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Anatomia UCX

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4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Anatomia UCX 
Tegumento Comum 
 É constituído por: pele, pelos, glândulas sebáceas 
e sudoríferas, unhas e receptores sensitivos. Seria a pele 
+ a tela subcutânea. 
Pele 
 Pele, cútis ou tegumento; representa 7% do peso 
corpóreo e constitui o revestimento do organismo 
 Protege contra agente nocivos (físicos, químicos ou 
biológicos) e faz a manutenção dos líquidos corporais 
(o que é perdido nos pacientes queimados, por 
exemplo) 
 Função imunológica: epitélio é a primeira linha de 
defesa via imunidade inata 
 Hemorregulação, termorregulação (sudorese e 
variação do fluxo sanguíneo na pele) 
o Plexos subepidérmico (superficial) e derme 
hipodérmico (profundo) – responsáveis 
pelas variações de temperatura 
 Sensibilidade pelos nervos superficiais 
 Secreção de citoqueratina. Melanina, sebo e suor 
 Vitamina D: síntese (principal) e armazenamento 
 É o maior órgão do corpo, pesa de 4,5-5kg 
 A sua espessura varia de 0,5-4mm: mais fino nas 
pálpebras, mais espesso nos calcanhares 
o Pele glabra: hipertrofia da camada córnea e 
ausência de pelos, como dos calcanhares 
o Pele pilosa: com pelos 
 É substituída a cada 28 dias 
2 camadas: epiderme e derme 
 Epiderme: camada externa e fina, epitélio; contém as 
seguintes células: queratinócitos, melanócitos, 
macrófagos intraepidérmicos (células de 
Langerhans), células epiteliais táteis (células de 
Merkel) 
o Camada córnea: variável conforte a região; 
o Camada lúcida (queratina) 
o Camada granulosa (queratina, grânulos 
lamelares – retardam a perda de líquido) 
o Camada espinhosa (resistência, flexibilidade) 
o Camada basal ou germinativa (células-
tronco) 
 
 Derme: córion, tecido conjuntivo; rica em fibras de 
colágeno, fibras elásticas e fibras reticulares; tem 
vasos, receptores táteis e anexos epidérmicos. 
o Defesa do organismo contra agentes 
nocivos que ultrapassem a 1° barreira 
o Espessura varia de acordo com a região do 
corpo 
o Corpúsculos nas papilas: Tato epicrítico 
(pontual) e Tato protopático (região) 
o Extensibilidade e elasticidade, por conta das 
fibras 
 Linhas de clivagem, de Langer ou de tensão: 
determinadas regiões do corpo, as fibras colágenas 
na região reticular da derme tendem a se orientar 
mais em uma direção que em outra, por conta da 
tensão natural das projeções ósseas, musculares e 
articulares 
o Indicam a direção predominante das fibras 
colágenas subjacentes 
o Quando a incisão é transversal às linhas de 
clivagem, é mais provável que se abra, há 
prolongamento do tempo de cicatrização e 
aumento do tecido cicatricial (incisão rompe 
o colágeno) 
o A incisão paralela às linhas de clivagem tem 
menos tendência a abrir, regenera mais 
rápido e com menos cicatriz 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Tela subcutânea: não faz parte da pele, mas sim do 
tegumento comum; constitui-se de tecido areolar e 
adiposo; 
o Lóbulos de células adiposas delimitadas por 
septos conjuntivo-elásticos 
o Importante reserva para o organismo 
Campos receptivos 
 Um campo receptivo é a área do corpo que, quando 
estimulada, produz alteração de descarga elétrica em 
um neurônio sensorial 
 Graças aos nervos superficiais da pele 
 Percepção cortical: giro pós-central do telencéfalo 
(sensitivo, não motor) 
 O Homúnculo de Penfield representa o quanto de 
neurônios sensitivos temos em cada área 
representada 
 Os dedos têm campos menores e em maior 
quantidade – ou seja, têm maior sensibilidade e 
percepção tátil 
Lesões primárias e Secundárias 
Lesões primárias: 
 Mancha: área de descoloração achatada < 1 cm 
 Sinal: área de descoloração achatada > 1 cm 
 Pápula: lesão cutânea palpável, elevada, < 1 cm 
 Placa: lesão cutânea palpável, elevada, > 1 cm 
 Nódulo: lesão cutânea palpável, arredondada, de 
diâmetro e profundidade iguais 
 Vesícula: espaço cheio de líquido, diâmetro < 1 cm 
 Bolha: espaço cheio de líquido, > 1 cm 
 Pústula: espaço cheio de pus 
Lesões secundárias: 
 Escama: fragmentos delgados de estrato córneo 
queratinizado 
 Crosta: camada formada a partir de exsudato 
sanguíneo, purulento ou seroso ressecado 
 Escoriação: ruptura da pele como resultado de 
esfregação 
 Fissura: fendas lineares ao longo da epiderme e 
derme, resultantes de pele espessa e inelástica 
 Erosão: perda da epiderme, resolução sem 
formação de cicatriz, com frequência é o 
remanescente de uma bolha rompida 
 Úlcera: perda da epiderme e de parte da derme; 
resolução com cicatriz 
Vascularização e terminações 
nervosas 
Vascularização: 
 
