeto 04:002.03-001:2005 4 
3.3.2.2 Maçarico com múltiplasvazões ajustadas pela pressão: É o maçarico com múltiplas vazões, que variam 
com o ajuste da pressão de alimentação (maçarico com injetor fixo). 
3.3.2.3 Maçarico com múltiplas vazões ajustados substituindo o injetor: É o maçarico com múltiplas vazões, 
que variam com a troca do injetor. O componente mais usado ultimamente é a de um componente simples com bico 
de saída (maçarico com bico intercambiável). 
3.3.2.4 Maçarico com múltiplas vazões ajustados através de válvulas de controle de gás: É o maçarico com 
diversos graus de fluxo, que variam através do ajuste das válvulas. 
3.4 Classificação de maçaricos de corte de acordo com a posição de mistura 
3.4.1 Maçarico de corte com misturador primário: É o maçarico, no qual a mistura do oxigênio de aquecimento e 
do gás combustível estão assegurados pelo injetor-misturador localizado antes do bico de corte. 
3.4.2 Maçarico de corte com bico misturador: É o maçarico, no qual os caminhos do oxigênio de corte, de 
aquecimento e do gás combustível no maçarico são independentes. Os gases se misturam no bico de corte (bico 
misturador). 
3.5 Retorno de chama, Retorno de chama contínua, corte de chama, refluxo de gás. 
3.5.1 Retorno de chama: o retorno da chama no duto do maçarico com estalo. A chama sendo extinta ou reiniciada 
no bico. 
3.5.2 Retorno de chama contínua: o retorno da chama no duto do maçarico com queima continua dentro do canal 
ou misturador (isto pode ser acompanhado por um estalo inicial seguido por um chiado causado por uma queima 
contínua dentro do maçarico). 
3.5.3 Retrocesso de chama: o retorno da chama através do maçarico para dentro das mangueiras e mesmo para 
dentro dos reguladores. O cilindro de acetileno pode ser atingido, causando aquecimento e decomposição do 
conteúdo. 
3.5.4 Retorno de gás: retorno do fluxo de gás de alta pressão para a mangueira do gás de baixa pressão. Isto pode 
acontecer por causa da saída do bico estar entupida ou estrangulada. 
 
4 Conexões das mangueiras 
As conexões deverão ser permanentemente fixadas ao maçarico ou intercambiáveis. O perfil externo das 
conexões pode ser escolhido pelo fabricante. Quando for utilizado conexões roscadas, a mesma deverá 
estar con forme a norma ISO 3253. 
 
5 Material 
Os requisitos de material para maçaricos devem estar de acordo com a norma ISO 9539. A mesma deve 
ser totalmente atendida. 
Componentes em contato com oxigênio devem estar insentos de óleo, graxa e outros contaminantes. 
 
6 Marcação 
A marcação deve ser legível e durável. 
6.1 Marcação do maçarico 
O maçarico deve levar o nome ou marca registrada do fabricante (inclui distribuidores, fornecedores e 
importadores) no corpo do maçarico e deve levar também o número de referencia desta norma. A 
marcação deverá estar de acordo com 6.6 e 6.7. A conexão adjacente à entrada do oxigênio do maçarico 
com conexão de mangueira fixa deverá estar identificada com a letra “O”. 
6.2 Marcação das válvulas de oxigênio 
As válvulas do oxigênio de aquecimento (corpo ou volante) devem estar identificadas pela letra “O” e/ou 
pela cor azul. 
 Projeto 04:002.03-001:2005 5 
Se a válvula do oxigênio de corte for similar a de oxigênio de aquecimento, esta deverá ser identificada. 
6.3 Marcação dos bicos 
Todos os bicos deverão ser marcados com o nome, mar ca registrada ou outra identificação do fabricante, 
o símbolo de identificação do combustível e um código para ter uma referência fácil dos dados de 
operação do produto. 
6.4 Marcação dos componentes intercambiáveis 
Onde possa existir equívocos de componentes intercambiáveis (ex. misturador e injetor) um código de 
identificação, marca registrada e o símbolo identificando o combustível deve ser marcado e mostrado nos 
dados de operação. 
6.5 Marcação da cabeça cortadora 
Se a cabeça cortadora é separada, a mesma deverá ser marcada com nome, marca registrada ou outra 
identificação do fabricante (O termo “fabricante” inclui distribuidores, fornecedores ou importadores). 
6.6 Marcação dos misturadores 
O usuário deverá seguir as instruções para utilização fornecidas pelo fabrican te (vide item 9). Se as 
pressões estão marcadas em qualquer parte do maçarico, as mesmas devem estar indicadas em bar. 
Se aparelho misturador está simbolicamente marcado, indicando o tipo de maçarico, a marcação deve 
estar conforme os símbolos mostrados nas figuras 3 a 5. 
 
