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AULA 2 - SAÚDE COLETIVA PROGRAMAS DE SAÚDE (política nacional de atenção integral à saúde da mulher - PNAISM)

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Saúde Coletiva – 
Programas de Saúde 
AULA 2 – POLÍTICA NACIONAL DE 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 
(PNAISM) 
Visam diminuir as desigualdades sociais, 
econômicas e culturais, essas desigualdades 
colaboram para os processos de adoecer e morrer 
das populações e de cada pessoa em particular. 
 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da 
Mulher (PNAISM) foi elaborada em 2004, a partir de 
diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da 
mulher no Brasil e do reconhecimento da 
importância de se contar com diretrizes que 
orientassem as políticas de Saúde da Mulher. 
 
Objetivos gerais da PNAISM 
• Promover melhoria das condições de vida e 
saúde das mulheres brasileiras, garantindo e 
fazendo valer seus direitos. 
• Propor medidas e ações que reduzam a 
morbidade e mortalidade femininas por causas 
preveníveis e evitáveis. 
• Visa diminuir as desigualdades, principalmente, 
a desigualdade de gênero. 
 
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO 
Trata-se do conjunto de ações que auxiliam 
mulheres e homens a planejar a chegada dos filhos, 
e também a prevenir gravidez indesejada. 
• O direito ao Planejamento Reprodutivo está 
garantido na Constituição Brasileira e na Lei 
9.263 de 12 de janeiro de 1996. 
 
É RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO: 
• Informar sobre o desenvolvimento corporal, 
em relação à sexualidade e reprodução; 
• Orientar sobre gravidez e as consequências 
de uma gravidez não-desejada; 
• Explicar a anatomia e fisiologia da 
sexualidade humana e sua função 
reprodutiva; 
• Discorrer sobre métodos contraceptivos; 
• Explanar os riscos de infecções sexualmente 
transmissíveis como HIV/AIDS, hepatites B e 
C, sífilis e herpes genital. 
 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
Do que se trata? 
São métodos ou substâncias que evitam a gravidez 
e/ou DST’s. Têm como meta impedir que o 
espermatozoide encontre o ovócito ou que o 
embrião se implante no útero. É obrigatoriedade do 
Estado fornecer meios adequados de prevenção e 
controle de gravidez e doenças sexualmente 
transmissíveis. 
 
Podem ser divididos em: 
• Métodos de barreira 
• Métodos comportamentais 
• Métodos hormonais 
• Métodos cirúrgicos 
 
 
 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
É responsável pela morte de milhares de mulheres 
em todo o mundo, devendo ser devidamente 
prevenido e controlado. 
 
É comprovado que 99% das mulheres que têm 
câncer do colo uterino, foram antes infectadas pelo 
vírus HPV. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres 
morrem anualmente por esse tipo de tumor. 
 
O útero da mulher é composto por colo, corpo e 
fundo. Inicialmente, o tumor limita-se à região do 
colo. Sua evolução ocorre vagarosamente e é 
curável na quase totalidade dos casos. 
 
Se não for tratado 
em tempo hábil, 
pode estender-se 
para todo o útero e 
outros órgãos 
 
 
 
 
 
 
PROGRESSÃO DO CÂNCER DE COLO 
UTERINO 
• Displasia: alteração anormal que afeta as células 
da superfície da cérvix, produzindo lesões. 
• Estágio 0- Carcinoma in situ: o câncer está 
superficial no colo do útero, não atingindo 
camadas mais profundas de tecidos. 
• Estágio 1: O tumor atinge tecidos mais 
profundos, mas se limita ao útero. 
• Estágio 2: O tumor invade áreas vizinhas ao colo 
uterino como a vagina, mas ainda está dentro da 
área pélvica 
• Estágio 3: O tumor se espalha para a parte 
inferior da vagina ou da parede pélvica. O tumor 
pode estar bloqueando os ureteres. 
• Estágio 4: O tumor atinge a bexiga ou o reto, ou 
até mesmo locais distantes, como pulmões 
(metástase). 
 
