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Escatologia Everson Spolaor 1. Definição 2. A importância do estudo da Escatologia 3. Abrangência bíblica 4. Aspectos históricos da escatologia 5. Termos escatológicos 6. Panorama das linhas escatológicas 7. A morte e o estágio intermediário 8. A hermenêutica da profecia 9. A interpretação da profecia 10. Regras para a interpretação da profecia 11. As alianças bíblicas e a escatologia 12. As profecias da presente era 13. A estátua de Daniel 14. As cartas às sete igrejas em Apocalipse 15. A teoria do arrebatamento parcial 16. A teoria do arrebatamento pós-tribulacionista 17. A teoria do arrebatamento mesotribulacionista 18. A teoria do arrebatamento pré-tribulacionista 19. Os acontecimentos para a igreja após o arrebatamento 20. A tribulação 21. As 70 semanas de Daniel 22. O Espírito Santo na Tribulação 23. As ressurreições associadas à segunda vinda 24. A doutrina bíblica do milênio 25. Após o milênio 26. A cronologia do livro de apocalipse 27. O esboço do livro de Apocalipse 28. Vocabulário Escatologia = e[scatoV (eschatos) últimas coisas + lovgia (logia) discurso racional Estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas. Apocalipse e Daniel e passagens de Ezequiel, Isaías, Sofonias, Joel, Mateus, I e II Tessalonicenses, II Pedro e Judas. Igreja Primitiva acreditava que a parousia se daria ainda naqueles dias. Tessalonicenses já houvera chegado o Dia do Senhor. Os pais da Igreja não tinham uma clara concepção quanto às últimas coisas. Severo Judas dá a entender que o Cristo viria no final do reinado desse imperador (203 d.C.). Hipólito de Roma (235) Tradição Apostólica certa vez um bispo sírio retirou-se para o deserto com toda a sua igreja para recepcionar o Cristo. Eusébio de Cesaréia (263-340) o Anticristo surgiria ainda naquela geração. O montanismo (séc. II d.C.) um dos primeiros movimentos a preocupar-se com o Milênio. Montanismo: a) Montano seria o parácleto; b) Todo crente poderia ser canal de revelações especiais; c) Uma iminente parousia, com o milênio como resultante; d) O ascetismo como reação à urgência do momento; e) Um discipulado estrito, com a exclusão de membros que não levassem a sério a inquirição religiosa ou que ofendessem ao grupo devido à falta de disciplina em suas vidas; f) Para os pecados mortais não se esperava que houvesse perdão; g) Segundos matrimônios (mesmo quando legítimos) eram condenados; h) Fugir da perseguição era considerado pelos montanistas como um pecado. Jerônimo (350-410) os crentes teriam um reino, mas neste mundo e antes do retorno do Cristo. A ascensão de Constantino e o Milênio A igreja julga ter chegado o Reino de Deus. A Igreja Visão Escatológica Otimista O Imperador Romano Antes anticristo O Imperador Romano O Messias Ticônio (séc IV d.C.) o Milênio, iniciado na primeira vinda de Cristo, estender-se-ia até a sua segunda vinda a primeira ressurreição refere-se à conversão influenciou Agostinho (354-430) Agostinho preterista, amilenista e simbolista milênio = igreja cristã seu sistema apocalíptico amilenista dominou a teologia da cristandade desde os séculos IV e V o acorrentamento de Satanás e o início do milênio ocorreram durante o ministério de Jesus Cristo condicionou os fiéis a pensarem que o mundo acabaria no ano mil. Diante da frustração no ano mil Adiaram para 1030. Diante da frustração no ano 1030 alegorizaram o reinado do Messias A visão escatológica dos Reformadores O papa = anticristo A igreja católica = a grande Babilônia Martinho Lutero influenciado por Agostinho o mundo teria duração de 6000 anos Resultado = Pouco avançou em missões. Segundo quarto do século XIX crítica do Novo Testamento A idéia de que Jesus conhecia o futuro em termos precisos e sem qualquer erro foi abandonada por muitos busca pelo Jesus Histórico Termos escatológicos: Escatologia Conseqüente Albert Schweitzer Escatologia posição central nos ensinos de Jesus Jesus proclama crise consumação da história Tomou sobre si os ais apocalípticos Oferece-se como resgate Deus inaugura uma nova era A escatologia acontece quando os ensinos de Jesus se fazem realidade na vida das pessoas. Escatologia Realizada C. H. Dodds (1930) Reino possível já Jesus via o reino nesta perspectiva presente Previsões escatológicas cumpridas nos tempos bíblicos Ensinos apocalípticos criação da igreja Sem expectativa profética Escatologia Atemporal (Escatologia vertical) Karl Barth (1886-1968) Importância na vida de arrependimento e piedade Escatologia acontece quando o cristão busca comunhão com o Pai Independe do tempo para se fazer realidade na vida do cristão Escatologia Inaugurada R. H. Fuller (1954) Jesus viu o reino de Deus em seu ministério Atuante após sua morte e ressurreição Independe dos acontecimentos derradeiros previstos pelos profetas e apóstolos Acontece na vida de todos os que recebem a Cristo como Salvador Escatologia Idealista [Do gr. escathos, últimas coisas + logia, discurso racional; do lat. Ideale, que existe somente na idéia] A doutrina das últimas coisas não terá qualquer efeito prático sobre a história da humanidade Mera utopia Escatologia Existencialista Rudolf Bultmann (1884-1976) A idéia da existência humana Profecias míticas e alegóricas Escatologia Consistente [Do gr. escathos, últimas coisas + logia, discurso racional; do lat. consistente, formado, constituído] As ações e os ensinos de Cristo tinham um caráter essencialmente escatológico Escatologia Cósmica (Escatologia Futura) Acontecimentos dos últimos dias Segue o esquema traçado pelos profetas e apóstolos Panorama das linhas escatológicas Quanto ao Apocalipse Quanto à tribulação Quanto ao Milênio Quanto ao Apocalipse 1ª) Visão Preterista ocorrem quando o livro foi escrito 2ª) Visão Histórica ocorreram no decurso da história da igreja 3ª) Visão Idealista ou Simbólica símbolos de verdades 4ª) Visão Futurista os eventos ocorrem primariamente no tempo do fim Quanto à tribulação 1ª) Pós-Tribulacionismo 2ª) Mesotribulacionismo ou mid- tribulacionismo 3ª) Pré-Tribulacionismo 4ª) Arrebatamento parcial Pós-Tribulacionismo A igreja passa pela grande tribulação Vinda de Cristo Um evento único Os mortos ressuscitarão Os vivos transformados Estabelece-se o Milênio Tribulação não terá exatamente 7 anos Milênio não precisa ter 1000 anos Textos usados pelos pós-tribulacionistas Mateus 24:9 Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Mateus 24:21 Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Mateus 24:29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Marcos 13:19-24 Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito. Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade. Apocalipse 7:14 Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro. João 16:33 Estascoisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. Atos 14:22 Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus. Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança. Apocalipse 1:9 Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. 1 Ts 3:3 A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; 1 João 2:18 Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. 1 João 2:22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. 1 João 4:3 E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. 