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lesão cutânea, avaliar o coração * Sydenham é a principal causa de coreia na infância. A coreia pode ser a UNICA manifestação clínica da febre reumática. * O único lugar que deixa sequela é o no coração. Pele, articulação e coreia melhoram sem sequelas. Laboratório – Reagentes de fase aguda: - PCR: 1º a aumentar e 1º a normalizar (1 semana) - VHS: 2º a aumentar e normaliza com o tratamento - Alfa-1-glicoproteína ácida: 3º a aumentar e só normaliza com a melhora do paciente Diagnóstico – Critérios de Jones modificado (2015): 2M ou 1M+2m - Critérios maiores: (alvos) - Artrite - Cardite - Coreia de Sydenham - Eritema marginado - Nódulos subcutâneos - Critérios menores: (inflamação) - Artralgia reativa - Febre - Alargamento do intervalo PR no ECG: BAV de 1º grau - Alargamento da VHS ou da PCR * Critério obrigatório: infecção de orofaringe estreptocócica recente (confirmado por sorologia/ASLO, cul- turas ou teste rápido) * Obs: coreia isolada = febre reumática (critério único para diagnóstico, não necessitando da confirmação de faringite) * Obs: febre reumática recorrente – nos países de alto risco (brasil), não precisa ter critério maior para diag- nóstico (3m + critério obrigatório). Além disso, nesses países a artrite pode ser poliartrite, monoartrite ou poliartralgia. Isso para fazer diagnóstico cada vez mais precoce! País de baixo risco (EUA) Alto risco (Brasil) artrite = poliartrite artrite = poliartrite, monoartrite ou poliartralgia Artralgia = poliartralgia Artralgia = monoartralgia Febre >39ºC Febre >38ºC VHS > 60 VHS > 30 * O que mata: complicação cardíaca Tratamento: - Fase aguda: - Erradicação do estrepto grupo A (ou s.pyogenes): NÃO altera a evolução na FR. Droga de escolha: penicilina G benzatina IM dose única - Artrite: AINE (melhor = AAS em dose antiinflamatória) - Cardite: corticóide oral - Coreia: fenobarbital, haloperidol, ácido valpróico, corticóide * Quem teve uma vez, tem maior chance de ter febre reumática numa próxima infecção. Quanto mais pre- coce o tratamento, menor o risco MEDCURSO – Reumatologia 17 Profilaxia: - 1ª: penicilina G benzatina IM dose única (até 9 dias do início do quadro) - 2ª: penicilina G benzatina IM 21/21 dias - Sem cardite: até 21 anos (mínimo 5 anos após o último surto) - Com cardite residual: até 40 anos (ou por toda a vida, se tiver contato com o estrepto) - Com cardite curada ou regurgitação mitral leve: até 25 anos (mínimo 10 anos após o último surto) GOTA - Artrite por cristais de urato monossódico (ácido úrico solúvel) - Ácido úrico: resultado do metabolismo celular de purinas ou da dieta (carne, cerveja, frutos do mar) → pela xantina oxidase as purinas são transformadas em ácido úrico → eliminação 2/3 urina e 1/3 fezes - Excesso de ácido úrico: ou ↑produção ou ↓eliminação *** (diferencia pela urina de 24 horas) - Fatores secundários: álcool, obesidade, HAS, diuréticos (tiazídicos) - Estrogênio é uma potente substância uricosúrica (por isso que a mulher no menacme apresenta níveis menores de ácido úrico que os homens) - Fases: - Hiperuricemia assintomática: pode ficar assim pra sempre ou (5%) desenvolver a doença - Artrite gotosa aguda: abre o quadro com monoartrite súbita (dor, inchaço, eritema) com duração de 3 a 10 dias. Geralmente acomete articulações mais frias (1º metatarso falangiano – PODAGRA –, metatarsos, tornozelo, calcanhar, joelho) - Gota intercrítica: o período assintomático tende a diminuir com o tempo, e cada vez mais articu- lações são acometidas (evolui com poliartrite) - Novas crises e remissões – o quadro fica cada vez pior, levando à gota tofosa crônica (acúmulo de cristais + tecido granulomatoso em cartilagens, tendões, partes moles, rins). Quanto mais tofos, menos artrite * A crise de gota pode ocorrer com ácido úrico NORMAL! * A dor é muito intensa (doi se encostar o lençol). Faz lesão em sacabocado, mas REGRIDE com o trata- mento * Monoartrite → poliartrite → sistêmico Diagnóstico: - Monoartrite = PUNÇÃO (análise do líquido sinovial). Tem que diferenciar de artrite séptica que pode matar rapidamente. O paciente com gota apresenta forte birrefringência negativa dentro dos leucócitos (indica- tivo de cristal de ácido úrico) Tratamento: - Crise de artrite gotosa: - AINE (1ª linha, principalmente indometacina) - Colchicina (2ª linha): paralisa neutrófilos - Corticóide * NÃO FAZER AAS OU HALOPURINOL – causam variação do ácido úrico = precipita cristal * Qualquer medicamento que altere o índice de ácido úrico NÃO pode ser usado na crise (a crise ocorre devido a variações agudas). * A redução do ácido úrico leva a diluição dos cristais (toddy no copo), potencializando a crise - Profilaxia das crises: - Colchicina 0,5mg (1cp) 12/12hs - Avaliar fatores secundários: álcool, dieta pobre em purina, emagrecimento, suspensão de HCTZ - Redução da uricemia: - Redução da síntese: alopurinol - Aumento da eliminação: uricosúricos (probenecida, narcaricina) → ↑risco de nefrolitíase. Condições para uso: - < 60 anos - < 600 mg de ácido úrico na urina - Sem nefrolitíase ou alteração da função renal * Paciente em crise que já utiliza alopurinol → NÃO retirar o medicamento (para não variar os níveis de áci- do úrico) OSTEOATROSE - Doença degenerativa → dor e limitação funcional - Rx: osteófitos, redução do espaço articular, esclerose do osso subcondral, cistos subcondrais MEDCURSO – Reumatologia 18 - Clínica: dor articular à movimentação, dor em repouso, rigidez articular < 30min, instabilidade articular, limi- tação do movimento ("trava"), incapacidade física, nódulos de Heberden e Bouchard. POUPA metacar- pofalangianas (inverso da artrite) - Fisiopato: balanço negativo de produção/degradação de cartilagem → perda progressiva da cartilagem articular → destruição focal (áreas de sobrepeso) → injúria ao osso subcondral → esclerose óssea → sinovite (casos avançados) - A doença pode progredir, estabilizar o regredir - Tratamento: sintomático (paracetamol 1ª escolha) + não farmacológico (repouso, emagrecimento, joel- heira, compressa fria/quente) ARTROPATIA DE CHARCOT - Artrose + ↓ SENSIBILIDADE - Tratamento: sintomático ARTRITE INFECCIOSA Artrite séptica não gonocócica: - S.aureus (H.influenzae em crianças < 5 anos sem vacina) - Febre alta + flogose intensa + impotência funcional - Monoatrite francamente inflamatória - Artrocentese: ↑↑↑ leucócito, ↑LDH, ↑proteína, ↓glicose - Tratamento: antibiótico EV (oxacilina) - Alto potencial destrutivo * MONOATRITE = PUNÇÃO Artrite gonocócica: - DST (associada a cervicite, salpingite, uretrite, proctite) - Adultos 20 a 30 anos sexualmente ativos - Fases: - Poliarticular: bacteremia + artrite-dermatite (papila umbilicada) - Monoarticular: negativa hemocultura, artrite purulenta - Poliartralgia migratória (fase bacterêmica) – passeia por várias articulações e depois se fixa em uma única (Poli → oligo → mono) - Tratamento: penicilina ou ceftriaxone. Se pus = drenar - Baixo potencial destrutivo POLICONDRITE RECIDIVANTE - Colagenose auto-imune, geralmente associada a outras colagenoses - Clínica: - Condrite articular (dor, edema, violáceo); pode fazer surdez de condução - Condrite nasal: rinorréia, obstrução, nariz em sela - Artrite: não erosiva assimétrica, oligo ou poliarticular - Condrite laringotraqueobronquica: sintomas respiratórios, roncos, sibilos, colapso de VA - Episclerite, esclerite, conjuntivite - Cardio: acometimento valvar e vasculite de grandes ou médios vasos - Renal - Tratamento: corticóide FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO - Febre + peritonite/pleurite/sinovite - Auto-limitado (72hs) - Clínica: dor abdominal, dor torácica, dor aticular, eritema, AMILOIDOSE A - Tratamento: colchicina FIBROMIALGIA - Mulher entre 35 e 55 anos - Dor musculoesquelética crônica (>3meses) generalizada + fadiga, distúrbio do sono, cefaleia, paresteria, SII, depressão,