FATORES DE RISCO 
• Baixa condição socioeconômica; 
• Hábitos de vida (má higiene e o uso prolongado 
de contraceptivos orais); 
• Atividade sexual antes dos 18 anos; 
• Gravidez antes dos 18 anos; 
• Vício de fumar; 
• Infecção por Vírus Papilomavírus Humano (HPV) 
e o Herpes vírus Tipo II (HSV); 
• Mulher tem muitos parceiros (ou tem relações 
com um homem que teve muitas parceiras). 
 
SINTOMATOLOGIA 
Na fase inicial da doença, não há sintomas 
característicos, sendo apenas o exame de 
Papanicolau capaz de indicar a sua presença. Em 
seguida, vale destacar: 
• Pequeno sangramento vaginal ou entre 
menstruações 
• Menstruações mais longas e volumosas que 
o normal 
• Dor durante relações sexuais 
• Secreção vaginal espessa, que pode 
apresentar cheiro 
• Dor pélvica 
 
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 
Através do exame de colposcopia com biópsia 
detecta-se a área atingida e o tratamento ocorre 
conforme evolução da doença. 
Vai desde uma cauterização até a retirada de parte 
do útero ou o órgão por completo. Às vezes é 
necessário tratamento quimio e/ou radioterápico. 
VACINA CONTRA O HPV 
Papiloma Vírus Humano – HPV 
 
Vírus transmitido pelo contato direto com pele ou 
mucosas infectadas por meio de relação sexual. 
Também pode ser transmitido de mãe para filho no 
momento do parto. 
• 290 milhões de mulheres no mundo são 
portadoras do HPV. 
• A vacina possui eficácia de 98,8 por cento contra 
o câncer de colo de útero. 
• População alvo: 
o Meninas de 9 a 11 anos de idade. 
• Confere proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18. 
• Administração de três doses: 0, 6 meses e cinco 
anos. 
 
É uma prevenção do câncer do colo do útero. A 
vacina não substitui a realização do exame 
preventivo (Papanicolau) ou uso de preservativos. 
 
CONSULTA GINECOLÓGICA 
• Anamnese 
• Exame físico geral 
• Exame pélvico 
• Papanicolau 
 
CÂNCER DE MAMA 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA 
PREVENÇÃO ASSISTÊNCIA AO CÂNCER DE 
MAMA 
Importância da área: o objetivo principal da 
enfermagem é o cuidado da mulher assistia no 
tratamento do câncer de mama 
• Esclarecimento sobre a doença e suas opções 
de tratamento; 
• Cuidado pós-cirúrgico, promoção do 
autocuidado, apoio, alívio da dor 
• Tratamento das complicações 
• Incentivo e coragem que a assistida necessita 
para enfrentar o câncer e suas possíveis 
consequências 
 
Além disto, a enfermagem busca cuidar da mulher 
como um todo, fazendo um levantamento de sua 
idade, orientando e prevenindo possíveis patologias 
 
A equipe de enfermagem tem participação 
fundamental no processo educativo para a saúde 
 
O desconhecimento por parte das mulheres como 
paciente favorece a prática da técnica de prevenção 
disponível. 
 
O processo educacional deve ser dirigido tanto a 
população geral, quanto aos profissionais de saúde, 
visando ao diagnóstico precoce e prevenção 
 
PRÉ-NATAL 
Baseado na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, 
que dispõe sobre a regulamentação do exercício da 
Enfermagem, do Decreto nº 94.406, de 08 de junho 
de 1987, o qual regulamenta a Lei nº 7.498, e da 
resolução COFEN nº 271/2002 que a reafirma, diz: 
 
“o pré natal de baixo risco pode ser inteiramente 
acompanhado pela enfermeira” 
CONSULTA DE PRÉ-NATAL 
• Captação da gestante para o acompanhamento 
pré-natal; 
• Abertura e preenchimento do prontuário; 
• Solicitação de exames; 
• Preenchimento do SisPreNatal; 
• Preenchimento do cartão da gestante; 
• Calendário de vacinas e orientações; 
• Estimulação a atividades educativas 
 
INÍCIO DO PRÉ-NATAL 
Após a confirmação da gravidez, em consulta 
médica ou de enfermagem, dá-se início ao 
acompanhamento da gestante, com seu 
cadastramento no SisPreNatal. 
 
