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1 AFECÇÕES DO COURO CABELUDO Estágio Supervisionado Profª Ivana Maria Póvoa Violante FOLÍCULO PILOSO 1 2 2 Pêlo • Haste: – Cutícula – Córtex – Medula • Raiz Pêlo • Tipos de Pêlos: – Velus Penugem – Terminal 3 4 3 • Fases de Crescimento do pêlo: – Anágena – Catágena – Telógena ALOPECIAS • Cicatriciais • Não Cicatriciais 5 6 4 ALOPECIA AREATA • Sinônimos: Área Celsi; Alopecia Circunscrita; Pelada • Incidência: Ocorre em crianças e adultos5 aos 40 anos • Atinge ambos os sexos • Pode haver tendência familiar raro ALOPECIA AREATA • Sinais: Placas isoladas ou escassas, circunscritas, bem definidas, redondas ou ovaladas • Localização: Couro cabeludo, barba, cílios, supercílios 7 8 5 ALOPECIA AREATA • A pele é lisa, macia, hipocrômica e desprovida de pêlos • Os óstios foliculares estão presentes • Há presença dos “pontos de exclamação” ALOPECIA AREATA Alopecia areata moderada-severa 9 10 6 ALOPECIA AREATA • Sintomas: – Assintomático • Etiologia: – Desconhecida – Relação com fatores emocionais, psicossomáticos – Associação com vitiligo, Síndrome de Down e tireoidite – Acredita-se que é um mal funcionamento imunológico mesmo que ninguém esteja certo disto ALOPECIA AREATA • Evolução: – Crônica – Restituição do pêlo num período de 3 meses à 2 anos • Histopatologia: – Presença de infiltrado inflamatório 11 12 7 ALOPECIA AREATA • Variantes Clínicas: • OFÍASES ou PELADA EM COROA: – Região occipital de crianças – Pode durar anos ALOPECIA AREATA • Variantes Clínicas: • ALOPECIA TOTAL: • Afeta todos os pêlos do couro cabeludo • ALOPECIA UNIVERSAL: • Acomete todos os pêlos do corpo • Podem persistir por toda a vida. 13 14 8 ALOPECIA AREATA ALOPECIA TOTAL ALOPECIA UNIVERSAL ALOPECIA AREATA • Tratamento: – Aplicações corticosteróides sob oclusão ou infiltração local – Exposição luz ultra violeta – Rubefacientes 15 16 9 ALOPECIA PSEUDO PELADA • Sinônimos: – Alopecia Cicatricial • Incidência: – Afecção rara – Freqüente em homens entre os 30 e 55 anos • Localização: – Couro cabeludo ALOPECIA PSEUDO PELADA • Sinais: – No início há formação de placas localizadas no vértex – Bem demarcadas, pequenas, redondas ou ovais, brilhantes – Totalmente glabras e completamente desprovida de óstios foliculares 17 18 10 ALOPECIA PSEUDO PELADA • Sinais: – A pele fica translúcida, como “casca de cebola”, revelando finas rugas. – O eritema é mínimo ou ausente – Novas placas que surgem podem coalescer e resultarem áreas atróficas de grande extensão ALOPECIA PSEUDO PELADA 19 20 11 ALOPECIA PSEUDO PELADA • Sintomas: • Assintomática • Pode haver prurido e hiperestesia • Etiologia: • Desconhecida • Evolução: – Crônica – Após um período de atividade segue-se um período de remissão – Não há crescimento dos pêlos ALOPECIA PSEUDO PELADA • Tratamento: – Não há – Pode ocorrer cura espontânea – Transplante de cabelos 21 22 12 ALOPECIA DIFUSA • Sinônimos: – Calvície Masculina – Alopecia Androgênica • Incidência: – Freqüente homens e raro nas mulheres • Localização: – Basicamente couro cabeludo ALOPECIA DIFUSA • ALOPECIA PADRÃO MASCULINO: • É a forma mais comum de calvície no homem. • Tem início entre 25 e 35 anos • Aparece como uma redução do delineamento capilar frontal caracterizado pelo formato de uma ferradura chamado de calvície padrão HAMILTON 23 24 13 ALOPECIA DIFUSA • ALOPECIA PADRÃO MASCULINO: • Pode começar na puberdade • Geralmente é causado por uma pré-disposição genética • Excesso de diidrotestosterona (DHT) Homens com alopecia androgenética apresentam níveis elevados de DHT no couro cabeludo. • DHT contribui para a redução da fase de crescimento e para o afinamento do cabelo • Piora por e mudanças no corpo relacionadas à faixa etária relacionado à idade • Assintomático • Evolução:Crônica e progressiva ALOPECIA DIFUSA - PADRÃO MASCULINO • Sinais: • Rarefação dos cabelos na região frontal entradas • Mais tarde no vértex • Progride em direção ascendente até o topo que se torna calvocoroa • Os cabelos