 A epiderme não tem vasos sanguíneos, portanto, os 
vasos se encontram na derme 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Plexo superficial localizado na derme subpapilar, 
composto essencialmente por capilares 
 Plexo profundo no nível dermo-hipodérmico, 
formado por arteríolas 
 Glomo: anastomoses diretas entre arteríolas e 
vênulas; têm capacidade contrátil para regular o fluxo 
de sangue periférico, de grande importância na 
regulação térmica do organismo. Encontrados em 
ponta dos dedos, orelhas e centro da face 
 A vascularização nutre os tecidos, controla a 
temperatura e regula a pressão sanguínea. 
Terminações Nervosas: 
 Corpúsculos de Pacini: palmas das mãos, plantas dos 
pés, lábios, genitais; sensibilidade tátil e pressão; 
encapsulado 
 Corpúsculos de Meissner: sensibilidade tátil; dedos 
 Corpúsculos de Krause: receptores de frio 
 Corpúsculos de Merkel: tato 
 Corpúsculos de Ruffini encapsulado; 
Disseminação Tumoral 
2 vias principais: linfática e sanguínea; podem ter outras 
(canais, ductos ou cavidades naturais) 
 Via linfática: principal via de disseminação inicial de 
carcinomas; primeiro sítio das metástases é o 
linfonodo sentinela. 
o Linfonodos aumentados em volume, 
formando massas, aderidos profundamente 
o Capilares com muitas fenestrações 
 
 Via sanguínea: células cancerosas que penetram na 
corrente sanguínea podem ser levadas a qualquer 
parte do corpo. Tumores de órgãos tributários do 
sistema porta dão metástases no fígado. 
o Parietal → cava → pulmão 
o Visceral → porta → fígado 
o A via venosa é mais facilmente atingida, 
uma vez que as veias têm paredes mais 
delgadas que as artérias. 
 Veias da medula óssea 
vermelha, fígado, baço, adeno 
hipófise, paratireoides e 
suprarrenais têm fendas 
 Outras cavidades: 
o Pleura/peritônio: originam metástases na 
serosa e nos órgãos subjacentes 
o Peritônio (carcinoma difuso): 
carcinomatose peritoneal 
o Células de tumores mucossecretores 
dos ovários ou do apêndice cecal 
podem cair na cavidade peritoneal e 
implantar-se na serosa 
Sistema Linfático 
Conceito e funções: 
 Conjunto de vasos linfáticos que realizam a 
drenagem do líquido intersticial, denominado de linfa, 
e seu transporte para o sangue. 
 Apresenta órgãos acessórios que participam de 
respostas imunológicas. 
 Divide-se em: vasos (capilares, vasos, troncos e 
ductos), órgãos primários (medula, timo) e órgãos 
secundários (baço, linfonodos, tonsilas) 
Linfa 
 A linfa é um liquido claro incolor (exceto nos 
vasos intestinais – quilo), que circula nos vasos linfáticos. 
Ela possui composição semelhante ao plasma sanguíneo, 
exceto pela baixa concentração de proteínas. Contém 
grande quantidade de linfócitos. 
Ocorre diapedese (movimento do plasma para fora do 
capilar sanguíneo, para o meio intersticial, até o capilar 
linfático – por diferença de pressão). Quando há 
excesso de líquido no interstício, ocorre edema. 
 O fluxo da linfa é vagaroso (3L/dia), não 
possuindo uma bomba para mover o conteúdo; portanto, 
o fluxo corre em resposta à diversos estímulos: 
 Musculatura lisa dos vasos linfáticos (fibras 
espiraladas) 
 Contração dos músculos esqueléticos 
 Pulsação arterial vizinha 
 Diferença de pressões torácica e abdominal 
(respiração) 
 Força da gravidade 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Valvas garantemfluxo unidirecional 
Os vasos linfáticos 
Capilares linfáticos → vasos linfáticos → troncos 
linfáticos (5) → ductos linfáticos (2) → veias 
 