A partir desse momento, a gestante deverá receber 
as orientações necessárias referentes ao 
acompanhamento de pré-natal: sequência de 
consultas, visitas domiciliares e grupos educativos. 
Deverão ser fornecidos: 
• O cartão e a caderneta da gestante 
• O calendário de vacinas e suas orientações 
• As orientações sobre a participação de 
atividades educativas 
 
GRAVIDEZ 
A gestação normalmente tem duração aproximada 
de 280 dias ou 9 meses ou 40 semanas, podendo 
variar de 38 a 42 semanas gestacionais, período em 
que ocorre todo o desenvolvimento embrionário e 
fetal. 
Sinais e sintomas: 
• Amenorreia; 
• Náuseas comou sem vômitos; 
• Polaciúria; 
• Alterações mamárias. 
 
Sinais de probabilidade: 
• Aumento uterino; 
• Mudança da coloração da região vulvar; 
• Colo amolecido; 
• Testes de gravidez. 
 
Sinais de certeza: 
• Batimento cardíaco fetal (BCF); 
• Contornos; 
• Visualização do embrião pela 
ultrassonografia. 
 
 
CALENDÁRIO DE CONSULTAS 
O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6, 
com acompanhamento intercalado entre Médico e 
Enfermeiro. As consultas devem ser realizadas 
conforme o seguinte cronograma: 
• Até 28 semanas – mensalmente 
• Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente 
• Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente 
 
ROTEIRO DAS CONSULTAS 
Para a realização das consultas de pré-natal devem 
ser realizados: 
I. Anamnese com todos os componentes da 
história clínica da gestante 
II. Exame físico geral e especifico 
III. Prescrição de medicamentos (ácido fólico e 
sulfato ferroso) 
IV. Solicitação dos exames complementares 
V. Condutas gerais 
 
1° CONSULTA – ANAMNESE 
Na primeira consulta, deve-se pesquisar os aspectos 
socioepidemiológicos, os antecedentes familiares, 
os antecedentes pessoais gerais, ginecológicos e 
obstétricos, além da situação da gravidez atual. 
• As anotações deverão ser realizadas tanto no 
prontuário da unidade quanto no Cartão e 
na Caderneta da Gestante. 
 
1° CONSULTA: EXAME FÍSICO GERAL 
• Peso 
• Altura 
• IMC 
• Sinais vitais 
• Inspeção de pele e mucosas 
• Palpação da tireoide, região cervical, 
supraclavicular e axilar 
• Inspeção e palpação das mamas 
• Ausculta cardiopulmonar 
• Avaliação abdominal 
• Pesquisa de edema (membros inferiores, 
face, região sacra, tronco) 
• Avaliação da genitália 
1° CONSULTA: SOLICITAÇÃO DE EXAMES 
COMPLEMENTARES 
• Hemograma completo 
• Tipagem sanguínea e fator Rh 
• Coombs indireto (se gestante Rh negativa) 
• Glicemia jejum 
• Teste rápido de triagem para sífilis e/ou 
VDRL/RPR 
• Teste rápido anti-HIV 
• Anti-HIV 
• Sorologia para hepatite B (HbsAg) 
• Urocultura + urina tipo 1 
• Ultrassonografia obstétrica (confirmação de 
IG e outras indicações) 
• Toxoplasmose IgM e IgG 
• Parasitológico de fezes (se houver indicação 
clínica) 
• Colpocitologia oncótica (se necessário) 
• Exame de secreção vaginal (se necessário) 
• Eletroforese de hemoglobina (se houver 
indicação clínica) 
 
CONSULTAS SUBSEQUENTES: ANAMNESE 
Anamnese sucinta: deve-se enfatizar a pesquisa das 
queixas mais comuns na gestação e dos sinais de 
intercorrências clínicas e obstétricas. 
 
