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4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Anatomia UCX Tegumento Comum É constituído por: pele, pelos, glândulas sebáceas e sudoríferas, unhas e receptores sensitivos. Seria a pele + a tela subcutânea. Pele Pele, cútis ou tegumento; representa 7% do peso corpóreo e constitui o revestimento do organismo Protege contra agente nocivos (físicos, químicos ou biológicos) e faz a manutenção dos líquidos corporais (o que é perdido nos pacientes queimados, por exemplo) Função imunológica: epitélio é a primeira linha de defesa via imunidade inata Hemorregulação, termorregulação (sudorese e variação do fluxo sanguíneo na pele) o Plexos subepidérmico (superficial) e derme hipodérmico (profundo) – responsáveis pelas variações de temperatura Sensibilidade pelos nervos superficiais Secreção de citoqueratina. Melanina, sebo e suor Vitamina D: síntese (principal) e armazenamento É o maior órgão do corpo, pesa de 4,5-5kg A sua espessura varia de 0,5-4mm: mais fino nas pálpebras, mais espesso nos calcanhares o Pele glabra: hipertrofia da camada córnea e ausência de pelos, como dos calcanhares o Pele pilosa: com pelos É substituída a cada 28 dias 2 camadas: epiderme e derme Epiderme: camada externa e fina, epitélio; contém as seguintes células: queratinócitos, melanócitos, macrófagos intraepidérmicos (células de Langerhans), células epiteliais táteis (células de Merkel) o Camada córnea: variável conforte a região; o Camada lúcida (queratina) o Camada granulosa (queratina, grânulos lamelares – retardam a perda de líquido) o Camada espinhosa (resistência, flexibilidade) o Camada basal ou germinativa (células- tronco) Derme: córion, tecido conjuntivo; rica em fibras de colágeno, fibras elásticas e fibras reticulares; tem vasos, receptores táteis e anexos epidérmicos. o Defesa do organismo contra agentes nocivos que ultrapassem a 1° barreira o Espessura varia de acordo com a região do corpo o Corpúsculos nas papilas: Tato epicrítico (pontual) e Tato protopático (região) o Extensibilidade e elasticidade, por conta das fibras Linhas de clivagem, de Langer ou de tensão: determinadas regiões do corpo, as fibras colágenas na região reticular da derme tendem a se orientar mais em uma direção que em outra, por conta da tensão natural das projeções ósseas, musculares e articulares o Indicam a direção predominante das fibras colágenas subjacentes o Quando a incisão é transversal às linhas de clivagem, é mais provável que se abra, há prolongamento do tempo de cicatrização e aumento do tecido cicatricial (incisão rompe o colágeno) o A incisão paralela às linhas de clivagem tem menos tendência a abrir, regenera mais rápido e com menos cicatriz 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Tela subcutânea: não faz parte da pele, mas sim do tegumento comum; constitui-se de tecido areolar e adiposo; o Lóbulos de células adiposas delimitadas por septos conjuntivo-elásticos o Importante reserva para o organismo Campos receptivos Um campo receptivo é a área do corpo que, quando estimulada, produz alteração de descarga elétrica em um neurônio sensorial Graças aos nervos superficiais da pele Percepção cortical: giro pós-central do telencéfalo (sensitivo, não motor) O Homúnculo de Penfield representa o quanto de neurônios sensitivos temos em cada área representada Os dedos têm campos menores e em maior quantidade – ou seja, têm maior sensibilidade e percepção tátil Lesões primárias e Secundárias Lesões primárias: Mancha: área de descoloração achatada < 1 cm Sinal: área de descoloração achatada > 1 cm Pápula: lesão cutânea palpável, elevada, < 1 cm Placa: lesão cutânea palpável, elevada, > 1 cm Nódulo: lesão cutânea palpável, arredondada, de diâmetro e profundidade iguais Vesícula: espaço cheio de líquido, diâmetro < 1 cm Bolha: espaço cheio de líquido, > 1 cm Pústula: espaço cheio de pus Lesões secundárias: Escama: fragmentos delgados de estrato córneo queratinizado Crosta: camada formada a partir de exsudato