Buscar

paper_ii_escola_e_sociedade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA E SOCIEDADE
O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMILIA NA FORMAÇAO DE CIDADÃOS NA SOCIEDADE.
 Acadêmicos: Ediane rodrigues Sales
Diogenes Diogo Mendes da Costa
Raniely Sales do Nascimento 
Tutor externo: Elane Maria Coelho da Costa 
RESUMO
 O presente artigo é referente a disciplina seminário da pratica II, do curso de licenciatura em ciências biológicas do centro universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI; o mesmo foi realizado através de pesquisas bibliográficas em livros, revistas, artigos e sites na internet; o mesmo tem como objetivo demonstrar o papel da escola e da família na formação de cidadãos; e os desafios enfrentados pela sociedade na tentativa desse objetivo, por exemplo, as desigualdades existentes na sociedade, que se inicia desde a educação contemporânea que irá persistir na vida social e profissional de cada indivíduo. Sendo assim percebe-se que para diminuir a desigualdade social na sociedade é necessário investir na educação, podendo assim oferecer oportunidades iguais para todos independente da classe social ou da condição financeira á que o indivíduo pertença, 
 
Palavras chaves: Escola. Família. Sociedade. Educação.
 
1 INTRODUÇÃO	Comment by Adriana Rödl: Extraído da página http://www.falaprofessor2015.agb.org.br/resources/anais/5/1441669448_ARQUIVO_RelatodeExperiencia_VIIIFalaProfessor.pdf
Associar o ambiente escolar à formação de cidadãos é um fator comum em nossa realidade. Dubet (2011), enxergando a escola como instituição e considerando que esta desenvolve suas regras e valores comuns, afirma que a socialização atua de modo desenvolver no aluno uma subjetividade, ou seja, um indivíduo no ambiente escolar torna-se autônomo em suas opiniões a partir da socialização. 
Nesse contexto, a escola pode ser considerada uma das ferramentas garantidoras da prática da cidadania, uma vez que nela, o aluno tem a oportunidade de se manifestar como indivíduo, membro de uma sociedade, que possui consciência dos seus direitos e deveres, expressando suas opiniões e defendendo seus princípios como cidadão de uma República democrática.
 Marshall (1967), analisando historicamente o conceito de cidadania, afirma que esta se dá por direitos que se desdobram em elementos civis, políticos e sociais. Porém, é comum que atos negativos que não condizem com a prática da cidadania sejam notados dentro da escola, e além da preocupação com as atitudes desses alunos, a capacidade de reprodução dessas atitudes por parte de outros grupos é outro fator preocupante, uma vez que, no mesmo ambiente convivem alunos de várias realidades (sociais e econômicas) e, consequentemente, distintas personalidades em formação. Um dos muitos fatores que podem explicar tais atos negativos é desigualdade social encontrada nas escolas, fator comum à realidade educacional brasileira. 
Coimbra (1989, p.15), aborda “tipos” de escola como instituição que explicitam essa desigualdade e destroem mitos como o seu surgimento a fim de atender uma conveniência natural e sua neutralidade na divisão de classes sociais, essas são: a escola que “surge para fortalecer e garantir o poder de uma classe social que é dominante numa determinada formação social”, aquela que “se coloca como neutra, tem por finalidade ensinar os valores, hábitos e costumes de uma determinada classe social, colocando-os como naturais e universais” e, por último, a escola que “é vista como democrática, não tem responsabilidade pelos fracassos escolares, ou seja, se não conseguem aprender é porque são inferiores, mal alimentados, carentes material e emocionalmente”.
 De acordo com bourdieu a escola não está buscando igualdade entre os indivíduos, ela está mantendo as desigualdades sociais, isso porque, existem escolas de boa qualidade de ensino, de qualidade média e escolas que oferecem uma educação precária, sendo assim os indivíduos nelas não vão conseguir ocupar o mesmo lugar na sociedade, pois, o capital que estas possuem é muito diferente, com isso surge o questionamento, será que o estado está emancipando indivíduos na escola hoje ou está cada vez mais deixando o indivíduo preso á um sistema que ele quer manter.	Comment by Adriana Rödl: Atentar para a forma correta de citar o autor e sua obra.
