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5 Principios da urgencia em cirurgia

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LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
PRINCÍPIOS DA URGÊNCIA EM CIRURGIA COM ÊNFASE NO ATENDIMENTO DO 
POLITRAUMATIZADO 
 
EXAME PRIMÁRIO 
X: PROVAVELMENTE JÁ CHEGOU NO HOSPITAL 
CONTIDO, ENTÃO PULA NO INTRA-HOSPITALAR 
 
A: VIAS AÉREAS COM PROTEÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL 
AVALIAR PERMEABILIDADE DAS VA 
➢ Fonação, corpo estranho, fraturas faciais, 
mandibulares ou traqueo-faringeas 
(enfisema subcutâneo de pescoço e face) 
➢ Usar o aspirador metálico se precisar 
➢ No trauma não faz Chin lift 
 
➢ Cânula de Guedel: paciente desacordado, a 
língua cai e fecha a parede posterior da via 
oral; entra com a borda virada para cima 
contra o palato, após introduzir gira ao 
contrario 
➢ Cânula nasofaringea: do nariz até a região 
posterior da VA (orofaringe) 
 
OBS: A medida das duas é do lobo da orelha até a 
ponta do nariz. Nenhuma das duas é com o 
paciente consciente 
INDICAÇÕES DE VA ARTIFICIAL 
➢ Apneia 
➢ Proteção contra aspiração 
➢ Trauma facial grave 
➢ TCE grave (ECG < 8) 
➢ Incapacidade de manter oxigenação 
(trauma torácico) 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
➢ Sequência rápida 
➢ Fentanil 1 a 3 mcg/kg: diminui a dor e 
diminui fibras cardioaceleratorias 
➢ Dormoni 0,1-03 mg/kg: sedativo 
➢ Succinilcolina 1mg/kg 
➢ Posicionamento do paciente: alinhar os 
eixos, pode usar coxim 
➢ Outras drogas sedativas: 
 
CRICOTIREOIDOSTOMIA 
➢ Intubação cirúrgica definitiva 
➢ Contraindicada em menores de 12 anos 
por estenose da tireoide (cartilagem ainda 
está formando) 
➢ Por punção: não faz a dissecção, usa um fio 
guia 
 
➢ Traqueostomia: fratura de laringe, 
menores de 12 anos 
➢ Na membrana cricotireoidea, é fina abaixo 
do pomo de adão, faz a incisão e abre com 
a pinça, passa o tubo e insufla o cuff 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
 
OBS: Máscara laríngea só pode ser usada por 2 
horas, não usa no trauma porque tem risco de 
regurgitação e considera que o paciente está de 
estomago cheio 
PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL 
➢ Evitar hiperextensão, hiperflexão e rotação 
➢ Exame neurológico não exclui lesão 
cervical 
➢ Caso necessário retirar colar: imobilizar 
➢ Considere lesão cervical em todo 
politrauma: precisa imobilizar com colar 
cervical caso chegue traumatizado no PS 
sem está imobilizado 
➢ A intubação é mais difícil com o colar 
cervical, mas é possível fazer 
➢ Paciente no trauma precisa de RX de tórax, 
cervical e pelve; o restante é de acordo a 
queixa do paciente 
 
 
B: RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO 
 Troca adequada dos gases, eliminação de CO2 
 Pulmões, parede torácica e diafragma 
EXAME FÍSICO DE TÓRAX 
➢ Pneumotórax simples 
 
➢ Pneumotórax aberto 
• Trauma penetrante 
• >2/3 do diâmetro da traqueia 
• Imediato: curativo de 3 pontas 
• Definitivo: drenagem de tórax com 
selagem em selo d’água 
➢ Pneumotórax hipertensivo 
 
➢ Tórax instável: 
• Dor importante + Contusão pulmonar 
• Fratura de mais de 2 arcos costais 
consecutivos 
• Analgesia + ATB + Observação; se 
piorar intuba para garantir a expansão 
pulmonar 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
 
➢ Contusão pulmonar: agressão ao 
parênquima pulmonar sem fratura dos 
arcos costais 
➢ Hemotórax maciço: 
• Desvio de traqueia, jugular colabada ou 
turgida, macicez, MV abolido, 
hipotensão 
• CD: drenagem em selo d’água 
• Toracotomia quando: 200 mL/h por 2 a 
4h ou 1500mL imediato ou 
necessidade persistente de transfusão 
 
➢ Drenagem do tórax 
• É na borda superior da costela inferior 
 
• Anestesia a região da pele e introduz a 
agulha na linha axilar media na linha do 
mamilo (se for longilíneo, desce mais 
um pouco) 
• O ângulo de Loui é no 2º EIC, conta a 
partir dele até o 5º EIC (punção de 
alivio também é 5º EIC no 
pneumotórax hipertensivo no primeiro 
momento enquanto separa o material; 
o simples é a drenagem) 
• Com a pinça empurra para perfurar o 
tórax, depois com o dedo empurra para 
cima e para baixo para abrir bem e só 
depois coloca o dreno 
 
• Posição ideal do dreno: 
 
 
C: CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE 
HEMORRAGIA 
 Sempre pensar em choque hipovolêmico 
hemorrágico 
 Tórax, abdome e pelve 
 Partes moles ao redor de fraturas graves de 
ossos longos 
 Dois acessos venosos: 
o Adulto: 1-2L (reposição) 
o Criança: 20mL/kg (reposição) 
 Nível de consciência 
 Cor da pele 
 Pulso 
 Avaliar sinais vitais e diurese: 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
o Adulto: 0,5mL/kg/hora 
o Criança: 1mL/kg/hora 
 Cuidado com idosos, crianças e atletas 
 Classificação de acordo a perda de sangue: 
 