sanguíneo, purulento ou seroso ressecado Escoriação: ruptura da pele como resultado de esfregação Fissura: fendas lineares ao longo da epiderme e derme, resultantes de pele espessa e inelástica Erosão: perda da epiderme, resolução sem formação de cicatriz, com frequência é o remanescente de uma bolha rompida Úlcera: perda da epiderme e de parte da derme; resolução com cicatriz Vascularização e terminações nervosas Vascularização: A epiderme não tem vasos sanguíneos, portanto, os vasos se encontram na derme 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Plexo superficial localizado na derme subpapilar, composto essencialmente por capilares Plexo profundo no nível dermo-hipodérmico, formado por arteríolas Glomo: anastomoses diretas entre arteríolas e vênulas; têm capacidade contrátil para regular o fluxo de sangue periférico, de grande importância na regulação térmica do organismo. Encontrados em ponta dos dedos, orelhas e centro da face A vascularização nutre os tecidos, controla a temperatura e regula a pressão sanguínea. Terminações Nervosas: Corpúsculos de Pacini: palmas das mãos, plantas dos pés, lábios, genitais; sensibilidade tátil e pressão; encapsulado Corpúsculos de Meissner: sensibilidade tátil; dedos Corpúsculos de Krause: receptores de frio Corpúsculos de Merkel: tato Corpúsculos de Ruffini encapsulado; Disseminação Tumoral 2 vias principais: linfática e sanguínea; podem ter outras (canais, ductos ou cavidades naturais) Via linfática: principal via de disseminação inicial de carcinomas; primeiro sítio das metástases é o linfonodo sentinela. o Linfonodos aumentados em volume, formando massas, aderidos profundamente o Capilares com muitas fenestrações Via sanguínea: células cancerosas que penetram na corrente sanguínea podem ser levadas a qualquer parte do corpo. Tumores de órgãos tributários do sistema porta dão metástases no fígado. o Parietal → cava → pulmão o Visceral → porta → fígado o A via venosa é mais facilmente atingida, uma vez que as veias têm paredes mais delgadas que as artérias. Veias da medula óssea vermelha, fígado, baço, adeno hipófise, paratireoides e suprarrenais têm fendas Outras cavidades: o Pleura/peritônio: originam metástases na serosa e nos órgãos subjacentes o Peritônio (carcinoma difuso): carcinomatose peritoneal o Células de tumores mucossecretores dos ovários ou do apêndice cecal podem cair na cavidade peritoneal e implantar-se na serosa Sistema Linfático Conceito e funções: Conjunto de vasos linfáticos que realizam a drenagem do líquido intersticial, denominado de linfa, e seu transporte para o sangue. Apresenta órgãos acessórios que participam de respostas imunológicas. Divide-se em: vasos (capilares, vasos, troncos e ductos), órgãos primários (medula, timo) e órgãos secundários (baço, linfonodos, tonsilas) Linfa A linfa é um liquido claro incolor (exceto nos vasos intestinais – quilo), que circula nos vasos linfáticos. Ela possui composição semelhante ao plasma sanguíneo, exceto pela baixa concentração de proteínas. Contém grande quantidade de linfócitos. Ocorre diapedese (movimento do plasma para fora do capilar sanguíneo, para o meio intersticial, até o capilar linfático – por diferença de pressão). Quando há excesso de líquido no interstício, ocorre edema. O fluxo da linfa é vagaroso (3L/dia), não possuindo uma bomba para mover o conteúdo; portanto, o fluxo corre em resposta à diversos estímulos: Musculatura lisa dos vasos linfáticos (fibras espiraladas) Contração dos músculos esqueléticos Pulsação arterial vizinha Diferença de pressões torácica e abdominal (respiração) Força da gravidade 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Valvas garantemfluxo unidirecional Os vasos linfáticos Capilares linfáticos → vasos linfáticos → troncos linfáticos (5) → ductos linfáticos (2) → veias 1. Troncos lombares 2. Troncos intestinais 3. Troncos broncomediastinais 4. Troncos subclávios 5. Troncos jugulares Os capilares linfáticos são os menores vasos condutores da linfa; apresentam fundo