Figura 3 — Misturador-injetor 
de gás combustível
Figura 4 — Misturador 
sem injetor
Figura 5 — Misturador-injetor
 com resistência ao retorno 
de fluxo de acordo com 7.15 
 
6.7 Gases a serem usados, símbolos para gases. 
Os seguintes gases podem ser usados. Onde não é possível imprimir o nome completo do gás, os 
símbolos da tabela 1 devem ser usados. 
 
Tabela 1 – Designação e símbolos para os gases 
Designação Símbolo 
Oxigênio O 
Acetileno A 
Propano, Gás Liqüefeito de Petróleo P 
Gás Natural, Metano M 
Hidrogênio H 
MPS (misturas de Methylacetileno-propadieno Y 
Ar comprimido D 
 
Para os maçaricos, bicos e componentes intercambiáveis que utilizam mais de um combustível a 
abreviação F deve ser usada. As instruções de uso devem fornecer mais detalhes dos combustíveis para 
os quais os componentes estão destinados. 
 6 Projeto 04:002.03-001:2005 6 
7 Requisitos de segurança e de operação 
7.1 Requisitos de segurança 
7.1.1 Firmeza do gás 
O maçarico deve cumprir com os requisitos da ISO 9090 quando testado, assim como com os métodos 
especificados no mesmo. O ensaio, de acordo com a ISO 9090, deve ser executado com maçaricos novos depois do 
ensaio de durabilidade da válvula do item 8.4, depois dos ensaios de resistência ao retorno de chama dos itens 8.2.3 
ou 8.2.4 e depois dos ensaios de sobre-aquecimento dos itens 8.2.1 ou 8.2.2. 
7.1.2 Requisitos de dureza 
Os maçaricos devem ser robustos e apropriados para a função prevista. Os mesmos deverão resistir a 
maus tratos devido a manuseios incorretos durante o trabalho, por exemplo, retorno de chama e choques. 
7.1.3 Desenho da válvula 
Cada linha de gás deve ser fechada por uma válvula separada. Os componentes das válvulas devem 
permanecer cativas em todas as posições. 
7.1.4 Resistência do maçarico ao retorno de chama contido 
7.1.4.1 Resistência ao retorno de chama contido devido ao sobre-aquecimento 
O maçarico não deve sustentar um retorno de chama no misturador ou injetor sem um período de alerta 
de 2 s antes do início de sucessivos retornos de chama (metralhamento) quando estão sendo testados 
conforme o item 8.2 
7.1.4.2 Resistência ao retorno de chama contido devido à oclusão 
Os maçaricos e bicos devem ser resistentes a retornos de chama sustentados pela saída dos bicos 
parcialmente ou totalmente fechada. As condições de ensaio estão de acordo ao item 8.2.3 para 
maçaricos de solda e 8.2.4 para maçaricos de corte. 
7.1.5 Proteção contra retorno de fluxo 
Se estiver incorporada no maçarico uma válvula anti -retorno, a mesma deve estar de acordo com a ISO 
5175. 
Para a marcação dos misturadores, como indicado na figura 5, o retorno de gás não deve ocorrer entre 
0,5 a 2 vezes a pressão nominal de operação ( ver 8.5 para condições de ensaios). 
 
7.2 Requisitos operacionais 
7.2.1 Generalidades 
Os seguintes requisitos de operação devem ser cumpridos para uma mistura neutra (normalmente para 
GLP), regulando os maçaricos conforme as pressões nominais especificadas pelo fabricante: 
7.2.2 Capacidade de fluxo 
As capacidades de fluxo conforme indicadas pelo fabricante devem ser compridas. Deverá ser possível 
obter os fluxos nominais para oxigênio e gás combustível para todos os bicos. 
7.2.3 Ajuste da chama 
Deverá ser possível ajustar continuamente desde a chama reduzida até a chama oxidante, considerando a 
chama neutra, para cada numeração de bico. 
7.2.4 Proporção de chama descendente – Maçaricos de solda 
Deveráser possível obter uma chama neutra e estável (normalmente para GLP) com capacidades de fluxo 
25% abaixo do valor de fluxo nominal denominado. 
7.2.5 Estabilidade ao vento 
Deverá ser possível manter a chama ao vento, de forma transversal ao eixo da corrente de gás que sai do 
orifício do bico. Condições de ensaio de acordo com o item 8.3. 
 Projeto 04:002.03-001:2005 7 
8 Condições de Ensaio 
A exatidão de medidas dos equipamentos de ensaio utilizados deverá ser registrada nos resultados dos 
ensaios. Todos os ensaios são padrões e não ser os mesmos ensaios utilizados na produção. 
8.1 Ensaio de vazamento 
Os ensaios de vazamento devem ser executados de acordo com a ISO 9090. 
8.2 Ensaio de retrocesso de chama contido 
Os ensaios devem ser executados para cada combinação de misturador/bico e extensão de acordo com a 
faixa de trabalho dos produtos fabricados. 
 
