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AULA 01 PROCESSO CIVIL

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CURSO PED
AULA 01 DE PROCESSO CIVIL
NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO. 
O processo civil brasileiro - modelo estabelecido pela Constituição da República. modelo constitucional de processo civil, conjunto de normas constitucionais que disciplinam o processo (não só o civil) 
Hermenêutica – diálogo das fontes, CF, CPC, outros diplomas processuais
1º capítulo do Código - normas fundamentais do processo civil. Decorrem da CF Esta é, portanto, a sede em que se poderá encontrar o modo como o Código trata desses princípios. 
O rol não é exaustivo - ENUNCIADO 369 DO FPPC: (arts. 1º a 12) O rol de normas fundamentais previsto no Capítulo I do Título Único do Livro I da Parte Geral do CPCC não é exaustivo. 
370. (arts. 1º a 12) Norma processual fundamental pode ser regra ou princípio.
sete princípios: o devido processo, princípio da isonomia, Princípio do Juiz Natural. Principio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, Princípio do Contraditório, Princípio da Fundamentação das Decisões Judiciais, Princípio da Razoável Duração do Processo. 
11 normas previstas no CPC
Art. 2º Inércia da jurisdição/impulso oficial
Art. 3º Inafastabilidade da jurisdição/meios extrajudiciais de solução de conflito 
Art. 4º razoável duração do processo
Art. 5º boa-fé processual
Art. 6º princípio da cooperação
Art. 7º paridade de tratamento (isonomia)
Art. 8º princípios constitucionais
Art. 9º motivação (Fundamentação das Decisões Judiciais)
Art. 10 contraditório
Art. 11. publicidade
Art. 12 cronologia 
DEVIDO PROCESSO LEGAL (CONSTITUCIONAL)
sistema de limitações ao poder, imposto pelo próprio Estado de direito para a preservação de seus valores democráticos. São garantias e exigências relativas ao exercício do poder, se aproxima do princípio da legalidade.
Art. 5º , LIV, CF: Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
Todos os demais princípios decorrem desse. Ponto nevrálgico do processo. Alguns países não possuem previsão expressa do princípio do contraditório, decorre do devido processo legal.
Quando fala em bens, refere-se aos bens jurídicos, tenham eles conteúdo patrimonial ou não. 
Princípio do Juiz Natural (juízo constitucional)
 
Princípio diz respeito ao órgão, e não à pessoa do magistrado, embora decorra do princípio da identidade física do juiz, previsto no art. 132. do CPC/73: 
ART. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. 
o processo será instaurado e se desenvolverá perante juízo constituído para atuar naquele tipo de causa. COMPETÊNCIA PRÉ ESTABELECIDA
art. 5º, incisos: 
XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
LIII: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. 
não haverá juízo nem tribunal de exceção - formado após o fato (o exemplo histórico mais marcante de tribunal de exceção é o do Tribunal de Nuremberg).
PROBLEMA: EC45 mudança de competência de processos do STF/STJ e da Justiça Comum e do Trabalho, vedação constitucional de execução na JT de processos de outros Tribunais 
Inércia da jurisdição/impulso oficial (regra)
Art. 2º do CPC: O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Inércia da jurisdição, impulso oficial - o juiz não pode iniciar processo de ofício, somente o interessado. 
Disponibilidade do direito de ação, cabe ao interessado decidir se o exercerá no caso concreto. 
Imparcialidade do juízo, possibilidade de solução extrajudicial do conflito, disponibilidade do direito de ação
Exceção contida no CPC/73 do inventário não foi repetida no CPC/15
Inafastabilidade da jurisdição/meios extrajudiciais de solução de conflito 
Art. 3º do CPC: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
Art. 5º, XXXV, da CF: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito
amplo e universal acesso ao Judiciário – ‘’ compatível com a utilização da arbitragem (art. 3º, § 12), bem assim com a busca da solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 2º). 
Coexistência entre o monopólio da jurisdição e os meios consensuais de resolução de conflitos (negociação, mediação, conciliação e arbitragem)
ENUNCIADO 371 do FPPC. (arts. 3o, § 3º, e 165). Os métodos de solução consensual de conflitos devem ser estimulados também nas instâncias recursais. 
ART. 4º RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
art. 5º, LXXVIII, da CF – EC 45/04 – REFORMA DO JUDICIÁRIO 
solução do conflito tempo razoável, incluindo a atividade executiva - um processo sem dilações indevidas – CELERIDADE PROCESSUAL – com respeito às garantias fundamentais * eficiência
PALESTRA BRIAN bryant Garth juiz anos 90 – acesso à justiça// juiz anos 2000 – celeridade
vinculação a precedentes, causas repetitivas; mecanismos de antecipação de tutela, tanto para situações de urgência e evidência; a melhoria do sistema recursai, diminuição de oportunidades recursais - duração mais razoável do processo.
ENUNCIADO 372. (art. 4º) O art. 4º tem aplicação em todas as fases e em todos os tipos de procedimento, inclusive em incidentes processuais e na instância recursal, impondo ao órgão jurisdicional viabilizar o saneamento de vícios para examinar o mérito, sempre que seja possível a sua correção.
373. (arts. 4º e 6º) As partes devem cooperar entre si; devem atuar com ética e lealdade, agindo de modo a evitar a ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução do mérito e cumprindo com deveres mútuos de esclarecimento e transparência.
BOA-FÉ PROCESSUAL ART. 5º // ENUNCIADO 374. boa-fé OBJETIVA. Não se analisa a intenção. norma de conduta - Código de Processo Civil Suíço de 2009. cláusula geral processual
dever fundamental de solidariedade art. 3°, I, da CF // dignidade humana - dever de não quebrar a confiança e de não agir com deslealdade
 
litigância de má-fé (arts. 79-81 do CPC)
ENUNCIADO 375. O órgão jurisdicional também deve comportar-se de acordo com a boa-fé objetiva. 376. A vedação do comportamento contraditório aplica-se ao órgão jurisdicional. 
377. (art. 5º) A boa-fé objetiva impede que o julgador profira, sem motivar a alteração, decisões diferentes sobre uma mesma questão de direito aplicável às situações de fato análogas, ainda que em processos distintos. 
378. (arts. 5º, 6º, 322, § 2º, e 489, § 3º) A boa fé processual orienta a interpretação da postulação e da sentença, permite a reprimenda do abuso de direito processual e das condutas dolosas de todos os sujeitos processuais e veda seus comportamentos contraditórios. 
princípio da cooperação Art. 6º - Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. desdobramento do princípio do contraditório
Evolução do Processo:
Estado Liberal – Modelo Adversarial: (privado) a sociedade conduz o Estado, o processo tratado como coisa das partes. As partes são adversárias, como numa luta de boxe, e o juiz, espectador privilegiado da “luta”, ao fim se limita a reconhecer uma das partes como vencedora.