Em um primeiro momento o presente artigo trata-se da contribuição da escola para a formação dos indivíduos como cidadãos na sociedade, sobre as cobranças da sociedade para com os educadores que esperam que a mesma faça o papel da família, sendo que trais funções não são atribuições somente da escola. Além disso o artigo expõe a teoria de bourdieu na qual a escola também possui o papel de criar desigualdade na sociedade, devido aos diferentes níveis de ensino.	Comment by Adriana Rödl: Atentar para a forma correta de citar o autor e sua obra.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Inúmeros são os problemas que atualmente atingem a escola, e que são agravados pelo estágio de mudanças em todas as esferas da sociedade contemporânea. Como salienta GADOTTI (1997), a crise paradigmática também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político, pela emergência do poder local (...). 	Comment by Adriana Rödl: Extraído da página http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/bitstream/handle/7891/4125/FPF_PTPF_01_0782.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Para analisarmos a crise na representação social da escola definimos os conceitos norteadores para nossa reflexão: autonomia, democracia e cidadania numa relação dialética entre os mesmos com respaldo na pedagogia freireana.
 No mundo globalizado em que vivemos a autonomia tornou-se uma necessidade material, sócio-cultural, psicológica e política, e, um reconhecido valor hoje que se constitui numa categoria central da essência da vida humana, e como tal, confere o poder de determinar os processos e as estratégias de ação, escolher caminhos e alternativas, bem como objetivar desejos e ideais no sentido de efetivar a ação crítica nas mais diversas situações que a vida nos impõe. (SOARES & PEREIRA, 1997) 
Aprofundando mais nesse conceito CASTORIADIS (1992) afirma que todo projeto que ambiciona uma maior politização na educação jamais dispensa a autonomia como um objetivo por excelência, pois é ela que possibilitará ao homem "instituir", "criar suas próprias leis", deixando de viver sempre sob os desígnios de um "instituído" que lhe é estranho. Portanto, "pode-se dizer que a autonomia faz parte da própria natureza da educação (...)" (GADOTTI, 1997).
 O conceito de autonomia é central na pedagogia freireana. Segundo Paulo Freire, de acordo com uma perspectiva democrática, é impossível viver a prática educativa sem perseguir, sem trabalhar no sentido da autonomia do ser, do educando e do educador.
 (...) quando eu falo em autonomia do ser, autonomia da escola, não estou de maneira nenhuma pretendendo, o isolacionismo do ser. Pensar na escola com autonomia não é pensar na escola licenciosa, quer dizer na escola que, enquanto ela mesma fosse dona de sua verdade, sem nenhuma preocupação com as outras escolas de cujo sistema ela e as escolas A, B ou C fazem parte. A autonomia, a minha autonomia será tão mais autêntica quanto mais eu a reconheça em relação dialógica com a tua autonomia. Quer dizer, a minha autonomia deixa de ser autêntica na medida em ela seja absorvente da autonomia dos outros. Quer dizer, eu só sou se você puder ser, se eu obstaculizo a possibilidade sua de ser, ou de estar sendo, eu também não sou, e a nossa autonomia some e é esmagada.
 Com esse entendimento, a autonomia não pode ser compreendida como uma doação, como um instrumento legal que, por exemplo, "concede autonomia" pedagógica, administrativa e financeira às escolas, a autonomia é uma construção contínua, individual e coletiva de todos os sujeitos pertencentes ao processo educativo. GADOTTI (1997) ressalta que a idéia de autonomia é intrínseca à idéia de democracia e cidadania. Cidadãoé aquele que participa (...); e só pode participar (...) da tomada de decisões quem tiver poder e tiver liberdade e autonomia para exercê-lo. Isto faz da cidadania e da autonomia "(...) duas categorias estratégicas de construção de uma sociedade melhor em torno das quais há frequentemente consenso (...).