2 Ts 2:3 Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição. Mesotribulacionismo (Mid tribulacionismo) A igreja passará por metade da tribulação. Vinda de Cristo no meio da tribulação Quebra do pacto com o Anticristo (metade da semana) Textos usados pelos Mesotribulacionistas Mateus 24:21-22 Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Marcos 13:19-20 Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias. 1 Ts 1:10 E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura. 1 Ts 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo. Mateus 3:7 Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Lucas 3:7 Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Pré-Tribulacionismo Haverá uma tribulação sem igual na face da Terra A igreja não passará pela tribulação Os santos serão transformados (I Ts 4:17) Os que morreram serão ressuscitados Estabelece-se o tribunal de Cristo (II Co 5:10) Jesus retorna depois de 7 anos com a igreja Estabelece-se o Milênio Ressurreição dos mortos da Grande Tribulação Vinda de Cristo em 2 etapas 1ª. Etapa Para a Igreja 2ª. Etapa Com a Igreja Textos utilizados pelos Pré-Tribulacionistas 1 Ts 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Ts 1:9-10 Pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro. E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura. Lucas 21:36 Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. Apocalipse 3:10 Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. 2 Pedro 2:6-9 E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo- as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo. Arrebatamento parcial Serão arrebatados em grupos conforme a prontidão O arrebatamento é um galardão Alguns sobem antes da tribulação, outros depois Textos usados pelos proponentes do arrebatamento parcial A parábola das 10 virgens (Mateus 25:1-13) Mateus 24:40 Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro. Lucas 21:36 Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. Ressurreição parcial = arrebatamento parcial Quanto ao Milênio 1ª) Amilenarismo 2ª) Pós-milenarismo 3ª) Pré-milenarismo Amilenarismo Não haverá um reino de 1000 anos na Terra. As 2 ressurreições de Ap 20:4-5 Espiritual Corpórea-Física ou Espiritual O milênio é simbólico Textos usados pelos Amilenaristas João 5:28-29 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo. 2 Ts 1:7-10 E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho). Romanos 8:17-23 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. 2 Pedro 3:8-14 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vindado Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis. 1 Coríntios 15:22-26 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Pós-milenarismo Cristo retornará após o milênio O milênio será introduzido pela pregação do evangelho Todas as nações se converterão antes da vinda de Cristo O milênio não terá necessariamente 1000 anos No fim do milênio apostasia anticristo O milênio termina com a volta pessoal de Cristo Os mortos ressuscitam (justos e injustos) Julgamento O milênio é mais qualitativo do que quantitativo Textos usados pelos pós-milenaristas Isaías 45:22-25 Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua. De mim se dirá: Tão-somente no SENHOR há justiça e força; até ele virão e serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele. Mas no SENHOR será justificada toda a descendência de Israel e nele se gloriará. Mateus 24:14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. Pré-milenarismo Cristo voltará para levar a igreja antes do Milênio Período em que a vontade de Deus será feita na Terra Literalmente 1000 anos A partir da segunda vinda de Cristo Jesus e a Igreja literalmente presente na Terra Satanás será preso por 1000 anos Após os 1000 anos Satanás será solto Haverá harmonia na criação Israel desfrutará do Milênio Cristo reinará em Jerusalém Textos usados pelos pré-milenaristas Isaías 11:6-9 O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar. Isaías 65:25 O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR. Romanos 11:15-16 Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos? E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão. Apocalipse 20:4-6 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos. Isaías 2:4 Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Miquéias 4:3 Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Pré-milenarismo 1)Dispensacionalismo clássico 2) Dispensacionalista progressivo ou modificado Dispensacionalismo clássico Interpretação mais popular no século XX Dividem a história da salvação em eras Interpretação literal da Escritura profética Distinção entre profecias para Israel e para a Igreja A Igreja não substitui Israel Pré-milenaristas Pré-tribulacionistas Dispensacionalismo progressivo Dispensacionalismo modificado Já / ainda não 1a vinda inaugurou o reino de Deus 2a vinda realização completa do reino O reino davídico já começou na ressurreição A igreja forma uma parte do povo de Deus Nova Aliança cumprindo na Igreja Os gentios adorando a Deus (realização parcial) Israel será restabelecido a Deus no futuro Cristo voltará para estabelecer o reino Milenar A Igreja não passará pela Grande Tribulação Gráfico referente à tribulação Pós-tribulacionismo Arrebatamento parcial Pré-tribulacionismo Mesotribulacionismo Tribulação Gráfico referente ao Milênio Pré-milenarismo Amilenarismo = milênio simbólico Pós-milenarismo Dispensacionalismo Clássico Dispensacionalismo Progressivo Milênio Gráfico do Amilenarismo Cristo Era da Igreja Estado Eterno Ressurreição dos crentes Ressurreição dos incrédulos Julgamento Novo céu e nova terra Apocalipse 20:1-6 (agora) Gráfico do Pós - Milenarismo Cristo Era da Igreja >> Milênio Estado Eterno Ressurreição dos crentes Ressurreição dos incrédulos Julgamento Novo céu e nova terra Apocalipse 20:1-6 (agora) Bodas do cordeiro Arrebatamento Estado Eterno Gráfico do Pré-milenarismo 7 anos Era da Igreja Tribulação Milênio Ressurreição dos crentes Ressurreição dos incrédulos Novo céu e nova terra Julgamento A NATUREZA DA MORTE Morte ≠ Extinção Morte = Separação Morte = corpo espírito Gn 3.19; 35.18; Sl 146.4; Ec 12.7; Lc 23.46; Jo 19.30 Morte espiritual = Deus homem II Ts 1.9; Mt 13.49,50; 25.46 Continuidade da existência e identidade depois da morte Lc 16.19-31; 23.39-46; Hb 9.27 Estado pós-morte = aguardando a ressurreição Os mortos não têm contato com os vivos II Sm 12.22,23; Lc 16.27-31 Proibição de contato com os mortos Dt 18.10-12; Is 8.19-22; Lv 20.6,7 O estado intermediário Sono da alma O mundo dos mortos Céu e inferno direto Sono da alma espírito repousa num estado de inconsciência Textos bíblicos usados para afirmar o sono da alma Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. João 11:11 Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Atos 7:60 Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu. Atos 13:36 Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção. 1 Coríntios 15:6,18,20,51 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. E ainda mais: os que dormiram em Cristopereceram. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos. Mundo dos mortos Sheol / Hades Sheol Sl 89:48; 6:5; 49:14 Hades Mt 11:23”; At 2:27; Ap 1:18 Sheol Vida inferior à da terra Sl 88.12; 94.17; 115.17; Ec 9.5,10 Consciência pessoal Is 14.9-20; Lc 16.22-25) Preserva-se a identidade racial Ez 32.17-32 Não tem valor as diferenças sociais Jó 3.17-19 Dividido em duas partes paraíso Lc 23.43; 16.22; Ap 14.13; 6.9-11 tormento Lc 16.23; Is 14.9-20 Jesus proclamando seu senhorio sobre todos Ef 4.9; I Pe 3.18,19; 4.5,6 Jesus levou o paraíso (parte dos justos no Sheol/Hades) para junto de si Ef 4.8,9; At 2.27; Mt 27.50-53 No paraíso, a presença de Cristo é constante Fl 1.21,23; II Co 5.8; At 7.59,60; I Ts 4.14; 5.10 Todos, ímpios e justos, aguardam a ressurreição dos mortos para serem julgados e finalmente irem para o céu ou o inferno I Ts 4.13-17; Ap 20.11-15 Céu e inferno direto justo direto para o céu Fl 1.21,23; II Co 5.8; At 7.59,60; I Ts 4.14; 5.10 ímpio direto para o inferno Lc 16:24 Métodos de interpretação das Escrituras Método alegórico Método Histórico-gramatical Método alegórico sentido literal = veículo para o sentido secundário significado histórico negado ou desprezado tônica sobre o sentido secundário Método literal (histórico-gramatical) cada palavra tem o sentido básico e costumeiro da época considerações históricas e gramaticais Breve história da hermenêutica Literal Esdras Rabinismo Autores do Novo Testamento Jesus e os apóstolos Pais da igreja até Orígenes Alegórico Agostinho Literal Reformadores Características da profecia 1.Tem-se a impressão de um futuro imediatamente presente, completo 2.Vê a concretização completa quando tem mais de um nível de cumprimento 3.Prognósticos individuais podem parecer contraditórios 4.Fatos apresentados sobre o futuro nos termos da própria vivida sociedade e experiência 5.Profecia pode ter cumprimento imediato ou remoto 6.Condicionada eticamente 7.Pode ser cumprida sucessivamente 8.Formam parte de um todo necessidade de comparação com outras 9.O profeta vê juntos fatos separados Elemento cronológico da profecia Os profetas: Falam de coisas pertencentes ao futuro como se fossem presentes (Is 9:6) Falam de coisas futuras como se fossem passadas (Is 53) Viam o futuro com perspectiva reduzida (sem determinar o tempo) A lei da dupla referência Dois acontecimentos muito distantes podem ser reunidos em uma só profecia Uma mensagem para sua época e outra para o futuro cumprimento próximo e remoto na mesma profecia Regras para a interpretação da profecia 1 – Interprete literalmente 2 – Interprete conforme a harmonia da profecia 3 – Observe a perspectiva da profecia 4 – Observe os relacionamentos de tempo 5 – Interprete cristologicamente 6 – Interprete historicamente 7 – Interprete gramaticalmente 8 – Interprete de acordo com a lei da dupla referência 9 – Interprete coerentemente Tipos de alianças Aliança condicional Aliança incondicional Aliança condicional o cumprimento depende do receptor presença do “se” aliança Mosaica Aliança incondicional o cumprimento depende unicamente do que faz a aliança pode ter bênçãos condicionais Natureza das alianças São literais São eternas Foram estabelecidas com um povo pactual Quatro alianças Aliança abraâmica Aliança palestina Aliança davídica Nova aliança Aliança abraâmica base de todas alianças Desenvolvimento da aliança abraâmica em outras alianças A aliança geral e básica com Abraão As outras alianças 1. A promessa de uma terra nacional. Gn 12:1; 13:14,15,17. 1. A aliança palestina deu a Israel garantia particular da restauração permanente e definitiva à terra. Dt 30:3-5; Ez 20:33-37, 42-44. 2. A promessa da redenção nacional e universal. Gn 12:3; 22:18; Gl 3:16 2. Uma nova aliança está particularmente relacionada à bênção espiritual e à redenção de Israel. Jr 31:31-40; Hb 8:6-13, etc. 3. A promessa de numerosos descendentes que formariam uma grande nação. Gn 12:2; 13:16; 17:2-6, etc. 3. A aliança davídica está relacionada a promessas de dinastia, nação e trono. II Sm 7:11,13,16; Jr 33:20,21; 31:35-37. Aliança Abraâmica Aliança original Gn 12:1-3 Gênesis 12:1-3 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. Confirmações da Aliança Abraâmica Gênesis 13:14-17 Gênesis 15:1-7 Gênesis 17:1-18 Disposições da aliança abraâmica 1)Promessa para Abraão pai de uma grande nação (inclui reis e nações) numerosa semente (Gn 17:6) bênção pessoal nome grande será uma bênção 2) Promessa da semente de Abraão Nação grande Incontável (Gn 13:16; 15:5) Posse da terra Perpetuidade (Gn 17:7) Possessão perpétua da terra (Gn 17:8) 3) Promessa para os gentios Bênção para todas as famílias da terra A Aliança Abraâmica A) Promessa para Abraão B) Promessa para a semente de Abraão C) Promessa para os gentios O caráter incondicional da Aliança Abraâmica Só Deus passa entre os animais sacrificados Implicações escatológicas da Aliança Abraâmica A promessa incluía aspectos relacionados descendência física de Abraão terra concedida Perguntas escatológicas importantes A aliança abraâmica existência permanente de Israel como nação? posse permanente a Israel da terra prometida? Descendência de Abraão descendentes físicos Gênesis 17:19 “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência”. Promessas pessoais Promessas nacionais Promessas universais Distinção entre Tipos de descendência de Abraão 1) Linhagem natural descendentes de Jacó nas 12 tribos 2) Linhagem espiritual dentro da natural Israelitas que acreditam em Deus Guardam a lei Possuirão a terra no Milênio 3) Descendência espiritual não israelita Todas as famílias da terra Linhagem espiritual gentílica Linhagem espiritual israelita Linhagem natural Descendência de Abraão Israel ≠ Igreja 1) Israel e os gentios são contrapostos no Novo Testamento At 3:12; 4:8; 21:28; Rm 10:1; I Co 10:32 2) Israel natural e a igreja são contrapostos no Novo Testamento Rm 11:1-25; I Co 10:32 A descendência possuindo a terra 1) A promessa é resultado da graça em seu princípio 2) A terra é uma herança para a descendência 3) A posse é concedida perpetuamente 4) A posse deverá ser desfrutada perpetuamente 5) A terra prometida incluía um território específico, definido por fronteiras Romanos 11:26-27 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados. A aliança abraâmica já foi cumprida? Não foi cumprida pelos patriarcas At 7:5 Deus não deu a Abraão herança, nem sequer espaço de um pé Hb 9:8-9; 11:13-40 Os patriarcas foram peregrinos na terra da promessa Morreram sem ter obtido as promessas Aliança palestina Deuteronômio 30:1-10 Importância da aliança palestina Reafirma o título de posse a Israel É uma confirmação da promessa original É uma ampliação da aliança original Disposições da aliança palestina 1) A nação será tirada da terra por causa da infidelidade Dt 30:1-3 2) Haverá um arrependimento futuro de Israel Dt 30:1-3 3) Israel será reintegrado à terra Dt 30:5 4) Israel será convertido como nação Dt 30:4-8; cf. Rm11:26-27 5) Os inimigos de Israel serão julgados Dt 30:7 6) A nação receberá a bênção completa Dt 30:9 Ezequiel confirma mais tarde a aliança Ezequiel 16:60-62 Mas eu me lembrarei da aliança que fiz contigo nos dias da tua mocidade e estabelecerei contigo uma aliança eterna. Então, te lembrarás dos teus caminhos e te envergonharás quando receberes as tuas irmãs, tanto as mais velhas como as mais novas, e tas darei por filhas, mas não pela tua aliança. Estabelecerei a minha aliança contigo, e saberás que eu sou o SENHOR, O caráter da Aliança Palestina 1) É chamada por Deus aliança eterna em Ezequiel 16:60 2) É apenas uma expressão de partes da aliança abraâmica 3) Tem a garantia divina de que Deus efetuará a conversão essencial para o cumprimento 4) Partes dessa aliança já foram cumpridas literalmente. Implicações escatológicas da aliança palestina Israel deve ser convertido como nação Reunido de sua dispersão mundial Instalado na sua terra testemunhar o julgamento de seus inimigos receber bênçãos materiais A Aliança Davídica Baseiam-se terra descendência A Aliança Davídica 2 Samuel 7:12 Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre. Disposições da Aliança Davídica 1) Davi terá um filho que o sucederá no reino 2) Esse filho construirá um templo 3) O trono do seu reino será estabelecido para sempre 4) O trono não será tomado dele, apesar de seus pecados 5) Casa, trono e reino de Davi confirmados para sempre Casa descendentes físicos Trono Poder soberano Reino Reino político intransferível Passagens que confirmam a aliança davídica Sl 89:3,4; Sl 89:34-36; Is 9:6,7; Jr 23:5,6; 30:8.9; 33:14-17, 20,21; Ez 37:24,25; Dn 7:13,14; Os 3:4,5; Am 9:11 e Zc 14:4,9. O caráter da aliança davídica 