8.2.1 Ensaio de sobre-aquecimento – Maçaricos de solda 
 
O bico e o maçarico a serem testados devem ser ajustados com o fluxo nominal indicado pelo fabricante e em 
condições neutras da chama. 
 
Para gerar o retrocesso de chama, deverá ser aplicado um aquecimento externo no bico e no tubo misturador 
através de aquecimento refletido pela chama. Este aquecimento refletido deverá ser aplicado por um período 
mínimo de 2 segundos depois do primeiro retrocesso de chama. 
 
O equipamento de ensaio definido na figura 6 deve ser usado para uma chama simples. 
 
Se não ocorrer um retrocesso de chama durante 3 minutos, estará aceito o maçarico e o bico. Se ocorrer um 
retrocesso de chama contido, dentro de um período de 2 s do primeiro retrocesso, o maçarico e o bico estarão 
rejeitados. Um maçarico/bico rejeitado inicialmente deverá passar por um segundo ensaio, antes de ser considerado 
como aprovado. (limpeza e resfriamento entre os ensaios são permitidos). 
 
 
8.2.2 Ensaio de sobre-aquecimento – Maçaricos de corte 
 
Não deverá ocorrer retrocesso de chama contido na câmara do misturador ou/e no injetor dentro de um período 
mínimo de 1 min e de um tempo de alerta de 2 s desde o inicio de sucessivos retrocessos de chama (efeito 
metralha) 
 
8.2.2.1 Procedimento 
 
Ajustar o maçarico, com seu bico de corte fixado, nas pressões de alimentação nominais indicadas pelo fabricante. 
 
Fechar a válvula de oxigênio de corte. 
 
Ajustar o fluxo de gás combustível nominal manipulando a válvula para produzir uma chama neutral (normalmente 
para GLP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 Projeto 04:002.03-001:2005 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
X H
 
100 
90° 
5 0 
Figura 6 — Ensaio de sobre-aquecimento 
Maçaricos de solda Chama simples 
Dimensões em milímetros 
Água de resfriamento 
Água 
NOTA - O conjunto de teste está submerso em água com o objetivo de manter a temperatura abaixo do 100 ºC.
H = comprimento do cone interno da chama 
X = H + 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 9 
Após um tempo de ignição de aproximadamente 1 min na atmosfera, posicionar o bico em angulo numa 
cantoneira de aço a 90º como está indicado na figura 7. 
A duração máxima do ensaio deverá ser de 3 min. Durante os ensaios deverá ser possível ajustar a 
chama, de aquecimento e manter a mesma neutra através da manipulação da válvula do gás combustível 
somente. 
 
 
 
 
100 
5 0 
90° 
X 5 
H 
H 
Água de resfriamento 
Água 
Dimensões em milímetros 
Figura 7 — Ensaio de aquecimento — Maçaricos de corte 
Chama de aquecimento múltipla 
NOTA - O conjunto de teste está submerso em água com o objetivo de manter a temperatura abaixo do 100 ºC.
H = comprimento do cone interno da chama 
X = H + 5 + 
2 
d 2 
(d 2 ver figura 12) 
 
 10 Projeto 04:002.03-001:2005 10 
8.2.2.2 Requisitos de aprovação 
 
A figura 8 nos mostra o procedimento de aceitação ou rejeição do equipamento 
 
Figura 8 — Requisitos de aprovação
Tempo 0
Posição inicial do bico — Chama neutra
Retrocesso de fogo e/ou Retorno de chama
1 min
Não 
Não 
Não 
Sim
Sim
Sim
Retorno de chama sem 
retrocesso de fogo primário
Retorno de chama (imediato) 
abaixo de 2 s do primeiro fogo
Rejeitado
Rejeitado
Aprovado
Repetir o teste 
(2 novos testes)
 
 
Se não acontece retrocesso de fogo no primeiro minuto do ensaio: 
 
Depois do primeiro minuto 
 - retorno de chama sem retrocesso de fogo preliminar é indicativo de falha; 
 
 - retorno de chama ocorrer depois de sucessivos retrocessos de fogo, 
 
a) se o retorno de chama ocorrer abaixo de 2 s após o primeiro fogo, repetir o ensaio. 
 
b) se o retorno de chama ocorrer acima de 2s após o primeiro ensaio, o ensaio e julgado aceito. 
 
c) Sim não ocorre retrocesso de fogo e retrocesso mantido dentro de 3 min, o ensaio e julgado como aceito. 
 
