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Fibromialgia
I N S T I T U T O
ANA PAULA PUJOL
2
6 Diagnóstico
7	 Critérios	da	fibromialgia
11 Doenças associadas
14	 Conduta	nutricional
 15 Estratégias nutricionais
 17 Dieta IGUBAC®?
 18 Alimentos permitidos e ali-
mentos proibidos na dieta Igubac
22 Micronutrientes, nutracêuti-
cos,	fitoterápicos		e	compostos	
bioativos
 23 Ferritina e ferro
 24 Selênio e magnésio
 26 Iodo
 28 Vitamina D
 30 Cúrcuma
 31 Psyllium
 32 Modulação intestinal
 34 Aminoácidos
 35 Triptofano
 36	 Griffonia	simplicifolia*
 38 Chlorella pyrenoidosa
 39 Coenzima Q10
 40 Creatina Monohidratadaa 
41 Mudança	no	estilo	de	vida
 42 Exercício físico
 43 Estratégias para melhorar 
o sono
 45 Receita de chá para melho-
rar o sono
 46 Gerenciamento do estresse
 49 Chás
53 Exemplos	de	planos	alimentares
62	 Protocolos	de	suplementação
 63 Protocolo para Fibromialgia 
 65 Protocolo para Fibromialgia 2
67 Considerações	finais
68 Referências
Índice
3
A compreensão da Síndrome de Fibromial-
gia (SFM) mudou consideravelmente nas últi-
mas décadas. O que antes era considerado um 
transtorno discreto, passou a ser visto como o 
fim	de	um	continuun (de um ciclo vicioso), em 
um quadro que engloba aspectos clínicos como 
a dor crônica e generalizada, acompanhada de 
fadiga,	alterações	no	sono,	dificuldades	de	me-
mória, alterações no humor, sintomas somáti-
cos e outros1,2.
A prevalência da SFM na população em ge-
ral varia de 0,2% a 6,4%, já na população femini-
na esse achado é ainda maior, podendo variar 
de 2,4% a 6,8%3.
 
Fisiopatologia
4
Acredita-se que o componente mais proe-
minente	do	quadro,	a	dor,	é	justificado	por	anor-
malidades no Sistema Nervoso Central (SNC), 
com	menor	influência	de	alterações	periféricas2. 
Além disso, o estresse oxidativo e uma bai-
xa capacidade antioxidante podem também 
ser um desencadeador da SFM. Isso ocorre pelo 
fato de que alguns radicais livres, como radi-
cais superóxido induzem alteração da nocicep-
ção (percepção da dor) e sensibilidade através 
do sistema nervoso periférico e central.
 Os radicais superóxido estão implicados 
na ativação de várias citocinas, como TNF-α e 
IL-1β que estão envolvidos na dor causada pela 
inflamação.	Adicionalmente,	o		aumento	do	es-
tresse oxidativo resulta em disfunção mitocon-
drial e redução da produção de ATP no músculo 
e células neurais, e isso pode levar à dissemina-
ção crônica da dor em pacientes com SFM4.
 Os fatores de risco mais comum para a 
fibromialgia	são:	obesidade,	depressão,	soma-
tização, ansiedade, sensação de derrame arti-
cular, parestesia, rigidez matinal, alteração do 
sono, fadiga, Síndrome do Intestino Irritável1,4.
A	 fisiopatologia	 da	 SFM	 ainda	 não	 está	
completamente compreendida, mas hipóteses 
sobre anormalidades neuroendócrinas do eixo 
hipotálamo-hipófise-adrenal	 (HPA)	 e	 deficiên-
5
cias no sistema endógeno de modulação da dor 
têm sido levantadas. Cita-se também baixos ní-
veis de serotonina e altos níveis de “Substância 
P” encontrados no líquido cefalorraquidiano de 
pacientes com SFM, sugerindo alterações em 
neurotransmissores excitatórios e inibitórios do 
Sistema nervoso central (SNC), variando assim 
as respostas à dor central5,6,7,8,9.
