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Embriologia do sistema respiratório

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GIULIA PACHÊCO    P2 - 2021.1 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
 
● Órgãos respiratórios inferiores: 
○ Laringe, traqueia, brônquios e pulmões -           
desenvolvimento na 4° semana  
○ Derivada do divertículo laringotraqueal  
● Porção superior: 
○ Derivada do aparelho faringeo 
 
● O sistema respiratório surge a partir de um crescimento celular                   
na extremidade caudal da faringe primitiva 
● Sulco laringotraqueal: se projeta para formar o divertículo               
laringotraqueal 
○ Região caudal do quarto par de bolsas faríngeas  
○ Revestido pelo endoderma, que também dá origem a: 
■ Epitélio pulmonar  
■ Glândulas da laringe, traquéia e brônquios 
○ A medida que o tubo cresce ele passa a ser revestido por                       
mesoderma embrionário (intestino anterior) vai formar           
também: 
■ Tecido conjuntivo 
■ Cartilagem  
■ Músculo liso das estruturas  
● Até o final da 4 semana o sulco sofre uma evaginação (projeção)                       
formando o divertículo laringotraqueal suculiforme (também           
chamado de divertículo respiratório/broto pulmonar)  
● Esse tubo se aprofunda e se ramifica dando origem a traqueia,                     
brônquios e bronquíolos  
● O divertículo laringotraqueal depois de alongado se separa em                 
dois tubos, o esôfago e o broto respiratório, para separar os                     
sistemas digestório e respiratório  
● O divertículo laringotraqueal se separa da faringe primitiva               
formando a faringe e a laringe  
○ Eles mantem comunicação através do canal laríngeo             
primitivo  
● A traqueia precisa se separar do esôfago 
○ Primeiro surgem pregas traqueoesofágicas que vão se             
juntar formando um septo até a separação e formação                 
dos dois tubos (digestório e respiratório) 
○ O septo se divide em:  
■ Porção ventral: tubo laringotraqueal - primórdio           
da laringe, traqueia, brônquios e pulmões  
■ Porção dorsal: primórdio da orofaringe e do             
esofadgo 
 
● Endoderma: epitélio e glândulas da laringe  
● Mesoderma: 4° e 6° par de arcos faríngeos (cartilagens                 
laríngeas e músculos laríngeos) 
● O mesênquima se prolifera rapidamente  
○ Tumefações aritenóides crescem  
○ Forma par de brotos aritenóides  
○ Esses brotos crescem e formam uma fenda  
○ O canal laríngeo é formado  
● O canal laríngeo é fechado e degenerado e ocorre a formação                     
das pregas vocais  
● O canal é aberto novamente  
 
● Endoderma: epitélio e glândulas da traqueia  
● Mesoderma: cartilagem, tecido conjuntivo e músculo  
 
FORMAÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
DESENVOLVIMENTO DO PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO DESENVOLVIMENTO DA LARINGE 
DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA 
DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E PULMÃO 
GIULIA PACHÊCO    P2 - 2021.1 
● Broto respiratório (broto pulmonar) na extremidade do tubo               
laringotraqueal se divide em 2 evaginações (brotos brônquicos               
primários)  
● Os brotos crescem dentro de canais pericardioperitoneal  
● Brotos brônquicos se diferenciam em brônquios e suas               
ramificações dentro dos pulmões  
○ Brônquio principal direito e esquerdo 
○ Se subdividem em brônquios secundários (lobares) 
○ Os brônquios secundários tem diferença do esquerdo             
pro direito  
■ Direito: lobo direito, esquerdo e inferior 
■ Esquerdo: lobo superior e inferior 
○ Os brônquios secundários ou lobares continuam se             
ramificando para formar os brônquios terciários ou             
segmentares  
○ Os brônquios segmentares também possuem diferença           
na sua quantidade  
■ Direito: sempre com 10 segmentos  
■ Esquerdo: número variável entre 8-10 segmentos  
○ Bronquíolos respiratórios se desenvolvem  
 