Quando há necessidade de fazer novamente o ensaio, dois outros ensaios devem ser feitos. Ambos devem aprovar 
com o mesmo maçarico e mesmo bico. Antes de cada ensaio o maçarico e o bico devem ser resfriados. 
 Projeto 04:002.03-001:2005 11 
8.2.3 Ensaio de retrocesso de fogo contido com orifício parcialmente fechado – Maçaricos de solda 
 
A montagem do ensaio está indicado nas figuras 9 e 10. 
 
8.2.3.1 Condições para a preparação 
 
- Raio de ensaio Rt = 100 (1+0,4 log Q) mm 
 
 - Q é o fluxo nominal do gás combustível em litros por hora nas condições definidas pela ISO 554 
 
- F = 5 N Carga vertical entre o corpo de prova e o bico 
 
- N = 10 rpm Freqüência de rotação para o bico de cobre 
 
- Orifício paralelo e em contato com o segmento de ensaio 
 
 
F 5 N ≈ 
R t 
n 10 min ≈ -1 
Maçarico 
de solda 
Chama 
piloto 
Corpo de 
prova 
(figura 10) 
R = 100 (1 + 0,4log) mmt Q 
 Figura 9 — Instalação do ensaio de retrocesso 
 
 12 Projeto 04:002.03-001:2005 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 13 
8.2.3.2 Condições para preparação do fluxo 
 
O ensaio deve ser feito em duas condições de fluxo: 
a) Com fluxo nominal (7.2.2) 
b) Com fluxo reduzido (7.2.4) 
 
8.2.3.3 Condições para a preparação da chama 
A chama deve ser neutra 
 
8.2.3.4 Procedimento 
 
Estabilizar a chama por 30 s (ajus te permitido para manter uma chama neutra), anterior à rotação. Não é permitido o 
ajuste durante as rotações 
 
8.2.3.5 Requisitos de aprovação 
 
O conjunto bico/maçarico é aceito se, depois de 5 rotações completas, não ocorreu retrocesso de fogo provado. 
Se ocorrer retrocesso de fogo, parar o ensaio, resfriar e limpar bico e maçarico. Para aprovação o ensaio deverá ser 
feito duas vezes sem retrocesso de fogo contido, com resfriamento após cada ensaio de 5 rotações. 
 
8.2.4 Ensaio de retrocesso de fogo contido com orifícios fechados sucessivamente parcial e totalmente – 
maçaricos de corte 
 
O maçarico de corte com bico deve resistir ao retrocesso de fogo provado quando os orifícios de aquecimento estão 
temporariamente fechados seja parcialmente ou completamente. 
 
8.2.4.1 Principio do Ensaio 
 
A parte plana frontal do bico de corte deve ser mantida em contato deslizante com a superfície de uma amostra 
convencional de ensaio, de tal maneira que os orifícios de aquecimento estejam completamente fechados cinco (5) 
vezes, separadamente quatro (4) vezes parcialmente fechados. 
O ensaio deve incluir cinco series completa de orifícios fechados (ex: 5 x 5 = 25) e series de orifícios (ex: 4 x 5 = 20) 
parcialmente fechados no intervalo de 1 min. 
Os ensaios devem ser realizados somente com a chama de aquecimento. O circuito de oxigênio de corte deve ser 
fechado com ajuda da válvula do equipamento. A chama deve ser mantida sempre neutra.Durante o ensaio pode 
ocorrer retrocesso de fogo. A chama de aquecimento deve ser reiniciada de forma natural ou com uma chama 
secundaria adjacente, enquanto existe um fechamento parcial dos orifícios entre o corpo da prova de ensaio e a 
ponta do bico. 
O retrocesso do fogo ou retrocessos repentinos não deve ocasionar retrocesso de fogo contido. 
 
