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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL O papel do Assistente Social contra a violência doméstica Em relação às mulheres. BRUNA RAFAEALA CALIXTO FERREIRA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL Lorena - SP 2021 DISCIPLINAS NORTEADORAS: Ed – Gramática Educação a Distância, Homem, Cultura e Sociedade, Metodologia Científica, Psicologia e Políticas Públicas, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Lorena - SP 2021 PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL VIOLENCIA CONTRA MULHER Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de nota nas disciplinas Norteadoras do curso de Serviço Social. Tutora: Jôsi da Costa Greffe SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 8 4 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 10 3 1 INTRODUÇÃO Este tipo de violência ocorre casos familiares, principalmente, dentro de suas próprias residências, pois é quando o agressor possui uma relação de afetividade com a vitima. A violência doméstica é um ato inaceitável perante nossa sociedade, porem a mesma ainda cultiva certos valores ao qual incentivam este tipo de delito. A mulher sempre foi submissa ao homem, nas antigas sociedades ela somente servia ao homem, ao qual tinha a obrigação de servir a ele, como cozinhando, cuidando da casa e filhos, sem ter participação alguma em assuntos que naquela época somente os homens tinham o poder de decidir ou até mesmo na própria sociedade que a tratava como um ser inferior ao homem, pois somente eles os homens tinham o poder de decidir o que era bom ou ruim para a sociedade, e em algumas vezes até mesmo abusar da violência para punir suas esposas da forma que os mesmos quisessem e achavam corretos. Mas como todos sabemos a história evoluiu e deu um grande salto em relação aos direitos das mulheres, e conforme o tempo sugiram leis para proteger as mulheres contra práticas abusivas em relação à violência e tornando-as crimes, dentre elas a Lei de 2006, ao qual visa à proteção das mulheres no âmbito doméstico e familiar com mais vigor. Todavia, esta lei que a principio protegia apenas as mulheres, hoje pode ser também aplicada através da analogia para a proteção de homens que sofrem agressão no contexto familiar. As consequências deixadas por essa violência às vezes são passageiras ou incessantes, podendo permanecer com a vitima ao longo de sua vida e com várias sequelas, tais como depressão, baixa estimula, falta de concentração na vida profissional etc. Logo cometida à violência os danos podem permanecer visíveis ou sumirem ao longo do tempo. Para permitir uma visão de que atualmente os grandes números de agressores no contexto familiar são graves. Pois o agressor acredita fielmente ter razões para se sentir 4 superior a suas vítimas, sentindo-o grande necessidade de humilhá-las com agressões verbais ou físicas para que a mesma possa sentir-se amedrontada e ele possa ter o total controle sobre elas. A violência, conforme o vinculo entre as partes envolvidas, pode ser considerada domestica quando se vive no mesmo espaço de convívio permanente. A violência doméstica não está somente relacionada entre mulheres adultas, tem muita violência que acontecem com agressões entre adolescentes e crianças, muitas das vezes causadas pelo próprio pai e filho. Vivemos em mundo machista aonde as mulheres tentam se impuser de alguma maneira. 5 2 DESENVOLVIMENTO A violência domestica em relação às mulheres é uma questão global. As lutas das feministas pela igualdade de direito e de oportunidades não vem de hoje elas vêm adquirindo maior representatividade ao decorrer dos anos. No caso das mulheres negras, esta história se complica, pois são muitas as situações de violência às quais elas são expostas, multiplicando-se os riscos de vitimização na experiência das violências originárias tanto da estrutura patriarcal quanto do racismo brasileiro, localizando a mulher negra na dicotômica situação de sofredoras e guerreiras nas suas representações especializadas atualmente. Entre as várias representações sociais acerca das mulheres negras, a representação como vítimas sofredoras serve para mantê-las passivas e confusas em relação à violência. Este estereótipo não influencia apenas nossas relações íntimas, mas também quando olhamos especificamente para a mulher negra, vemos que essas mulheres se encontram ainda mais em situação de vulnerabilidade, com índice de assassinatos em ascensão especialmente entre 2008 e 2018 ao passo que, este mesmo índice apresenta um padrão diverso, ou seja, decresce no que tange às mulheres não negras. Desde a escravidão, os negros e, especialmente, as mulheres, ainda não estão no mesmo pé de igualdade expressa da nossa Constituição Federal de 1988, assegurados pelo Estado Brasileiro e, em consequência disso, ainda sofrem os impactos do Brasil escravocrata que, ao longo de três séculos, foram submetidos às maiores violações de direito e dignidade já existentes, sendo arrancados de sua terra natal, transportados de forma desumana em navios negreiros vindos do continente africano nosso dia a dia. Então a desigualdade vem de anos, umas das conquistas das mulheres foi o direito de votar e de poderem trabalhar mesmo não tem o mesmo direto