 Já com relação à cidadania destacamos sua "concepção plena" analisada por GADOTTI (1997), e que consiste na mobilização da sociedade para a conquista dos direitos civis, sociais e políticos. "Pode-se dizer que cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres e exercício da democracia (...)". 
Para GENTILI (2000), a cidadania é "um requisito fundamental para a consolidação e o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e democrática". No entanto, é preciso especial atenção no sentido em que a cidadania pode ser entendida: educar para a cidadania pode tanto estar falando da conscientização de direitos, deveres, obrigações e participação política quanto estar sendo entendida como adaptação ao mundo globalizado. Dessa forma, destaca: "A cidadania é, (...), o exercício de uma prática indefectivelmente política e fundamentada em valores como a liberdade, a igualdade, a autonomia, o respeito à diferença e às identidades, a solidariedade, a tolerância e a desobediência a poderes totalitários".
3 O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE 
A escola é uma instituição social, a qual é criada pela própria sociedade, e validada pela mesma como tendo poder de transmitir algum tipo de valor; basicamente e democrática, pois, é oferecida a todos. 
A escola exerce dois papéis fundamentais na sociedade: socializar e democratizar o acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética nos estudantes. Esses dois papéis compõem a formação de pessoas conscientes, críticas, engajadas e com potencial de transformação de si mesmas e da sociedade. O papel da escola na formação do cidadão é essencial para o bom funcionamento da sociedade.
A escola tem como papel social a tarefa de, principalmente, encaminhar ações por meio de processos educativos que venham despertar o compromisso social dos indivíduos, das entidades e dos grupos sociais, objetivando fazer uma só aliança, capaz de promover mudanças e transformações no cumprimento do dever educacional, da preparação e formação de alunos que sejam cidadãos portadores de uma nova visão de mundo reinventado, através da criticidade e da participação. 	Comment by Adriana Rödl: Extraído da página https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/o-papel-social-da-escola#:~:text=A%20escola%20tem%20como%20papel,no%20cumprimento%20do%20dever%20educacional%2C
Para Gadotti (2001), a pedagogia é revolucionária, significa que ela não esconde as relações existentes entre educação e sociedade, entre educação e poder, ou seja, ela não esconde o papel ideológico, político, da educação.
É importante enfatizar que ainda hoje a maior parte da educação básica fornecido pelas escolas em geral ainda é o método tradicional, o qual teve sua origem século XVIII, a partir do Iluminismo; o objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. 
Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.	Comment by Adriana Rödl: Extraído da página https://www.pedagogia.com.br/conteudos/tradicional.php
As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.
Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em sala de aula.
As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.
São escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação.
A escola deve colaborar para que os mais jovens aprendam a ser e estar nesse contexto, assimilando o funcionamento das instituições, o modo como os conhecimentos são construídos e qual é o espaço que temos de transformação. 	Comment by Adriana Rödl: Extraído da página https://www.somospar.com.br/ensino-medio-para-a-vida-papel-da-escola-na-formacao-do-cidadao/
O trabalho educativo, portanto, está centrado na assimilação da cultura e do conhecimento que levará à formação histórica e social necessária para que o novo cidadão consiga compreender o contexto de sua existência e como pode se tornar um agente histórico. O desenvolvimento da individualidade A escola é o ambiente primário da socialização fora da família, sendo um dos espaços primordiais para a construção da personalidade de cada um. Cada indivíduo que ingressa na escola tem a oportunidade de construir as próprias opiniões, compartilhar ideias e, em último lugar, formar a própria personalidade. Sendo assim, a socialização escolar é fundamental para desenvolver a autonomia na criança, que aprende a reproduzir as relações sociais e, a partir da convivência, consegue construir seu próprio modo de pensar e existir em sociedade. É esse trabalho que levará à formação de indivíduos críticos. O estímulo ao pensamento crítico e à autonomia Uma vez consolidados os aprendizados básicos sobre o funcionamento da sociedade, o papel da escola é estimular o pensamento crítico, a autonomia, a colaboração e cooperação entre indivíduos e a capacidade de tomada de decisões. Essas são habilidades essenciais para os futuros cidadãos na condução dos processos históricos dos quais eles serão agentes.
