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Atividade 3 - CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA

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As mudanças climáticas devem causar grandes transformações em todo o mundo: o nível do mar vai subir, a produção de alimentos pode cair e algumas espécies talvez sejam extintas. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o mundo precisa limitar o aumento da temperatura média global a menos de 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais. Mas, de acordo com os cientistas, cumprir a meta de 1,5 °C exige "mudanças rápidas, de longo alcance e sem precedentes" em todos os aspectos da sociedade.
Os 20 anos mais quentes foram registrados nos últimos 22 anos, sendo que 2015 a 2018 ocupam os quatro primeiros lugares do ranking, diz a OMM. Se essa tendência continuar, as temperaturas poderão subir entre 3ºC e 5ºC até 2100. Um grau pode não parecer muito, mas, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), se os países não tomarem uma atitude, o mundo enfrentará mudanças catastróficas — o nível do mar vai subir, a temperatura e a acidez dos oceanos vão aumentar e a nossa capacidade de cultivar alimentos como arroz, milho e trigo estaria ameaçada.
Dentre os aspectos apresentados nas mudanças climáticas, o aquecimento global gera também as Perturbações atmosféricas de grande intensidade, tais como as anomalias de circulação geradas por núcleos de convecção profunda, são capazes de induzir a formação de trens-de-ondas que propagam-se na atmosfera e transportam tais perturbações até pontos remotos do globo. À medida que o trem-de-ondas avança na atmosfera, ele pode induzir ao longo de sua trajetória, desvios no comportamento atmosférico de certas regiões. Por exemplo o fenômeno El Niño é um comportamento fortemente anômalo do sistema oceano-atmosfera do Pacífico Equatorial Leste, que induz a propagação de trens-de-ondas ao redor do globo. O transporte das flutuações atmosféricas geradas por este tipo de fenômeno através do continente sul-americano pode resultar, por exemplo, em fortes chuvas na Região Sul do Brasil. Neste caso, pode-se dizer que a região de atuação do El Niño influencia remotamente na circulação atmosférica no Sul do Brasil, através de mecanismos de teleconexões.

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