salarial dos homens. Até o início do século XX, o voto, na quase totalidade dos países, era um direito 6 exclusivo dos homens, especialmente de homens ricos. As ativistas que se mobilizaram pelo direito feminino à participação política. Muito homem ainda acha que a mulher tem que se dependentes deles donas de casa, cuidar de criança passar a vida toda sendo empregado deles viver na desigualdade. A maioria acha que trabalho domestica é só função das mulheres e não gostam de ajudar em casa esses trabalhos não são compartilhados. A violência esta relacionada em gêneros, os homens são muitos mais valorizados perto das mulheres, mesmo as mulheres já terem conquistado muitas coisas mais infelizmente o machismo existe. Os homens machistas considerados ignorantes, as mulheres sofrem diariamente com relacionamento abusivos, não existe só a agressão física temos também acessão verbal, psicológica, sexual e patrimonial. Em 2006 entrou a lei no Brasil Maria da Penha, aí começaram a dar voz a mulheres agredidas pelos seus esposos, pais (homens). Porque antigamente antes desta lei existir os casos de agressão contra a mulher era jugado como um crime de menor potencial ofensivo. Suas punições eram pagas com serviços comunitários e cestas básicas não havia uma penalidade rígida. Com a entrada da lei 21 de setembro 2006, essa realidade mudou na verdade se modificou um pouco. Em meio a tantas tragédias veio à pandemia e com elas muitas das vitimas é obrigada há conviver mais tempos com os agressores. Muitas delas não veem saídas sentem medo com isso o caso de agressão a mulheres vem aumentando a cada mês que passa. http://www.politize.com.br/direitos-da-mulher-avancos-e-retrocessos/ 7 Então desde que a quarentena começou, o mundo tem assistido uma escalada no caso de agressões a mulheresdentro de suas casas. As mulheres idosas também estão em um cenário arriscado, uma vez que, muitas são agredidas pelos filhos adultos. Não há dúvida de que o confinamento intensificou um problema pré-existente que já avia há muito tempo no mundo e veio a piorar. O caso agora também virou trabalho diuturno e incessante da Polícia Judiciária, Justiça e demais órgãos que compõem a rede de enfretamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, neste momento, o fato é que as notificações de violências têm sofrido redução significativa. Entende-se que, a violência doméstica contra a mulher brasileira deve ser enfrentada pelas instituições, órgão de representação pública e não governamental, pois, compromete o direito de existir das mulheres vítimas das diferentes formas de violência. É de suma importância evidenciar que, a incerteza e ansiedade geradas pelo atual momento propiciam o aumento do consumo de bebida alcoólica e drogas ilícitas, que, somados à crise financeira e desemprego, proporcionam comportamentos violentos, o que, claramente, intensifica os casos de subnotificação e o risco de aumento do feminicídio. Com tudo isso as mulheres deveriam denunciar essa situação conforme ressaltado anteriormente, porque casos de agressão só cresse a cada dia 29% é o porcentual de mulheres que afirmam ter sofrido agressão física e verbal o equivalente a 16 milhões. Ameaça de apanhar (psicológica) 5 milhões. Agressão física (bater, empurrão e chutes). 4,4 milhões. 40% são o porcentual de mulheres que dizem ter sido vitima de assedio. A violência doméstica e familiar vem a ser um desafio a qual não é fácil de ser 8 conduzida, por envolver em muitos casos entes familiares, e neste caso, para poder intermediar este processo não muito fácil de ser tratado, entra o papel do assistente social, no qual verifica que a maioria das famílias hoje sofrem algum tipo de violência doméstica e necessitam de apoio profissional. O Serviço Social articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir atendimento imediato e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros em serviços socioassistenciais ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito. O artigo apresenta uma proposta de instrumentais para subsidiar os atendimentos e acompanhamentos de famílias e indivíduos em situação de violência doméstica e familiar: Idosos, Mulheres e Crianças na sua função protetiva. Utilizou-se para o desenvolvimento do trabalho, artigos científicos, pesquisa no CREAS. Conclui-se o principal fator a ser desempenhado pelo Serviço Social para poder amenizar os casos de violência doméstica, é a realização de uma visita domiciliar, orientações as pessoas vítimas de tais casos, acompanhamento psicossocial individualizado e sistemático, além de utilização de pesquisas para verificar se a família ou pessoa está em situação de risco ou se teve seus direitos violados novamente. teóricos – práticos. Com isso o Serviço Social passa a intervir nas necessidades de ordem social como um espaço especializado na prática, “e que historicamente a profissão adquire esse espaço quando o Estado passa a interferir sistematicamente na questão social” (GUERRA, p.18). As demandas cumprem suas ações de acordo com o código de Ética profissional, realiza com competência e responsabilidade suas ações profissionais em seu cotidiano. Conforme Bonetti, sobre a questão do respeito do profissional ao usuário. A Central de Atendimento à Mulher-Ligue 180 da Secretaria