cego, são transparentes, com paredes formadas por uma fina camada de endotélio e não apresentam membrana basal. Recolhem a linfa diretamente dos tecidos OBS.: não temos capilares linfáticos no SNC, nas cartilagens articulares, nos músculos esqueléticos, na medula óssea, nas unhas e em pelos/cabelos Os vasos linfáticos são formados pela união dos capilares; quase sempre acompanham vasos sanguíneos e não diferem entre si, com exceção ao transportar líquido branco-leitoso (quilo) durante a digestão. São moniliforme e têm válvulas. Fixação dos vasos linfáticos: filamentos de ancoragem impedem o colabamento das paredes Os troncos linfáticos têm formações maiores, apresentando território definido. Ductos linfáticos: são 2, o ducto linfático direito e o ducto torácico. Conectam a circulação linfática com a sanguínea, desembocando em veias Ducto linfático direito: tronco jugular direito, tronco subclávio direito e tronco broncomediastinal direito o Drena a metade direita da cabeça, pescoço e tórax, mais o MMSS direito Ducto torácico: tronco jugular esquerdo, tronco subclávio esquerdo, tronco broncomediastinal esquerdo, tronco lombar direito/esquerdo e tronco intestinal o Cisterna do quilo: dilatação a nível de L1-L2 sacular, localizada na coluna lombar, recebendo os tronco lombares e intestinais o Drena metade esquerda da cabeça, pescoço e tórax, MMSS esquerdo, todo o abdome e MMII Entre as veias jugular e subclávia 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Órgãos linfáticos primários e secundários Primários: produzem e maturam linfócitos (LB e LT, na corrente sanguínea, medeiam respostas imunes) Medula óssea: produção de LB e LT, porém só matura os LB. A vermelha diminui com o tempo, sendo substituída pela amarela. Timo: situado na parede anterior do mediastino superior; divide-se em lobo direito e esquerdo; desenvolve-se com a idade até a puberdade, atingindo até 50g. Com o tempo, ele regride, chegando a 3g na velhice. o Hormônios os quais promovem maturação de LT: timosina e timopoietina Secundários: locais de filtração da linfa e defesa imunológica (proliferação de células de defesa) Baço: órgão vermelho, friável, formado por uma cápsula esplênica (externa) e polpa esplênica (vermelha e branca); o Face visceral X Face diafragmática o Irrigação: artéria esplênica (tronco celíaco) o Fixação: 1. Ligamento frenoesplênico 2. Ligamento esplenocólico 3. Ligamento esplenorenal 4. Ligamento gastroesplênico Linfonodos: participam da resposta imune; contém células de defesa em seu interior, filtrando a linfa e detectando patógenos; vasos aferentes (+) e eferentes (-), causando um retardo no fluxo que permite essa filtragem. o De 600-700; superficiais e profundos. Tonsilas: são 4, as quais, juntas, foram o Anel linfático da faringe/de Waldeyer e protegem as mucosas. o Tonsilas linguais, palatinas (amígdalas), tubárias (toro tubário) e faríngea (adenoide) Tecido linfoide disperso: o MALT: tecido linfoide associado a mucosa o BALT: tecido linfoide associado aos brônquios o SALT: tecido linfoide associado a pele o GALT: tecido linfoide associado ao intestino 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Pelve Masculina A pelve é uma região anatômica que conecta o abdome com os membros inferiores. Ela é circundada pelo cíngulo do membro inferior, pelo abdome, pela região lombar e pela região glútea. Pelve óssea A parte óssea é formada pela fusão de 3 ossos: ílio, ísquio e púbis. Eles se conectam na sínfise púbica e articulam-se, posteriormente, com o sacro e o cóccix. O espaço interno na pelve óssea é dividido em duas regiões: A pelve maior/falsa contém os órgãos abdominais A pelve menor/verdadeira contém os forames através dos quais passam vasos, nervos, músculos e seus tendões, além de estruturas dos sistemas digestório, genital e urinário. Ambas são separadas pela linha pectínea do púbis. A espinha ilíaca anteroinferior não é palpável, uma vez que vários músculos são originados dali O túber isquiático e a espinha isquiática são