A escola encontra dificuldades de se adaptar a uma nova realidade cultural, que tem modificado as relações pessoais, privilegiando o individualismo, o contato virtual em detrimento das relações pessoais. O importar-se com o outro é algo que cada vez mais perde significado, e isso acaba desvirtuando o papel do aluno como cidadão. 	Comment by Adriana Rödl: Disponível na página https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/27378_14313.pdf
A escola possui o papel importante e fundamental, já que ela influencia tanto na formação do “cidadão pessoa” quanto na formação do “cidadão eleitor”. A escola é o reflexo da sociedade e a sociedade é o reflexo da educação que se recebe na escola. A educação é passada primeiramente pela família Mas esse papel não fica restrito à escola. Depende, muito, da educação familiar e é fortemente influenciado, cada vez mais, pelos meios de comunicação, que tem atuado, crescentemente, como formador de opinião das pessoas, dos cidadãos, eleitores ou não. 	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/27378_14313.pdf
Setton (2002), ao analisar a relação entre família, escola e mídia no mundo contemporâneo, afirma que 
 
A educação no mundo moderno não conta apenas com a participação da escola e da família. Outras instituições, como a mídia, despontam como parceiras de uma ação pedagógica. Para o bem ou para o mal, a cultura de massa está presente em nossas vidas, transmitindo valores e padrões de conduta, socializando muitas gerações. (SETTON, 2002, p. 109) 
 
Diante dessa realidade, uma análise mais aprofundada da formação desses alunos, enquanto pessoas e enquanto eleitores, se faz necessária, a fim de que o cidadão que formamos tenha um maior conhecimento do seu papel como parte da sociedade enquanto sujeito de direitos e deveres. 
Faz-se importante, portanto, buscar a todo tempo rever as análises sobre o currículo de forma a tentar identificar, na contemporaneidade, quais teóricos podem auxiliar na modificação curricular de forma a alterar o cenáriode abandono do papel de cidadão na sociedade atual. 
3.1 Desigualdade promovida pela escola na sociedade 
A escola sendo promissora de valores na sociedade e sendo responsável por parte da formação dos cidadãos, também é vista por alguns autores como responsável por desencadear uma serie de desigualdade social na sociedade.
Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra. É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. 	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1826/pierre-bourdieu-o-investigador-da-desigualdade#:~:text=Para%20Bourdieu%2C%20a%20escola%20%C3%A9,alunos%20na%20sala%20de%20aula.
E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado ao desempenho dos alunos na sala de aula. Eles tendem a ser julgados pela quantidade e pela qualidade do conhecimento que já trazem de casa, além de várias "heranças", como a postura corporal e a habilidade de falar em público. Os próprios estudantes mais pobres acabam encarando a trajetória dos bem-sucedidos como resultante de um esforço recompensado. Uma mostra dos mecanismos de perpetuação da desigualdade está no fato, facilmente verificável, de que a frustração com o fracasso escolar leva muitos alunos e suas famílias a investir menos esforços no aprendizado formal, desenhando um círculo que se auto alimenta. Nos primeiros livros que escreveu, Bourdieu previa a possibilidade de superar essa situação se as escolas deixassem de supor a bagagem cultural que os alunos trazem de casa e partissem do zero. 
Para construir sua teoria, Bourdieu criou uma série de conceitos, como habitus e capital cultural. Todos partem de uma tentativa de superação da dicotomia entre subjetivismo e objetivismo. "Ele acreditava que qualquer uma dessas tendências, tomada isoladamente, conduz a uma interpretação restrita ou mesmo equivocada da realidade social", explica Nogueira. 	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1826/pierre-bourdieu-o-investigador-da-desigualdade#:~:text=Para%20Bourdieu%2C%20a%20escola%20%C3%A9,alunos%20na%20sala%20de%20aula.