● Dividido em 4 períodos: 
○ Período pseudoglandular: 5-17 semana 
■ Pulmão está formado mas sem função respiratória 
■ Porção condutora formada, porção respiratória         
não 
■ Respiração não é possível: os fetos que nascem               
durante esse período são incapazes de sobreviver  
○ Período canalicular: 16-26 semana 
■ Tecido pulmonar fica mais vascularizado 
■ 24° semana: cada bronquíolo terminal deu origem             
a 2 ou mais bronquíolos respiratórios cada um               
dos quais se dividem em 3 a 6 passagens                 
tubulares - os ductos alveolares 
■ Desenvolvimento dos sacos primitivos (alvéolos         
primitivos) 
■ Respiração é possível  
● Alvéolos primitivos se desenvolvem nas         
extremidades dos bronquíolos     
respiratórios e tecido pulmonar é bem           
vascularizado 
○ Período do saco terminal: 24 semana do nascimento 
■ Formam-se mais sacos termais (alvéolos         
primitivos) 
■ Alvéolos revestidos com pneumócitos tipo I - de               
origem endodérmica  
■ Aumento dos capilares que entram em contato             
com os pneumócitos (região do mesênquima)  
● Troca adequada de gases para         
sobrevivência do feto se for imaturo 
■ Células alveolares do tipo II ou pneumócitos II               
dispersas entre os pneumócitos do tipo I 
■ Secretam o surfactante pulmonar  
● Presente apenas em pequenas quantidade         
nas crianças prematuras  
○ Período alveolar: 32 semana a aproximadamente 8 anos               
de idade 
■ Estágio final do desenvolvimento pulmonar 
■ Aumento de brônquios respiratórios e alvéolos           
primitivos ocorre confirme pulmão se expande  
■ 95% dos alvéolos tornam-se maduros no período             
pós-natal 
■ 150 milhões de alvéolos primitivos durante os             
primeiros meses  
■ 300 milhões no adulto  
■ Crescimento dos pulmões - resulta do aumento do               
número de bronquíolos e de alvéolos primitivos e               
não do aumento do tamanho dos alvéolos 
■ Ao nascimento os pulmões estão cheios de líquido               
derivado da cavidade amniótica, dos pulmões e             
das glândulas da traqueia 
■ Aeração dos pulmões ao nascimento: substituição           
do líquido intra-alveolar para o ar  
■ O líquido é drenado principalmente pela boca e               
nariz, pressão no tórax durante o parte, capilares,               
MATURAÇÃO DOS PULMÕES 
GIULIA PACHÊCO    P2 - 2021.1 
artérias, veias pulmonares, vasos linfáticos         
(principal forma) 
 
● Laringe: 
○ Atresia: quando o canal não se abre novamente 
○ Estenose: o canal é muito estreito 
● Traqueoesofágico 
○ Fístula 
■ Predomínio do sexo M  
■ Comunicação entre traqueia e esôfago 
■ Fusão incompleta das pregas traqueoesofágicas 
■ Pode acontecer antes ou depois da atresia 
■ Pode haver mais de uma fístula  
■ Requer correção cirúrgica o quanto antes porque             
prejudica a alimentação e a respiração 
■ VACTERL (causa desconhecida) e polidrâmnio         
(excesso de líquido amniótico, a criança não             
deglute a quantidade adequada e pode estar com               
problema no respiratório/digestório)  
● Anomalias de ​V​értebras 
● Atresial ​A​nal 
● Defeitos ​C​ardíacos 
● Fístula ​TE 
● Atresia esofágica  
● Anomalias ​R​enais  
● Defeitos de ​M​embros  
○ Atresia do esôfago 
○ Estenose do esôfago 
○ Divertículo traqueal: 
■ Evaginação da parede da traqueia 
■ Pode provocar infecções recorrentes e         
dificuldades respiratórias 
● Pulmão:  
○ Síndrome da angústia respiratória 
■ Deficiência na produção de surfactante 
■ Respiração rápida com dificuldade  
○ Cistos pulmonares congênitos 
○ Hipoplasia: o pulmão não é formado corretamente  
○ Agenesia pulmonar 
■ Ausência do pulmão  
■ Falha do broto respiratório em se desenvolver  
■ Agenesia de um pulmão é mais comum que a                 
bilateral 
○ Pulmão acessório: normalmente não se desenvolvem           
corretamente e acabam sequestrando o oxigênio dos             
pulmões que funcionam corretamente  
○ Ectópico: é formado fora da posição esperada  
 
ANOMALIAS DO TRATO RESPIRATÓRIO

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