2) Estado Social – Modelo Inquisitorial: é o Estado quem conduz a sociedade. Logo, o juiz passa a ser o sujeito mais importante. Passa-se “hiperpúblico” (parte da doutrina fala, por isso, em hiperpublicização do processo).
3) Estado Democrático de Direito – Modelo Cooperativo: o juiz no mesmo patamar que as partes, não se trata de ajuda mútua, mas sim trabalhando juntos na participação do resultado, conferir legitimidade à atividade jurisdicional.
ENUNCIADO 373 do FPPC. (arts. 4º e 6º) As partes devem cooperar entre si; devem atuar com ética e lealdade, agindo de modo a evitar a ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução do mérito e cumprindo com deveres mútuos de esclarecimento e transparência.
isonomia – paridade de tratamento ART. 7º do CPC/caput do art. 5º CF
Isonomia material ou substancial.direitos fundamentais a máxima efetividade possível
DIREITO COMO MEIO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - construção de uma sociedade igualitária
Exemplos no CPC:
Carga dinâmica do ônus da prova 
Benefícios de prazo
ENUNCIADO 379.FPPC (art. 7º) O exercício dos poderes de direção do processo pelo juiz deve observar a paridade de armas das partes
Princípios constitucionais 
ART.8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Moderna concepção da atividade jurisdicional – art.5º da LINDB
Dignidade da pessoa humana – corte axiológico – fundamento da república, supra princípio
+ princípios da administração pública - princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (economia processual/instrumentalidade das formas).
380. (arts. 8º, 926, 927) A expressão “ordenamento jurídico”, empregada pelo Código de Processo Civil, contempla os precedentes vinculantes.
Motivação/Fundamentação Arts. 9º do CPC/ 93, IX, CF
Ausência de fundamentação acarreta em nulidade.
Divergência: motiva escrevendo/falando para si mesmo X Fundamenta escrevendo/falando para o outro.
art. 489, § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
ENUNCIADO 381. (arts. 9º, 350, 351 e 307, parágrafo único) É cabível réplica no procedimento de tutela cautelar requerida em caráter antecedente. 
Contraditório – princípio basilar do processo – E.Dem.deDto 
Sem contraditório não há processo
contraditório meio de garantir participação dos interessados no iter de formação do provimento. A dinâmica dialética - “possibilidade de intervir de forma não episódica, direito de participação com influência no resultado.
Previsão legal
Art. 5o, LV da CF: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 10. CPC: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Publicidade Art. 11 do CPC e art. 5º, LX, CF /88
proteger as partes contra juízos arbitrários e secretos (devido processo legal, imparcialidade e independência do órgão jurisdicional); 
permitir o controle da opinião pública sobre os serviços da justiça
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
I - em que o exija o interesse público ou social;
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
Cronologia Novidade do CPC/15, Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. § 1 º secretaria elaborará uma lista de processos aptos a julgamento.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput :
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932 ;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
ENUNCIADO 382 do FPPC (art. 12) No juízo onde houver cumulação de competência de processos dos juizados especiais com outros procedimentos diversos, o juiz poderá organizar duas listas cronológicas autônomas, uma para os processos dos juizados especiais e outra para os demais processos. 
Jurisdição é a função estatal de solucionar as causas que são submetidas ao Estado, através do processo, aplicando a solução juridicamente correta.
Função do Estado – decorre da separação dos poderes: EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO
a atividade do Estado que tutela ou exerce direitos materiais
jurisdictio. significa: ação de dizer (dictio) o direito (júris) no caso concreto
Contenciosa X Voluntária
Características da jurisdição
Inércia: a Jurisdição só age quando provocada, e na medida da provocação. Por isso, diz-se que o princípio da correlação decorre da inércia da jurisdição.
Substitutividade: a jurisdição existe para substituir a vontade dos jurisdicionados na solução de conflitos. 
Criatividade: a jurisdição cria a norma jurídica da qual se extrairá o direito no caso concreto.
Imperatividade: a jurisdição é a única função do Estado que impõe à força (monopólio da violência) a sua própria decisão. Os outros Poderes têm até alguma coerção, mas sempre com limites (tanto é que, se for descumprida alguma decisão administrativa, o Judiciário será acionado e dará a palavra final).
ONDAS ACESSO À JUSTIÇA
Mauro Cappelletti - Universidade de Florença, na Itália
Bryant G. Garth Universidade de Bloomington, EUA 
PROJETO FLORENÇA (1970) - patrocinado pela Fundação Ford (Ford Foundation) 
Obra “Acesso à justiça” 
pesquisa de inúmeros professores e acadêmicos ao redor do globo para descobrir causas e soluções aos diversos obstáculos que as pessoas (físicas e jurídicas) encontravam para ter o devido acesso à justiça
TRÊS ONDAS - MOVIMENTOS RENOVATÓRIOS DO ACESSO À JUSTIÇA 
primeira onda: assistência judiciária aos pobres - obstáculos econômicos do acesso à justiça.  
segunda onda: representação dos interesses difusos em juízo, obstáculos organizacionais do acesso à justiça. 
terceira onda: denominada de “o enfoque do acesso à justiça” - técnicas processuais adequadas - EFETIVIDADE
Negociação: conversa direta entre os envolvidos sem intervenção de terceiro
Mediação: restaurar o diálogo por um terceiro imparcial - as partes chegam a um acordo sozinhas, se mantém autoras de suas próprias soluções. Conflitos familiares e de vizinhança.
Conciliação: identificação evidente do problema - não é a falta de comunicação que impede o resultado positivo. O conciliador tem a prerrogativa de sugerir uma solução  acordo justo para ambas as partes e como será cumprido
 
Arbitragem: surge no momento em que as partes não resolveram de modo amigável a questão. As partes permitem que um terceiro, o árbitro, especialista na matéria discutida. Sigilo. 
Decisão  força de sentença judicial irrecorrível.
DIREITO DEAÇÃO
Teoria imanentista Até séc. XIX se confundia com direito material. obrigactio, actio e condenactio
Teoria concreta direito potestativo do indivíduo contra o Estado de obter sentença favorável, só existe se o direito material também existir, autonomia sem independência
Teoria abstrata  direito autônomo e abstrato que independe das condições da ação. 