A noção de habitus procura evitar esse risco. Ela se refere à incorporação de uma determinada estrutura social pelos indivíduos, influindo em seu modo de sentir, pensar e agir, de tal forma que se inclinam a confirmá-la e reproduzi-la, mesmo que nem sempre de modo consciente. Um exemplo disso é a dominação masculina, segundo o sociólogo, se mantém não só pela preservação de mecanismos sociais mas pela absorção involuntária, por parte das mulheres, de um discurso conciliador. Na formação do habitus, a produção simbólica - resultado das elaborações em áreas como arte, ciência, religião e moral - constitui o vetor principal, porque recria as desigualdades de modo indireto, escamoteando hierarquias e constrangimentos. Assim, estruturas sociais e agentes individuais se alimentam continuamente numa engrenagem de caráter conservador. É o caso da maneira como cada um lida com a linguagem.
 Tudo que a envolve - correção gramatical, sotaque, habilidade no uso de palavras e construções etc. - está fortemente relacionado à posição social de quem fala e à função de ratificar a ordem estabelecida. Para Bourdieu, todas essas ferramentas de poder são essencialmente arbitrárias, mas isso não costuma ser percebido. "É necessário que os dominados as percebam como legítimas, justas e dignas de serem utilizadas", afirma Nogueira.
3.1.1 Capital cultural
Outro conceito utilizado por Bourdieu é o de campo, para designar nichos da atividade humana nos quais se desenrolam lutas pela detenção do poder simbólico, que produz e confirma significados Esses conflitos consagram valores que se tornam aceitáveis pelo senso comum. No campo da arte, a luta simbólica decide o que é erudito ou popular, de bom ou de mau gosto. Dos elementos vitoriosos, formam-se o habitus e o código de aceitação social. 
 Os indivíduos, por sua vez, se posicionam nos campos de acordo com o capital acumulado - que pode ser social, cultural, econômico e simbólico.
 O capital social, por exemplo, corresponde à rede de relações interpessoais que cada um constrói, com os benefícios ou malefícios que ela pode gerar na competição entre os grupos humanos. Já na educação se acumula sobretudo capital cultural, na forma de conhecimentos apreendidos, livros, diplomas etc
2.3 O papel da família na formação do individuo
A família é o principal espaço de referência, proteção e socialização dos indivíduos, independente da forma como se apresenta na sociedade. Ela exerce uma grande força na formação de valores culturais, éticos, morais e espirituais, que vêm sendo transmitidos de geração em geração.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.pedagogia.com.br/artigos/a_importancia_da_presena/?pagina=2	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/59886614/a-importancia-da-familia-na-escola/2
Tais valores vivenciados no ambiente familiar contribuem significativamente para a formação do caráter da criança, para a sua socialização e para o aprendizado escolar. Na sociedade atual, é cada vez mais significativa a participação dos pais na formação e na educação de seus filhos.
Porém, temos observado que nos últimos anos a família está deixando para a escola a responsabilidade da educação das crianças, não esta havendo de fato, uma integração entre esses dois sistemas no que concernem as tarefas relativas ao aprendizado das crianças.
A parceria entre a família e a escola é de suma importância para o sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação do indivíduo na faixa etária escolar.
Afinal, por que até hoje em pleno século XXI a escola reclama da pouca ou insignificante participação da família na escola, na vida escolar de seus filhos? Seria uma confusão de papéis? Onde estaria escondido o ponto central desse dilema que se arrastam anos e anos? (GARCIA, 2006, p. 12)
Para Garcia (apud Bianchinni, 2005, p.271). “O pensamento de lançar fora todo o passado configura-se como uma solução mágica e ao mesmo tempo assustadora”
Hoje há uma confusão de papéis, cobranças para as duas instituições e novas atribuições profissionais. A escola, entretanto, tem uma especificidade à obrigação de ensinar (bem) conteúdos específicos de ares de saber, entretanto, por ser considerado natural, expressão do amor e do dever dos pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do que explícito.