de Políticas para as Mulheres, criada para orientar as mulheres em situação de violência sobre seus direitos e sobre os serviços especializados, bem como para auxiliar no monitoramento da rede de atendimento às mulheres em todo o território nacional, mesmo não oferecendo dados que permitam construir um diagnóstico do problema, oferece uma visão geral das características da violência contra as mulheres no país e de sua magnitude. Apesar de não se tratar de um conjunto de informações estatisticamente representativas do universo, mas de registros dos atendimentos efetuados neste serviço, produz vieses importantes que devem ser considerados na análise desta questão. Portanto, embora haja no Brasil poucos estudos nacionais sobre a magnitude da violência contra as 9 mulheres, nota-se um crescente interesse pelo levantamento de dados que possam subsidiar as políticas públicas voltadas para o enfrentamento da questão; assim como um comprometimento do Estado com o diagnóstico da violência contra as mulheres, que pode ser observado na Lei n° 10.778/2003 referente à notificação compulsória dos casos de violência contra a mulher na saúde e na Lei n° 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) que determina a criação do Sistema Nacional de Dados e Estatísticas sobre a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Contextualizando a Política: o Estado Brasileiro e a questão da violência contra as mulheres. As primeiras conquistas do movimento feminista junto ao Estado para a implementação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência contra mulheres datam da década de 1980. Em 1985, justamente na culminância da Década da Mulher, declarada pela ONU, é inaugurada a primeira Delegacia de Defesa da Mulher e criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM)6, por meio da Lei nº 7.353assistente social desenvolve trabalho nas mais diversas Políticas Sociais, junto aos usuários dessas políticas. O Assistente Social diante a realidade de suas /85. 10 3 CONCLUSÃO Podemos concluir que as mulheres devem possuir o direito de não sofre agressões no espaço em publico ou privado e serem respeitadas em suas especialidades e a ter garantia de acesso aos serviços da rede de enfrentamento contra os agressores, quando passar por situações destes tipos de agressões, seja ela verbal, física moram até mesmo psicológica. Esse estudo pretende falar sobre a principal consequência que podem acontecer com as vitimas de uma agressão domesticas. A partir das informações obtidas, pode-se concluir que vivencia uma relação violentada acarreta danos á saúde mental da mulher, traduzidos, principalmente, por constante estado de tristeza, ansiedade e medo. Um aspecto importante que foi abordado, é que a violência de gênero por ocorrer em regra dentro do ambiente domestica familiar, é o primeiro tipo de violência que o ser humano tem contato de maneira direta. É dever do estado e uma demanda da sociedade enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres. Quem convive com a violência, muitas vezes, até mesmo antes de nascer e durante a infância, acha tudo natural, o uso força física, visto que para essa pessoa a violência é normal aonde filhos veem sua mãe apanharem seu pai ser agressivo, eles se tornam um adulto agressivo também na maioria das vezes. Com a evidente discriminação e violência contra as mulheres o Estado interveio através da lei 11.340/06 lei MARIA da PENHA. Coibir, punir e erradicar todas as formas de violência deve ser preceitos fundamentais de um país que preze por uma sociedade justa e igualitária entre mulheres e homens. Quantas mulheres morem por dia diante desta situação nas mãos de seus agressores, quantas são violentadas. Isso acontece diariamente e não denunciam por medo, recebem ameaças seus agressores muitas das vezes ameaçam ate mesmo matarem seus filhos para se vingar 11 da mulher ou ameaçam a família da esposa. Devemos compreender a importância da denuncia contra o agressor. É um longo caminho a ser trabalhado visando persistência da violência contra as mulheres, mas um passo pode ser dado é elas tomarem coragem e denunciaremseus parceiros e a sociedade e familiares a acolherem não jugar. Eixos Estruturantes da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Prevenção Ações educativas e culturais que interfiram nos padrões sexistas Assistência Fortalecimento da Rede de Atendimento e capacitação de agentes públicos Enfrentamento e combate Ações punitivas e cumprimento da Lei Maria da Penha Acesso e garantia de direitos Cumprimento da legislação nacional/ internacional e iniciativas para o empoderamento das mulheres Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres gênero e que modifiquem os padrões. 12 REFERÊNCIAS Título: Lei fácil violência contra mulher. Autoria: Giovana Dal Bianco Perlin e Luiz Henrique Vogal, Alessandra Nardoni Watanabe. Internet sai-te Amazon Ebook. Editora: Edições da câmara 6 agosto 2020 www.amazon.com.br Título: Um soco na alma. Autoria: Beatriz Shwab e Wilza Meireles. Internet sai-te Amazon Ebook. Editora: Pergunta Fixar 20 0utubro 2017. www.amazon.com.br Brasil constituição federal 1988 Brasília Gráfica do senado 2014. www.politica nacional.com.br http://www.politica/
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