Teoria eclética  adotada no CPC 
NATUREZA JURÍDICA – DIREITO SUBJETIVO AUTÔNOMO E ABSTRATO DE PROVOCAR A TUTELA JURISDICIONAL/atuar em juízo, obter do Estado-juiz um pronunciamento a respeito de uma pretensão trazida a juízo (decisão de mérito), podendo ser favorável ou desfavorável ao autor. DEMANDANTE E DEMANDO EXERCEM ESSE DIREITO
CONDIÇÕES DA AÇÃO requisitos sem os quais o direito de ação inexiste em dado caso concreto
LEGITIMIDADE pertinência subjetiva dos sujeitos da demanda com a titularidade de direito material. 
Ativa X Passiva 
Ordinária (art. 18 do CPC): o sujeito atua em nome próprio, defendendo interesse próprio. 
Extraordinária: o sujeito atua em nome próprio, defendendo interesse alheio. Substituição processual, não confundir com sucessão processual (substituição da parte, em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. É a troca da parte. Uma outra pessoa assume o lugar do litigante originário, fazendo-se parte na relação processual.)
Interesse de Agir 
Utilidade da prestação jurisdicional – processo é meio adequado para se atingir o que busca o autor?0
Binômio: necessidade X adequação
Necessidade da intervenção estatal p/ atingir o bem jurídico que se busca.
Adequação: utilidade pedido formulado pelo autor deve ser apto a resolver o conflito de interesses apresentado na petição inicial. escolher a via judicial adequada para a formulação da sua pretensão.
STJ (inf. 422): não existe utilidade prática, e por consequência. interesse de agir, em execução de valor ínfimo pela Fazenda Pública.
Elementos da Ação 
identificação da ação: partes, causa de pedir e pedido
Parte processual (Liebman) – quem faz parte de relação jurídica processual, autuando com parcialidade e podendo sofrer os efeitos da decisão – parte principal  demandante e demandado // parte auxiliar, coadjuvante  Ex, assistente simples
Parte material - sujeito da situação jurídica discutida em juízo; pode ou não ser a parte processual
Parte legítima (Chiovenda) – quem pede ou contra quem se pede a tutela jurisdicional 
STF: amicus curiae não é parte, mas sim um colaborador informal (informativo 499)
CAUSA DE PEDIR
Fato + fundamento jurídico
Causa de Pedir Remota  FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Causa de Pedir Próxima  FATOS
STJ – magistrado não está vinculado à causa de pedir formulada pelo autor, podendo qualificar juridicamente os fatos de forma livre
STF - Causa de pedir aberta processo objetivos (controle de constitucionalidade
Pedido – a providência jurisdicional pretendida – condenação, constituição, mera declaração, acautelamento, etc
Imediato - espécie de tutela jurisdicional, aspecto processual
Mediato – bem jurídico a ser tutelado, aspecto material
Certo e determinado- regra geral – art. 322 do CPC. juros legais,correção monetária e verbas de sucumbência. 
Ação de indenização – valor a ser indenizado 
CPC/15 – vedação de pedido genérico 
STJ – pedido implícito  Interpretação lógico-sistemática não se limita à sua parte conclusiva. 
 
Exceções ao pedido certo e determinado: 
universalidade de bens  art. 324, §1º, I. Ex: rebanho//acervo de livros.
Impossibilidade de fixação do dano  autor não pode precisar extensão do dano
Ato a ser praticado pelo réu exemplo: ação de prestação de contas c/c pagamento de eventual valor remanescente
STJ – indeferimento de danos morais, sem pedido expresso na inicial. (Resp. 1.155.274/PE).
STJ permitia postulação genérica de danos morais  art. 292, V, do CPC VEDA
Cumulação de pedidos
O CPC prevê a cumulação de pedidos, ainda que não sejam conexos (causas de pedir distintas) desde que:
ART. 327, § 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
 procedimentos forem diferentes  rito comum ordinário
STJ – inadmissível cumular revisão contratual com prestação de contas
Cumulação sucessiva
Relação de prejudicialidade entre os pedidos, se o primeiro for rejeitado, o sucessivo perde o objeto
Cumulação subsidiária/eventual
Ordem de preferência, o pedido subsidiário só será apreciado se o anterior for improcedente. 
PEDIDOS ALTERNATIVOS
O pedido é um só, cabendo ao réu escolher como satisfazê-lo – juiz tem que assegurar o direito do réu.
PROCESSO
o processo é uma sucessão de atos concatenados que buscam uma solução final de um conflito; um procedimento animado por uma relação jurídica processual e praticado em contraditório.
“a ação é a alma, e o processo é o corpo”
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL
Abandono do modelo triangular para a adoção do modelo cooperativo – confere poderes ao juiz (ex: 370 produção de prova), mas também confere às partes – negócio jurídico processual.
Espécies de Processos
PROCESSO DE CONHECIMENTO – cognição exauriente + cumprimento de sentença
PROCESSO DE EXECUÇÃO - título executivo extrajudicial
Espécies de Procedimentos
PROCEDIMENTO COMUM **ritos sumário e ordinário
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
Objeto do processo
pretensão ao bem da vida apresentada ao Estado juiz
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
PRESSOPOSTOS DE EXISTÊNCIA: 
Partes (autor e réu); Juiz (investido na qualidade de magistrado); Demanda (alguém tem que ter exercido concretamente o direito de ação)
2) REQUISITOS DE VALIDADE:
Partes capazes - essa capacidade se divide em:
Capacidade de Direito (arts. 3º e 4º do CC); 
Capacidade Processual (art. 70 e seguintes do NCPC). 
Capacidade Postulatória: do advogado, defensor, procurador, MP (*JEC dispensa até 20 S/M)
Juiz competente e imparcial; demanda regularmente instaurada
3) PRESSOPOSTOS NEGATIVOS: 
inexistência de litispendência, coisa julgada ou perempção
COMPETÊNCIA
Divisão de trabalho que se faz entre os vários órgãos jurisdicionais, para que cada um deles exerça, em determinados casos, a atividade jurisdicional. 
Conjunto de limites para o exercício que são estipulados em lei. Medida (quantidade) da jurisdição.
As regras básicas sobre competência no NCPC. Regras especiais: CDC, Lei da ACP, Lei de Locações, Lei 9.099/95
A competência é indisponível
Critérios de Fixação da Competência:
Objetivo - previsto em lei – três fatores: 
valor da causa (art.63) a lei de organização judiciária estadual pode dizer que uma vara é competente para causas de valor até X, e que outras são competentes para causas de valor superior a X. Obs.: SP foi o único Estado que criou.
matéria (art.62) juízos especializados – vara de fazenda pública, empresarial, sucessões, etc.
pessoa (art. 62) qualidade da pessoa que atrai a competência para
certo órgão jurisdicional. Bom exemplo disso são as varas de Fazenda Pública.