pontos importantes de referência para ligamentos. Nervo pudendo: sai pelo forame isquiático maior e volta pelo forame isquiático menor. É responsável por inervação da parte sexual, urogenital e anal Músculos do diafragma pélvico Os músculos do diafragma pélvico mantém a posição dos órgãos por meio do fechamento inferior das cavidades abdominal e pélvica e, portanto, suporta a maior parte do peso das vísceras. Controla as aberturas do reto, das vias urinárias e genitais (função de esfíncter), cuja passagem reduz a resistência mecânica do assoalho pélvico. Vascularização e drenagem Artérias: 1. Artéria ileolombar 2. Artéria glútea superior 3. Artéria sacral lateral 4. Artéria umbilical: se degenera 5. Artéria obturatória: forame obturatório 6. Artéria vesical inferior 7. Artéria retal Média 8. Artéria pudenda interna 9. Artéria glútea inferior Artéria ilíaca comum: bifurca ao nível de L5; Artéria ilíaca externa: vira femoral após ligamento inguinal Pudenda interna: passa atrás do músculo coccígeo Veias: 1. Veia glútea superior 2. Veia sacral lateral 3. Veias obturatórias 4. Veias vesicais 5. Plexo venoso vesical 6. Veias retais médias (plexo venoso retal) 7. Veia pudenda interna 8. Veias glúteas inferiores 9. Plexo venoso prostático 10. Plexo venoso vaginal e plexo venoso uterino 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Drenagem linfática: os linfonodos que recebem a drenagem linfática dos órgãos pélvicos variam em número, tamanho e localização. Os quatro grupos principais de linfonodos estão localizados na pelve ou adjacentes a ela, recebendo o mesmo nome dos vasos sanguíneos aos quais estão associados. 1. Linfonodos ilíacos externos 2. Linfonodos ilíacos internos 3. Linfonodos sacrais 4. Linfonodos ilíacos comuns Reto A principal irrigação do reto provém das artérias retais superiores; as artérias retais médias atuam como anastomoses entre as artérias retais superiores e inferiores. 1. Veia retal superior (tributária da mesentérica inferior) – metástase vai pro FÍGADO 2. Veias retais médias (tributárias da ilíaca interna) – metástase vai pros PULMÕES 3. Veias retais inferiores (tributárias da pudenda interna) – metástase vai pros PULMÕES Via parietal: vai pela cava para os pulmões Via visceral: vai pela porta para o fígado Drenagem linfática: 1/3 inferior vai pros inguinais superficiais → ilíacos externos → ilíacos internos; 2/3 superiores vais pros sacrais e pararretais → ilíacos internos 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Bexiga urinária É um órgão muscular armazenador de urina, nos homens relaciona-se com a sínfise púbica (espaço retropúbico) anteriormente, e com o reto, glândulas seminais e ductos deferentes, posteriormente. 1. Ápice 2. Corpo 3. Fundo 4. Colo 1. Túnica mucosa 2. Músculo detrusor 3. Óstio dos ureteres 4. Prega Interuretérica 5. Fossa retro uretérica 6. Óstio interno da uretra 7. Úvula da bexiga 8. Pregas vesicais 9. Trígono da bexiga: 2 ureteres + 1 uretra (óstios) Irrigação da bexiga – artéria umbilical (dá origem à artéria vesical superior) + artéria vesical inferior. Todas originadas a partir da artéria ilíaca interna.o Artéria umbilical patente (vesical superior) + oclusa (cicatriz) Drenagem venosa: plexo venoso vesical → veias vesicais → veia ilíaca interna Drenagem linfática: linfonodos paravesicais (pré- vesicais e retrovesicais) → linfonodos ilíacos internos → linfonodos ilíacos comuns → linfonodos da região lombar (pré-aórticos, aórticos laterais, pré-cavais e lombares) → troncos lombares → cisterna do quilo → ducto torácico Glândulas seminais e ductos deferentes 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Próstata É um órgão constituído de tecido fibroso, glandular e muscular, possui um envoltório próprio, fibroso (cápsula prostática). Forma um anel em torno da uretra, abaixo do colo da bexiga e ao redor dos ductos ejaculatórios. 