Estudos têm relacionado que TNF-α, CoQ10 
e níveis mitocondriais de espécies reativas de 
oxigênio	(ERO)	indicaram	que	a	inflamação	em	
vários pacientes com SFM pode depender da 
disfunção	mitocondrial,	 identificando	um	novo	
subgrupo de pacientes. EROs mitocondriais au-
mentados na SFM resultariam de fosforilação 
oxidativa aumentada. Recentemente, demons-
traram que o estresse oxidativo poderia estar 
implicado na gravidade dos sintomas clínicos 
na SFM, portanto, a terapia com antioxidantes 
deve ser examinada como possível tratamento 
na SFM. O bloqueio da produção de EROs pelas 
mitocôndrias proporcionaria uma nova estra-
tégia terapêutica para diminuir os sintomas na 
SFM	 e	 em	 outros	 estados	 inflamatórios.	 Além	
disso, o tratamento com CoQ10 pode ser usado 
como uma terapia alternativa na SFM.10
6
Diagnóstico
Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia 
(ACR)	primeiro	aprovou	os	critérios	para	fibromialgia,	
“The American College of Rheumatology 1990 crité-
rios	para	a	classificação	da	fibromialgia”.	Em	2010,	o	
ACR endossou o “Critério Preliminar de Diagnóstico 
para a Fibromialgia e a Mensuração da Severidade 
dos Sintomas do Colégio Americano de Reumatolo-
gia” como “um método alternativo de diagnóstico”, 
mas indicou que “este conjunto de critérios foi apro-
vado pelo Conselho Diretor de Reumatologia (ACR) 
do American College como provisório.
Desde a publicação dos critérios de 2010/2011, 
vários estudos foram realizados com relação à vali-
dação. Além disso, a extensa pesquisa e o uso clínico 
dos	 critérios	 identificaram	 áreas	 para	 atualização.	
Wolfe et al. (2016)11 revisaram e validaram dados clí-
nicos, combinando os critérios de 2010/2011 em um 
único	conjunto,	fornecendo	modificações	esclarece-
doras aos critérios e descrevem como os novos crité-
rios combinados (2016) devem ser usados (abaixo)11.
7
Critério
Um	 paciente	 satisfaz	 os	 critérios	modificados	
de	fibromialgia	de	2016	se	as	3	condições	a	seguir	
forem	atendidas:
1. Índice	de	dor	generalizada	(WPI)	≥	7	e	escore	
de	gravidade	dos	sintomas	(SSS)	≥	5	OU	WPI	
de	4–6	e	escore	SSS	≥	9.
2. A	dor	generalizada,	definida	como	dor	em	pelo	
menos 4 das 5 regiões, deve estar presente. 
Mandíbula, tórax e dor abdominal não estão 
incluídos	na	definição	de	dor	generalizada.
3. Os sintomas estão geralmente presentes há 
pelo menos 3 meses.
4. Um	diagnóstico	de	fibromialgia	é	válido	 in-
dependentemente de outros diagnósticos. 
Um	 diagnóstico	 de	 fibromialgia	 não	 exclui	
a presença de outras doenças clinicamente 
importantes.
Apuração
1. WPI:	observe	o	número	de	áreas	em	que	o	pa-
ciente teve dor na última semana. Em quantas 
Critérios da fibromialgia
8
áreas o paciente teve dor? A pontuação será 
entre 0 e 19.
Região	superior	esquerda	(região	1)
• Mandíbula, esquerdaa
• Cinta de ombro esquerda
• Braço superior esquerdo
• Braço inferior esquerdo
Região	superior	direita	(região	2)
• Mandíbula, direitaa
• Cinta de ombro direita
• Braço direito
• Braço inferior direito
Região	inferior	esquerda	(região	3)
• Quadril (nádega, trocânter), esquerda
• Perna superior esquerda
• Perna inferior, esquerda
Região	inferior	direita	(região	4)
• Quadril (nádega, trocânter), direita
• Perna superior, direita
• Perna inferior, direita
Região	axial	(região	5)
• Pescoço
• Parte superior das costas
• Abdômena
• Parte inferior das costas
• Peitoa
9
2. Escala de gravidade dos sintomas (SSS)
• Fadiga
• Despertar sem descanso
• Sintomas cognitivos
Para cada um dos 3 sintomas acima, indique o 
nível de gravidade na última semana usando a se-
guinte	escala:
0 - Sem problema
1 - Problemas leves ou leves, geralmente leves 
ou intermitentes
2 - Problemas moderados e consideráveis, mui-
tas vezes presentes e / ou em um nível moderado
3 -	Grave:	problemas	difusos,	contínuos	e	per-
turbadores da vida
Escore	 da	 gravidade	 do	 sintoma	 (SSS): é a 
soma dos escores de gravidade dos 3 sintomas (fa-
diga, despertar não-aliviado e sintomas cognitivos) 
(0–9) mais a soma (0–3) do número dos seguintes 
sintomas o paciente foi incomodado pelo que ocor-
reu	nos	6	meses	anteriores:
1. Dores de cabeça (0-1)
2. Dor ou cãibras no baixo ventre (0–1)
3. Depressão (0-1)
O	escore	final	de	gravidade	dos	sintomas	está	
entre 0 e 12.