B) Funcional: distribuição das funções que devem ser exercidas em um mesmo processo. aspectos endoprocessuais (internos) e podem ser:
Horizontais - na mesma instância, como ocorre com a CARTA PRECATÓRIA – juízes de competências territoriais distintas que atuam no mesmo processo.
Verticais – instâncias distintas, juiz de primeira instância e câmara recursal
C) Territorial: O critério que se usa, aqui, é o do território – local da ação
 regra geral - art. 46 do CPC - domicílio do réu (art. 70 CC/02):
§1o mais de um domicílio, qualquer deles.
§2o incerto/desconhecido, onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
§3o réu não tiver domicílio/residência no Brasil, domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§4o Havendo 2 (dois) ou mais réus, qualquer deles, à escolha do autor.
§5o A execução fiscal de domicílio/residência ou no lugar onde for encontradoo réu.
Exceções:
Art. 47. ações fundadas em direito real, o foro de situação da coisa. (se a causa versar sobre propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras ou nunciação de obra nova, o feito só poderá ser ajuizado no foro onde se situar o imóvel)
§1o excepciona a regra do caput: nas causas versando sobre usufruto e direito de laje, por exemplo, será facultado ao autor escolher onde ajuizar a ação.
§2o fixa a competência absoluta do foro de situação da coisa para a
propositura de ação possessória imobiliária.
Competência da Justiça Federal
causas cíveis - art. 109, I da CF - União, entidade autárquica ou empresa pública federal - autoras, rés, assistentes ou opoentes
Exige-se que um desses entes atue no processo na qualidade de parte (assistentes e o poentes também são partes). 
mandado de segurança impetrado por um destes e ntes em face de ato de autoridade estadual ou municipal – competência da JF
Exceção: autoridade foro por prerrogativa de função. 
Competência originária e recursal dos Tribunais (locais e superiores).
Originária: causas a serem processadas e julgadas já inicialmente no Tribunal, sem terem passado pelas instâncias ordinárias.
Recursal: recursos contra acórdãos de outros tribunais
STF
Competência originária  Art. 102, I, da CF. 
Competência recursal  Art. 102, II e III, da CF (Recursos Ordinários e Extraordinários)
STJ
Competência originária  Art. 105, I, da CF. 
Competência recursal  Art. 105, II e III, da CF (Recursos Ordinários e Especiais)
Competência originária e recursal dos Tribunais (locais e superiores).
TJs
Art. 125, §1º da CF determina que a CE definirá a competência dos Tribunais
Competência originária  Art. 161, VI, da CE/RJ. 
Competência recursal  Art. 161, V - as causas decididas em primeira instância, no âmbito de sua competência; 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA
 
 interesse público (art. 62) x interesse particular (art. 63)
O reconhecimento da incompetência gera o declínio – art. 64,§3 CPC
Exceção: juizados Especiais (inciso III, do art. 51 da Lei n. 9.099/1995) 
 incompetência internacional (arts. 21 e 23 do CPC)
 
a competência em razão da matéria, da pessoa ou da função - inderrogável por convenção das partes, critérios não podem ser modificados// 
funcional é sempre absoluto.
Pode ser alegada a qualquer tempo
a competência em razão do valor e do território, podem ser modificadas, elegendo foro, critérios que podem ser modificados. 
territorial é relativo, salvo hipóteses do art. 47, §§1º e 2º, do NCPC.
Se ñ vier na contestação - PRECLUSÃO
Causas que Autorizam a Modificação da Competência
Conexão  art. 55 CPC. Duas ou mais demandas com mesmo pedido ou causa de pedir.
Para evitar decisões contraditórias  reunião dos processos.
Continência  uma conexão qualificada. Um dos pedidos, por ser mais amplo, contem o outro.
Inércia  a não manifestação do réu sobre a incompetência relativa
Vontade  63 do NCPC: “as partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações”. 
§2ºTem que ser por escrito (negócio jurídico processual). 
§3º Abusividade - juiz pode afastar a cláusula de ofício
Declaração de Incompetência: 
Art. 64. do CPC – PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO 
*ABSOLUTA – não preclui + declarada de ofício  matéria de ordem pública
Juiz decide de plano
Se acolhida, declínio de competência
Aproveitamento das decisões proferidas por juiz incompetente  decisão fundamentada pode ir em sentido contrário 
translatio iudicii - decisão de um juízo é trasladada para outro, onde continua a produzir efeitos – art. 64,§4º
Conflito de Competência
CONCEITO: dois ou mais juízes se darem por competentes (positivo - art. 66, I, CPC) ou incompetentes (negativo - art. 66, II, CPC) para o julgamento da mesma causa ou de mais de uma causa (em caso de reunião por conexão, art. 66, III, CPC).
Positivo geralmente se dá acerca da reunião dos processos  causas conexas, qual é o juízo prevento
não há conflito se houver diferença hierárquica  prevalece o superior
É possível, porém, que surja conflito entre um tribunal e um juiz a ele não vinculado.
Súmula 59 do STJ: não há conflito de competência se uma das causas já foi julgada.
competência sempre de um tribunal. 
STF  conflito envolvendo tribunal superior.
TJs e TRFs  juízes a eles vinculados. 
STJ  juízes de tribunais diversos.
Perpetuação da jurisdição. Na verdade é da competência
Art. 43.  competência determinada pela distribuição, irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. 
Somente aplicável à competência relativa
prorrogação legal (em razão de lei); 
conexão; 
(b) continência (que na verdade não passa de espécie de conexão); 
(c) ausência de alegação de incompetência relativa; 
(ii) prorrogação voluntária (em razão de vontade das partes): 
cláusula de eleição de foro; 
(b) prorrogação por vontade unilateral do autor.
Exceção: supressão de órgão judiciário ou alteração da competência absoluta.
Atos e fatos processuais 
Fato processual é todo acontecimento com influência sobre o processo. O ato processual também é fato, mas decorre da ação humana. 
Exemplos de fatos processuais: a morte da parte, a perda da capacidade processual e o decurso do tempo. 