Suplementação: 
• Ácido fólico – vitamina B9 (5mg – 1cp/dia) 
• Sulfato ferroso – 40mg 1cp/dia (depende) 
 
CLIMATÉRIO 
Climatério: Definido pela OMS como uma fase 
biológica da vida e não um processo patológico, que 
compreende a transição entre o período reprodutivo 
e o não reprodutivo da vida da mulher 
 
Menopausa: é um marco dessa fase, 
correspondendo ao ultimo ciclo menstrual (48 aos 
50 anos) 
 
INTRODUÇÃO 
• O climatério, uma nova fase 
• As alterações fisiológicas acarretadas pelo 
climatério 
• O climatério e suas consequências sobre a 
sexualidade da mulher 
• o cuidar em enfermagem: no climatério, na 
sexualidade e o conhecimento do enfermeiro 
sobre sexualidade das mulheres no climatério. 
Uma questão de promoção à saúde. 
 
• sintomas vasomotores: 
o fogachos 
o palpitações 
• nervosismo 
• irritabilidade 
• insônia 
• depressão 
• diminuição da libido 
• problemas cardiovasculares 
• distúrbios genitais 
o vaginite atrófica 
o secura vaginal 
o infecções 
o vaginais 
• enfraquecimento e queda do cabelo 
• afinamento da pele, ressecamento 
• aumento do risco de osteoporose, com 
maior propensão a fraturas 
• atrofia das glândulas mamárias 
• distúrbios urinários 
o ardor ao urinar 
o urgência urinária 
 
ACOMPANHAMENTO PÓS-MENOPAUSA 
EXAMES DE ROTINA 
• exame físico 
• exame laboratoriais 
o glicemia de jejum 
o colesterol total e fração 
o triglicerídeos 
o TSH (a cada 3-5 anos) 
• Exames complementares 
o Colpocitologia oncótica (endocervical) 
o Mamografia anual 
o Ultrassom endovaginal 
o Pesquisa sangue oculto nas fezes 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
INDIVIDUALIZADOS 
• Exames laboratoriais 
o Hemograma 
o Urina Rotina 
o Provas de função renal 
o Provas de função hepática 
o Frações de colesterol 
o Curva de tolerância a glicose 
• Teste de esforço 
• Raio-x tórax 
• Densitometria óssea 
 
 
 
SEXUALIDADE NO CLIMATÉRIO 
• Características da fase do climatério 
• Medo 
• Vergonha/tabu 
• Imagem e imaginário 
• Qualidade de vida prejudicada 
• Tema pouco conhecido 
 
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER 
Refere-se a qualquer ato ou conduta baseada no 
gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, 
sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera 
pública como privada. Dessa forma, a violência 
contra as mulheres é uma manifestação da relação 
de poder historicamente desigual entre homens e 
mulheres. 
“...causa enorme sofrimento; deixa marcas nas 
famílias, afetando as várias gerações e empobrece as 
comunidades. Impede que as mulheres realizem as 
suas potencialidades, limita o crescimento 
econômico e compromete o desenvolvimento”. (Kofi 
Annan, Secretário-Geral da ONU) 
 
Dados 
• No Brasil, quase 2,1 milhões de mulheres são 
espancadas por ano, sendo 175 mil por mês, 
5,8 mil por dia, 4 por minuto e uma a cada 15 
segundos. 
• Em 70% dos casos, o agressor é uma pessoa 
com quem ela mantém ou manteve algum 
vínculo afetivo. 
PROBLEMA PESSOAL? 
Muitos profissionais acreditam que a violência 
doméstica é um problema pessoal e privado e, por 
isso, eles não têm o direito de intrometer-se nesse 
tipo de assunto, já que é um problema social ou 
legal, mas não um problema de Saúde Pública. 
Pensam, também, que as mulheres gostam de 
apanhar, senão não ficariam com o agressor. 
 