1. Troncos lombares 
2. Troncos intestinais 
3. Troncos broncomediastinais 
4. Troncos subclávios 
5. Troncos jugulares 
 Os capilares linfáticos são os menores vasos 
condutores da linfa; apresentam fundo cego, são 
transparentes, com paredes formadas por uma fina 
camada de endotélio e não apresentam membrana basal. 
Recolhem a linfa diretamente dos tecidos 
 OBS.: não temos capilares linfáticos no SNC, nas 
cartilagens articulares, nos músculos esqueléticos, na 
medula óssea, nas unhas e em pelos/cabelos 
 Os vasos linfáticos são formados pela união dos 
capilares; quase sempre acompanham vasos sanguíneos 
e não diferem entre si, com exceção ao transportar 
líquido branco-leitoso (quilo) durante a digestão. São 
moniliforme e têm válvulas. 
 
Fixação dos vasos linfáticos: filamentos de ancoragem 
impedem o colabamento das paredes 
 
 Os troncos linfáticos têm formações maiores, 
apresentando território definido. 
 Ductos linfáticos: são 2, o ducto linfático direito e 
o ducto torácico. Conectam a circulação linfática com a 
sanguínea, desembocando em veias 
 Ducto linfático direito: tronco jugular direito, tronco 
subclávio direito e tronco broncomediastinal direito 
o Drena a metade direita da cabeça, pescoço 
e tórax, mais o MMSS direito 
 Ducto torácico: tronco jugular esquerdo, tronco 
subclávio esquerdo, tronco broncomediastinal 
esquerdo, tronco lombar direito/esquerdo e tronco 
intestinal 
o Cisterna do quilo: dilatação a nível de L1-L2 
sacular, localizada na coluna lombar, 
recebendo os tronco lombares e intestinais 
o Drena metade esquerda da cabeça, pescoço 
e tórax, MMSS esquerdo, todo o abdome e 
MMII 
 Entre as veias jugular e subclávia 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Órgãos linfáticos primários e 
secundários 
 Primários: produzem e maturam linfócitos (LB e 
LT, na corrente sanguínea, medeiam respostas imunes) 
 Medula óssea: produção de LB e LT, porém só 
matura os LB. A vermelha diminui com o tempo, 
sendo substituída pela amarela. 
 
 Timo: situado na parede anterior do mediastino 
superior; divide-se em lobo direito e esquerdo; 
desenvolve-se com a idade até a puberdade, 
atingindo até 50g. Com o tempo, 
ele regride, chegando a 3g na 
velhice. 
o Hormônios os quais 
promovem maturação de 
LT: timosina e 
timopoietina 
 Secundários: locais de filtração 
da linfa e defesa imunológica 
(proliferação de células de defesa) 
 Baço: órgão vermelho, friável, 
formado por uma cápsula 
esplênica (externa) e polpa 
esplênica (vermelha e branca); 
o Face visceral X Face diafragmática 
o Irrigação: artéria esplênica (tronco celíaco) 
o Fixação: 
 