das regiões postero-laterais são poupados 25 26 14 ALOPECIA DIFUSA - PADRÃO MASCULINO • FORMAS DE CALVÍCIE NO HOMEM: • Tipo I - Entradas fronto- parietais "entradas" • Tipo II - Alopécia do vértex famosa "coroinha" • Tipo III - Entrada mais funda • Tipo IV - União da entrada com o vértex • Tipo V - Cabelo nos lados da cabeça ALOPECIA DIFUSA - PADRÃO MASCULINO 27 28 15 ALOPECIA DIFUSA - PADRÃO MASCULINO ALOPECIA DIFUSA FEMININA ou PADRÃO FEMININO • Inicia-se após os 40 anos • É muito mais simples que o padrão masculino • Na mulher ele só não se manifesta porque a progesterona, hormônio feminino, inibe a sua ação • Após a menopausa entretanto, a mulher que transporta o gene da calvície pode ter diminuição acentuada de cabelos • Etiologia tem causa desconhecida Pode estar relacionada a fatores endócrinos • Evolução:Crônica e progressiva com período de restauração parcial • Pode haver hiperestesia 29 30 16 ALOPECIA DIFUSA FEMININA ou PADRÃO FEMININO • Tipicamente acontece uma perda e um enfraquecimento torna- se fino • Há rarefação difusa couro cabeludo se torna visível • Começa atrás do delineamento capilar frontal até o vertex aparece no topo ou lados da cabeça ALOPECIA DIFUSA • Histopatologia – Não permite diagnóstico • Diagnóstico diferencial: – Alopecia Areata – Dermatite Seborréica – Alterações na estrutura do pêlo – Alopecia Traumática 31 32 17 ALOPECIA DIFUSA • Tratamento: • Homem: – Não há • Mulher: – Hormônios derivados da progesterona e estrogênio • Transplante cabelos • Perucas EFLÚVIO TELÓGENO • Média 100 mil fios de cabelos • Cada fio desenvolve-se individualmente em um padrão cíclico de crescimento • Normalmente perde-se cerca de 80-100 fios de cabelo por dia • Quando ocorre aumento deste número teremos EFLÚVIO TELÓGENO • Paciente queixa-se do aumento da perda de fios ao penteá- los, lavá-los ou mesmo espalhados pela casa • Classificação: – Agudo duração entre três e seis meses – Crônico duração maior que seis meses 33 34 18 EFLÚVIO TELÓGENO • Pode ser encontrado em várias condições: – Após doenças infecciosas febris – Na sífilis secundária – Certas doenças endócrinas tireóide – Drogas: • alquilantes e antimetabólicas como: – heparina, heparinóides e derivados cumarínicos • tóxicas como: – tálio, arsênico e chumbo – No pós parto – Uso pílulas anticoncepcionais EFLÚVIO TELÓGENO • Dietas rigorosas • Anemia • Deficiência de zinco e ferro • Estados emocionais prolongados • estresse emocional ou físico • Nenhuma causa quadro pode ser devido à uma variação do ciclo do numero de cabelos telógenos associado a uma preocupação excessiva do doente • Para detectar a causa avaliação clínica do paciente 35 36 19 EFLÚVIO TELÓGENO • CLINICA E DIAGNOSE: – A principal queixa é perda de cabelos; exame do couro cabeludo nada revela – Pode-se solicitar uma avaliação do numero de cabelos perdidos diariamente • HISTOPATOLOGIA: – Não há alteração patológica do folículo não há sinais de inflamação • TRATAMENTO: – Eliminar a causa ALOPECIAS TRAUMÁTICAS • Tricotilomania: • Incidência: – Crianças e adultos nervosos • Localização: – Couro cabeludo – Cílios – Supercílios • Etiologia: – Resulta da compulsão neurótica para arrancar ao cabelos 37 38 20 ALOPECIAS TRAUMÁTICAS • Sinais: – Placa única e extensa de forma irregular com bordas bem definidas – Presença de cabelos fraturados ao lado de cabelos normais que crescem em diferentes sentidos • Sintomas: – Assintomática ALOPECIAS TRAUMÁTICAS • Histopatologia: – Reação inflamatória pouco intensa • Diagnóstico diferencial: – Alopecia Congênita – Alopecia Areata – Tinea capitis • Tratamento: – Eliminar a causa cabelos voltam a crescer quando a causa é eliminada – Tratamento psiquiátrico 39 40 21 ALOPECIAS TRAUMÁTICAS • Alopecia por Pressão ouTração: – Rarefação doa cabelos causados: – utilização de perucas mal ajustadas – “bobs” – escovação vigorosa – pentes térmicos – Alisadores – certos tipos de penteados – chapéus apertados 41
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