1. Lobo direito 2. Lobo esquerdo 3. Istmo 4. Lobo médio Zonas da próstata: lóbulo ântero-medial = zona de transição; lóbulo súpero-medial = zona central; zonas ínfero-posterior e ínfero-lateral = zona periférica; Irrigação da próstata e glândulas seminais: artéria ilíaca interna → vesical inferior + retal média + pudenda interna → ramos prostáticos o Principalmente a vesical inferior Drenagem venosa principal: plexo venoso vesical → plexo venoso prostático → veias vesicais → veia ilíaca interna Drenagem venosa secundária ou alternativa: plexo venoso prostático → plexo venoso vertebral interno → veias lombares ascendentes → veias ázigo/hemiázigo → cava superior o Metástase coluna Direito: direto na ázigo; Esquerdo: hemiázigo → ázigo Drenagem linfática: linfonodos paravesicais (pré- vesicais e retrovesicais) → linfonodos ilíacos internos → linfonodos ilíacos comuns → linfonodos da região lombar (pré-aórticos, aórticos laterais, pré-cavais e lombares) → troncos lombares → cisterna do quilo → ducto torácico 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Cabeça e Pescoço Vascularização de cabeça e pescoço São irrigados por ramos da artéria carótida comum A carótida comum se bifurca em artérias carótidas interna e externa Nessa bifurcação temos o seio carotídeo (controle da PA por barorreceptores) e o glomus carótico (controle da concentração de CO2) Artéria carótida interna: Irriga encéfalo após passar pelo canal carótido, embora seus ramos se anastomosem com a artéria carótida externa, na órbita e no septo nasal. Artéria carótida externa: Irriga as estruturas da cabeça, face e pescoço Tem ramos anteriores, medial e posteriores Em razão da grande irrigação sanguínea da face, as lesões faciais provocam hemorragia abundante, mas têm cicatrização rápida. Ramos terminais – artéria temporal superficial e artéria maxilar Circulação colateral da cabeça Arteriosclerose na região da A. carótida interna é um problema clínico frequente. o O lúmen vascular diminui (estenose da A. carótida interna) = distúrbios circulatórios no encéfalo o Oclusão repentina: AVC/AVE; o Evolução lenta: o sangue atinge o encéfalo lentamente por vasos colaterais dilatados. Com isso, a corrente sanguínea pode ser desviada pelas anastomoses para os segmentos próximos ao encéfalo 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Se esses vasos colaterais forem suficientes, a estenose não se torna importante do ponto de vista clínico São elas: o Artéria oftálmica: carótida interna → facial → angular → oftálmica → sifão carótico Sifão carótico: curvatura da carótida interna o Artéria occipital: carótida externa → occipital → pequenas artérias meníngeas → vertebral 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Veias cabeça e pescoço Veias superficiais: As veias do couro cabeludo não têm válvulas, portanto, o sangue não tem direção de fluxo. o Trígono perigoso da face SCALP: camadas do couro cabeludo o S: skin (pele) o C: connective tissue (tecido conectivo) o A: aréola (tecido areolar) o L: loose connective tissue (tecido conectivo frouxo) o P: periosteum (periósteo) Veias profundas: Plexo pterigoideo é uma rede venosa situada entre o ramo da mandíbula e músculos da mastigação. Seio cavernoso une os ramos da veia facial aos seios sigmoides. 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 o O risco de disseminação de microrganismos para o endocrânio é clinicamente importante. o Em caso de furúnculos no lábio superior ou no nariz, bactérias podem alcançar o seio cavernoso através da V. angular Veia jugular interna: inicia do forame jugular; recebe 95% do sangue proveniente dos seios da dura- máter Veia emissária: conecta o espaço extracraniano com o intracraniano 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Vias linfáticas Sistema de vasos linfáticos superficiais e profundos: Sob aspecto topográfico, podem ser distinguidos um sistema de vasos linfáticos superficiais e um sistema de vasos linfáticos profundos: o Sistema superficial: acima da fáscia muscular do corpo e coleta a linfa da pele e da tela subcutânea o Sistema profundo: encontra profundo à fáscia muscular do corpo e coleta a linfa