1. Ligamento frenoesplênico 
2. Ligamento esplenocólico 
3. Ligamento esplenorenal 
4. Ligamento gastroesplênico 
 
 Linfonodos: participam da resposta imune; contém 
células de defesa em seu interior, filtrando a linfa e 
detectando patógenos; vasos aferentes (+) e 
eferentes (-), causando um retardo no fluxo que 
permite essa filtragem. 
o De 600-700; superficiais e profundos. 
 Tonsilas: são 4, as quais, juntas, foram o Anel linfático 
da faringe/de Waldeyer e protegem as mucosas. 
o Tonsilas linguais, palatinas (amígdalas), 
tubárias (toro tubário) e faríngea (adenoide) 
 Tecido linfoide disperso: 
o MALT: tecido linfoide associado a mucosa 
o BALT: tecido linfoide associado aos 
brônquios 
o SALT: tecido linfoide associado a pele 
o GALT: tecido linfoide associado ao intestino 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Pelve Masculina 
 A pelve é uma região anatômica que conecta o 
abdome com os membros inferiores. Ela é circundada 
pelo cíngulo do membro inferior, pelo abdome, pela 
região lombar e pela região glútea. 
Pelve óssea 
 A parte óssea é formada pela fusão de 3 ossos: 
ílio, ísquio e púbis. Eles se conectam na sínfise púbica e 
articulam-se, posteriormente, com o sacro e o cóccix. 
 O espaço interno na pelve óssea é dividido em 
duas regiões: 
 A pelve maior/falsa contém os órgãos abdominais 
 A pelve menor/verdadeira contém os forames 
através dos quais passam vasos, nervos, músculos e 
seus tendões, além de estruturas dos sistemas 
digestório, genital e urinário. 
 Ambas são separadas pela linha pectínea do púbis. 
 A espinha ilíaca anteroinferior não é palpável, uma 
vez que vários músculos são originados dali 
 O túber isquiático e a espinha isquiática são pontos 
importantes de referência para ligamentos. 
 Nervo pudendo: sai pelo forame isquiático maior e 
volta pelo forame isquiático menor. É responsável 
por inervação da parte sexual, urogenital e anal 
Músculos do diafragma pélvico 
 Os músculos do diafragma pélvico mantém a 
posição dos órgãos por meio do fechamento inferior das 
cavidades abdominal e pélvica e, portanto, suporta a 
maior parte do peso das vísceras. 
 Controla as aberturas do reto, das vias urinárias 
e genitais (função de esfíncter), cuja passagem reduz a 
resistência mecânica do assoalho pélvico. 
Vascularização e drenagem 
Artérias: 
1. Artéria ileolombar 
2. Artéria glútea superior 
3. Artéria sacral lateral 
4. Artéria umbilical: se degenera 
5. Artéria obturatória: forame obturatório 
6. Artéria vesical inferior 
7. Artéria retal Média 
8. Artéria pudenda interna 
9. Artéria glútea inferior 
 
Artéria ilíaca comum: bifurca ao nível de L5; Artéria 
ilíaca externa: vira femoral após ligamento inguinal 
Pudenda interna: passa atrás do músculo coccígeo 
Veias: 
1. Veia glútea superior 
2. Veia sacral lateral 
3. Veias obturatórias 
4. Veias vesicais 
5. Plexo venoso vesical 
6. Veias retais médias (plexo venoso retal) 
7. Veia pudenda interna 
8. Veias glúteas inferiores 
9. Plexo venoso prostático 
10. Plexo venoso vaginal e plexo venoso uterino 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Drenagem linfática: os linfonodos que recebem a 
drenagem linfática dos órgãos pélvicos variam em 
número, tamanho e localização. Os quatro grupos 
principais de linfonodos estão localizados na pelve ou 
adjacentes a ela, recebendo o mesmo nome dos vasos 
sanguíneos aos quais estão associados. 
1. Linfonodos ilíacos externos 
2. Linfonodos ilíacos internos 
3. Linfonodos sacrais 
4. Linfonodos ilíacos comuns 
Reto 
 A principal irrigação do reto provém das artérias 
retais superiores; as artérias retais médias atuam como 
anastomoses entre as artérias retais superiores e 
inferiores. 
1. Veia retal superior (tributária da mesentérica 
inferior) – metástase vai pro FÍGADO 
2. Veias retais médias (tributárias da ilíaca interna) 
– metástase vai pros PULMÕES 
3. Veias retais inferiores (tributárias da pudenda 
interna) – metástase vai pros PULMÕES 
 Via parietal: vai pela cava para os pulmões 
 Via visceral: vai pela porta para o fígado 
 