As escolas têm contado com a contribuição acadêmica da família de duas maneiras: (a) construindo o currículo (e o sucesso escolar) implicitamente com base no capital cultural similar herdado pelos alunos, isto é, com base no habitus ou sistema de disposições cognitivas adquiridas na socialização primária ou educação doméstica, o que supõe afinidade cultural entre escola e família (1977, PASSERON apud CARVALHO, 2005, p. 05)
Entretanto, por ser considerado natural, expressão do amor e do dever dos pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do que explícito.
Hoje em dia, é impossível imaginar qualquer projeto de inovação e de mudança que não passe pelo investimento positivo dos poderes da família e das comunidades. É preciso pensar a escola como um todo inserido na sociedade, pensar na democratização do sucesso (dela e de todos os sujeitos) que passa pela participação de todos os agentes sociais, dentre eles os parceiros.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.pedagogia.com.br/artigos/a_importancia_da_presena/?pagina=3
E especialmente o protagonismo juvenil, tendo o jovem como principal fonte de mobilização das ações da escola, conhecendo e reconhecendo-se, saindo dos limites estreitos da sala de aula e indo além dos muros escolares, eliminando os rótulos e preconceitos existentes, abrindo-se para as novas possibilidades de ser do outro e de ser com o outro.
Em nossa pesquisa percebemos que são poucas as famílias que estão acompanhando seus filhos de formaa contribuir para o seu aprendizado, pois um número significativo de famílias se omite em participar das reuniões de pais e mestres, algumas não se interessam em saber como está o desenvolvimento do filho, enfim, boa parte da família brasileira, sobretudo, das camadas populares está ausente do processo educativo das crianças.
A família assim como a escola desempenha papéis decisivos na educação da criança. Entretanto, para que a educação dada no lar, pela família, aconteça de forma satisfatória, se faz necessário haver uma integração entre a escola, é a partir dessa parceria que a criança se torna um adulto capaz de contribuir positivamente para a construção de uma sociedade mais justa, portanto, mais equitativa.
A maioria dos pais acredita que a escola é a continuação do seu lar e cobra dela o que é de sua função, é nesse período que acontece o confronto, pois a partir da entrada do filho na escola, o sistema familiar tem seus valores colocados à prova e são expostos.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.pedagogia.com.br/artigos/a_importancia_da_presena/?pagina=3#:~:text=A%20maioria%20dos%20pais%20acredita,%C3%A0%20prova%20e%20s%C3%A3o%20expostos.&text=Participam%20dessa%20empreitada%20a%20Escola%20Municipal.
O mundo está se transformando num lugar cada dia mais perigoso. A tendência natural dos pais é procurar superproteger os filhos, mas esse é um erro grave. É possível, no entanto, proporcionar a segurança desejada sem sufocar o desenvolvimento da autonomia das crianças. (ARAUJO, 2005, p. 84)
Com a mudança contínua da estrutura familiar moderna, pais e mães por sua vez apresentam atitudes negativas na educação de seus filhos; somente apontam defeitos e corrigem, são super protetores, impedindo a capacidade de autonomia, são pessimistas e desestimulam os filhos a sonhar com a realização pessoal.
Na verdade, os tempos mudaram, mas não as relações humanas que constituem as raízes da formação do caráter. Os filhos ainda precisam dos pais, porque as relações afetivas que mantém com eles desde o nascimento permitem que adquiram padrões que tornarão seres normais. As crianças precisam de direção, disciplina apoio e ânimo para crescer, amadurecer e tornarem-se pessoas independentes da família, adultos autônomos.
Dada à relevância dessas duas instâncias para o processo ensino-aprendizagem e desenvolvimento dos alunos é que elaboramos esse projeto com o objetivo de desenvolver atividades a fim de integrar e família. Nossa pretensão foi sensibilizar, pais e responsáveis sobre a importância da sua colaboração no processo educacional da criança. E que continuem participando dessa empreitada a Escola Municipal Flor do Amanhã.