de todos os órgãos, músculos, ossos e nervos Apenas o sistema profundo tem conexão direta com os grandes troncos linfáticos O sistema superficial conduz sua linfa por vasos perfurantes, que atravessam a fáscia muscular do corpo e transportam a linfa da superfície para as partes profundas, em direção aos vasos linfáticos profundos. Em 3 regiões a conexão entre os sistemas superficial e profundo é especialmente proeminente: o Região cervical lateral o Região axilar o Região inguinal 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Pulmões e Pleura Pulmões Conceito: Órgãos esponjosos, bilaterais, são vitais para a respiração. Localização: Ocupam os compartimentos laterais da cavidade torácica, as cavidades pulmonares Fissuras: Lobos Faces: Face mediastinal do pulmão direito: 1. Sulco para o esôfago 2. Sulco para a veia braquiocefálica direita (2.1 – sulco para a veia cava superior) 3. Sulco para o arco da veia ázigo Face mediastinal do pulmão esquerdo: 1. Sulco para a artéria subclávia esquerda 2. Sulco para o arco da aorta 3. Sulco para a parte descendente da aorta 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Irrigação dos pulmões: Drenagem venosa dos pulmões: Drenagem Linfática dos pulmões: Os vasos linfáticos drenam a linfa dos tecidos pulmonares para uma série de linfonodos, localizados nos pulmões, brônquios e traqueia. Plexos linfáticos superficiais e profundos → linfonodos intrapulmonares → linfonodos broncopulmonares → linfonodos traqueobronquiais inferiores e superiores → linfonodos paratraqueais → tronco broncomediastinal direito + tronco broncomediastinal esquerdo Pleuras Membrana serosa de dupla camada que reveste os pulmões no interior da cavidade torácica, entre as lâminas encontra-se a cavidade pleural preenchida por uma pequena quantidade de líquido circulante, o suficiente para diminuir o atrito e facilitar os movimentos de deslizamento durante a respiração Pleura visceral: Reveste os pulmões intimamente se refletindo em pleura parietal ao nível do hilo pulmonar Pleura parietal: Reflexão da pleura visceral reveste as superfícies internas das costelas e parte superior do diafragma. o Pleura costal o Pleura mediastinal o Pleura diafragmática o Cúpula pleural Irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática da pleura visceral: iguais às do pulmão Irrigação da pleura parietal: Artérias intercostais + artéria torácica interna → pleura costal e pleura diafragmática Artéria subclávia → cúpula pleural Artéria bronquial direita → pleura mediastinal Artérias bronquiais esquerdas → pleura mediastinal 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Drenagem venosada pleura parietal: veias intercostais anteriores e posteriores → sistema ázigo Drenagem linfática da pleura parietal: pode variar Trato Gastrointestinal Esôfago O esôfago é um tubo muscular responsável por conduzir o alimento da cavidade oral para o estômago, onde será digerido. Ele desce fazendo uma curva para a direita, por conta do coração, e então para a esquerda, onde passa pelo diafragma pelo hiato esofágico. A artéria aorta passa por sua esquerda e então posteriormente a ele. Tem, também, 3 constrições principais: faringoesofágica, broncoaórtica e diafragmática. Irrigação: Parte cervical: ramos esofágicos; derivados da artéria tireóidea inferior, do tronco tireocervical ou da artéria carótida comum. Parte torácica: é a região com maior fluxo arterial; ramos esofágicos derivados da aorta descendente; Parte abdominal: é a região com menor fluxo arterial; ramos esofágicos derivados da artéria gástrica esquerda Drenagem venosa: Parte cervical: veias esofágicas que drenam ou para a veia tireóidea inferior ou para a veia braquiocefálica Parte torácica: veias esofágicas com drenagem para as veias hemiázigo, braquiocefálica esquerda, hemiázigo acessória e ázigo Parte abdominal: veias esofágicas com drenagem para a veia gástrica esquerda 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Drenagem linfática: Linfa flui de interno para externo - através das camadas de sua parede do esôfago Em maior parte, para os linfonodos associados à parede linfonodos justa esofágicos Há 3 sentidos principais de drenagem: o Parte Cervical: conduz para os linfonodos cervicais profundos e então para o tronco jugular o Parte Torácica: linfonodos frênicos superiores, tronco broncomediastinais, linfonodos celíacos, linfonodos frênicos inferiores o Parte Abdominal: linfonodos celíacos Estômago Localizado no plano Transpilórico (entre o manúbrio do esterno e a sínfise púbica Irrigação: A partir do tronco celíaco Tronco celíaco → artéria gástrica esquerda Tronco celíaco → artéria esplênica → artérias gástricas curtas + artéria gastromental esquerda Tronco celíaco → artéria hepática comum → artéria gástrica direita Tronco celíaco → artéria hepática comum → artéria gastroduodenal → artéria gastromental direita Drenagem venosa: Todas para a veia porta hepática Em casos de hipertensão portal, o sangue pode voltar pela gástrica esquerda e então pelas veias esofágicas, para o sistema ázigo – causa varizes esofágicas o Veias esofágicas → veia gástrica esquerda → porta Veias gástricas curtas + gastromental esquerda → veia esplênica → porta Veia gástrica direita e veia gástrica esquerda→ porta Veia gastromental direita → mesentérica superior → porta Drenagem linfática: Vai em direção às curvaturas maior e menor do estômago Primeiramente vai pros linfonodos regionais: linfonodos gástricos direitos e esquerdos (curvatura menor) e linfonodos gastromentais direitos e esquerdos (curvatura maior) → linfonodos celíacos e indiretamente para linfonodos pilóricos e esplênicos → tronco intestinal Fundo e cárdia: anel linfático da cárdia (inconstante) → tronco intestinal 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Trato digestório inferior Irrigação: Tronco celíaco irriga estômago, esôfago, fígado e vesícula biliar, pâncreas e baço 1. Artéria esplênica 2. Artéria hepática comum 3. Artéria gástrica esquerda Artérias derivadas da ARTÉRIA HEPÁTICA COMUM: 1. Artéria hepática comum 2. Artéria hepática própria 3. Ramo direito e esquerdo da artéria hepática 4. Artéria cística 5. Artéria gastroduodenal 6. Artéria gástrica direita Artérias derivadas da AR´TERIA ESPLÊNICA: 1. Artéria esplênica 2. Artéria gastromental esquerda 3. Artérias Gástricas curtas Artérias derivadas da ARTÉRIA GASTRODUODENAL (artéria hepática comum): 4. Artéria gastroduodenal 5. Artéria gastromental direita 6. Artérias pancreaticoduodenais superiores (anterior e posterior) 1. Artéria esplênica 2. Artéria pancreática dorsal 3. Artéria pancreática magna Artéria Mesentérica superior: pâncreas, duodeno, ceco, apêndice, colo ascendente, metade direita do colo transverso e intestino delgado Parte superior da AMS: 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Parte direita da AMS: 1. Artéria cólica média 2. Artéria cólica direita 3. Artéria ileocólica Parte esquerda da AMS: Na irrigação da artéria mesentérica superior, os ramos emitidos para jejuno e íleo formam arcadas arteriais (anastomoses) e levam o sangue aos órgãos por meio de vasos retos. Artéria mesentérica inferior irriga metade esquerda do colo transverso, colo descendente, colo sigmoide e 1/3 superior do reto. 1. Artéria cólica esquerda a. Ramo ascendente b. Ramo descendente 2. Artérias sigmoideas 3. Artéria retal superior Artéria cólica média (AMS) + artéria cólica esquerda (AMI) = arco justacólico 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 Drenagem venosa: 1. Veia cólica esquerda 2. Veias sigmoideas 3. Veia retal superior 4. Veia ileocólica 5. Veia cólica média 6. Veia cólica direita + Veias jejunais/ileais Órgãos abdominais → veia porta → fígado → veias hepáticas → veia cava inferior Drenagem linfática: Intestinos, estômago, pÂncreas, baço, face visceral do fígado → tronco intestinal Face diafragmática do fígado → brondomediastinal direito/esquerdo 4° fase Medicina Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1
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