1)Incondicional É chamada eterna II Sm 7:13,16; 23:5; Is 55:3 e Ez 37:25. Amplia as promessas da descendência da abraâmica Foi reafirmada após repetidos atos de desobediência da nação 2) Interpretada literalmente Gramaticalmente tem apoio Associada só à nação judaica É chamada perpétua Foi confirmada por juramento Sl 132:11 e 89:3,4,33 Trono e reino de Davi entendidos literalmente Salomão tinha convicção da literalidade da aliança II Cr 6:14-16 A aliança cumprida em Salomão enquanto sentou no trono A fé nacional tradicional Se o trono de Davi é o trono de Deus, ele sempre existiu As partes da aliança realizadas foram literalmente O povo de Israel a interpretava literalmente Não há no NT referências ligando a atividade atual de Cristo no trono com o trono de Davi Questões do cumprimento literal Os profetas do AT esperavam cumprimento literal A aliança exige cumprimento literal A forma de mistério presente no reino não abroga o cumprimento literal futuro As próprias palavras da aliança ensinam que, apesar de Salomão ter sido desobediente, a aliança permaneceria válida Implicações Escatológicas da Aliança Davídica Israel deve ser preservado como nação. Implicações Escatológicas da Aliança Davídica Israel deve ser trazido de volta à terra da herança. Implicações Escatológicas da Aliança Davídica O Filho de Davi (Jesus) deve voltar à Terra de forma corporal e literal para reinar. Implicações Escatológicas da Aliança Davídica Um reino terreno deve ser construído e o Messias reinará. Implicações Escatológicas da Aliança Davídica Esse reino deve tornar-se reino eterno. Uma Nova Aliança A nova aliança garante a Israel um coração convertido. A Nova Aliança - Jeremias 31:31-34 31Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. 33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. As Disposições da Nova Aliança A nova aliança é uma aliança de graça incondicional baseada nos juramentos de Deus. As Disposições da Nova Aliança A nova aliança é eterna. Is 61:2; Ez 37:26; Jr 31:35-37. As Disposições da Nova Aliança A nova aliança promete uma mente e um coração renovados. Jr 31:33; Is 59:21. As Disposições da Nova Aliança A nova aliança proporciona restauração do favor e da benção de Deus. Os 2:19,20; Is 61:9. As Disposições da Nova Aliança O perdão dos pecados. Jr 31:34. As Disposições da Nova Aliança A habitação do Espírito Santo. Jr 31:33; Ez 36:27. As Disposições da Nova Aliança Manifestação do Ministério de ensino do Espírito Santo e vontade divina conhecida por corações obedientes. Jr 31:34. As Disposições da Nova Aliança Israel será abençoado materialmente. Jr 32:41; Is 61:8; Ez 34:25-27. As Disposições da Nova Aliança O santuário será reconstruído em Jerusalém. Ez 37:26,27a. As Disposições da Nova Aliança As guerras cessarão e a paz reinará. Os 2:18; Is 2:4. As Disposições da Nova Aliança O sangue de Jesus Cristo é o fundamento da Nova Aliança. “Por causa do sangue da Tua aliança, tirei os teus cativos da cova que não havia água” (Zc 9:11). A Confirmação da Aliança Is 61:8,9; Ez 37:21-28 Israel será congregado. Israel será uma nação governada por um rei. Israel não será mais idólatra, mas purificado, perdoado. Israel habitará para sempre na Terra após a congregação. A aliança de paz será eterna. O tabernáculo de Deus estará com eles. Israel será conhecido pelos gentios como nação abençoada. O Caráter da Nova Aliança É chamada eterna. Is 24:5; 61:8; Jr 31:36,40; 32:40; 50:5. O Caráter da Nova Aliança É uma aliança misericordiosa e depende totalmente de Deus para seu cumprimento. Jr 31:33. O Caráter da Nova Aliança Amplia a área da benção da Aliança de Abraão. Incondicional e Literal. O Caráter da Nova Aliança Ocupa-se em grande parte com a salvação do pecado e a concessão de um novo coração. O Cumprimento da Nova Aliança A Igreja não está cumprindo as promessas do A.T. a Israel. O Cumprimento da Nova Aliança A nação com que a Aliança é feita é Israel – A descendência física de Abraão. Jr 31:31; Is 59:20,21; 61:8,9; Jr 32:37-40; 50:4,5; Ez 16:60-63; 34:25,26; 37:21-28. O Cumprimento da Nova Aliança A Nova Aliança é para Israel Jr:31:35-40. O Cumprimento da Nova Aliança Essa Aliança será desfrutada no milênio. O Cumprimento da Nova Aliança Cristo é o mediador da Nova Aliança, que é melhor que a de Moisés. Hb 8. O Cumprimento da Nova Aliança A Igreja recebe bênçãos da Aliança Abraâmica pela fé. Gl 3:14; 4:22-31. A Igreja recebe bênçãos da Nova Aliança. O Cumprimento da Nova Aliança A Igreja, assim como Israel, desfruta da promessa da salvação, perdão de pecados, Ministério do Espírito Santo. Ela jamais recebe a promessa de herdar uma terra, bençãos materiais e descanso da opressão – partes fundamentaisda promessa a Israel. O Cumprimento da Nova Aliança A Nova Aliança garante: Perpetuidade. Futura conversão e bênção de Israel. Bênção Eterna de todos os que crêem. O Cumprimento da Nova Aliança A Nova Aliança tem dupla aplicação: Uma para Israel no futuro. Uma para a Igreja agora. Implicações Escatológicas da Nova Aliança Israel será reintegrada à terra da Palestina. Implicações Escatológicas da Nova Aliança Haverá uma conversão nacional, regeneração, perdão dos pecados e implantação de um novo coração. Implicações Escatológicas da Nova Aliança Israel deve viver o derramamento do Espírito. Implicações Escatológicas da Nova Aliança Israel deve receber bênçãos materiais das mãos do Rei. Implicações Escatológicas da Nova Aliança A Palestina será reconquistada, reconstruída e instituída como glorioso centro de uma nova terra, onde habitam justiça e paz. Implicações Escatológicas da Nova Aliança O Messias voltará pessoalmente a Terra para efetuar salvação, reintegração e bênção de Israel como nação. Aliança Abraâmica Palestina Davídica Nova Aliança 7 Características Principais Determinativas das Alianças 1. Uma nação para sempre. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 2. Uma terra para sempre. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 3. Um rei para sempre. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 4. Um trono para sempre. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 5. Um reino para sempre. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 6. Uma Nova Aliança. 7 Características Principais Determinativas das Alianças 7. Bênçãos Permanentes. Aijwvn – Era, mundo. Aijwvn – Espaço de tempo, geração, um período da História, um período indefinidamente longo. Aijwvn – Diversas eras da atuação de Deus com os homens. As Profecias da Presente Era Presente era para Israel. Mt 12:32; Mc 4:19. As Profecias da Presente Era Era vindoura para Israel. Mt 12:32; 13:39-40; 24:3; Mc 10:30; Lc 18:30; 20:35. As Profecias da Presente Era Presente era para a Igreja. 1 Co 1:20; Gl 1:4. As Profecias da Presente Era Futura era para a Igreja Ef 1:21. As Profecias da Presente Era Novo Testamento Essa presente era Período de tempo em que o narrador vivia. As Profecias da Presente Era Novo Testamento Essa presente era Usada para Israel Período de tempo em que Israel ansiava pela vinda do Messias. As Profecias da Presente Era Era vindoura Período a ser inaugurado pelo Messias no seu advento. As Profecias da Presente Era Igreja Presente Era Período entre os adventos. As Profecias da Presente Era Presente era Aspecto terreno relacionado com a Igreja Ef 1:21. Presente era Aspecto eterno Ef 2:7. As Profecias da Presente Era Mt 13. 1. Não há qualquer significado profético da passagem, apenas lições morais e espirituais. O Decurso da Presente Era Mt 13. 2. Somente limitada ao plano de Deus para Israel. Relacionado a Israel ao período tribulacional. (Interpretação Ultradispensacionalista) O Decurso da Presente Era Mt 13. 