 Resposta a reposição volêmica: 
 
ANATOMIA DO ABDOME 
 
 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
➢ Localização da lesão 
➢ Mecanismos de lesão 
➢ Estado hemodinâmico 
➢ Inspeção: cavidade abdominal, hematoma, 
se tem sinal do cinto, lesão, trauma 
➢ Ausculta: ruído hidroaéreo presente ou 
não 
➢ Percussão: macicez, hipertimpanismo 
➢ Palpação: sinais de irritação peritoneal 
(nem sempre é assim que chega) 
➢ Pneumoperitoneo: abdome em tabua, 
rigidez; por lesão de víscera oca 
➢ Estabilidade pélvica: com a mão nos ossos 
ilíacos faz uma rotação para vê se está bem 
encaixada 
➢ Observar uretra, principalmente se for 
homem 
➢ Região perineal 
➢ Toque retal 
➢ Exame da vagina 
➢ Região glútea 
➢ Fratura de pelve 
 
➢ Medidas auxiliares no exame físico 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
• Sonda nasogástrica: em fratura de base 
de crânio usa a orogástrica 
• Sonda vesical 
• Radiografia de tórax e abdômen 
 
*Pneumoperitoneo: sinal de dupla bolha nesse RX 
➢ Álcool e outras drogas, lesão cerebral ou 
de medula, fraturas de costelas, coluna ou 
bacia podem comprometer o exame físico 
TRAUMA ABDOMINAL FECHADO 
➢ Atropelamento 
➢ Colisão de veículos 
➢ Queda 
➢ Outros: brigas 
➢ Órgãos acometidos: 
• Baço (40 a 55%) 
• Fígado (35 a 45%) 
• Intestino delgado (5 a 10%) 
• Nas crianças o fígado é mais acometido 
➢ Compressão de órgãos e estruturas com 
ruptura diafragmática 
➢ Forças de cisalhamento é o rompimento de 
órgãos sólidos e vasos 
TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE 
➢ É igual a laparotomia, exceto em situações 
especiais que tem TC e pode fazer o 
controle pela TC 
➢ Precisa entrar para fazer o inventario da 
cavidade abdominal 
DIAGNOSTICO DE TRAUMA ABDOMINAL 
FECHADO COM ESTABILIDADE 
➢ TC: procura atenuação e descontinuidade 
nos órgãos parenquimatosos, avalia a 
anatomia vascular 
➢ De preferência com contraste 
 
 
DIAGNOSTICO DE TRAUMA ABDOMINAL 
FECHADO COM INSTABILIDADE: 
➢ FAST: exame objetivo, barato, 
sensibilidade entre 80 e 99%, rápido, não 
invasivo; a desvantagem é o profissional 
que está fazendo, pode fazer de má 
qualidade 
➢ EFASTE: pega campos pulmonares, goteira 
parietocolica esquerda e direita, é o 
estendido 
 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
 
➢ Lavado peritoneal (LPD): é invasivo, pode 
ser de interpretação duvidosa, não é 
confiável porque pode lesionar a parede 
dos vasos, impossibilidade de seguimento 
clinico do abdome; lava dentro do 
peritônio, o que está fora não consegue 
pegar. É contraindicado em obesidade 
mórbida, gravidez e coagulopatia pré-
existente 
• Condições que indicam laparotomia: 
aspiração de conteúdo 
gastrointestinal, fibras vegetais ou bile 
através da lavagem do cateter; 
aspiração de 10mL ou mais de sangue 
em pacientes hemodinamicamente 
instáveis; caso não se aspire esse 
volume, são introduzidos 1000mL de 
solução cristaloide isotônica aquecida 
(100 mil hemácias ou 500 leucocitos ou 
um gram+ para fibras alimentares ou 
bactérias indicam conduta cirúrgica, 
uma lavagem negativa não exclui a 
necessidade) 
 
TRATAMENTO 
➢ Trauma contuso: precisa perceber onde é 
a lesão, pode ser cirúrgico ou não a 
depender da característica da lesão 
➢ Trauma penetrante: sempre cirúrgico, 
exceto por raras exceções 
➢ Indicações de laparotomia no trauma 
fechado:• Suspeita de lesão de víscera 
• Pneumoperitônio 
• Ruptura de diafragma 
• Peritonite 
• Positividade no LPD, FAST ou TC com 
contraste 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
➢ Indicações de laparotomia no trauma 
penetrante: 
• Hipotensão 
• Lesão peritoneal/retroperitoneal 
• Peritonite 
• Evisceração 
➢ Cuidado com lesão de pelve! 
 
 
D: INCAPACIDADE, ESTADO NEUROLÓGICO 
 Excluir hipóxia, hipovolemia e hipoglicemia 
 Etilismo 
 Escala de coma de Glasgow (com pupila) 
 
 
 Hematoma periorbital ou sinal de Guaxinim, 
rinorreia, otorreia, otorragia e Sinal de Battle 
→ Sinais indiretos de base de crânio, não faz 
sonda nasogástrica e sim orogástrica 
 
 Lesão em forma de lua → Dura-máter → 
Hematoma epidural 
 Hematoma subdural → Escorre porque não 
tem ponto de fixação 
 
 
E: EXPOSIÇÃO/CONTROLE DO AMBIENTE 
 Despir totalmente o doente 
 Garantir temperatura corpórea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO 
 
➢ Xilocaína gel, luvas estéreis, uma seringa 
de 20mL, 10mL de água destilada, bolsa 
coletora, sistema fechado

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