8.2.4.2 Equipamento necessário para o ensaio 
 
O conjunto principal montado para ensaios está indicado na fig. 11. 
O modelo do corpo de prova pode ser uma placa circular ou retangular. As dimensões dependem do diâmetro d2 
circunscrito para aquecimento dos orifícios (figura 12). 
O modelo do corpo de prova está colocado no plano vertical incluindo o eixo do bico. 
8.2.4.3 Preparação das condições 
O eixo do bico deve estar na vertical 
A superfície superior do corpo de prova deve estar horizontal. 
A carga vertical aplicada ao bico deve ser F = 5 N. 
A chama de aquecimento deve ser iniciada, estabilizada na atmosfera e ajustada no nível selecionado 
para o ensaio, para uma duração mínima de 30 s. 
O conjunto deve ser colocado em movimento (com velocidade uniforme) passando o corpo de prova cinco 
vezes por 1 min (60 s) abaixo do bico para um ensaio. Cada vez que o bico passa pelo corpo de prova, 
ele deve ficar na atmosfera por um período onze vezes maior que aquele transcorrido sobre o corpo de 
prova. 
No caso de um ensaio insatisfatório, o maçarico e bico devem ser limpos e resfriados. Dois ensaios 
consecutivos idênticos serão necessários (com duas passagens de cinco vezes do corpo de prova abaixo 
do bico acesso). 
Ensaios de um maçarico e dos bicos deverão ser levados a ca bo para cada bico. 
Os ensaios serão feitos usando corpos de prova de cobre circulares ou retangulares (figuras 13 e 14). 
 14 Projeto 04:002.03-001:2005 14 
 
 
1 0 ° 
x 
h 
5 5 ° 
a 
d 2 
ranhura "V"
ranhura "U"
a) Secção longitudinal ao longo do eixo do bico 
b) Formato do corpo de prova 
Figura 11 - Montagem do ensaio 
Figura 12 — Extremidade frontal do bico 
Exemplificação do diâmetro de acordo 
com o formato dos furos de aquecimento 
d 2 
akd, k 
lkd, k 
h 
 = = 0.7 ±0.1 
 = = 1.5 ±0.25 
 = 3 mm(+0.5; 0) 
121 
222 
— a x — a 
1.7 d 2 l l a a 
1 0 °
 
12 d 2 
1 1 
3 2 
4 fechamentos parciais 
5 fechamentos totais 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 15 
 
 
 
Maçarico de corte
Maçarico de corte 
Corpo de prova 
Corpo de prova 
Centro de rot ação 
n = 5 min -1 
n = 5 min -1 
π r 2 = 
72d 2 
Chama piloto 
Chama piloto 
r 2 
r 2 
F 
F = 5 N 
Figura 13 — Conjunto de ensaio de maçaricos de corte 
 Resistência contra retrocesso de fogo contido 
 16 Projeto 04:002.03-001:2005 16 
 
 
3 0 
° 
Eixo do bico 
Rotação 
Perímetro 
Figura 14 — Corpo de prova circular para ensaio de maçaricos de corte 
12 d 2 
72 d 2 
π 
 r 2 = 
3 6 0 ° ( = 1 2 X 1 
2 
 
d 2 ) 
n = 5 min -1
 
8.2.4.4 Condições para o ensaio 
O maçarico deve estar equipado com um bico de corte escolhido da tabela indicada pelo fabricante. 
Ensaios em duas condições de pressão devem ser levadas acabo para cada bico conforme tabela 2 para 
o caso 1 e para o caso 2. 
Ajustar uma chama neutra para cada ensaio com dados nominais de fluxo especificados pelo fabricante 
nas instruções de serviço. 
A posição da válvula do oxigênio de aquecimento do maçarico deve ser marcada. Não deve ser 
modificada depois. Se há necessidade de ajuste para a chama neutra a mesma deve ser mantida com 
regulagem da válvula do gás combustível somente. 
Caso Nº 1 
O fabricante especifica os dados de pressão para cada um dos gases. 
O primeiro ensaio deve ser levado a cabo com as pressões mais altas de oxigeno e gás combustível. 
O segundo ensaio será com as pressões mais baixas. 
Caso Nº 2 
O fabricante especifica somente uma pressão de oxigeno e uma pressão de gás combustível. 
O primeiro ensaio deverá ser levado a cabo com uma pressão de oxigeno 15% maior e com uma pressão 
de gás combustível 15% maior. 
O segundo ensaio será com uma pressão de oxigeno e uma pressão de gás combustível 15% menor. 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 17 
Tabela 2 – Condições do ensaio 
Pressão 
Caso Ensaio n.º 
P ox¹ P c² 
1 max. Max 
1 
2 min. Min. 
1 + 15% + 15% 
2 
2 - 15% - 15% 
1) P ox (bar) é a pressão de oxigênio especificada nas instruções do fabricante. 
2) P c (bar) é a pressão do gás combustível especificada nas instruções do 
fabricante 
 
8.2.5 Ensaio de retrocesso de chama contida para maçarico de aquecimento com um bico de fase frontal 
plana 
 
8.2.5.1 Condições de ensaio 
 
O arranjo do ensaio está sendo mostrado na figura 18. 
A fase frontal do bico deve ficar posicionada igual e de forma paralela à superfície de uma placa plana de cobre. A 
carga vertical entre a placa de cobre e o bico F é o maçarico sem peso aplicado + 5N. Posicionando o mesmo será 
levado para fora cinco vezes em 5 segundos. 
 
