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Formação e características histológicas da dentina

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Formação e características histológicas da dentina 
Durante o processo de formação da dentina, denominado dentinogênese, células da periferia da papila dentária 
(polpa primitiva) diferenciam-se em odontoblastos, que são as células responsáveis pela formação da dentina. 
O restante da papila dentária constitui a polpa no dente formado. 
As células ectomesenquimais da periferia da papila, agora 
chamadas também de pré-odontoblastos, aumentam de 
tamanho graças ao desenvolvimento de organelas de 
síntese e secreção de proteínas, diferenciando-se nas 
células que formarão a dentina, os odontoblastos. 
Com a diferenciação dos pré-odontoblastos e seu 
consequente aumento de volume, a faixa acelular é 
eliminada gradualmente, passando a ser ocupada pelos 
odontoblastos. 
A dentina se formará primeiro, pois ela serve de fator indutor para 
a formação do esmalte. Porém, os ameloblastos se formarão 
primeiro que os odontoblastos. Quando há uma inversão na 
polaridade, os pré-ameloblastos se transformarão em 
ameloblastos. O mesmo ocorre com os pré-odontoblastos. 
Células Epiteliais → Pré-odontoblastos → Odontoblastos 
 
 
Os odontoblastos são células renováveis, pois 
possuem origem ectomesenquimal, dessa forma, a 
deposição de dentina ocorre durante toda a vida do 
indivíduo, diferentes dos ameloblastos, que uma vez 
depositados, não irão se renovar mais. 
 
 
A dentinogênese é o processo de formação de dentina, possuindo três etapas: 
→ Produção da Matriz Orgânica 
A matéria orgânica da dentina são produzidas a partir de odontoblastos. Possuindo dois componentes: o fibrilar 
(fibrilas colágenas) e a substância fundamental interfibrilar. O colágeno tipo I compõe 90% da matriz orgânica 
e os outros 10% restantes são constituídos pelas proteínas não colagénas. 
→ Maturação da Matriz Orgânica 
Ocorre com o desenvolvimento e crescimento do prolongamento odontoblástico. 
→ Mineralização 
As células membranosas irão se unir para formar vesículas da matriz, são “pedaços da células”. São ricas em 
hidroxiapatita, são liberadas pelo odontoblastos entre as fibras colágenas. Elas irão servir como núcleos de 
mineralização da dentina do manto. 
Obs.: A dentina é cravada de depressões em torno de sua superfície, que são denominados de túbulos 
dentinários, não é lisa. Tal fato ocorre pelo fato dela possuir inúmeros prolongamentos odontoblásticos em 
suas cavidades, os prolongamentos são responsáveis por bombardear as vesículas de Ca e PO4. Normalmente, 
quando não há a presença de esmalte, os tubulos dentinários ficarão expostos e logo, o paciente relatará 
hipersensibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A dentina é um estrutura de origem ectomensequimal, devido a papila dentária. Cerca de 65% a 75% dessa 
estrutura é mineralizada, e o restante formado por substâncias organicas. A dentina é revestida internamente 
por polpa e externamente por esmate ou cemento, é constítuida por túbulos e canalículos (toda cravada). 
 
 
Em questões de localização, a dentina é classificada em: Dentina do Manto, 
Dentina Circumpulpar, Dentina Peritubular, Dentina Intertubular e Dentina 
Intratubular. 
 
 
→ Dentina do Manto 
A dentina do manto é considerada a dentina mais antiga, mais mineralizada e é a primeira a se formar. Sua 
mineralização é tão grande que chega a se comparar ao esmalte. Ela está mais próxima à JAD. 
→ Dentina Circumpulpar 
A dentina que circunda, que delinea a polpa, muito 
menos mineralizada, mais matéria orgânica e 
água é encontrada na dentin circumpulpar. 
→ Dentina Peritubular 
A dentina peritubular é a dentina que está ao 
redor dos tubulos dentinários, que delinea o 
túbulo, que está na periferia do túbulo. 
 
CL
AS
SI
FI
CA
ÇÃ
O
LOCALIZAÇÃO
PADRÃO DE 
MINERALIZAÇÃO
PADRÃO DE 
DESENVOLVIMENTO
→ Dentina Intratubular 
A dentina intratubular é a que reveste internamente o túbulo, é 
hipermineralizada, mais mineralizada que a dentina do manto. Há uma 
ausência de colágeno, devido sua alta mineralização. 
→ Dentina Intertubular 
É a dentina que está entre os túbulos, rica em matéria orgânica, pois 
possui uma proximidade maior aos fibroblastos. Ela está vagando entre 
um túbulo e outro. 
 
Em questões de grau de mineralização, a dentina é classificada em Dentina interglobular, Camada granulosa 
de Thomes e Dentina esclerótica (não é comum em todos os dentes). 
A dentina interglobular é a zona de transição entre a dentina circumpulpar e a dentina do manto (ela é rica 
em vesículas de Ca e PO4 sendo liberados). A camada granulosa de Thomes é mesma coisa, porém percente a 
raiz. A dentina interglobular é transição da coroa, se a dentina sofre a transição na raiz, é Camada de Thomes. 
→ Dentina Esclerótica 
A dentina esclerótica mineralizou tanto que assumiu um aspecto similar ao esmalte, torna-se translúcida. 
Essa dentina é comum em pacientes idosos, sendo comum no terço apical da raiz. 
A dentina se classifica em três, acerca do seu padrão de 
desenvolvimento. Classificada em dentina primária, 
secundária e terciária. 
→ Dentina Primária 
A dentina primária que é depositada antes da erupção do 
elemento dental, a dentina que foi produzida ainda dentro do 
osso. 
→ Dentina Secundária 
A dentina secundária é formada após a erupção do dente, é formada a partir do meio fisiológico, devido o 
cotidiano do individuo (mastigação, variação de pH, impactos e etc.). 
→ Dentina Terciária 
Essa dentina é produzida devido a fatores patológicos, ex.: lesão de cárie, bruxismo e etc. Mais odontoblastos 
serão enviados, irão formar mais dentina para tentar proteger a polpa. 
A dentina terciária é mais bagunçada histológicamente que 
as outras, devido a sua rápida formação. Também de 
chamada de dentina reparadora ou reacional. 
 
 
 
 
A polpa possui uma origem ectomesenquimal, formada pela papila dentária. É altamente vascularizada, tem a 
função de defesa (formar dentina, presença de células brancas), formação de dentina (odontoblastos), 
sensitiva (inervação) e nutritiva. 
Defesa: pode ser por células brancas ou por produção de dentina terciária; formação de dentina: ocupação dos 
odontoblastos que vão ter a função de formar a dentina primária, secundária e terciária de acordo com a 
necessidade e fase. Função sensitiva: responsabilidade de sinais neurais enviados ao cérebro/ nutritiva: função 
desempenhada por vasos sanguíneos.

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