10
A	escala	de	gravidade	da	fibromialgia	(FS)	é	a	
soma do WPI e SSS.
A escala FS também é conhecida como a escala do so-
frimento polissintomático (PSD).
aNão	incluído	na	definição	de	dor	generalizada.
Fonte: WOLFE, Frederick et al. 2016 Revisions to the 
2010/2011	 fibromyalgia	 diagnostic	 criteria.	Seminars	 In	 Ar-
thritis	And	Rheumatism, [s.l.], v. 46, n. 3, p.319-329, dez. 2016. 
11
Doenças associadas
Hashimoto: vários estudos mostram que pa-
cientes	que	continham	Hashimoto,	também	mostra-
ram ter a SFM. A presença de anticorposautoimunes 
tireoidianos parecem piorar os sintomas até diag-
nosticar comorbidades de SFM, indicando relação 
estrita entre autoimunidade tireoidiana e SFM12.
Obesidade: é difícil distinguir se a obesidade é 
causa ou consequência da SFM, por conta do se-
dentarismo imposto pelas dores, comorbidades psi-
quiátrica por conta de medicações, má absorção de 
nutrientes, distúrbios do sono, disfunção da tireoide 
entre outros. Estudos mostram que é muito comum 
encontrar a combinação de SFM, aumento de massa 
gorda, diminuição de massa magra e IMC elevado. 
Também apontam que o aumento do IMC contribui 
para o aumento de níveis circulantes de citocinas 
pró-inflamatórias	em	pacientes	com	SFM4,13.
Síndrome	 do	 intestino	 irritável	 (SII): resulta-
dos apontam que cerca de 30 a 80% dos pacientes 
da SFM são diagnosticados com a SII, pois é muito 
12
frequente os pacientes terem sintomas gastrointes-
tinais como dor abdominal, inchaço, distensão ab-
dominal, diarreia ou constipação, que são sintomas 
comuns dessa síndrome4.
A SII é uma condição gastrointestinal prevalen-
te, que se caracteriza por dor abdominal associada 
a uma alteração nos hábitos intestinais, a qual não 
se explica pela avaliação anatômica, estrutural ou 
metabólica. Frequentemente, os indivíduos relatam 
inchaço,	flatulência,	náusea	e	urgência	em	evacuar.	
O diagnóstico se dá por meio do cumprimento das 
diretrizes, recentemente atualizadas, de ROMA IV, 
onde os pacientes manifestam dor abdominal re-
corrente em média pelo menos 1 dia por semana 
nos últimos 3 meses, com início dos sintomas pelo 
menos 6 meses antes, associados a 2 ou mais dos 
seguintes critérios14,15,16,17,18:	
1. Relação com a defecação
2. Mudança na forma (aparência) das fezes
3. Mudança na frequência das fezes.
A patogênese subjacente de pacientes com SII 
permanece incerta, embora a desregulação dentro 
do eixo intestino-cérebro seja geralmente conside-
rada	como	a	hipótese	central	e	unificadora.	A	des-
regulação é provavelmente multifatorial e resulta 
de uma combinação de comprometimento da mo-
tilidade intestinal, hipersensibilidade visceral, altera-
13
ção da função da mucosa e do sistema imunológico, 
alteração na microbiota intestinal e processamento 
central da entrada sensorial19,20,21,18.
Embora a SII seja uma condição crônica de dor 
gastrointestinal	e	a	fibromialgia	(FM)	seja	um	distúr-
bio de dor muscular crônica, elas possuem caracte-
rísticas clínicas comuns22:
• Ambos são distúrbios funcionais da dor que 
não podem ser explicados por anormalidades es-
truturais ou bioquímicas;
• Ocorrem predominantemente em mulheres;
• A maioria dos pacientes associa eventos de 
vida estressantes com o início ou exacerbação dos 
sintomas;
• A maioria dos pacientes queixa-se de distúr-
bios do sono e fadiga;
• Psicoterapia e terapias comportamentais 
são	eficazes	no	tratamento	dos	sintomas;
• Certos medicamentos podem tratar os sin-
tomas de ambas às condições.