 
Drenagem linfática: 1/3 inferior vai pros inguinais 
superficiais → ilíacos externos → ilíacos internos; 2/3 
superiores vais pros sacrais e pararretais → ilíacos 
internos 
 
 
 
 
 
 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Bexiga urinária 
 É um órgão muscular armazenador de urina, nos 
homens relaciona-se com a sínfise púbica (espaço 
retropúbico) anteriormente, e com o reto, glândulas 
seminais e ductos deferentes, posteriormente. 
1. Ápice 
2. Corpo 
3. Fundo 
4. Colo 
 
1. Túnica mucosa 
2. Músculo detrusor 
3. Óstio dos ureteres 
4. Prega Interuretérica 
5. Fossa retro uretérica 
6. Óstio interno da uretra 
7. Úvula da bexiga 
8. Pregas vesicais 
9. Trígono da bexiga: 2 ureteres + 1 uretra 
(óstios) 
 
 Irrigação da bexiga – artéria umbilical (dá origem à 
artéria vesical superior) + artéria vesical inferior. 
Todas originadas a partir da artéria ilíaca interna.o Artéria umbilical patente (vesical superior) + 
oclusa (cicatriz) 
 Drenagem venosa: plexo venoso vesical → veias 
vesicais → veia ilíaca interna 
 
 Drenagem linfática: linfonodos paravesicais (pré-
vesicais e retrovesicais) → linfonodos ilíacos internos 
→ linfonodos ilíacos comuns → linfonodos da região 
lombar (pré-aórticos, aórticos laterais, pré-cavais e 
lombares) → troncos lombares → cisterna do quilo 
→ ducto torácico 
Glândulas seminais e ductos 
deferentes 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Próstata 
 É um órgão constituído de tecido fibroso, 
glandular e muscular, possui um envoltório próprio, 
fibroso (cápsula prostática). Forma um anel em torno da 
uretra, abaixo do colo da bexiga e ao redor dos ductos 
ejaculatórios. 
 
 
1. Lobo direito 
2. Lobo esquerdo 
3. Istmo 
4. Lobo médio 
 
 Zonas da próstata: lóbulo ântero-medial = zona 
de transição; lóbulo súpero-medial = zona central; zonas 
ínfero-posterior e ínfero-lateral = zona periférica; 
 
 Irrigação da próstata e glândulas seminais: artéria 
ilíaca interna → vesical inferior + retal média + 
pudenda interna → ramos prostáticos 
o Principalmente a vesical inferior 
 Drenagem venosa principal: plexo venoso vesical → 
plexo venoso prostático → veias vesicais → veia 
ilíaca interna 
 Drenagem venosa secundária ou alternativa: plexo 
venoso prostático → plexo venoso vertebral interno 
→ veias lombares ascendentes → veias 
ázigo/hemiázigo → cava superior 
o Metástase coluna 
 