Ato processual é toda ação humana que produz efeito jurídico em relação ao processo, praticados pelos sujeitos do processo, têm por fim instaurar, desenvolver, modificar ou extinguir a relação jurídicoprocessual 
Exemplos de atos processuais: petição inicial, o interrogatório e a sentença são
Espécies: atos das partes, atos do órgão jurisdicional (do juiz e dos auxiliares da justiça)
***Em geral são públicos os atos processuais (art. 189), salvo “segredo de justiça”, ao qual apenas as partes e seus procuradores têm acesso
Classificação dos atos das partes:
atos postulatórios  partes manifestam suas pretensões em juízo. Dividem-se em: pedido  a postulação principal, de mérito
					 requerimento  qualquer outra postulação
(b) atos instrutórios: destinados a influir na formação do resultado do processo  exercício do contraditório. se dividem em: Alegações e atos probatórios
(c) atos dispositivos (negócios processuais) as partes livremente regulam suas posições jurídicas no processo. Podem ser unilaterais (como a renúncia à pretensão ou o reconhecimento jurídico do pedido) ou bilaterais (como a transação ou a eleição de foro)
(d) atos reais atos processuais que são praticados por intermédio de outros meios de manifestação da vontade que não seja o uso da palavra
Exemplo: réu de uma “ação de reintegração de posse” que desocupa o imóvel que invadira sem apresentar petição  reconhecimento da procedência do pedido por ato real
A FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS
Solenes  a lei prevê uma forma como condição de validade; subordinam-se, geralmente, à forma escrita, a tempo e lugar previstos na lei.
Ex: requisitos da petição inicial (art. 319), da sentença (art. 489), intimação via D.O.
*instrumentalidade das formas
Não solenes  (regra) podem ser praticados de forma livre (art. 188). 
*negócio jurídico processual 
*Lei nº 11.419/2006 processo eletrônico produção, a transmissão, o armazenamento e a assinatura de todos os atos processuais por meio eletrônico.
art. 193. ainda que os autos sejam apenas parcialmente virtuais, todos os atos processuais poderão ser produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico
Autenticidade/validade atos praticados na forma eletrônica  assinatura eletrônica
obrigatório é o credenciamento prévio no Poder Judiciário (art. 2º).
O TEMPO DOS ATOS PROCESSUAIS
Em regra, realizados em dias úteis, das 6 às 20h (art. 212), não confundir com horário de expediente forense, que pode encerrar-se às 17, 18 ou 19 horas
ato externo pode ser praticado até às 20h, podendo terminar depois se o ato foi iniciado antes das 20h, quando o adiamento prejudicara diligência ou causar grave dano (art. 212, § 1º)  sem a necessidade de previa autorização judicial (art. 212, § 2º) como era no CPC/73
JEC  atos processuais podem ser realizados em horário noturno, conforme dispuserem as normas de organização judiciária (art. 12 da Lei nº 9.099/1995).
excepcionalmente citações/intimações/penhoras podem ser realizados no período de férias forenses, nos feriados ou em dias úteis fora do horário estabelecido no caput do art. 212, sem previa autorização judicial (art. 212, § 2º)
Art. 212, § 3º  protocolo de petição até o fim do expediente se processo físico
Art. 213 protocolo de petição até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo se processo eletrônico
O LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
Realizam-se na sede do juízo, podendo realizar-se em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz (art. 217)
Deferência  autoridade previstas no art. 454 (EX presidente, ministro, AGU, PGE)
inspeção judicial é realizada fora da sede do juízo (art. 481)
atos processuais fora dos limites territoriais da comarca  carta precatória, de ordem ou rogatória
PRAZOS Lapso temporal para a prática de ato processual: termo inicial (dies a quo) e termo final (dies ad quem).
art. 218, § 3º  prazo genérico de 5 dias para a prática do ato processual 
art. 219 contagem dos prazos legais ou judiciais somente os dias úteis 
Termo inicial: exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento (art. 224), 
MARCOS INICIAIS (ART. 231):
data da juntada AR/mandado  citação (inclusive p/ hora certa) ou a intimação
data da citação/intimação quando ocorrerem p/ ato do escrivão
útil seguinte ao fim do prazo dado pelo juiz quando a citação/intimação p/ edital
dia útil seguinte à consulta (10 dias) p/ citação/intimação for eletrônica 
data de juntada do comunicado ou da carta aos autos de origem devidamente cumprida 
primeiro dia útil seguinte ao da data da publicação quando por D.O. 
dia da carga quando a intimação se der por meio da retirada dos autos carga
CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS
1) Quanto à origem legais (definidos em lei) X judicias (definidos pelo juiz da causa) X convencionais (ajustados de comum acordo entre as parte)
2) Quanto às consequência próprios X impróprios.
Próprios praticado pelas partes  preclusão temporal 
Impróprios praticados pelo juiz  não geram qualquer consequência no processo (5 dias p/ despacho; 10 dias p/ decisões interlocutórias e 30 dias p/ sentenças)
3) Quanto à possibilidade de dilação  dilatórios X peremptórios 
Dilatórios  podem ser ampliados ou reduzidos por convenção das partes (ex. Prazo de suspensão do processo, art. 313, II)
Peremptórios  partes e juiz não poderiam alterar. 
*art. 182 do CPC/73 juiz poderia alterar nas comarcas onde fosse difícil o transporte (até 60 dias), podendo ultrapassar nos casos de calamidade pública (art. 182, parágrafo único).
NCPC, art. 222, § 1º possibilita redução dos peremptórios p/ decisão judicial, precedida de anuência das partes.
Regras especiais
Prazo em dobro para MP, DP e FAZENDA PÚBLICA e Litisconsortes com procuradores distintos de escritórios distintos (salvo autos eletrônicosart. 229, §2º)
Processo com mais de um réu: termo inicial para contestar a partir da juntada do último AR/mandado cumprido; ou ultimo dia do prazo para a consulta ao sistema processual de todos os réus, se a intimação/citação se der por meio eletrônico
Ato que deva ser praticado pela própria parte: se para a prática do ato não bastar a cientificação do advogado ou de outro representante judicial, o dia do começo do prazo corresponderá à data da efetiva comunicação feita às partes.
NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL 
art. 190  nas causas que versam sobre “direitos que admitam autocomposição” partes capazes podem “estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo” 
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
 VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL art. 104 do CC  FPPC, enunciado 403: “A validade do negócio jurídico processual requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei”
só é válido se celebrado entre iguaisigualdade de forças  não pode o negócio alcançar as posições processuais do juiz
FPPC, enunciado 135: “A indisponibilidade do direito material não impede, por si só, a celebração de negócio jurídico processual”
FPPC, enunciado 253. MP pode celebrar  nos processos em que atua como parte e não como mero fiscal da ordem jurídica . 
FPPC, enunciado 256 Fazenda Pública também pode celebrar negócios processuais.