Doença	Celíaca:	é cada vez mais frequente en-
contrar pacientes com SFM que possuem também 
sensibilidade ao glúten ou doença celíaca (DC). Com 
isso, a exclusão do glúten também pode ser favo-
rável em pacientes com SFM, especialmente em 
pacientes com SII associada. No entanto, mais in-
vestigação são necessárias para esclarecer a sensi-
bilidade ao glúten em SFM4.
14
Conduta 
Nutricional
15
Estratégias nutricionais
Conduta	Low	FODMAPs: pacientes que aderi-
ram a estratégia low FODMAPs tiveram melhora na 
dor generalizada e um impacto positivo na vida di-
ária, promovendo uma melhoria no estado em pa-
cientes obesos (visto que a obesidade pode ser uma 
causa ou uma consequência da SFM)13. Deve ser in-
dicada para pacientes que possuem associação de 
SFM com SII ou distensão abdominal recorrente.
Alimentos	 antioxidantes: estudos mostraram 
que pacientes com SFM possuem maior status oxi-
dativo, onde tem um maior número de espécies rea-
tivas de oxigênio (EROs), que ao inibir a função mito-
condrial, possam estar envolvidos na dor muscular 
e sensibilização central da SFM. Por isso, é indicado 
um maior aporte de antioxidantes para combater 
as EROs4.
16
Aditivos	 alimentares:	 quando eliminados, re-
duziram	os	 sintomas	da	 fibromialgia4. O glutama-
to é o neurotransmissor excitatório mais difuso no 
sistema nervoso central e em altas concentrações 
pode exceder demais e causar a morte do neurô-
nio, estudos sugerem que a sua eliminação poderia 
alterar a sensibilidade central, eles mostraram uma 
redução de 30% nos sintomas em pacientes que se-
guiram dieta livre de glutamato monossódico e as-
partame4,26.
Fontes	antioxidantes: alimentos ricos em mi-
nerais (cobre, manganês, zinco, selênio e ferro), 
vitaminas (ácido ascórbico, vitamina E e vita-
mina A), carotenoides (betacaroteno, licopeno 
e	 luteína),	 bioflavonoides	 (genisteína,	 querce-
tina) e taninos (catequinas). Frutas e vegetais 
apresentam vários desses componentes.
17
Dieta IGUBAC®?
IGUBAC Diet® foi pesquisado pela CINUSA Clinic 
(Espanha) no tratamento de doenças reumáticas, 
como	fibromialgia	ou	síndrome	do	intestino	irritável	
em	adultos,	 e	 autismo	ou	 transtorno	de	déficit	 de	
atenção/ hiperatividade em crianças.
IGUBAC	Diet®	(Dieta	de	controle	inflamatório	do	
eixo intestino-cérebro), um foco personalizado ba-
seado em evidências nutricionais na relação entre 
nutrição,	 inflamação	 e	 o	 eixo	 do	 intestino-cérebro	
em	5	pilares:	baixa	dieta	FODMAP,	sem	glutamina,	
baixa histamina e outras aminas ou intermediários 
moleculares	 inflamatórios,	conservantes	e	 rica	em	
alimentos naturais.
A IGUBAC Diet® consiste em uma lista de ali-
mentos permitidos e proibidos (Tabela abaixo), e as 
seguintes	diretrizes	gerais:	stévia	ou	néctar	de	coco	
podem ser usados como adoçante; a técnica culiná-
ria está fora de escolha; frutas podem ser consumi-
das a qualquer hora do dia, incluindo na sobreme-
sa; os alimentos devem ser consumidos lentamente, 
beber pelo menos 1,5 L de água por dia, em peque-
nos goles e 5 refeições por dia.
18
Alimentos permitidos e alimentos 
proibidos na dieta Igubac
Grupos alimentares Alimentos permitidos Alimentos proibidos
Vegetais
Cenoura Cebola
Acelga Alho
Alface
Abobrinha
Endívias
19
Grupos alimentares Alimentos permitidos Alimentos proibidos
Frutas
Coco Tomate
Romã Oleaginosas
Melão amarelo
Banana (3 vezes/semana)
Mirtilos frescos
Carne
Frango Porco
Peru Carne fria
Vitela Carne fria de porco
Cordeiro
Coelho
Presunto serrano
20
Grupos alimentares Alimentos permitidos Alimentos proibidos
Peixes	e	frutos	do	mar
Pescada Dourado cabeça
Bacalhau Badejo
Tambori Peixe azul
Farináceos	e	cereais
Arroz Glúten
Milho Massas e arroz integral
Macarrão sem glúten Macarrão
Painço Soja
Sorgo
Amaranto
Quinoa
Teff
Batata
Batata doce
Ovos Gema Clara de ovo
21
Grupos alimentares Alimentos permitidos Alimentos proibidos
Bebidas	vegetais
Bebida vegetal de arroz
Bebida vegetal de coco
Bebida vegetal de quinoa
Outros
Chá verde Leguminosas
Infusões Comida enlatada
Orégano Alimento fermentado
Manjericão Leveduras
Pimenta Álcool
Açafrão
Gengibre
Vinagre de maçã
FONTE:	MAURO-MARTÍN, I. S. et al. Short-Time Strategy for Fibromyalgia Treatment Based on Olive Nutraceutical and 
Inflammatory	Gut-Brain	Axis	Control	Diet	(IGUBAC)	Diet®.	CURRENT	TOPICS	IN	NUTRACEUTICAL	RESEARCH Vol. 17, No. 1, pp. 
