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A população brasileira idosos 11

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A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada hoje pelo IBGE.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto pela questão da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira.
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambas com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população.
Autodeclaração de pretos e pardos aumenta
Outro fenômeno recente é o aumento na autodeclaração de pretos e pardos nos últimos anos. De 2012 a 2017, os dois grupos cresceram consistentemente: os pretos foram de 7,4% da população para 8,6%, enquanto os pardos saíram de 45,3% para 46,8%. Os que se dizem brancos, por outro lado, caíram de 46,6% para 43,6%.
Como são os próprios entrevistados que definem sua cor ou raça, esse fenômeno pode ser explicado em grande parte por uma mudança cultural nos últimos anos.
“Podemos explicar isso por duas hipóteses. A primeira é a miscigenação da população. A população vai casando e se reproduzindo fora de sua etnia. A segunda hipótese é a questão das políticas de afirmação, das pessoas entenderem a importância de se dizer de determinada cor e não mais dizer que é de outra. É entender a importância de sua própria origem, de sua cor ou raça”, conclui Maria Lúcia.
O estado com maior percentual de população parda é o Amazonas, com 76,7%, enquanto a Bahia é a unidade da federação com maior proporção de pretos (20,9%) e Santa Catarina é a que tem mais brancos (82,8%).
Idosos indicam caminhos para uma melhor idade 
Editoria: Revista Retratos | Camille Perissé e Mônica Marli | Arte: Simone Mello 
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19/03/2019 10h30 | Atualizado em 19/03/2019 14h05
No Rio de Janeiro, idosos participam da seresta do palácio do Catete, ondem cantam e fazem novos amigos - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias    
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país. E esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE.
Para que os idosos de hoje e do futuro tenham qualidade de vida, é preciso garantir direitos em questões como saúde, trabalho, assistência social, educação, cultura, esporte, habitação e meios de transportes. No Brasil, esses direitos são regulamentados pela Política Nacional do Idoso, bem como o Estatuto do Idoso, sancionados em 1994 e em 2003, respectivamente. Ambos os documentos devem servir de balizamento para políticas públicas e iniciativas que promovam uma verdadeira melhor idade.
“Música é terapia”
Foi durante um passeio com o marido, em 1991, que Beatriz Spinoza, de 73 anos – ou “quase 74”, como ela faz questão de ressaltar – descobriu a seresta do palácio do Catete, no Rio de Janeiro. “Ouvimos uma voz lindíssima e decidimos entrar para ver o que era”, relembra. A paixão foi instantânea e Beatriz se tornou frequentadora assídua dos encontros musicais. “Já cheguei a frequentar todos os dias e, atualmente, deixo de vir uma ou duas vezes por semana, no máximo”, fala e completa: “A gente vai ficando com idade, o marido morre e a maior parte das pessoas começa a sentir solidão. Eu não sinto! Venho para cá, converso, me distraio, faço amizade...”.
O público da seresta do palácio do Catete é formado por idosos entre 60 e 90 anos -  Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias 
Uma das amigas seresteiras é Dulce Silva, de 77 anos, que encontrou nessa atividade não só o seu momento de distração, como também um talento até então escondido. “Eu sempre fui de sair, quer me dar um castigo é falar para eu ficar em casa. E a seresta é muito prazerosa. Vim para cá através de um amigo, comecei a cantar de intrometida e acabei achando que era cantora”, diz.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE em 2013, mostrou que a cada quatro pessoas com 60 anos ou mais, pelo menos uma relatava participar de atividades sociais organizadas, como a seresta do palácio do Catete. Entre as mulheres, o percentual era maior, chegando a quase 30%. Mas a participação dos homens também foi significativa, ficando bem pouco abaixo dos 20%.
Miguel Zogahib, de 87 anos, é um dos exemplos. Ele participa da seresta há tanto tempo que, quando é perguntado como ficou conhecendo os encontros, responde sem pestanejar: “Eu nasci aqui”. Para Miguel, a seresta é um hobby, que reúne amigos e músicos de “primeira categoria”. “Música é terapia”, conclui.
