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ENDOCARDITE INFECCIOSA

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ENDOCARDITE INFECCIOSA 1
ENDOCARDITE INFECCIOSA
Geralmente bacteriana
Pacientes previamente hígidos / valva nativa: Streptococcus viridans ("se 
eu vi, é o mais comum")
Pacientes usuários de drogas injetáveis: Staphylococcus aureus
Pacientes com qualquer outro fator de risco: Staphylococcus aureus
No primeiro ano após a colocação de prótese valvar: Staphylococcus 
epidermidis / coagulase negativos
Pacientes com neoplasia gastrointestinal: Streptococcus bovis / galollyticus
Mesma coisa para as crianças!
Pode ser consequência da febre reumática
Geralmente acomete as válvulas
 Mitral
 Aórtica 
 Mitral + aórtica
 Tricúspide
 Lado direito + esquerdo
 Pulmonar
Aguda ou subaguda?
Por mais que não se use mais na teoria a questão do tempo por outras 
características, algumas questões ainda pedem 
Aguda < 6 semanas
ENDOCARDITE INFECCIOSA 2
Subaguda > 6 semanas
No geral acomete mais os homens
Porém em < 35 anos acomete mais as mulheres
Fatores de risco
Prolapso de valva mitral
Condições congênitas (tetralogia de Fallot)
Valvopatia degenerativa
Válvula cardíaca protética - no início a mais perigosa é a mecânica, após o 
primeiro ano se torna a biológica
Doença inflamatória (febre reumática)
Endocardite prévia
Uso de drogas injetáveis
Tratamento de saúde com terapia invasiva (válvulas cardíacas, catéter IV
Complicações na implantação de dispositivos (hematomas, infecção do 
aparelho)
Pacientes em uso de drogas injetáveis possuem um perfil diferente
Acometimento maior da valva tricúspide
Sendo o agente mais comum o Staphylococcus aureus
No entanto, geralmente é uma infecção polimicrobiana
Fisiopatologia: lesão endocardica → agregação plaquetária e de fibrinas → 
bacteremia transitória → proliferação bacteriana → invasão da superfície 
endocárdica → proliferação para órgãos adjacentes 
Quadro clínico: variável 
Geralmente paciente apresenta febre e sintomas inespecíficos (fadiga, 
perda de peso, mialgia)
ENDOCARDITE INFECCIOSA 3
Pode ter início bem agudo ou insidioso 😥
Exame físico: inespecífico
Paciente pode apresentar alteração de sopro previamente existente ou 
aparecimento de novo sopro
Procura por petéquias, nódulos de Osler, hemorragias em estilhas, lesões 
de Janeway
Sempre devemos fazer o exame de fundo do olho à procura de manchas 
de Roth, coriorretinite e endoftalmite
Exame abdominal: esplenomegalia (mais comum em casos subagudos)
Déficit neurológico
Exames laboratoriais
VHS aumentado
Perfil anêmico compatível com paciente anêmico crônico
Leucócitos elevados
Hematúria microscópica
Proteinúria microscópica
Fator reumatoide pode ser solicitado
Exames de imagem
Raio X de tórax: consolidação, atelectasia, derrame pleural, êmbolos 
sépticos, insuficiência cardíaca
ECG intervalo PR prolongado
ECO transtorácica ou transesofágica: ambos igualmente específicos, sendo 
a transesofágica mais sensível
Sinais de mau prognóstico: evidência de insuficiência cardíaca, presença de 
sopro sistólico ou diastólico
Diagnóstico
ENDOCARDITE INFECCIOSA 4
Padrão ouro: cultura de microorganismo patogênico de valva ou outra 
superfície endocárdica
Mas o que acontece na vida real é que a cultura apenas é feita quando há 
necessidade de troca de valva ou de necropsia
Então, na maioria dos casos o diagnóstico é clínico, sendo os critérios 
mais utilizados os de Duke modificados 
ENDOCARDITE INFECCIOSA 5
Tratamento: antibióticos!
Dependendo do caso, deve-se iniciar empiricamente ou esperar o 
resultado do teste de suscetibilidade a antimicrobianos 
Em pacientes bem clinicamente, estáveis, com quadro subagudo deve-se 
esperar o resultado - se o paciente já iniciou o tratamento empírico, esse 
pode ser retirado 
Tratamento empírico em pacientes com valva nativa: oxacilina ou 
naficilina + penicilina + gentamicina ou vancomicina + gentamicina
Tratamento empírico em casos de β-lactamases: nafcilina + ceftriaxona + 
penicilina + gentamicina 
Tratamento empírico em pacientes com Staphylococcus aureus resistente 
à meticilina ou usuários de drogas ou com tratamento de saúde prévio 
importante: vancomicina + ceftriaxona + gentamicina
Tratamento empírico em pacientes com prótese valvar: vancomicina + 
gentamicina + rifampicina
*Alguns pacientes necessitam de cirurgia: evidência de extensão direta da 
infecção para as estruturas miocárdicas, disfunção valvar protética, 
insuficiência cardíaca por dano valvar, patógenos de difícil tratamento 
(fungos)
ENDOCARDITE INFECCIOSA 6
*O ATB deve ser sempre reiniciado após a cirurgia 
Complicações 
 Lesão valvar direta e consequências da invasão local: abscessos 
miocárdicos
 Complicação embólica: IAM, AVC
 Infecção por metástase da bacteremia: abscessos renais, osteomielite, 
artrite séptica
 Fenômenos imunológicos
Prevenção
ATB profilático em pacientes com risco elevado (prótese valvar, 
cardiopatias cianóticas não reparadas, endocardite prévia, transplante 
cardíaco com regurgitação) que se submetem a procedimentos de risco 
*Todos os procedimentos dentários que manipulem a gengiva, região 
periodontal e perfuração da mucosa 
*Incisão ou biópsia de mucosa respiratória 
*Procedimentos com pele infectada, estrutura cutânea ou tecido 
musculoesquelético antes da incisão e drenagem 
*Profilaxia recomendada: amoxicilina 2g VO 1 hora antes do procedimento
Em pacientes com dispositivos cardíacos não há necessidade de ATB 
profilático, pois a profilaxia deve ser feita no sítio do procedimento

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