Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GRUPO: Andréia Azevedo, Bianca Porto, Letícia Freitas, Raquel Bianchim O que é? O som é um tipo de energia mecânica, resultado da transmissão de energia de partículas de ar em vibração, de uma fonte sonora em direção a partes mais distantes. Frequência sonora é um conceito que caracteriza a altura de um som, definindo-o como grave, médio ou agudo. Intensidade sonora corresponde à amplitude das vibrações periódicas das partículas de ar e está associada à pressão e energia sonora (som fraco e forte), e é expressa em decibéis, a unidade de sensação sonora. O timbre ou qualidade do som é dado pelas diferenças de amplitude dos sons harmônicos, que são sons de freqüências múltiplas em relação à freqüência do som fundamental. Orelha Externa: Possui a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna. Formada por: ESCAFA OU PINA CONDUTO AUDITIVO MEMBRANA TIMPÂNICA Formada por: Cavidade timpânica, ossículos auditivos e tuba auditiva. Trata- se de uma “bolsa” preenchida por ar, comunica-se com a nasofaringe através da tuba auditiva. Seu papel é a equalização das vibrações aéreas que invadem a membrana timpânica e das variações de pressão nos compartimentos líquidos da orelha interna Possui em seu interior a cadeia ossicular, composta por: martelo, bigorna e estribo. Sob o impacto de ondas sonoras sucessivas a membrana timpânica vibra no seu todo, deslocando-se para dentro e para fora da orelha média (fases de compressão e de rarefação), como um pistão, juntamente com o cabo do martelo, ao qual está intimamente fixado. A cadeia ossicular transmite a vibração acústica desde a membrana até a base do estribo, passando pelo martelo e bigorna. Composta por uma parte anterior, relacionada com a audição e denominada cóclea, e uma parte posterior, relacionada com o equilíbrio, e formada pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares. É responsável pela transdução de energia acústica (mecânica) em energia elétrica. Se dispõe em espiral ao redor do modíolo. Suas paredes externas são ósseas. Sua base é mais alargada e possui duas janelas, a oval e a redonda. Composta por três tubos chamados Rampa Vestibular, Ducto Coclear e Rampa Timpânica. Rampa vestibular: limita-se com a orelha média pela janela oval. Ducto coclear: contém o órgão de Corti e é delimitada em sua base pela membrana basilar. O interior do ducto coclear contém endolinfa, semelhante ao líquido intracelular, rico em potássio. Rampa timpânica: limita-se com a orelha média pela janela redonda. Em seu interior contêm perilinfa , um fluido semelhante ao extracelular, rico em sódio. As rampas vestibulares e timpânica comunicam-se entre si através do helicotrema, situado no ápice da cóclea. Estrutura transdutora de energia mecânica para energia elétrica. localiza-se ao longo e sobre a membrana basilar, sendo formado por cinco tipos básicos de células: Células ciliadas internas: principais células receptoras auditivas. Células ciliadas externas: formam as três fileiras mais externas e possuem alta seletividade freqüencial. Células de sustentação: Membrana tectória: recobre o órgão de corti. Está em íntimo contato com os esteriocílios das células ciliadas internas e externas e é responsável pela deflexão e hiperflexão dessas estruturas durante a vibração da membrana basilar. Estereocílios das células ciliadas: localizados no ápice das células. A parte apical dos cílios maiores está implantada na membrana tectória. A estrutura protéica dos cílios é complexa. Seu centro é constituído por um filamento de actina formado pela associação em hélice de monômeros de actina. Cada célula ciliada tem uma resposta eletrofisiológica dependente da freqüência sonora, relacionada com a sua posição na membrana basilar. Durante a transmissão sonora através da cadeia ossicular, a platina do estribo se projeta para o interior do vestíbulo pela janela oval, impulsionando a perilinfa. As vibrações mecânicas da membrana basilar e órgão de Corti provocadas pelas vibrações da perilinfa causa a deflexão mecânica do feixe de estereocílios, que se deflete como um todo. Cada estereocílio desliza sobre o vizinho, fazendo com que a conexão seja esticada, abrindo o canal de transdução e permitindo o influxo de cálcio e principalmente potássio, despolarizando a membrana celular. Os potenciais elétricos assim formados provocariam contrações mecânicas rápidas das células ciliadas externas, que constituem a base da eletromotilidade e ocorrem em fase com a freqüência sonora estimulante. Estas contrações determinariam uma amplificação da vibração da membrana basilar numa área restrita do órgão de Corti, devido ao acoplamento que as células ciliadas externas realizam entre a membrana basilar e a membrana tectórica. A amplificação das vibrações da membrana basilar provocaria o contato dos cílios mais longos das células ciliadas internas com a membrana tectória e conseqüente inclinação dos mesmos. A inclinação e estimulação dos cílios determinaria a despolarização das células ciliadas internas, com formação de potenciais receptores pela entrada de potássio pelos canais iônicos dos cílios. Em seguida, há a liberação de neurotransmissores e a formação de uma mensagem sonora codificada em impulsos elétricos, que é transmitida ao SNC pelo nervo acústico Otite: Infecção no ouvido médio; Inflamação e acúmulo de secreção geram dor; Causada por vírus ou bactérias; Pode afetar um ou os dois ouvidos; Sintomas: dor, vermelhidão, inchação e dificuldade auditiva. Doença de Ménière: Excesso de líquido no ouvido interno devido a falha no sistema linfático (não faz a drenagem corretamente) Pode ocasionar infecções e alergias que danificam o órgão; Sintomas: perda auditiva, pressão, inchaço e zumbido; Pode afetar o equilíbrio do paciente se não for tratada; Tratamento: medicamentos para vertigem e em alguns casos, uso de dispositivo que equilibra a pressão no ouvido interno. Otosclerose: Perda progressiva da audição devido crescimento anormal do estribo, impedindo que suas estruturas funcionem corretamente; É hereditária, mas há casos de pacientes sem histórico da doença na família; Tratamento: uso de aparelho auditivo (sintomas leves) e cirurgia (quadros severos) Por que os cães tem medo de fogos? Os cães possuem uma capacidade auditiva diferente do ser humano. Assim, para efeitos de comparação, o ouvido canino é capaz de perceber sons com frequência entre 10 Hz e 40.000 Hz; já o homem percebe sons na faixa de 20 Hz a 20.000 Hz. Além disso, os cães conseguem detectar sons quatro vezes mais distantes que o ser humano. Nos cães, há maior dependência do sentido auditivo que nos homens; assim, sua audição deve "compensar" a sua visão Que animais “enxergam” por meio de sons e como eles conseguem fazer isso? Os golfinhos e os morcegos fazem uso da ECOLOCALIZAÇÃO. Ambos até possuem uma visão boa, que funciona perfeitamente durante o dia, mas normalmente precisam caçar e se locomover em ambientes com pouca luz. Em tais casos, eles conseguem enxergar sem utilizar os olhos, emitindo sons de alta freqüência, em geral inaudíveis para o ser humano. Essas ondas sonoras batem na presa e nos obstáculos à frente e retornam na forma de ecos, que, por sua vez, são decodificados como um mapa pelo cérebro. Nos morcegos, o grau de precisão é tão elevado que certas espécies conseguem detectar a presença de um fio de apenas 0,5 milímetro de espessura em pleno vôo. Nos golfinhos, o sistema é ainda mais preciso, pelo fato de, dentro d’água, o som se propagar a uma velocidade 4,5 vezes maior.
Compartilhar