O intervalo do tempo de fechamento e do tempo de abertura é de 1.0 a 1,25 segundo O posicionamento para o 
ensaio deve acontecer seguido de um intervalo de tempo de 10 s se o maçarico não está posicionado. Então em 
giros, a fase final frontal do bico deve ser posicionada 5 vezes em 5 s na faixa de fechamento e abertura de tempo 
mencionada. A fase final frontal do bico deve estar posicionada 5 x 5 = 25 vezes de acordo como o procedimento. 
 
8.2.5.2 Procedimento 
 
Iniciar o fogo e ajustar a chama, em condições normais de uso com possibilidades de reajuste, 30 s depois do 
primeiro posicionamento do maçarico na placa plana de cobre. Não reajustar a chama durante o ensaio. Após 
extinção da chama re-iniciar-a imediatamente. 
 
8.2.5.3 Avaliação do ensaio 
 
O ensaio pode ser julgado como aceito, se não ocorrer retrocesso de chama contido enquanto a fase frontal do bico 
é posicionada 25 vezes e se não ocorrer depois de um mínimo de 25 ações de posicionamento ou ao final da 
ocorrência de 30 estalos sonoros. 
 
Aconteceu um retrocesso de chama contido, o ensaio deve ser interrompido. Bico e maçarico devem ser resfriados e 
limpos. Neste caso o maçarico deverá passar o ensaio agora duas vezes para alcançar o resultado do ensaio com 
sucesso. Bico e maçarico serão resfriados e limpos entre os ensaios adicionais que consistem numa bateria de 25 
ações cada um. 
 
F
Legenda
1 Maçarico de Aquecimento
2 Chama piloto
3 Corpo de prova
Figura 18 — Disposição para fechamento da face plana do bico para maçaricos de aquecimento
1
2
3
 
 18 Projeto 04:002.03-001:2005 18 
8.2.6 Segurança de retrocesso de chama para maçaricos de corte e aquecimento com a fase frontal 
rebaixada do bico 
 
O arranjo do ensaio está sendo mostrado na figura 19. 
 
As condições do ensaio, o procedimento do ensaio e a aceitação dos ensaios são idênticos à aqueles para 
retrocesso de chama contida de maçaricos de aquecimento com fase frontal plana de acordo com o item 8.2.5 
 
No lugar de uma placa plana de cobre deve ser usada uma placa de cobre que é emparelhada ao contorno do bico a 
ser ensaiado (placa de cobre com um rebaixo para o bico), Vide figuras 20a, 20b, 20c e 20d) 
 
 
 
 
 
F 
Legenda 
1 Maçarico de 
Aquecimento 2 Chama 
piloto 3 Corpo de 
prova 
Figura 19 — Disposição do ensaio para fechamento da face do bico 
1 
2 
3 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 19 
Legenda
a = profundidade do rebaixo1
a = 1,1 × a
d = diâmetro do bico
d = diâmetro da saída da chama
d = 1,1 × d
2 1
1
2
3 1
Figura 20 — Dimensões do corpo de prova, exemplos de dimensõespara bicos
de corte e aquecimento
80 80
120 120
40 4
0
Ød2
Ød2
Ød2 Ød2
Ød1
Ød1
a 1
a 1
a 2
Ød1 Ød1
Ød3
Ød1 Ød1
a) Bicos de corte e aquecimento com face plana
b) Bicos de corte e aquecimento com ponta escalonada
c) Corpo de prova sem rebaixo para
 bicos com a face plana
d) Corpo de prova com rebaixo para bicos com a ponta 
 escalonada (ex. bico cilíndrico)
 
 
8.3 Ensaio de estabilidade ao vento 
 
O maçarico deve ser ensaiado usando o dispositivo indicado na figura 15. A chama não deve se extinguir com uma 
corrente de ar com velocidade = 8 m/s válido para chama neutra com gás combustível e oxigeno nas condições 
nominais de fluxo especificadas nas instruções do fabricante. 
 