 
Direito: direto na ázigo; Esquerdo: hemiázigo → ázigo 
 Drenagem linfática: linfonodos paravesicais (pré-
vesicais e retrovesicais) → linfonodos ilíacos internos 
→ linfonodos ilíacos comuns → linfonodos da região 
lombar (pré-aórticos, aórticos laterais, pré-cavais e 
lombares) → troncos lombares → cisterna do quilo 
→ ducto torácico 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Cabeça e Pescoço 
Vascularização de cabeça e pescoço 
 São irrigados por ramos da artéria carótida comum 
 A carótida comum se bifurca em artérias carótidas 
interna e externa 
 Nessa bifurcação temos o seio carotídeo (controle 
da PA por barorreceptores) e o glomus carótico 
(controle da concentração de CO2) 
Artéria carótida interna: 
 Irriga encéfalo após passar pelo canal carótido, 
embora seus ramos se anastomosem com a artéria 
carótida externa, na órbita e no septo nasal. 
Artéria carótida externa: 
 Irriga as estruturas da cabeça, face e pescoço 
 Tem ramos anteriores, medial e posteriores 
 Em razão da grande irrigação sanguínea da face, as 
lesões faciais provocam hemorragia abundante, mas 
têm cicatrização rápida. 
 Ramos terminais – artéria temporal superficial e 
artéria maxilar 
Circulação colateral da cabeça 
 Arteriosclerose na região da A. carótida interna é um 
problema clínico frequente. 
o O lúmen vascular diminui (estenose da A. 
carótida interna) = distúrbios circulatórios no 
encéfalo 
o Oclusão repentina: AVC/AVE; 
o Evolução lenta: o sangue atinge o encéfalo 
lentamente por vasos colaterais dilatados. 
 Com isso, a corrente sanguínea pode ser desviada 
pelas anastomoses para os segmentos próximos ao 
encéfalo 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Se esses vasos colaterais forem suficientes, a 
estenose não se torna importante do ponto de vista 
clínico 
 São elas: 
o Artéria oftálmica: carótida interna → facial 
→ angular → oftálmica → sifão carótico 
 Sifão carótico: curvatura da carótida 
interna 
o Artéria occipital: carótida externa → occipital 
→ pequenas artérias meníngeas → 
vertebral 
 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
 
 
 
Veias cabeça e pescoço 
Veias superficiais: 
 As veias do couro cabeludo não têm válvulas, 
portanto, o sangue não tem direção de fluxo. 
o Trígono perigoso da face 
 SCALP: camadas do couro cabeludo 
o S: skin (pele) 
o C: connective tissue (tecido conectivo) 
o A: aréola (tecido areolar) 
o L: loose connective tissue (tecido conectivo 
frouxo) 
o P: periosteum (periósteo) 
Veias profundas: 
 Plexo pterigoideo é uma rede venosa situada entre 
o ramo da mandíbula e músculos da mastigação. 
 Seio cavernoso une os ramos da veia facial aos seios 
sigmoides. 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
o O risco de disseminação de microrganismos 
para o endocrânio é clinicamente 
importante. 
o Em caso de furúnculos no lábio superior ou 
no nariz, bactérias podem alcançar o seio 
cavernoso através da V. angular 
 Veia jugular interna: inicia do forame jugular; recebe 
95% do sangue proveniente dos seios da dura-
máter 
 Veia emissária: conecta o espaço extracraniano com 
o intracraniano 
 
 
 
 
 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Vias linfáticas 
Sistema de vasos linfáticos superficiais e profundos: 
 Sob aspecto topográfico, podem ser distinguidos um 
sistema de vasos linfáticos superficiais e um sistema 
de vasos linfáticos profundos: 
o Sistema superficial: acima da fáscia muscular 
do corpo e coleta a linfa da pele e da tela 
subcutânea 
o Sistema profundo: encontra profundo à 
fáscia muscular do corpo e coleta a linfa de 
todos os órgãos, músculos, ossos e nervos 
 Apenas o sistema profundo tem conexão direta com 
os grandes troncos linfáticos 
 O sistema superficial conduz sua linfa por vasos 
perfurantes, que atravessam a fáscia muscular do 
corpo e transportam a linfa da superfície para as 
partes profundas, em direção aos vasos linfáticos 
profundos. 
 Em 3 regiões a conexão entre os sistemas superficial 
e profundo é especialmente proeminente: 
o Região cervical lateral 
o Região axilar 
o Região inguinal 
 
 
 
 
 
4° fase Medicina 
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Pulmões e Pleura 
Pulmões 
 Conceito: Órgãos esponjosos, bilaterais, são vitais 
para a respiração. 
 Localização: Ocupam os compartimentos laterais da 
cavidade torácica, as cavidades pulmonares 
 
Fissuras: 
 
Lobos 
 
Faces: 
 
Face mediastinal do pulmão direito: 
1. Sulco para o esôfago 
2. Sulco para a veia braquiocefálica direita (2.1 – 
sulco para a veia cava superior) 
3. Sulco para o arco da veia ázigo 
 