“O envolvimento dos pais na educação das crianças tem uma justificativa pedagógica e moral, bem como legal [...] Quando os pais iniciam uma parceria com a escola, o trabalho com as crianças pode ir além da sala de aula, e as aprendizagens na escola e em casa possam se complementares mutuamente” (SPODEK; SARACHO, 1998, p. 167).
A família tem a função de complementar à formação do indivíduo, pois são os responsáveis diretos. No entanto a função de educar, de fornecer à educação formal é responsabilidade da escola, ou seja, ambas são corresponsáveis pela formação cognitiva, afetiva, social e da personalidade das crianças e adolescentes.
Se a família tem responsabilidade com a educação da criança tanto quanto a escola, é necessário que as instituições família e escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade. A troca de ideias entre educadores e parentes trará soluções mais propicia e rápida aos problemas enfrentados pelas crianças, pois como afirma Tiba (2002, p.3) “quando a escola, o pai e a mãe falam a mesma língua e tem valores semelhantes, a criança aprende sem conflitos e não quer jogar a escola os pais e vice-versa”.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação juntamente com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) indica que uma das mais importantes dimensões explicativas do desempenho de estudantes encontra-se em sua origem familiar. Por isso, é de fundamental importância conhecer o capital cultural e econômico das famílias dos estudantes.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/55230913/a-importancia-da-familia-na-escola/3
O cruzamento de dados do SAEB mostrou que a nota dos alunos é melhor quando pais e professores se conhecem. Foi comprovado que a nota dos alunos é mais alta quando os pais possuem maior escolaridade ou são mais atuantes na vida acadêmica de seus filhos.
Mas apesar da relevância dessa parceria, verificamos que ainda existe certo distanciamento entre a família e a escola, principalmente, as de baixa renda. É bem verdade, que houve certa abertura da escola para a participação da família, entretanto, tem-se observado que não está havendo de fato, uma interação satisfatória e atuante entre a família e a escola no que concernem as tarefas relativas ao aprendizado das crianças.
O diagnóstico feito nos projetos políticos Pedagógicos das escolas ora mencionado. Nestes verificamos que dentre as metas, objetivos ou ações a serem alcançados a questão da integração desses dois sistemas ainda não foi efetivada de forma satisfatória.
Quando a escola elaborou o Projeto Político Pedagógico, sobretudo, o da Escola Flor do Amanhã, este teve como objetivo melhorar a qualidade do ensino, através de todos os segmentos da comunidade escolar, inclusive da família. Desta forma, a construção do projeto leva em conta as reais necessidades, interesses e objetivos de todos que compõem a comunidade.
Em nossa pesquisa vimos que não cabe à escola e à família perpetrarem justiça social, participação política consciente e justa distribuição de bens simbólico-culturais, entre eles os epistêmicos, onde a economia não se faz justa, onde a política não é ancorada na soberania do povo e onde a cultura simbólica e os diversos conhecimentos humanos não são concretamente produzidos, disponibilizados e apropriados segundo os critérios equânimes da igualdade nas diferenças e da liberdade responsável.
4 CONCLUSÃO 
O papel esperado da escola é formar, idealmente, cidadãos éticos, social e ambientalmente responsáveis, com criticidade e autonomia de pensamento e engajados em transformar e melhorar a sociedade em que vivem. A formação cidadã busca este ideal orientando da melhor forma possível o processo de crescer e começar a atuar. Docentes e coordenadores, ao longo de todo o Ensino Básico, devem ter essa referência em mente, reforçando em cada estudante a importância de colocar-se politicamente no mundo e de transformar seu meio com base na profissão que escolherem e no caminho que estiverem aptos a seguir.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.somospar.com.br/ensino-medio-para-a-vida-papel-da-escola-na-formacao-do-cidadao/#:~:text=O%20papel%20%C3%BAltimo%20da%20escola,crescer%20e%20come%C3%A7ar%20a%20atuar.