3. Desenvolvimento do plano do reino durante o período da ausência do rei. Acontecimentos do período interadventos. O Decurso da Presente Era Parábolas limitadas ao período interadventos. Estabelecimento do limite de tempo para o começo do assunto “ O Reino dos Céus é semelhante a”. O Elemento de Tempo em Mt 13 O semeador e os solos. Mt 13:3-9; 18-23. 1.Semeadura das sementes. Interpretação das Parábolas O semeador e os solos. Mt 13:3-9; 18-23. 2. Diferença na preparação dos solos para a recepção das sementes. Interpretação das Parábolas O semeador e os solos. Mt 13:3-9; 18-23. 3. Oposição à Palavra por parte do mundo, da carne e do diabo. Interpretação das Parábolas O semeador e os solos. Mt 13:3-9; 18-23. 4. Decréscimo à semeadura da semente 100, 60 e 30 por 1. Interpretação das Parábolas O trigo e o joio. Mt 13:24-30; 36-43. 1. Imitação da verdadeira semeadura por uma falsa. Interpretação das Parábolas O trigo e o joio. Mt 13:24-30; 36-43. 2. Desenvolvimento paralelo entre o bom e o mau. Interpretação das Parábolas O trigo e o joio. Mt 13:24-30; 36-43. 3. Julgamento do fim da era para separar o bom do mau. bom recebido no reino milenar. mau excluído. Interpretação das Parábolas O trigo e o joio. Mt 13:24-30; 36-43. 4. Caráter essencial da semeadura, determinado pela colheita frutífera ou infrutífera. Interpretação das Parábolas O grão de mostarda. Mt 13:31-32. O grande crescimento do reino. Começo insignificante, atingindo proporções enormes. Interpretação das Parábolas O fermento. Mt 13:33. Poder do reino interno e não externo. Pela atuação interior efetuará transformação exterior. Interpretação das Parábolas O tesouro escondido. Mt 13:44. Relacionamento de Israel com a presente era. Embora deixado de lado até que a era se complete, não foi esquecido. Interpretação das Parábolas O tesouro escondido. Mt 13:44. 1. Um indivíduo (Cristo) comprando um tesouro (na Cruz) Interpretação das Parábolas O tesouro escondido. Mt 13:44. 2. O tesouro oculto em um campo, escondido dos homens, mas conhecido pelo comprador. Interpretação das Parábolas O tesouro escondido. Mt 13:44. 3. Durante a presente era, o comprador não toma posse do tesouro, mas apenas do lugar o qual fica o tesouro. Interpretação das Parábolas O tesouro escondido. Mt 13:44. O tesouro será desenterrado quando ele vier para estabelecer seu reino. Interpretação das Parábolas A pérola. Mt 13:45,46. Além de adquirir o tesouro (Israel), Cristo tomará como posse pessoal, o que nasce de um ferimento, a Igreja. Interpretação das Parábolas A pérola. Mt 13:45,46. 1. A Igreja como a pérola, torna- se posse do negociante, por meio de uma compra. Interpretação das Parábolas A pérola. Mt 13:45,46. 2. A Igreja, como uma pérola, deverá ser formada por acumulação gradual. Interpretação das Parábolas A pérola. Mt 13:45,46. 3. A Igreja, como uma pérola, só pode tornar-se adorno ao ser retirada do lugar na qual foi formada. Interpretação das Parábolas A rede. Mt 13:47,50. A era terminará com um julgamento, principalmente das nações gentias a rede será lançada ao mar (Mt 13:47). Interpretação das Parábolas 1. Haverá a semeadura da Palavra durante todo o século. Resumo do Decurso da Era 2. Essa semeadura será imitada por uma falsa semeadura. Resumo do Decurso da Era 3. O reino assumirá dimensões enormes. Resumo do Decurso da Era 4. Será marcado pela corrupção doutrinal intensa; porém o Senhor tomará para Si. Resumo do Decurso da Era 5. Um tesouro peculiar dentre Israel. Resumo do Decurso da Era 6. A Igreja. Resumo do Decurso da Era 7. A era terminará. No julgamento com os injustos, excluídos do reino a ser inaugurado. Os justos recebidos para desfrutar a benção do reinado do Messias. Resumo do Decurso da Era Um sonho de Nabucodonosor. Dn 2:31-45. A Estátua de Daniel O sonho de Nabucodonosor Babilônia – 605 a. C. até 536 a. C. Média - Pérsia - 536 a. C. até 333 a. C. Grécia - 333 a. C. até 63 a. C. Roma - 63 a. C. até 476 d. C. Cabeça de ouro Babilônia 605-536 a.C. Dn 2:32 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; A Estátua de Daniel Babilônia – (Iraque) Babilônia Babilônia era a cidade maravilhosa do mundo antigo Babilônia – (Iraque) Foi chamada por Isaías de “ A cidade dourada” Is 14:4. Babilônia – (Iraque) O Império Babilônico Babilônia – (Iraque) Planta da cidade de Babilônia Muros – 100 km Altura – 90 m Largura – 24 m Alicerces-12m prof. Túnel – 24 m 250 torres de guardas - vigias 100 portões de cobre Muralha dupla – 400m entre ela e a cidade Canal rodeandoa muralha Babilônia – (Iraque) O Rio Eufrates dividia a cidade em duas partes e ambas as margens eram protegidas por um muro em sua extensão com 25 portas ligando ruas e barcos de passageiros. Babilônia – (Iraque) A Babilônia tinha mais de 1000 deuses. Templo de Bel 200m de altura Imagem de Bel 22.500 kg 3- levas de deportação para Babilônia (606, 597 e 586 a.C.) Babilônia – (Iraque) Porta Restaurada da Babilônia Babilônia – (Iraque) Os jardins suspensos foram considerados uma das sete maravilhas do mundo. Foram construídos por volta do ano 600 a.C. Babilônia – (Iraque) Sistema de rega Leão Dn 7:1-4 Dn 7:1-4. 1 No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas. 2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. 3 Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. 4 O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem. Leão Dn 7:1-4 Leão – Poder, Rei, Força Asas – Velocidade Arrancadas as asas – 7 anos com o bicho Posto em pé – coração do homem Leão Dn 7:1-4 O leão, assim como a cabeça de ouro, representa a Babilônia. Leão Dn 7:1-4 Jeremias profetizou a queda de Babilônia. Jr 51:37-43; Is 14:4. Leão Dn 7:1-4 Babilônia teve 70 anos de domínio. Terminou em 536 a.C. Peito e braços de Prata Média-Pérsia 536-333 a.C. Dn 2:32 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze. A Estátua de Daniel O sonho de Nabucodonosor Babilônia – 605 a. C. até 536 a. C. Média - Pérsia - 536 a. C. até 333 a. C. Grécia - 333 a. C. até 63 a. C. Roma - 63 a. C. até 476 d. C. Média-Pérsia (Irã) Império Medo-Persa Ciro vence Dário na batalha de Passárgada. Ciro assume o poder em 536 a.C. e promove o decreto para a volta do remanescente judeu. Média-Pérsia (Irã) 1º Retorno 536 a.C. 50 mil Zorobabel Média-Pérsia (Irã) 515 a.C. A construção do templo foi completada. 2º Retorno 458 a.C. 2.000 Esdras. 3º Retorno 444 a.C. Neemias. Urso – Dn 7:5 Dn 7:5. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne. Urso – Dn 7:5 Urso – Força, ferocidade Urso levantou de um lado – Ciro vencendo Dário. Três costelas – Três conquistas de Ciro (Babilônia, Lídia [Turquia] e Egito). Exército Medo-Persa 2.500.000 soldados. 42 exércitos em revezamento. Carneiro – Dn 8:3-7 e 8:20 Dn 8:3-7 e 8:20. 3 Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. 4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia. 5 Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos; 6 dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder. 7 Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele. 20 Aquele carneiro com dois chifres, que viste, são os reis da Média e da Pérsia; Carneiro – Dn 8:3-7 e 8:20 Duas pontas: Ponta mais alta = Ciro. Marradas (chifradas): para o ocidente, para o norte e meio dia = três reinos (costelas). Bode representa Alexandre, o Grande derrubando a Média- Pérsia (Dn 8:5-7). O sonho de Nabucodonosor Ventre e coxas de cobre Grécia 333-63 a.C. Dn 2:32,39 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. A Estátua de Daniel O sonho de Nabucodonosor Babilônia – 605 a. C. até 536 a. C. Média - Pérsia - 536 a. C. até 333 a. C. Grécia - 333 a. C. até 63 a. C. Roma - 63 a. C. até 476 d. C. Grécia Império Grego Em 333 a.C. Alexandre vence os medos-persas. Exército grego 50.000. Encontra-se com o sacerdote Jadua e poupa Jerusalém. Grécia Leopardo – Dn 7:6 Dn 7:6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio Leão Dn 7:1-4 Quatro asas: rapidez. Quatro cabeças: quatro divisões do império. Egito, Macedônia (Grécia), Síria e Ásia Menor (Turquia/Síria). Bode – Dn 8:5 Dn 8:5. Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos. Bode – Dn 8:5 Sem tocar no chão: exército grego muito rápido. Ponta notável: Alexandre. Foi quebrada: Alexandre morre com 33 anos de idade. Bode – Dn 8:8-9 Dn 8:8-9. O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu. De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa. Bode com quatro chifres – Dn 8:8-9 Quatro pontas notáveis: Ptolomeu (Egito), Seleuco (Síria), Lisímaco (Macedônia) e Cassandro (Ásia Menor). Ponta pequena: Antíoco Epifânio (Selêucida) - Síria. Tornou-se muito forte para o sul e para o Oriente: (Egito e Mesopotâmia); e para Terra gloriosa (Israel). O sonho de Nabucodonosor Período Egípcio (323 - 204 a.C.) Períodos de Governo Sobre Israel após a morte de Alexandre Período Sírio (204 - 165 a.C.) Período Macabeu (165 – 63a.C.) Período Egípcio (323 – 204 a.C.) Ptolomeu Soter (1ª dinastia Ptolemaica) Ptolomeu com o Egito conquista a Judéia. Conquistou as províncias sírias. Reinado de Ptolomeu Filadelfo Septuaginta (LXX) – 285 a.C. Antíoco, o Grande (Selêucia) invadiu o Egito 204 a.C. Logo depois, a Judéia e outros territórios foram anexados à Síria e passaram a ser governados pelos Selêucidas. Período Sírio (204 – 165 a.C.) Palestina dividida em 5 províncias -Judéia -Samaria -Galiléia -Peréia -Traconites Palestina na época de Jesus Antíoco Epifânio (175-164 a.C.) - Jerusalém saqueada - Muros derrubados - População submetida a crueldades Período Sírio (204 – 165 a.C.) Antíoco Epifânio (175-164 a.C.) -Sacrifícios proibidos -Religião banida -Circuncisão proibida Período Sírio (204 – 165 a.C.) Antíoco Epifânio (175-164 a.C.) - Templo profanado - Reedificaram a Júpter Olimpo e Júpter Xênio - Santo dos santos pilhado e mobíblia roubada - Cópias da Lei queimadas e possuidores executados Período Sírio (204 – 165 a.C.) Antíoco Epifânio (175-164 a.C.) - Antíoco oferece um porco no altar do sacrifício e ergue uma estátua a Júpter Olimpo Período Sírio (204 – 165 a.C.) Antíoco Epifânio (175-164 a.C.) - Antíoco oferece um porco no altar do sacrifício e ergue uma estátua a Júpter Olimpo Período Sírio (204 – 165 a.C.) Período Macabeu (165 – 63a.C.) Dn 8:13-14 Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício diário e datransgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército? Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Período Macabeu (165 – 63a.C.) Momento de revolta e resistência com Matatias. Constituem um exército Judas Macabeu substitui o pai. Jerusalém é recuperada. O templo mobiliado em 25 de dezembro. Festa da dedicação (Jo 10:22) Pernas de ferro e pés de ferro e barro Roma 63 a.C. - 476 d.C. Dn 2:33 As pernas, de ferro, os pés, em parte de ferro, em parte de barro. A Estátua de Daniel O sonho de Nabucodonosor Babilônia – 605 a. C. até 536 a. C. Média - Pérsia - 536 a. C. até 333 a. C. Grécia - 333 a. C. até 63 a. C. Roma - 63 a. C. até 476 d. C. Roma Império Romano Pompeu tomar Jerusalém em 63 a.C. Sacerdote perde seus poderes reais Herodes governador da Galiléia, depois também Judéia Nomeado rei dos judeus em 40 a.C. Construiu o templo Reinava quando Jesus nasceu Roma Romanos dominavam pela força Gregos dominavam pela cultura Dn 7:19 Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava. Roma General Tito 70 d.C. destrói Jerusalém (Mt 24:15) Adriano 131 d.C. Esmaga os judeus Diáspora. Roma Divisão do Império Romano 395 a.D. Império Ocidental 395-476 d.C. Império Oriental 395-1453 d.C. (Duas pernas). Roma Animal Espantoso – Dn 7:7-8, 11 Dn 7:7-8, 11. Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. Animal Espantoso – Dn 7:17-26 Dn 7:17-26. Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade. Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava; e também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros. Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. 26 Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim. Roma Animal espantoso – Daniel 7:7-8, 11,17-26 Muito Forte: pernas de ferro. 10 chifres, 10 dedos: 10 reis Dn 7:7-24; Ap 17:12- 13 Ponta pequena: Anticristo Ferro e Barro: Poderio bélico e humano, capitalismo e comunismo, Roma e outros povos, Diabo e os homens. Animal Espantoso MCE (Mercado Comum Europeu) Roma 25/03/1957. A partir de 1993 UE 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Grã- Bretanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Suécia. O sonho de Nabucodonosor O paralelismo entre Mateus 13 e Apocalipse 2 e 3 Mateus 13 Ap 2 e 3 Signif. nome Datas aprox. Características O semeador Éfeso Desejada Pentecostes a 100 d.C. Época de semeadura, organização e evangelização. O trigo e o joio Esmirna Mirra Nero a 300 d.C. Perseguição O grão de mostarda Pérgamo Completamente casada 300 a 800 d.C. Aliança mundana. O fermento Tiatira Sacrifício contínuo 800 a 1517 Grande crescimento externo, domínio papal, corrupção doutrinária. Tesouro escondido Sardes Aqueles que escapam Reforma Crescimento da igreja estatal. A pérola Filadélfia Amor fraternal Os últimos dias A igreja verdadeira dos últimos dias. A rede Laodicéia Povo reinado Últimos dias Apostasia. Arrebatamento Definição de termos: parousiva (parousia) “Estar perto” ou “Ao lado” Presença (24x N.T.). Usada em relação ao arrebatamento da Igreja. (I Co 15:23; I Ts 2:19; 4:15; 5:23; Tg 5:7,8; I Jo 2:29). Usada em relação ao retorno de Cristo à Terra. (Mt 24:3,27,37,39; I Ts 3:13; II Ts 2:8; II Pe 1:16) Arrebatamento Definição de termos: ajpokavluyiV (Apocalypisis) ajpov (Apó) (Descobrir,desvendar) + kaluvptw (Kalypto) (Cobrir, Esconder). Revelar. Usada em relação a segunda vinda de Cristo. (I Pe 4:13; II Ts 1:7; Lc 17:30). Usada em referência ao arrebatamento da Igreja (I Co 1:7; Cl 3:4; I Pe 1:7,13). Arrebatamento Definição de termos: ejpifavneia (Epiphanéia) (Trazer à Luz, fazer brilhar, mostrar). Usada na encarnação (Lc 1:79; 2 Tm 1:10) . Usada para o arrebatamento. (I Tm 6:14; 2 Tm 4:8). Usada para a 2ª vinda (2 Tm 4:1; Tt 2:13). Teorias do Arrebatamento 1.Arrebatamento Parcial 2.Arrebatamento Pós-Tribulacionista 3.Arrebatamento Mesotribulacionista 4.Arrebatamento Pré-Tribulacionista 1. Teoria do Arrebatamento Parcial Somente serão arrebatados os que estiverem vigiando e esperando. Só os que tiverem certo nível de espiritualidade. Lc 21:36. Só os que vigiarem poderão escapar. Outras passagens utilizadas: Fp 3:20, Tt 2:13; 2 Tm 4:8; Hb 9:28. 1. Teoria do Arrebatamento Parcial Dificuldades: 1.Interpretação errônea do valor da morte de Cristo. 2.Negação da unidade do corpo (1 Cor 12:12-13). 3.Negação da totalidade da ressurreição dos crentes (1 Cor 15:51- 52); 1 Ts 4:14). 4. Parte da Igreja fica no período tribulacional. 1. Teoria do Arrebatamento Parcial Autores que defendem esta teoria: R. Govet; G. H. Lang; D. M. Panton; G. H. Pember; J. A. Seiss; Austin Sparks, entre outros. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista A Igreja passará pela grande tribulação: 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Bases do Pós-Tribulacionismo: 1.Negação das distinções dispensacionalistas 2.Negação das distinções entre Israel e a Igreja. 3.Negação do propósito do Período Tribulacional. 4.Negação das distinções entre arrebatamento e 2º advento. 5.Negação da doutrina da Iminência. 6.Negação do cumprimento futuro de Daniel 9:24- 27. 7.Aplicação à Igreja de passagens referentes a Israel. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Pós- Tribulacionista: 1.Argumento Histórico. Refutação: a)é um argumento de silêncio b)a Igreja primitiva cria na iminência do arrebatamento. c)Só no séc. XIX a escatologia recebeu atenção. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Pós- Tribulacionista: 2. Argumento Contra a Iminência. Refutação: a)Trechosbíblicos que provam a iminência: Jo 14:2,3; I Co 1:7; Fp 3:20,21; I Ts 1:9,10; 4:16,17; 5:5-9; Tt 2:13; Tg 5:8,9; Ap 3:10; 22:17-22. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Pós- Tribulacionista: 3. A promessa da Tribulação. Utilizam passagens como: Lc 23:27; Mt 24:9-11; Mc 13:9-13; Jo 15:18-19, Jo 16:1,2,33. Refutação: a)A Bíblia fala do período tribulacional para Israel. b) Tribulação pode ser usado também em sentido não-técnico e não-escatológico. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Pós- Tribulacionista: 4. O cumprimento histórico de Dn 9:24-27. Refutação: a)As seis grandes áreas da promessa são relacionadas a Israel. b) O príncipe que há de vir refere-se ao anticristo em relação a Israel. c) As 69 semanas foram cumpridas literalmente. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Pós- Tribulacionista: 5. Argumento baseado na ressurreição. Refutação: a)A ressureição dos santos do A.T. parece estar no segundo advento. b) Outra linha de argumento é a de que todo plano de ressurreição ocorre em um dia – o Dia do Senhor. 3.Teoria do Arrebatamento Mesotribulacionista O arrebatamento se dará durante a triblação. 3.Teoria do Arrebatamento Mesotribulacionista 1. Negação ou enfraquecimento da interpretação dispensacional. 2. Negação entre a distinção Israel- Igreja. 3. Divisão da tribulação em duas metades desconexas. 4. Negação da doutrina da iminência. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Mesotribulacionismo: 1.A negação da iminência. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Mesotribulacionismo: 2.A promessa de Tribulação. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Mesotribula- cionismo: 3.A natureza dos selos de das trombetas. Refutação Apocalispe 6:16-17 “Ira do cordeiro” h\lqen (ēlthen) v 17. 2.Teoria do Arrebatamento Pós- Tribulacionista Argumentos essenciais do Mesotribula- cionismo: 4.A duração do período tribulacional. Refutação a)Não há divisão do período tribulacional em partes desconexas. b)Os 144 mil é que serão as testemunhas. c)A Igreja conheceria a data do Arrebatamento. d)Ap 7:14 Período dos selos Parte do período tribulacional. 4.Teoria do Arrebatamento Pré- Tribulacionista O arrebatamento acontece antes da tribulação. 4.Teoria do Arrebatamento Pré- Tribulacionista Bases do essenciais do Pré- Tribulacionismo. 1.Interpretação literal. 2.Interpretação despensasionalista. 3.A Igreja e Israel são dois grupos distintos. Os argumentos essenciais do arrebatamento pré-tribulacionista 1 – O método literal de interpretação O método literal de interpretação exige um arrebatamento pré-tribulacionista da igreja. 2 – A natureza da septuagésima semana As 70 semanas serão um período de: A) Ira (Ap 6:16, 17; 11:18; 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; I Ts 1:9, 10; 5:9; Sf 1:15, 18); B) Julgamento (Ap 14:7; 15:4; 16:5-7; 19:2); C) Indignação (Is 26:20, 21; 34:1-3); D) Castigo (Is 24: 20, 21); E) Hora do Julgamento (Ap 3:10); F) Hora de Angústia (Jr 30:7); G) Destruição (Jl 1:15); H) Trevas (Jl 2:2; Sf 1:14-18; Am 5:18). Os argumentos essenciais do arrebatamento pré-tribulacionista I Ts 5:9 “Porque Deus não nos destinou para ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”. 3 – A extensão da septuagésima semana Esse período é particularmente dirigido a Israel. Jr 30:7, que chama esse período “tempo de angústia de Jacó”, confirma isso. Os acontecimentos da septuagésima semana são acontecimentos do “dia do Senhor” ou “dia de Jeová”. Dn 9 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade” (v. 24). 4 – O propósito da septuagésima semana Provar os habitantes da terra (Ap 3:10) Preparar Israel para o rei. 5 – A doutrina da Iminência A igreja tem a ordem de viver à luz a vinda iminente do Senhor para transladá-la à sua presença (Jo 14: 2, 3; At 1:11; I Co 15:51, 52; Fp 3:20; Cl 3:4; I Ts 1:10; I Tm 6:14; Tg 5:8; I Pe 3: 3, 4). I Ts 5:6; Tt 3:13 e Ap 3:3 alertam o crente a aguardar o próprio Senhor, não aguardar sinais que antecederiam seu retorno. 6 – A obra do detentor em II Ts 2 O ministério do detentor requer o arrebatamento pré-tribulacionista da igreja Dn 9:27 revela que esse iníquo será manifesto no começo da septuagésima semana. 7 – Distinção entre o arrebatamento e a segunda vinda Arrebatamento Segunda Vinda Retirada dos crentes Aparecimento e a manifestação do Filho Os santos são levados nos ares Cristo volta à terra Cristo vem buscar sua noiva Ele retorna com a noiva Resulta na retirada da igreja e na instauração da tribulação Resulta no estabelecimento do reino milenar É iminente É precedida por uma multidão de sinais Traz uma mensagem de conforto É acompanhada por uma mensagem de julgamento Está relacionada ao plano para a igreja Está relacionada ao plano pra Israel e para o mundo. É um mistério É prevista em ambos os testamentos Os crentes são julgados Os gentios e Israel são julgados Deixa a criação intacta Implica uma mudança na criação Os gentios não são afetados São julgados As alianças de Israel não são cumpridas Todas as alianças são cumpridas Não tem relação particular com o plano de Deus para o mal O mal é julgado Ocorrerá antes do dia da ira Se segue ao dia da ira É apenas para os crentes Tem efeito sobre todos os homens Expectativa da igreja: “perto está o Senhor” Fp 4:5 Expectativa de Israel: “o reino está próximo” Mt 24:14 Expectativa da igreja: ser levada ao Senhor. Expectativa de Israel: ser levado ao reino. 8 – As promessas à verdadeira igreja A) Ap 3:10: “Eu te guardarei da hora da provação”. O verbo threvw (tēreō) usado com a preposição ejk (ek) significa “fazer com que alguém fique em segurança escapando para fora de”. B) I Ts 5:9: “Porque Deus não nos destinou para ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”. Em 5:2 Paulo mostra que essa ira e escuridão estão ligadas ao dia do Senhor. Jl 2:2; Sf 1:14-18; Am 5:18 descreve a escuridão mencionada aqui com a escuridão da septuagésima semana. Ap 6:17; 11:18; 14:10, 19; 15:1, 7; 16:1, 9 descreve a ira do dia do Senhor. C) Em I Ts 1:9, 10 nossa expectativa não é a ira, mas a revelação do “Seu Filho dos céus”. 19. Os acontecimentos para a igreja após o arrebatamento O Tribunal de Cristo Bodas do Cordeiro. 1 – O Tribunal de Cristo II Co 5:10; Rm 14:10 crentes serão examinados diante do Filho de Deus. Explicado com maiores detalhes em I Co 3: 9-15. O significado do tribunal krithvrion (critērion), usada em Tg 2:6 e I Co 6:2,4. “instrumento ou meio de pôr à prova” ou “local onde o julgamento é feito; tribunal de juiz; banca de juízes”. bh:ma (bēma) local elevado cujo acesso se fazia por degraus; plataforma, tribuna; usado em relação ao assento oficial de um juiz (At 18:2,16), assento de julgamento de Cristo (Rm 14:10). “Bema” “Assento de recompensa”. A ocasião do “bema” de Cristo Ocorre imediatamente após a translação da igreja. A – Lc 14:14 associada à ressurreição. B – Em I Co 4:5; II Tm 4:8 e Ap 22:12 associado com “aquele dia”, que quer dizer, o dia em que Ele vier para os seus. O lugar do “bema” de Cristo Esfera das regiões celestes. I Ts 4:17 seremos “arrebatados [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. Na presença do Senhor na esfera dos “lugares celestiais”. A base da avaliação no “bema” de Cristo A questão da salvação não está sendo considerada. A salvação ofertada ao crente em Cristo livrou-o perfeitamente de todo o julgamento (Rm 8:1; Jo 5:24; I Jo 4:17). “Compareçamos” II Co 5:10 “sejamos manifestos” “Porque importa quetodos sejamos manifestos”. “o [...] que tiver feito por meio do corpo” (II Co 5:10), “mal” fauÆloV (phaulos), ≠ (kakovV ou ponhrovV) = que significam o que é ética ou moralmente maléfico, fauÆloV (phaulos) = inutilidade, de impossibilidade de gerar qualquer bem. O resultado do exame no “bema” de Cristo I Co 3:14,15 um galardão recebido e outro perdido. ajdovkimoV (adokimos) “inútil”. Cinco áreas sobre o galardão 1) uma coroa incorruptível vitória sobre o velho homem (I Co 9:25); 2) uma coroa de alegria ganhadores de almas (I Ts 2:19); 3) uma coroa de vida suportaram a provação (Tg 1:12); 3) uma coroa de justiça amam a sua vinda (II Tm 4:8) 5) uma coroa de glória dispuseram a apascentar o rebanho de Deus (I Pe 5:4). 