Quando válido, o descumprimento dever ser alegado pela parte  não pode ser conhecida de ofício (FPPC, enunciado 252) vinculando tb os sucessores(enunciado 115)
Calendário Processual
Não é propriamente um negócio processual  concordância do juiz, que fica vinculado
art. 191 ato processual das partes e do juiz que fixa datas/prazos para prática dos atos processuais, dispensando intimação
ENUNCIADO 494 DO FPPC pode ser celebrado em processos que versem sobre direitos que não admitem autocomposição
Sujeitos Processuais. Todo aquele que atua no processo.
Podem ser parciais ou imparciais 
Juiz – art. 139  quem dirige o processo – imparcialidade(tratamento isonômico)/competência/distribuição da prova/repressão de atos atentatórios à justiça/aplicação de medidas coercitivas – efetividade/autocomposição/poder de polícia
Responsabilidade – inovação do CPC15 * RESPONDE POR PERDAS E DANOS(art. 143):
quando exercer suas funções com dolo ou fraude (art. 143, I) 
quando recusar, omitir, retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte (art. 143, II)  juiz só responderá se HOUVER REQUERIMENTO EXPRESSO E INÉRCIA POR DEZ DIAS DO JUIZ
SEMPRE EM PROCESSO AUTÔNOMO
Auxiliares da Justiça
Aqueles que atuam no processo subordinados ao juiz
Permanentes  servidores do Judiciário (serventuários. Ex: oficial de justiça) 
Eventuais  não são servidores do Judiciário, excepcionalmente prestam auxílio ao juiz (Ex:peritos e intérpretes)
 
O art. 149 – rol exemplificativo:
 
escrivão, chefe de secretaria, oficial de justiça, perito, depositário, administrador, intérprete, tradutor, mediador, conciliador judicial, partidor, distribuidor, contabilista e regulador de avarias.
PARTES 
são os sujeitos parciais, que participam em contraditório da formação do resultado do processo. 
 
partes da demanda  demandante e demandado
Partes do processo  todos os atores do contraditório, inclusive os terceiros intervenientes
Sucessão processual  é uma substituição da parte em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. É a troca da parte. Uma outra pessoa assume o lugar do litigante originário, fazendo-se parte na relação processual
Ex: morte de uma das partes.
 Substituição processual  LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA. sujeito atua em nome próprio, defendendo interesse alheio, quando autorizado por lei. Ex: MP e DP na tutela coletiva.
Litisconsórcio
pluralidade de demandantes ou de demandados em um mesmo processo.
Art. 113. Facultativo, se preenchidos os requisitos legais:
houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; 
quando entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; 
ou quando ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
Art. 114. litisconsórcio necessário  imposição legal ou natureza da relação jurídica, direito real imobiliário devem ser propostas contra marido e mulher. 
Intervenção de Terceiros
ingressode um terceiro em um processo em curso. Terceiro – frise-se – é todo aquele que não é sujeito de um processo. Assim, sempre que alguém que não participa de um processo nele ingressa e dele começa a participar tem-se uma intervenção de terceiro.
- espontâneas: terceiro, voluntariamente, busca seu ingresso no processo.
- provocadas: terceiro é convocado.
Assistência
Intervenção de terceiro voluntária
permite ao terceiro interveniente (chamado assistente) ingressar no processo para ajudar uma das partes da demanda (o assistido) a obter sentença favorável (art. 119)
SIMPLES/Adesiva  arts. 121 a 123 terceiro não é titular da relação jurídica deduzida no processo, mas o, mas de outra relação, subordinada, dependente ou conexa à relação controvertida 
Ex: sublocatátio na ação de despejo em face do locatário
subordinação ao assistido  pode praticar todos os atos processuais que não sejam contrários à vontade do assistido
o assistente não pode reconvir nem valer-se da denunciação da lide ou do chamamento ao processo. 
o assistente simples pode propor ação rescisória (art. 967) como terceiro prejudicado
se valer da exceção de má gestão processual (exceptio male gesti processos – art. 123 – quando alega e prova que foi impedido de produzir provas ou que desconhecia a existência de provas ou alegações que o assistido, por dolo ou por culpa, não se valeu).
QUALIFICADA/LITICONSORCIAL art. 124 substituído processual terceiro é titular da relação jurídica deduzida no processo
EX: devedor solidário não demandado
é tratado como se fosse litisconsorte//
prazos dobrados (art. 229)
deve concordar com eventual transação 
podem praticar atos independentemente dos atos do assistido
sofre coisa julgada (art. 506).
Denunciação da Lide art. 125 intervenção provocada por qualquer das partes  o denunciado assume posição jurídica de litisconsorte 
 Natureza jurídica de ação incidental eventual e antecipada de regresso 
art. 125, § 1º: o direito de regresso pode ser exercido por ação autônoma  FPPC, enunciado 120: “A ausência de denunciação da lide gera apenas a preclusão do direito de a parte promovê-la, sendo possível ação autônoma de regresso”
Réu poderá ser executado diretamente (art. 128, pú)  STJ (INF 490) Em ação de indenização, se o réu (segurado) denunciar a lide à seguradora, esta poderá ser condenada, de forma direta e solidária, a indenizar o autor da ação// O terceiro prejudicado não pode ajuizar, direta e exclusivamente, ação judicial em face da seguradora do causador do dano.
hipóteses de cabimento: 
1 – evicção  art. 447 do CC/02
2 – denunciação àquele que estiver pela lei ou pelo contrato a indenizar em regresso
denunciação da lide do Poder Público em face dos seus servidores: 2 correntes:
Caberia  art. 37, § 6º, CF
Não caberia  súmula 50 do TJRJ
denunciações sucessivas (“denunciação da lide da denunciação da lide”): art. 125, § 2º só permite uma.
Chamamento ao processo intervenção forçada, provocada sempre pelo réu na contestação  terceiro que seja responsável principal ou solidário  (art. 131) se torna réu no processo/litisconsorte do réu – PODE EXECUTAR DIRETAMENTE 
hipóteses do cabimento (art. 130): 
1 – chamamento do devedor principal (afiançado) na ação em que o fiador for réu 
2 – chamamento dos demais fiadoresação proposta contra um (responsabilidade solidária)
3 – chamamento dos demais devedores solidários quando o credor exigir pagamento de dívida comum de um ou mais devedores.