Assim como Beatriz, Dulce e Miguel, muitos outros idosos encontraram no palácio do Catete um espaço de lazer. De acordo com Maria Helena Versian, historiadora do Museu da República, cada seresta conta, em média, com 50 participantes. Apesar de também serem frequentadas por pessoas mais jovens e até crianças, a maior parte do público tem entre 60 e 90 anos.
As decisões diante do envelhecimento populacional
A população idosa tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, como aponta a Projeção da População, do IBGE, atualizada em 2018. Segundo a pesquisa, em 2043, um quarto da população deverá ter mais de 60 anos, enquanto a proporção de jovens até 14 anos será de apenas 16,3%. Segundo a demógrafa do IBGE, Izabel Marri, a partir de 2047 a população deverá parar de crescer, contribuindo para o processo de envelhecimento populacional – quando os grupos mais velhos ficam em uma proporção maior comparados aos grupos mais jovens da população.
A relação entre a porcentagem de idosos e de jovens é chamada de “índice de envelhecimento”, que deve aumentar de 43,19%, em 2018, para 173,47%, em 2060. Esse processo pode ser observado graficamente pelas mudanças no formato da pirâmide etária ao longo dos anos, que segue a tendência mundial de estreitamento da base (menos crianças e jovens) e alargamento do corpo (adultos) e topo (idosos).
A demógrafa comenta que as principais causas para essa tendência de envelhecimento seriam o menor número de nascimentos a cada ano, ou seja, a queda da taxa de fecundidade, além do aumento da expectativa de vida do brasileiro. Segundo as Tábuas Completas de Mortalidade, do IBGE, quem nasceu no Brasil em 2017 pode chegar, em média, a 76 anos de vida. Na projeção, quem nascer em 2060 poderá chegar a 81 anos. Desde 1940, a expectativa já aumentou 30,5 anos.
Também de acordo com a PNS, 17,3% dos idosos apresentavam limitações funcionais para realizar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), que são tarefas como fazer compras, administrar as finanças, tomar remédios, utilizar meios de transporte, usar o telefone e realizar trabalhos domésticos. E essa proporção aumenta para 39,2% entre os de 75 anos ou mais.
Porém, uma boa saúde também é pré-requisito para que as pessoas possam trabalhar até mais velhas. A professora titular de demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Simone Wajnman, lembra que no Brasil os trabalhadores idosos vêm de uma época emque estudar era privilégio de uma elite e, portanto, têm baixos níveis de escolaridade. “O que a gente vê hoje no mercado brasileiro é que quem tem mais chance de continuar trabalhando nas idades mais elevadas são aquelas pessoas que têm mais escolaridade, que exercem ocupações que não dependem de força física”, diz.
Uma das iniciativas no mercado de trabalho pelo mundo, relatadas por Simone, é a alocação das pessoas idosas em áreas de atendimento ao público, ou em outras funções que exigem um profissional de perfil mais experiente e responsável. Ela acredita que a possibilidade de redução ou flexibilização da jornada de trabalho para essas pessoas também é uma solução. As discussões sobre iniciativas e políticas públicas para idosos também devem levar em consideração que essa população não é homogênea.
Leia a matéria completa na revista Retratos nº 16.
Palavras-chave: Idosos, Saúde, Longevidade
Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76 anos; mortalidade infantil cai 
Editoria: Estatísticas Sociais | Rodrigo Paradella | Arte: Simone Mello 
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29/11/2018 09h00 | Atualizado em 29/11/2018 09h00
A expectativa de vida ao nascer continuou a subir no Brasil em 2017, atingindo 76 anos, contra 75,8 anos em 2016, segundo as Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas hoje pelo IBGE. A melhora também foi sentida na taxa de mortalidade infantil (probabilidade de óbito até um ano de idade), que ficou em 12,8 a cada mil nascidos vivos, contra 13,3 no ano anterior.