2 – As bodas do cordeiro Figuras do noivo e da noiva (Jo 3:29; Rm 7:4; II Co 11:2; Ef 5:25-33; Ap 19:7,8; 21:1-22:7). Cristo o noivo que leva a noiva consigo A hora das bodas Ocorre entre a translação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Ap 19:7 “são chegadas as bodas do Cordeiro”. h\lqen (ēlthen) ato concluído Igreja adornada com “os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8) O local das bodas O céu Distinção entre bodas do cordeiro e ceia de casamento Bodas do Cordeiro ocorrem no céu Ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. (Mt 22:1-14; Lc 14:16-24; Mt 25:1-13) A tribulação O propósito da tribulação 1 – Preparar a nação de Israel para o Messias. Jr 30:7 “a hora de angústia de Jacó”. 2 – Derramar juízo sobre homens e nações descrentes. Ap 3:10 “Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”. Outros textos que mostram o juízo de Deus sobre a terra: Jr 25:32, 33; Is 26:21; II Ts 2:12. O anticristo e o falso profeta O Anticristo (Ap 13) – A besta que subiu do mar Um líder político que dominará sobre o mundo. mar às nações agitadas. “10 chifres” 10 nações sob o domínio do Anticristo. “7 cabeças” poder de comando, autoridade, inteligência. “10 diademas” 10 coroas representando reinado e governo. “Nomes de blasfêmia sobre a cabeça” ele se apresenta como Deus (II Ts 2:4; Dn 7:8). Nacionalidade: 1- Comanda a UE (?) das nações gentílicas (Dn 7: 8, 24) 2- Pacto com Israel promete proteção gentílica aos judeus (Dn 9:27) 3- Seu governo é parte do “tempo dos gentios” e do domínio deles sobre Israel (Lc 21:24) Genialidade: 1- Intelectual (Dn 7:20) 2- Eloqüência (Dn 7:20) 3- Político (Dn 11:21) 4- Comercial (Dn 8:25) 5- Militar (Dn 8:24) 6- Administrativa (Dn 8:24) 7- Religiosa (II Ts 2:4) Sinais que ajudarão a identificá-lo: - Subirá ao poder nos últimos dias (Dn 8: 19-23) - Governará o mundo todo (Ap 13:7) - Seu quartel general será em Roma (Ap 17: 8- 9) - Será persuasivo e inteligente (Dn 7:20) - Governará com consentimento internacional (Ap 17: 12-13) - Governará por meio de fraude (Dn 8: 24-25) - Controlará a economia global (Ap 13: 16-17) - Fará um tratado de paz com Israel (Dn 9:27) - Romperá o tratado e invadirá Israel (Dn 9:26) - Afirmará ser Deus (II Ts 2:4) O Falso profeta – A besta que subiu da Terra O falso profeta será um líder religioso. 2 chifres talvez o poder secular e eclesiástico ou a união dos impérios Ocidental e Oriental. “Semelhante aos de um Cordeiro” é como o lobo vestido de ovelha, vem disfarçado. “Falava como dragão” Suas palavras vêm direto do inferno. Fará com que todos adorem o Anticristo. Fará sinais, enganará as pessoas e marcará as pessoas com sinal da besta na mão direita ou na testa (imitando Deus, Dt 6: 6-8; 11:18). 666 pode simbolizar a trindade satânica. As 70 semanas de Daniel (Dn 9:20-27). Os fatores importantes da profecia de Daniel 1 – Toda profecia se relaciona a Israel. 2 – Dois príncipes diferentes: O “Ungido” (Messias), o “Príncipe” (25); O “príncipe que há de vir” (26). 3 – Setenta semanas (24); Divididas em três períodos menores: um período de 7 semanas, um período de 62 semanas um período de 1 semana (25, 27). 4 – O começo de todo o período de 70 semanas “a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (25). 5 – O final das 7 semanas e 62 semanas surgimento do Messias como o “Príncipe de Israel” (25). 6 – “Depois das 62 semanas” (isto é, depois de 69 semanas) o Messias, o “Príncipe” será morto e Jerusalém será destruída novamente pelo povo do outro príncipe que ainda há de vir (26). 7 – Última ou septuagésima semana estabelecimento de uma firme aliança ou tratado entre o príncipe por vir e a nação judia por um período de “1 semana” (27). 8 – Em “meio” à septuagésima semana cessa o sacrifício judeu e lança sobre esse povo um período de ira e desolação que permanecerá até todo o final da semana (27). 9 – O final de todo o período das 70 semanas será introduzido um período de incomparável bênção para a nação de Israel (24). As bênçãos: 1) Cessar a transgressão 2) dar fim aos pecados 3) expiar a iniqüidade 4) trazer a justiça eterna 5) selar a visão e a profecia 6) ungir o Santo dos santos O significado da semana Shabua “sete” “setenta setes estão determinados”. (Lv 25:8) semanda de anos. Gn 29:27 “Decorrida a semana desta, dar-te-emos a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás”. A extensão do ano da profecia 360 dias Dn 7:24,25 “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” em aramaico, 3 vezes e meia. Ap 13: 4-7 fala do mesmo grande líder político e de as perseguição aos judeus que durará 42 meses. Ap 12: 13,14 refere-se à mesma perseguição citando a duração nos mesmos termos de Dn 7:25. Esse período é ainda mais definido em Ap 12: 6 como “mil, duzentos e sessenta dias”. Desse modo temos o período declarado várias vezes como 3 anos e meio, 42 meses ou 1260 dias. O início das 69 semanas “sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade” (Dn 9:24). Artaxerxes Ne 2:1-8 (isto é, em 445 a.C). 69 semanas = 483 anos 445 a.C. – 483 = 38 33 + 5 anos = 38 O início da septuagésima semana Começa com a aliança feita entre “muitos” por uma semana, ou por sete anos. Identificação do príncipe Dn 9:27 “príncipe que há de vir” Jerusalém foi destruída em 70 d.C. pelo povo romano O príncipe que há de vir surgirá do império romano O pequeno chifre de Dn 7. “Rei de duro semblante, mestre em astúcias” Dn 8:23, “Fará segundo a sua vontade” de Dn 11:36 “Homem da iniqüidade” de II Ts 2 “Besta do mar” de Ap 13:1-10. O Espírito Santo na Tribulação Trabalhará dentro e por meio de homens. O período tribulacional parece voltar às condições do Antigo Testamento Salvação no período tribulacional A) Promessas específicas de salvação do AT Rm 9:6; Rm 11:26; Jr 30:7; Ez 20:37,38; Dn 12:1; Jl 2:31, 32; Zc 13:1, 8-9.; Is 2:2,4; Is 60:3,5 e Is 62:2; Mt 13:47-50; 24:13 e Jo 3:1-21. B) A base da salvação na tribulação O princípio da fé. Sangue do Cordeiro. (Ap 14:4; Ap 7:14; Ap 12:11) Pelo ministério do Espírito Santo. Os resultados da salvação A) Haverá purificação pessoal. Ap 7:9,14 e 14:4 B) Haverá salvação nacional. Ez 20:37,38; Zc 13:1,8,9; Rm 11:27. C) Haverá bênçãos milenares. Ap 7:15-17 e 20:1-6 As ressurreições associadas à segunda vinda A) A ressurreição para a vida Lc 14:13-14; Fp 3:10-14; Hb 11-35; Jo 5:28,29; Ap 26. “a ressurreição dos justos”, “a ressurreição dentre os mortos”, “uma superior ressurreição”, “a ressurreição da vida” e “a primeira ressurreição”. B) A ressurreição para a condenação “... os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5:29). “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos” (Ap 20:5). “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiam a terra e o céu, e não se achou
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