Face mediastinal do pulmão esquerdo: 
1. Sulco para a artéria subclávia esquerda 
2. Sulco para o arco da aorta 
3. Sulco para a parte descendente da aorta 
 
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Irrigação dos pulmões: 
 
Drenagem venosa dos pulmões: 
 
 
Drenagem Linfática dos pulmões: 
 Os vasos linfáticos drenam a linfa dos tecidos 
pulmonares para uma série de linfonodos, localizados 
nos pulmões, brônquios e traqueia. 
Plexos linfáticos superficiais e profundos → linfonodos 
intrapulmonares → linfonodos broncopulmonares → 
linfonodos traqueobronquiais inferiores e superiores → 
linfonodos paratraqueais → tronco broncomediastinal 
direito + tronco broncomediastinal esquerdo 
Pleuras 
 Membrana serosa de dupla camada que reveste 
os pulmões no interior da cavidade torácica, entre as 
lâminas encontra-se a cavidade pleural preenchida por 
uma pequena quantidade de líquido circulante, o 
suficiente para diminuir o atrito e facilitar os movimentos 
de deslizamento durante a respiração 
 Pleura visceral: Reveste os pulmões intimamente se 
refletindo em pleura parietal ao nível do hilo pulmonar 
 Pleura parietal: Reflexão da pleura visceral reveste as 
superfícies internas das costelas e parte superior do 
diafragma. 
o Pleura costal 
o Pleura mediastinal 
o Pleura diafragmática 
o Cúpula pleural 
 
Irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática da 
pleura visceral: iguais às do pulmão 
Irrigação da pleura parietal: 
 Artérias intercostais + artéria torácica interna → 
pleura costal e pleura diafragmática 
 Artéria subclávia → cúpula pleural 
 Artéria bronquial direita → pleura mediastinal 
 Artérias bronquiais esquerdas → pleura mediastinal 
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Drenagem venosada pleura parietal: veias intercostais 
anteriores e posteriores → sistema ázigo 
Drenagem linfática da pleura parietal: pode variar 
 
 
 
Trato Gastrointestinal 
Esôfago 
 O esôfago é um tubo muscular responsável por 
conduzir o alimento da cavidade oral para o estômago, 
onde será digerido. Ele desce fazendo uma curva para a 
direita, por conta do coração, e então para a esquerda, 
onde passa pelo diafragma pelo hiato esofágico. 
 A artéria aorta passa por sua esquerda e então 
posteriormente a ele. Tem, também, 3 constrições 
principais: faringoesofágica, broncoaórtica e diafragmática. 
 
Irrigação: 
 Parte cervical: ramos esofágicos; derivados da artéria 
tireóidea inferior, do tronco tireocervical ou da artéria 
carótida comum. 
 Parte torácica: é a região com maior fluxo arterial; 
ramos esofágicos derivados da aorta descendente; 
 Parte abdominal: é a região com menor fluxo arterial; 
ramos esofágicos derivados da artéria gástrica 
esquerda 
Drenagem venosa: 
 Parte cervical: veias esofágicas que drenam ou para 
a veia tireóidea inferior ou para a veia braquiocefálica 
 Parte torácica: veias esofágicas com drenagem para 
as veias hemiázigo, braquiocefálica esquerda, 
hemiázigo acessória e ázigo 
 Parte abdominal: veias esofágicas com drenagem 
para a veia gástrica esquerda 
 
 
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Drenagem linfática: 
 Linfa flui de interno para externo - através das 
camadas de sua parede do esôfago 
 Em maior parte, para os linfonodos associados à 
parede linfonodos justa esofágicos 
 Há 3 sentidos principais de drenagem: 
o Parte Cervical: conduz para os linfonodos 
cervicais profundos e então para o tronco 
jugular 
o Parte Torácica: linfonodos frênicos 
superiores, tronco broncomediastinais, 
linfonodos celíacos, linfonodos frênicos 
inferiores 
o Parte Abdominal: linfonodos celíacos 
 