A esperança de vida das mulheres chegou a 79,6 anos e continuou maior que a dos homens, que ficou em 72,5 anos. Regionalmente, Santa Catarina apresenta a maior esperança de vida (79,4 anos), seguida por Espírito Santo (78,5 anos), Distrito Federal (78,4 anos) e São Paulo (78,4 anos). Além desses, Rio Grande do Sul (78,0 anos), Minas Gerais (77,5 anos), Paraná (77,4 anos) e Rio de Janeiro (76,5 anos) são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional. No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão Maranhão (70,9 anos) e Piauí (71,2 anos).
“Temos uma certa gordura para queimar em relação à expectativa de vida. No Brasil, tendemos a convergir para o nível dos países desenvolvidos, que estão na faixa dos 83 anos. É uma diferença ainda considerável, mas, se pensarmos que existem países na faixa dos 50 anos, vemos que estamos mais próximos dessa faixa superior”, explica o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi.
A tendência é que esse aumento continue de forma gradual e cada vez mais lenta, uma vez que o salto dado no passado foi fruto, sobretudo, de uma forte queda na mortalidade infantil. “Inicialmente, os ganhos se davam pela redução da mortalidade entre os mais jovens, em função da própria natureza dos óbitos. É algo que não necessita de grandes avanços tecnológicos, como a consciência de que é necessário dar água potável para as crianças. O próprio soro caseiro foi importante na década de 1980”, complementa Minamiguchi.
A taxa de mortalidade infantil, entretanto, manteve sua trajetória de queda em 2017: de 13,3 a cada mil nascidos vivos em 2016 para 12,8. A redução também foi sentida na taxa de mortalidade no grupo de 1 a 4 anos, que ficou em 2,16 em 2017. A tendência, segundo Minamiguchi, é que os óbitos se concentrem cada vez mais nas crianças de até 1 ano, cujas mortes são causadas, predominantemente, por questões congênitas, como a má formação.
“No grupo de 1 a 4 anos, predominam causas ligadas ao ambiente em que a criança vive, como a falta de saneamento básico. No grupo de até 1 ano, temos muitos óbitos que ocorrem nas primeiras semanas de vida da criança, causadas sobretudo por doenças congênitas”, explica.
A queda na mortalidade infantil nas últimas sete décadas está amplamente relacionada ao aumento da expectativa de vida. Enquanto a taxa de mortalidade infantil caiu de 146,6 (1940) para 12,8 (2017), a esperança de vida ao nascer foi de 45,5 anos (1940) para 76 anos (2017).
Mortes violentas atingem até 11 vezes mais homens que mulheres jovens 
Editoria: Estatísticas Sociais | João Neto | Arte: Helena Pontes e Marcelo Barroso 
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31/10/2018 10h00 | Atualizado em 05/11/2018 16h45
A chance de um homem com idade entre 20 e 24 anos morrer por causas violentas no Brasil é 11 vezes maior que a de uma mulher na mesma faixa etária. É o que revelam as Estatísticas do Registro Civil 2017, divulgadas hoje pelo IBGE. A pesquisa considera como mortes violentas as que são decorrentes de homicídios, suicídios e acidentes de trânsitos, por exemplo.
“A mortalidade masculina é superior à feminina ao longo de toda a vida. Contudo, em um determinado intervalo de idade, principalmente entre jovens e adultos jovens, esse diferencial se acentua. As causas principais para essa diferença são justamente as mortes não naturais, que incidem com mais intensidade entre homens”, observa a gerente da pesquisa Klívia Oliveira.
No Brasil, entre 2007 e 2017, houve um amento de 13,0% nos registros de morte violenta na população masculina com idade entre 15 a 24 anos. Alguns estados apresentaram crescimento bem acima da média nacional: Ceará (144,1%), Sergipe (134,7%) e Bahia (128,5%).
Casamentos duram em média 14 anos no Brasil
Cresce proporção de mulheres que tiveram filhos após os 30 anos
Estatuto do Idoso completa 15 anos 
Editoria: Estatísticas Sociais | Da Redação 
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01/10/2018 15h55 | Atualizado em 05/11/2018 17h58
Comemorado em 1º de outubro, o Dia Internacional do Idoso marca, no Brasil, os 15 anos da promulgação do Estatuto do Idoso. Segundo o IBGE, a população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto pela questão da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira.
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambas com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população

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