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Resumo esquemático sobre queda em idosos

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Cosme Rezende Laurindo1 Data:18/07/2019 
RESUMO ESQUEMÁTICO SOBRE QUEDA EM IDOSOS 
CONSEQUÊNCIAS DE QUEDAS: lesões (leves a graves); fraturas (colo de fêmur e outros ossos); ferimentos de natureza diversas; morte. 
FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS 
Associados ao envelhecimento 
FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS 
Relacionados ao ambiente em que o idoso vive. 
Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento: 
Diminuição da visão (redução da percepção de distância e visão 
periférica e adaptação ao escuro); 
Diminuição da audição (não ouve sinais de alarme); 
Distúrbios musculoesqueléticos: degenerações articulares, fraqueza 
muscular (diminuição da massa muscular); 
Mais de 70% das quedas ocorrem em casa, sendo que as pessoas que vivem 
só apresentam risco aumentado. 
Fatores ambientais podem ter um papel importante em até metade de 
todas as quedas: iluminação inadequada; superfícies escorregadias; tapetes 
soltos ou com dobras; degraus altos ou estreitos; altura da cama; calçados 
inadequados; animais domésticos. 
Patologias específicas: 
Epilepsias; 
Doença de Parkinson (distúrbios da marcha, postura e equilíbrio); 
Miopatias e neuropatias periféricas (distúrbios motores); 
Demências (distúrbios cognitivos, distúrbios da marcha); 
AVC e suas sequelas; 
Síncope cardiogênica: arritmias cardíacas; 
Espondilose Cervical: alterações degenerativas inespecíficas da coluna 
cervical. Essas alterações podem ocorrer no corpo da vértebra, no disco 
intervertebral ou nas articulações entre as vértebras. chamadas de 
osteófitos (“bicos de papagaio”); 
Sedentarismo; 
Deformidades dos pés; 
Medicamentos: Drogas psicotrópicas (benzodiazepínicos e 
antidepressivos – mais relacionados nos riscos de quedas); 
Hipoglicemiantes, sedativos e outros. 
Uso de álcool (quedas – controle postural); 
ALTO RISCO PARA QUEDAS 
Idoso com 80 anos ou mais, 
Equilíbrio diminuído, 
Marcha lenta com passos curtos, 
Baixa aptidão física 
Fraqueza muscular dos membros 
inferiores, 
Deficiência cognitiva, 
Uso de sedativos e/ou polifarmácia 
PREVENÇÃO DE QUEDAS 
Redução da ingestão de bebidas alcoólicas. 
Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral. 
Avaliação rotineira da visão e dos pés. 
Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição. 
Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora 
do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos 
membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento 
da flexibilidade muscular; 
Atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; 
Identificação dos pacientes que caem com frequência, encorajando a superar 
o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios; 
Denunciar suspeita de maus-tratos. 
Correção de fatores de risco ambientais. 
Bibliografia 
BARBOSA, A. S. et al. Risk factors for falls in the elderly: an integrative review. Rev. Enferm. UFPI., [Internet], v. 7, n. 4, p. 67-72, out./dez. 2018. Disponível 
em: https://doi.org/10.26694/2238-7234.7467-72. Acesso em: 19 mar. 2021. 
 
MIRANDA, D. P. et al. Quedas em idosos em ambiente domiciliar: uma revisão integrativa. REAID, [Internet], edição especial, p. 120-129, 2017. Disponível em: 
https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.2017-n.0-art.560. Acesso em: 19 mar. 2021. 
 
SMELTZER, S. C. et al. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014. 
 
1 cosmelaurindo@outlook.com 
https://doi.org/10.26694/2238-7234.7467-72
https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.2017-n.0-art.560
mailto:cosmelaurindo@outlook.com

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