STJ (INF 490) Nas ações para fornecimento de medicamentos, apesar de a obrigação ser solidária entre Municípios, Estados e União, caso o autor tenha proposto a ação apenas contra o Estado, não cabe o chamamento ao processo da União, medida que apenas iria protelar a solução da causa
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA intervenção provocada – art. 133 ao 137requerimento da parte ou do MP
Cabimento:
Teoria maior art. 50 do CC – possibilidade de atingir o patrimônio do administrador não sócio - beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso
Teoria menor art. 28 §5º do CDC
possibilidade de desconsideração inversa
Processamento regulado no CPC/15 – 
– art. 134 -; é cabível na fase de conhecimento, na liquidação ou até na execução de título executivo extrajudicial
o sócio ou a pessoa jurídica será citado para apresentar defesa em 15 dias; 
resolvido por decisão interlocutória (art. 136), passível de agravo de instrumento, ou agravo interno se for em 2º grau
OBS: não se aplica na execução fiscal  redirecionamento  art. 790, II do CPC c/c135 do CTN
AMICUS CURIAE entidade ou pessoa com representatividade sobre a temática do processo, se manifesta para trazer esclarecimentos  STF – apenas agente colaborador – surge nas ações de controle de constitucionalidade  auxiliar do juízo
Pode ser provocada
O amicus curiae NÃO É assistência litisconsorcial  atuação muito mais limitada, ingresso determinado pelo relator  limitação recursal
representação adequada à relevância da matéria versada.
juiz ou relator poderá definir os seus poderes ao admitir o seu ingresso  em princípio, não poderá recorrer (art. 138, §1º), salvo na oposição de embargos de declaração, ou da decisão que julgar o incidente de solução de demandas repetitivas (art. 976 e ss); a decisão que inadmite amicus curiae é irrecorrível.
Cabimento:
1 – relevância da matéria; 
2 – especificidade do objeto da demanda; 
3 – repercussão social
PROCESSO E PROCEDIMENTO
Evolução da teoria do processo: 
imanentista (procedimento) privatista (contrato)  publicista (relação jurídica)
ATUAL  Relação jurídica em contraditório
PROCEDIMENTO
Exteriorização do processo - uma sucessão de atos interligados de maneira lógica e consequencial visando a obtenção de um objetivo final. 
PROCEDIMENTO COMUM
INICIAL
*conciliação/indeferimento liminar
CITAÇÃO
CONTESTAÇÃO
RÉPLICA
SANEAMENTO 
preliminares/ponto controvertido/provas
INTRUÇÃO 
provas/AIJ
SENTENÇA
Fase postulatória 
Fase saneatória 
Fase instrutória 
Fase decisária 
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL 
Art. 319. 
3.1 . Forma  escrita, datada e assinada.
ENDEREÇAMENTO
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
PEDIDO
PROVAS 
VALOR DA CAUSA
DATA E ASSINATURA
Indeferimento da petição inicial Art. 330  quando não for possível corrigir o vício  extinção do sem resolução do mérito (art. 485, I)
Causas:
inepta (art. 330, I)  faltar pedido ou causa de pedir
ausência de “condições da ação” (art. 330, II e III)  legitimidade e interesse
pedido for indeterminado e não for caso de pedido genérico (art. 330, § 1o, II),
Da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão (art. 330, § 1o, III)
contiver pedidos incompatíveis entre si (art. 330, § 1o, IV).
art. 330, § 2º revisional de contrato  autor não tenha discriminado as obrigações contratuais que pretende discutir e o valor incontroverso do débito  assegurar o pagamento dos valores incontroversos (art. 330, § 3o).
Indeferida a petição inicial  apelação  juízo de retração em 5 dias  sem retratação  intimação do réu para oferecer contrarrazões à apelação  doutrina critica essa sistemática
Improcedência liminar do pedido art. 332
casos excepcionais em que há sentença de mérito no início do processo, sem citação do demandado  dispensem a fase instrutória por não haver controvérsia a respeito de questões fáticas
hipóteses (fazer remissão no Código  art. 928):
Art. 332, I – súmula STJ ou STF; 
II – acórdão do STJ ou STF em Recurso Repetitivo
III – entendimento adotado em IRDR ou assunção de competência
IV – súmula do respectivo Tribunal
§1º - prescrição ou decadência 
SEM APELAÇÃO  intimação da outra parte do trânsito 
COM APELAÇÃO apelação  juízo de retração em 5 dias  sem retratação  intimação do réu para oferecer contrarrazões à apelação
Comunicação dos atos processuais
Elemento essencial para o contraditório, serve para levar às partes (e outros interessados) o efetivo conhecimento acerca dos atos e termos do processo e o tornar viável a participaçãodos interessados de modo a influir no resultado.
Espécies: 
Citação  art. 238 à 259
Cartas  art. 260 à 267
Intimação  art. 269 à 275
Citação ato pelo qual se convoca alguém para integrar o processo, dele se tornando parte independentemente de sua vontade (art. 238). 
Art. 239. Pressuposto de validade do processo é a citação (válida), salvo nas hipótese de indeferimento da ou improcedência liminar do pedido (réu deve ser intimado pra tomar conhecimento art. 241)
comparecimento espontâneo do citando supre a falta ou nulidade de citação  prazo para contestação/embargos do executado correrá a partir da data do comparecimento espontâneo (art. 239, § 1 o ). 
Alegação de nulidade da citação:
se acolhido  termo inicial para defesa a partir do comparecimento// 
se não acolhido  revelia ou prosseguimento da execução
Art. 240 citação válida ordenada por juízo incompetente  3 efeitos: induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor
despacho citatório  interrupção da prescrição (art. 240, § 1º) ainda que por juiz incompetente   retroagirá à data de propositura da ação.
Art. 240, § 2º  demandante deve adotar, em 10 dias, as providências p/ viabilizar a citação (Ex. recolher custas/fornecer o endereço). Não observado o prazo de 10 dias, a prescrição será interrompida na data da citação, não se operando a retroação, salvo se a demora ocorrer por culpa do judiciário.
Citação pode ser real ou ficta, preferencialmente pessoal, sendo válida também quando recebida pelo representante legal ou pelo procurador do citando
Exceções à pessoalidade 
art. 242, § 1º  poderá ser feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a demanda originar-se de atos por ele praticados 
art. 242, § 2º presunção legal de representação voluntária  locador que se ausenta do Brasil sem cientificar o locatário será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis.
PJ  pessoa com poderes de gerência geral/administração, ou, funcionário responsável pelo recebimento de correspondências
União, Estados, DF, Municípios e respectivas autarquias/fundações de direito público  perante o órgão de Advocacia Pública
LOCAL DA CITAÇÃO
qualquer lugar em que se encontre o citando (art. 243 do CPC). 
militar em serviço ativo  na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida a sua residência ou nela não for encontrado (art. 243, parágrafo único, CPC).