As percepções descritas acima são todas 
equivocadas, o que contribui para a perpetuação da 
violência contra a mulher, uma vez que o profissional 
perde a oportunidade de realizar uma intervenção 
qualificada. 
 
VIOLÊNCIA COMO PROBLEMA DE SAÚE 
PÚBLICA 
É preciso deixar claro para a comunidade que esta é 
uma demanda também da Unidade de Saúde; 
 
Como fazer isto: 
• Não fechar os olhos; 
• Instrumentalizar-se; 
• Utilizar recursos: vídeos, cartazes, folders, 
mural, campanhas, enquetes, trabalhar em 
grupos já existentes, montar novos grupos; 
• Saber que as demandas vão extrapolar a área 
da saúde; 
• Conhecer as REAIS atribuições da Rede. 
 
CONDUTA 
Profissional atua no sentido de: 
• Escutar calmamente a história e suas 
expectativas em relação à assistência 
• Verificar a presença de alguém que possa 
coibir o relato 
• Evitar julgamentos 
• Buscar entender o problema, a origem do 
sofrimento e as dificuldades que tem para 
sair da dinâmica abusiva 
• Não ter postura investigativa/policialesca 
• Não fazer questionamentos pra satisfazer 
sua curiosidade, ou seja, direcionar as 
perguntas para fatos relevantes que 
elucidarão o caso e auxiliarão na tomada de 
decisão 
o Condita da equipe 
o De encaminhamentos à rede 
intersetorial 
o Da usuária 
• Evitar prescrições de comportamento 
baseado em “achismo”, conceitos 
particulares, para tanto, manter amparo em 
protocolos clínicos, legislação vigente, 
normativa 
• Empatia x resiliência 
• Mapear conjuntamente a rede de suporte 
social que ela já tem ou pode acionar, como 
seu trabalho, amigos, família e recursos 
materiais 
 
ACOLHIMENTO 
• Oferecer atendimento humanizado. 
• Tratar a mulher como gostaria de ser tratado 
• Tratar a usuária com respeito e atenção 
• Disponibilizar tempo para uma conversa 
tranqüila. 
• Manter sigilo das informações. 
• Proporcionar privacidade. 
• Colocar-se no lugar da pessoa. 
• Notificar o caso. 
• Evitar a revitimização. 
• Afastar culpas• Validar sofrimento. 
 
POSSÍVEIS INDICADORES DE VIOLÊNCIA 
CONTRA A MULHER 
• Transtornos crônicos, vagos e repetitivos. 
• Entrada tardia no pré-natal. 
• Companheiro muito controlador; reage 
quando separado da mulher. 
• Infecção urinária de repetição (sem causa 
secundária) 
• Dor pélvica crônica 
• Síndrome do intestino irritável 
• Transtorno na sexualidade 
• Complicações em gestações anteriores, abortos 
de repetição 
• Depressão 
• Ansiedade 
• Dor crônica em qualquer parte do corpo ou 
mesmo sem localização precisa 
• Dor que não tem nome ou lugar 
• História de tentativa de suicídio 
• Lesões físicas que não se explicam de forma 
adequada 
• Fibromialgia 
 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE SUSPEITA 
DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
Profissional atua no sentido de: 
• mapear potenciais riscos que a mulher pode 
correr e avaliar junto com a mulher os riscos, 
tentativas anteriores e formas de prevenção; 
• partindo das questões trazidas pelas mulheres 
em atendimento, informar que a violência é 
uma situação de alta ocorrência, tem caráter 
social e está associada às desigualdades de 
direitos entre o homem e a mulher; 
• discutir os planos da mulher para a vida dela, 
buscando encontrar alternativas à situação 
atual. 
 
NOTIFICAÇÃO DOS CASOS 
A Portaria GM/MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014, 
define a Lista Nacional de Notificação Compulsória 
de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos 
serviços de saúde públicos e privados em todo o 
território nacional. Nesta, a violência sexual e a 
tentativa de suicídio passam a ter notificação 
imediata (24 horas) para a Secretaria Municipal de 
Saúde.

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