8.4 Ensaio de resistência para as válvulas 
 
As válvulas devem se submetidas a um ensaio de ciclagem de vida útil equivalente a 5000 operações de abertura e 
fechamento. O torque devido para o fechamento deve ser fornecido pelo fabricante. Depois deste ensaio de 
resistência um ensaio de vazamento deve ser efetuado (ver 8.1) 
 
8.5 Ensaio do retorno de fluxo 
 
Para os misturadores indicados de acordo com a figura 5. 
 
O ensaio de resistência para o retorno de fluxo deve ser feito separadamente para as líneas do oxigênio e do gás 
combustível. Os ensaios devem ser levados a cabo com ar comprimido isento de óleo ou com nitrogênio para todos 
os tamanhos de bicos. 
 20 Projeto 04:002.03-001:2005 20 
 
8.5.1 Ensaio de resistência contra retorno de fluxo do oxigênio na línea e de gás combustível 
 
8.5.1.1 Condições do ensaio 
 
As condições do ensaio estão indicadas no arranjo conforme a figura 16. 
 
8.5.1.2 Procedimento 
 
Ensaiar o maçarico usando o seguinte procedimento: 
- Abrir completamente a válvula de aquecimento de oxigênio de gás combustível. 
- Fechar a válvula de oxigênio de corte. 
- Ajustar a pressão no lado do oxigênio para duas vezes o valor da maior pressão dada pelo fabricante para 
o tamanho de bico que está sendo ensaiado. 
- Registrar a pressão do manômetro no lado do gás combustível. 
 
8.5.1.3 Avaliação do ensaio 
 
Se a pressão registrada é menor que 0,5 vez a menor pressão do gás combustível dada pelo fabricante para um 
tamanho particular de bico, então o requisito de resistência contra o retorno de fluxo do oxigênio é adequado. 
 
8.5.2 Ensaio de resistência contra retorno de fluxo de gás combustível na línea de oxigênio 
 
8.5.2.1 Condições para o ensaio 
 
As condições do ensaio estão indicadas no arranjo conforme a figura 17. 
 
 
 
 
 
Diâmetro interno do furo 5 mm 
Bico do maçarico 
Figura 15 - Aparato para ensaio de estabilidade ao vento 
v [m/s] 
Suprimento de ar 
Comprimido a 0.5 bar
Chama oxidante 
9 0 ° 
 
 
 
 
65 800 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 21 
 
 
 
 
Cilindro de 
ar comprimido / 
nitrogênio 
Cilindro de 
ar comprimido /
nitrogênio 
Manômetro instalado 
na mangueira de oxigênio 
Manômetro instalado 
na mangueira de oxigênio 
Figura 16 — Conjunto para ensaio de resistência contra retorno de 
oxigênio na linha de gás combustível 
Figura 17 — Conjunto para ensaio de resistência contra retorno de gás 
combustível na linha de oxigênio 
Manômetro instalado 
na mangueira de gás 
combustível 
Manômetro instalado 
na mangueira de gás 
combustível 
Válvulas totalmente 
abertas 
Válvulas totalmente 
abertas 
 
 
 
 
 22 Projeto 04:002.03-001:2005 22 
 
8.5.2.2 Procedimento 
 
Ensaiar o maçarico usando o seguinte procedimento: 
- Abrir completamente a válvula oxigênio de aquecimento de gás combustível. 
 
- Fechar a válvula de oxigênio de corte. 
 
- Ajustar a pressão no lado do gás combustível para duas vezes o valor da maior pressão dada pelo fabricante 
para o tamanho de bico que está sendo testado (para acetileno pressão de ensaio máxima 1,5 bar). 
 
- Registrar a pressão do manômetro no lado do oxigênio. 
 
8.5.2.3 Avaliação do ensaio 
 
Se a pressão registrada é menor que 0,5 vez a menor pressão do oxigênio dada pelo fabricante para um tamanho 
particular de bico, então o requisito de resistência contra o retorno de fluxo do gás combustível é adequado. 
 