 A escola pode trabalhar para isso promovendo debates e discussões com rigor e excelência de conhecimento; estimulando que os alunos desenvolvam projetos próprios e estimulando o ingresso na vida acadêmica e, a depender, na produção de conhecimento.	Comment by Adriana Rödl: Disponível em https://www.somospar.com.br/ensino-medio-para-a-vida-papel-da-escola-na-formacao-do-cidadao/
Percebe-se também que para se obter uma formação ideal de um indivíduo é necessário a junção do trabalho da escola, família e da sociedade em que os mesmos vivem, ou seja um não pode fazer as atribuições do outro; além disso é de suma importância que haja a diminuição da desigualdade educacional, buscando diminuir a diferença entre as escolas públicas e particulares, ou entre um determinado bairro, cidade ou até mesmo pais; para diminuir essa diferença social que se inicia na educação contemporânea é necessário á atuação do estado, promovendo uma base curricular igualitária, investindo na formação de professores, fiscalizando o ensino nas escolas públicas, investindo em tecnologia e na estrutura físicadas escolas, ou seja é necessário investimento financeira na educação. 
REFERÊNCIAS
SOARES, Holgonsi; PEREIRA, M. A. O sentido da autonomia no processo de globalização. Santa Maria: UFSM. Mimeo. 1997.
CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto III - o mundo fragmentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GENTILI, Pablo. Qual educação para qual cidadania? Reflexões sobre a formação do sujeito democrático. In: AZEVEDO, José Clóvis; GENTILI, Pablo; KRUG, Andréa; SIMON, Cátia. (orgs.). Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS/ Secretaria Municipal de educação, 2000. p. 143 - 156.
AQUINO, Julio Groppa. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação. Vol.24, no.2, p.181204.SãoPaulo,1998.Disponívelem:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.
GADOTTI, Moacir. Escola Vivida, Escola Projetada, 2ª Edição, Campinas, SP: Papirus, 1995.
COIMBRA, Cecília Maria B. As funções da instituição escolar: análise e reflexões. Psicologia: Ciência e Profissão, Vol.9, no.3p.1416.Brasília,1989.Disponívelem:https://www.scielo.br/pdf/pcp/v9n3/06.pdf. Acesso em 18/07/[2020 
MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Introdução do Prof. Phillip G. Schmitter. Tradução de Meton Porto Gadelha. p.58-114. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. 
https://novaescola.org.br/conteudo/1826/pierre-bourdieu-o-investigador-da-desigualdade#-acesso em: 18/07/2020
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-familia-na-escola. Acesso em: 18/07/2020.
ARANHA, M.L. DE A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1989.
ARAÚJO, Ceres Alves de. Pais que educam – uma aventura inesquecível. São Paulo: Gente, 2005.
CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000.
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.
DI SANTO, J. R. Família e Escola: uma relação de ajuda. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2006.
GARCIA, E. G. Veiga, E.C. e (2006). Psicopedagogia e a teoria modular da mente. São José dos Campos: Pulso.
SPODEK, Bernard; SARACHO, Olívia N. Ensinando crianças de 3 a 8 anos. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 2002.
GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José (org.) Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 1997.
TIBA, Içami. Ensinar aprendendo: novos paradigmas da educação. 18 ed.rev. e atual. São Paulo: Integrare Editora, 2006.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva, Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas, 1987.
. DUBET, François. Mutações cruzadas: a cidadania e a escola. Revista Brasileira de Educação. Vol.16, no.47, p.289-305. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782011000200002&script=sci_arttext. Acesso em 18/07/2020 
Acadêmicos: Ediane Rodrigues Sales
Diogenes Diogo Mendes da Costa 
Raniely Sales do Nascimento 
Tutor externo: Elane Maria coelho da Costa 
Centro Universitário Leonardo da Vince –UNIASSELVI - Licenciatura em ciências Biológicas (HID15) Seminário da Pratica II - (17/07/2020)

Outros materiais