Estômago 
 Localizado no plano Transpilórico (entre o manúbrio 
do esterno e a sínfise púbica 
Irrigação: 
 A partir do tronco celíaco 
 Tronco celíaco → artéria gástrica esquerda 
 Tronco celíaco → artéria esplênica → artérias 
gástricas curtas + artéria gastromental 
esquerda 
 Tronco celíaco → artéria hepática comum → 
artéria gástrica direita 
 Tronco celíaco → artéria hepática comum → 
artéria gastroduodenal → artéria gastromental 
direita 
Drenagem venosa: 
 Todas para a veia porta hepática 
 Em casos de hipertensão portal, o sangue pode 
voltar pela gástrica esquerda e então pelas veias 
esofágicas, para o sistema ázigo – causa varizes 
esofágicas 
o Veias esofágicas → veia gástrica esquerda 
→ porta 
 Veias gástricas curtas + gastromental esquerda → 
veia esplênica → porta 
 Veia gástrica direita e veia gástrica esquerda→ porta 
 Veia gastromental direita → mesentérica superior 
→ porta 
Drenagem linfática: 
 Vai em direção às curvaturas maior e menor do 
estômago 
 Primeiramente vai pros linfonodos regionais: 
linfonodos gástricos direitos e esquerdos (curvatura 
menor) e linfonodos gastromentais direitos e 
esquerdos (curvatura maior) → linfonodos celíacos 
e indiretamente para linfonodos pilóricos e esplênicos 
→ tronco intestinal 
 Fundo e cárdia: anel linfático da cárdia (inconstante) 
→ tronco intestinal 
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Trato digestório inferior 
Irrigação: 
 Tronco celíaco irriga estômago, esôfago, fígado e 
vesícula biliar, pâncreas e baço 
1. Artéria esplênica 
2. Artéria hepática comum 
3. Artéria gástrica esquerda 
 
Artérias derivadas da ARTÉRIA HEPÁTICA COMUM: 
1. Artéria hepática comum 
2. Artéria hepática própria 
3. Ramo direito e esquerdo da artéria hepática 
4. Artéria cística 
5. Artéria gastroduodenal 
6. Artéria gástrica direita 
 
Artérias derivadas da AR´TERIA ESPLÊNICA: 
1. Artéria esplênica 
2. Artéria gastromental esquerda 
3. Artérias Gástricas curtas 
Artérias derivadas da ARTÉRIA GASTRODUODENAL 
(artéria hepática comum): 
4. Artéria gastroduodenal 
5. Artéria gastromental direita 
6. Artérias pancreaticoduodenais superiores 
(anterior e posterior) 
 
 
1. Artéria esplênica 
2. Artéria pancreática dorsal 
3. Artéria pancreática magna 
 
 Artéria Mesentérica superior: pâncreas, duodeno, 
ceco, apêndice, colo ascendente, metade direita do 
colo transverso e intestino delgado 
Parte superior da AMS: 
 
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Parte direita da AMS: 
1. Artéria cólica média 
2. Artéria cólica direita 
3. Artéria ileocólica 
 
 
Parte esquerda da AMS: 
 
 Na irrigação da artéria mesentérica superior, os 
ramos emitidos para jejuno e íleo formam arcadas 
arteriais (anastomoses) e levam o sangue aos órgãos por 
meio de vasos retos. 
 Artéria mesentérica inferior irriga metade esquerda 
do colo transverso, colo descendente, colo sigmoide 
e 1/3 superior do reto. 
1. Artéria cólica esquerda 
a. Ramo ascendente 
b. Ramo descendente 
2. Artérias sigmoideas 
3. Artéria retal superior 
 
Artéria cólica média (AMS) + artéria cólica esquerda 
(AMI) = arco justacólico 
 
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Drenagem venosa: 
 
1. Veia cólica esquerda 
2. Veias sigmoideas 
3. Veia retal superior 
4. Veia ileocólica 
5. Veia cólica média 
6. Veia cólica direita 
+ Veias jejunais/ileais 
 
Órgãos abdominais → veia porta → fígado → veias 
hepáticas → veia cava inferior 
Drenagem linfática: 
Intestinos, estômago, pÂncreas, baço, face visceral do 
fígado → tronco intestinal 
Face diafragmática do fígado → brondomediastinal 
direito/esquerdo 
 
 
 
 
 
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