IMPEDIMENTO LEGAL PARA A CITAÇÃO
Citando participando de ato de culto religioso; 
ao cônjuge/companheiro ou qualquer parente do morto, consanguíneo/afim, em linha reta/colateral em 2º grau, no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes;
aos noivos nos 3 dias seguintes ao casamento;
aos doentes grave (art. 244, CPC). 
MODOS DE REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO (art. 246)
pelo correio (inciso I)  regra geral  carta registra (AR)
é inadmissível (art. 247 do CPC): a) ação de estado (ex.interdição), ressalvadas as ações de família; b) citando incapaz; c) citando PJ de direito público; d) citando reside em local não atendido p/ correios; e) autor, justificadamente, requerer de outra forma. 
(b) por OJA (inciso II);  frustrada citação p/ correios// NÃO cabe p/ PJ de DIREITO PUBLICO
Requisitos de validade(art. 251, CPC): a) leitura do mandado pelo oficial; b) entrega da contrafé; c) certidão de recebimento ou recusa da contrafé; d) obtenção da nota de ciente ou certidão de que o ré u não a apôs no mandado.
(c) por hora certa  arts. 252 a 254 
pressupostos: a) procura do citando, sem êxito, por duas vezes, em dias distintos em seu domicílio/residência; 
b) suspeita de ocultação (art. 252, caput, CPC). 
OJA certifica os pressupostos e: 
intima qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação na hora que determinar 
condomínios edilícios/loteamentos com controle de acesso, intima o funcionário responsável pelo recebimento de correspondência 
art. 253  se no dia e na hora designados o citando não estiver presente, o oficial de justiça o dará por citado ainda que ausente o vizinho/parente, deixando a contrafé com q ualquer pessoa da família ou vizinho
art. 254  Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu/executado em 10 dias, contado da data da juntada, carta/telegrama, dando-lhe de tudo ciência
(c)pelo escrivão/chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório (inciso III);
 
(d) por edital (inciso IV); 
quando desconhecido (não se sabe quem deve ser citado) ou incerto (não se sabe se haverá réu); 
quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar; 
nos casos expressos em lei (art. 256, CPC).
lei exige citação p/ edital na ação de usucapião de imóvel, nas ações de recuperação e substituição de título ao portador e outras situações que a lei determinar(art. 259, CPC).
Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo.
(e) por meio eletrônico, conforme regulado em lei (inciso V)  Lei n. 11.41 9/2006 
meio preferencial de citação de pessoas jurídicas privadas - ressalvadas as microempresas e EPPs (art. 246, §1°, CPC) – e fazenda pública
Intimações - ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo (art. 269)
PJs de direito público  intimadas pelo órgão de Advocacia Pública por meio eletrônico ou remessa.
Nos demais casos, será por meio eletrônico ou via D.O.  advogados podem intimação no nome da sociedade de advogados(art. 272, § 1º) ou no nome de outro advogados indicados  nulidade da intimação (art. 272, § 5º)
Cartas - o meio pelo qual órgãos jurisdicionais comunicam-se entre si, permitindo também a comunicação entre um tribunal arbitral e um órgão jurisdicional. 
Rogatória  cooperação judiciária internacional
carta de ordem  ato a ser praticado por órgão hierarquicamente inferior 
Precatória  entre órgãos jurisdicionais de mesma hierarquia 
Arbitral  tribunal arbitral requisita a órgão jurisdicional prática ato processual
Resposta do réu (15 dias)  pode oferecer contestação, reconvenção ou ambas, hipótese que deverá ser oferecida na mesma peça 
Prazo começa a fluir da audiência de conciliação ou da manifestação de desinteresse da audiência, ou ainda da intimação da decisão que deixar indeferir a designação da audiência
Contestação  exercício do direito de defesa do réu  deve alegar toda a matéria de defesa  art. 336  defesas processuais + defesas de mérito (suscitando razões de fato e de direito) + indicação de provas que pretende produzir = “princípio” da eventualidade  apresentar, de uma só vez, todas as alegações que tenha em seu favor, ainda que contraditórias entre si, sob pena de preclusão
art. 337primeira defesa  defesa processual  preliminares ao mérito preliminares impróprias (incisos I, II, III, VIII e XIII do art. 337) ou extinção sem resolução do mérito
Art. 341. defesa de mérito  direta ou indireta.
Direta  nega os fatos narrados na inicial ou os efeitos que deles pretende retirar
Indireta  embora não negando os fatos da inicial, apresenta outros que modifiquem, extingam ou impeçam os efeitos postulados pelo autor.
exemplo: em ação de indenização por acidente de trânsito: 
defesa direta  réu nega existência do acidente
defesa indireta  réu reconhece o fato, mas alega que já pagou ou prescrição, etc
Art. 341  Impugnação específica/genérica réu tem que impugnar especificamente todos fatos narrados na inicial, sob pena de presumirem-se verdadeiros os não impugnados. Exceção: não se aplica ao advogado dativo, ao curador especial e ao defensor público.
Reconvenção demanda conexa e com procedimento compatível com a demanda proposta pelo réu, em face do autor, dentro do mesmo processo  permite a ampliação do objeto do processo  Deve ser oferecida na contestação, se o réu contestar sem reconvir, não poderá mais fazê-lo, porque terá havido preclusãoconsumativa.
Enunciado 45 FPPC. Não se exige que seja dado o nome de RECONVENÇÃO, basta que pela leitura da peça fique clara a intenção do réu de obter tutela jurisdicional quantitativa ou qualitativamente mais ampla do que a que ele receberia com o mero julgamento de improcedência da demanda do autor.
Juiz tem que ter competência absoluta, relativa não é necessário
o réu-reconvinte pode se litisconsorciar com um terceiro para ajuizar a demanda reconvencional em face do autor-reconvindo (art. 343, § 4o) ou pode ser proposta de modo a acarretar a instauração de um litisconsórcio (superveniente) entre o autor-reconvindo e um terceiro (art. 343, § 3o).
Revelia Presunção relativa de veracidade dos fatos narrados na inicial por força da inércia do réu em oferecer contestação tempestiva
O revel não será mais intimado dos atos processuais seguintes
Obs: não será revel o réu que, citado, deixa de oferecer contestação, mas apresenta reconvenção, cujos fundamentos não sejam compatíveis com os da pretensão inicial.
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Art. 346. parágrafo único  O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
RÉPLICA
Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
Decorre do contraditório
 
Prazo de 15 dias 
Permitida a produção de provas

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