9 Instruções para o uso 
 
O equipamento deve estar acompanhado de instruções de uso no idioma oficial do pais, onde o aparelho é vendido. 
As instruções devem conter os seguintes aspectos: 
- tipo de gás combustível permitido; 
- dados de pressão e fluxo; 
- explicação das etiquetas e do principio de mistura; 
- uso dos equipamentos de segurança necessários ; 
- referencias de segurança; 
- capacidades do equipamento antes de ser colocado em uso; 
- cuidados em caso de defeitos ; 
- parada da operação; 
- serviço, manutenção e conserto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 23 
Anexo A
(informativo)
Terminologia aplicada para maçaricos de solda e corte
Inglês
Welding nozzle
Neck
Nozzle adaptor
Mixing chamber
Injector
Nozzle nut
Oxygen valve
Fuel gas valve
Shank
Hose coupling integral or
 detachable
Cutting nozzle
Cutting oxygen tube
Cutting oxygen valve
Heating oxygen valve
Welding attachment
Cutting attachment
Seal
Needle
Mixer
Fuel gas channel
Oxygen channel
Heating oxygen channel
Cutting oxygen orifice
Preheating flame orifice
Cutting oxygen channel
Mixed gas channel
Outer nozzle
Inner nozzle
Lance attachment coupling nut
Blowpipe head
Swaged welding nozzle
Heating nozzle
Alemão
Schwei düseβ
Mischrohr
Anschlu nippelβ
Mischkammer
Druckdüse
Düsenschraube
Sauerstoffventil
Brenngasventil
Griffstück
Unslöbarer oder lösbarer 
Schlauchanschluβ
Schneiddüse
Schneidsauerstoffrohr
Schneidsauerstoffventil
Heizsauerstoffventil
Schwei einsatzβ
Schneideinsatz
Dichtung
Nadel
Mischer
Brenngaszuführung
Sauerstoffzuführung
Heizsauerstoffzuführung
Schneidsauerstoffkanal
Heizkanal
Schneidsauerstoffzuführung
Gasgeimischzuführung
Heizdüse
Schneiddüse, innere
Überwurfmutter
Brennerkopf
Gehämmerte Schwei düseβ
Wärmdüse
Português
Bico de solda 
Haste 
Adaptador do bico 
Câmara de mistura 
Injetor 
Porca do bico 
Válvula de oxigênio 
Válvula do gás combustível 
Cabo, punho 
Acoplamento da mangueira integral
 ou desmontável 
Bico de corte 
Tubo do oxigênio de corte 
Válvula do oxigênio de corte 
Válvula de oxigênio de aquecimento 
Extensão de solda 
Extensão de corte 
Vedação, anel de vedação 
Agulha 
Misturador 
Canal de gás combustível 
Canal de oxigênio 
Canal do oxigênio de aquecimento 
Furo do oxigênio de corte 
Furo da chama de pré-aqueci mento 
ranhura do oxigênio de corte 
ranhura da mistura de gases 
Capa do bico 
Fuso do bico 
Porca de fixação da extensão 
Cabeça do maçarico 
Bico de solda repuxado 
Extensão de aquecimento 
 
 
 
 
 
 24 Projeto 04:002.03-001:2005 24 
1 2
3
15
15
15
19
29 17 9 820 10
21 7 10
1 2 4 17 5 7 21 10
3 29 19 8 9 20 10
a) Tipo alta pressão sem injeção
b) Tipo alta e baixa pressão com injeção
c) Tipo alta e baixa pressão com injeção ajustável
Figura A.1 — Maçaricos de solda
1 2 4 17 5 18 7 21 10
10920819293
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 25 
4
4
4
29
17
a) Misturador (19) com pressões iguais
b) Misturador tipo injetor (19)
c) Misturador tipo injetor (19) com injetor(5) regulado por agulha (18) 
Figura A.2 — Maçaricos de solda — Misturadores
20
20
20
21
29
17
29 18 5
17
5
21
21
 
 
 26 Projeto 04:002.03-001:200526 
Figura A.3 — Exemplos de maçaricos de solda e corte
a) Maçarico de solda
c) Maçarico de corte
b) Maçarico combinado (solda e corte)
7
8
1931 10
10
1 3 19
19
2
31
29
15
1611
11
6
6
30
14
13
29
30 13
14 10
108
9
29 8 10
107
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 27 
 
Figura A.4 — Maçarico de solda e corte
13
13
1411
11 14
31
19
19
19
2
1
32
29
109
7
8 10
 
 
 
 
 
 28 Projeto 04:002.03-001:2005 28 
 
Figura A.5 — Exemplos de misturadores e bicos de corte
c) Bico premix d) Bico com mistura 
na cabeça
e) Bico misturador
a) Misturador com pressões iguais
b) Misturador de gás combustível por indução
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 29 
 
Figura A.6 — Maçaricos de corte
b) Com misturador no bico
c) Com mistura preliminar d) Com mistura na cabeça
a) Com mistura preliminar
Bicos de 
corte
 
 
 
 30 Projeto 04:002.03-001:2005 30 
 
 
Figura A.7 — Maçarico de corte com mistura no bico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto 04:002.03-001:2005 31 
 
Figura A.8 — Maçarico de corte com mistura preliminar

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