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DIREITO PENAL I - PLANO DE AULA 06- TEORIA DO CRIME (2ª PARTE)

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PLANO DE AULA
DIREITO PENAL I
FATO TÍPICO
1. DOS CRIMES DOLOSOS
a. Conceito de dolo
Consiste na vontade livre e consciente de realizar os elementos do tipo penal.
b. Elementos do dolo
· consciência – elemento intelectual
· vontade – elemento volitivo
		1º - a consciência da conduta e do resultado;
		2º - a consciência sobre o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado;
		3º - a exteriorização da vontade de realizar a conduta e produzir o resultado;
c. Espécies de dolo
· direito → vontade dirigida a determinado resultado.
· indireto
· alternativo → deseja indistintamente um ou outro resultado.
· Eventual → assume o risco de produzi-lo. PAREI AQUI – MANHÃ – 15/10/20
	- Genérico ou geral
	- Específico ou especial fim de agir → elemento subjetivo do tipo
2. DOS CRIMES CULPOSOS
a. Conceito de culpa
É a ausência do dever objetivo de cuidado, por imprudência, negligência ou imperícia.
b. Elementos que integram o crime culposo
	- conduta voluntária (perigosa)
	- violação do dever objetivo de cuidado
		imprudência (ação)
		negligência (omissão)
		imperícia (profissional)
	- resultado naturalístico involuntário
	- nexo causal
	- tipicidade (tipos penais abertos)
	- previsibilidade objetiva → homem médio (abstrata)
	- ausência de previsão (concreta)
c. Espécies de culpa
	- inconsciente → não prevê o resultado objetivamente previsível.
	- consciente → prevê o resultado, mas acredita que ele não ocorrerá.
d. Compensação de culpas
	- não é admissível
e. concorrência de culpas
	- ambos respondem
f. exclusão da culpa
	- caso fortuito e força maior
	- risco tolerado
	- princípio da confiança
	- erro profissional
3. DOS CRIMES PRETERDOLOSOS
a. Conceito de preterdolo
	- é o que se verifica quando a conduta dolosa acarreta a produção de um resultado mais grave do que o desejado pelo agente.
	- do latim → praeter dolum → além do dolo
b. Elementos que integram o preterdolo
	- dolo no comportamento inicial, chamado de antecedente.
	- culpa no resultado agravador da conduta, chamado de consequente.
4. DO ERRO DE TIPO
a. Conceito
	- é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal.
b. Espécies
	- Escusável, inevitável, invencível ou desculpável
· não deriva da culpa do agente
- Inescusável, evitável, vencível ou indesculpável
· provém da culpa do agente
c. Efeitos
	- o erro de tipo exclui o DOLO (em todos os casos) e a CULPA no caso do erro de tipo de escusável.
5. DISCRIMINANTES PUTATIVAS
a. Previsão legal
	- artigo 20, §1º do Código Penal.
b. Conceito
	- é a causa de exclusão da ilicitude que não existe concretamente, mas apenas na mente do autor de um fato típico.
c. Espécies de erro
	- relativo aos pressupostos de fato de uma causa de exclusão da ilicitude.
	- relativo à existência de uma causa de exclusão da ilicitude.
	- relativo aos limites de uma causa de exclusão da ilicitude.
d. Consequências
	- no que tange aos dois últimos, trata-se de erro de proibição indireto, o que exclui a culpabilidade.
	- quanto ao 1º, a doutrina diverge:
		teoria limitada da culpabilidade – erro de tipo permissivo;
		teoria normativa pura da culpabilidade – erro de proibição;
6. DO ERRO DETERMINADO POR 3º
a. Previsão legal
	- artigo 20, § 2º do Código Penal.
b. Conceito
	- é a hipótese na qual quem pratica a conduta tem uma falsa percepção da realidade no que diz respeito aos elementos constitutivos do tipo penal em decorrência da atuação de 3ª pessoa, chamada de agente provocador.
c. Formas de atuação do agente provocador
	- dolosa
	- culposa
7. ERRO QUANTO A PESSOA
a. Previsão legal
	- artigo 20, §3º do Código Penal.
b. Conceito
	- ocorre quando o agente confunde a pessoa visada, contra a qual desejava praticar a conduta criminosa com pessoa diversa.
c. Consequências
	- responde como se houvesse atingido a pessoa pretendida.
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