23–32, 2019.
22
Micronutrientes, 
nutracêuticos, fitoterápicos 
e compostos bioativos
23
O ferro é um cofator importante para enzimas 
envolvidas na síntese de serotonina e dopamina e a 
falta deste mineral pode ter um papel na etiologia 
da SFM. Pacientes com SFM normalmente possuem 
baixos níveis de ferritina,4 se esse marcador bioquí-
mico estiver abaixo é necessário iniciar a suplemen-
tação de ferro.
Dose usual 30mg
Dose mínima 8mg
Dose máxima 60mg
Ferritina e ferro
Fontes	 de	 ferro:	 feijões*,	 vegetais	 de	 folhas	
escuras*,	gergelim,	fígado	de	boi,	castanha	de	
caju*,	amêndoas*,	nozes	e	etc.
Formas mais biodisponíveis
Doses de Ferro para SuplementaçãoFerro
Ferro Quelato OU Ferro Tast 
Free OU Ferro bisglicinato
 *Alto	teor	de	FODMAPs
24
Selênio e magnésio
Com relação ao magnésio, parece que a de-
ficiência	deste	mineral	desempenha	um	papel	 im-
portante no aparecimento da SFM e seus principais 
sintomas,	 como	 a	 fadiga,	 fraqueza	 e	 deficiências	
cognitivas, mas na prática clínica o consumo de 
magnésio dimalato auxilia no relaxamento muscu-
lar e melhora da dor nos pacientes com SFM. Alguns 
estudos também revelaram níveis de estresse oxi-
dativo e menor capacidade antioxidante, bem como 
menores níveis séricos de selênio e magnésio nesses 
pacientes. Supostamente o estresse oxidativo pode 
contribuir para o desenvolvimento da SFM4,23.
Fontes	de	selênio: semente de girassol, cama-
rão, castanha-do-Brasil, caranguejo, salmão 
cru,	frango,	alho*,	cogumelo*	e	etc.
Fontes	 de	 magnésio:	 semente de abóbora, 
castanha-do-Brasil,	farinha	de	soja*,	amêndoa*,	
amendoim,	 nozes,	 grão-de-bico*,	 semente	 de	
girassol, aveia, granola, folhas verde escuras, 
espinafre e etc.
*Alto	teor	de	FODMAPs
*Alto	teor	de	FODMAPs
25
Formas mais biodisponíveis
Selênio Selênio Quelato OU 
Selenometionina
Magnésio Magnésio Quelato 
OU Magnésio Dimalato 
OU Magnésio L-Treonato 
OU Magnésio chelazome
Doses de Selênio para suplementação
Doses de Magnésio para suplementação
Dose usual 10mcg
Dose mínima 50 mcg
Dose máxima 400mcg
Dose usual 250mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 750mg
26
Iodo
Pesquisas	observaram	que	a	fibromialgia	é	ca-
racterizada por um complexo de sintomas que se 
assemelha ao hipotireoidismo, mas sem o aumento 
acentuado	do	TSH.	 Eles	 hipotetizaram	que	a	defi-
ciência de iodo pode dar origem a um sutil parea-
mento da função tireoidiana, levando a síndromes 
clínicas parecidas com o hipotireoidismo, e pode ser 
um fator crucial, mas não investigado, no hipotireoi-
dismo4. 
Atenção: a suplementação de iodo só deve ser 
realizada mediante análise de exame de iodo uriná-
rio, pois a suplementação de iodo na ausência de 
deficiência	 poderá	 favorecer	 o	 desencadeamento	
de	Hashimoto.
Fontes	de	iodo:	bacalhau,	salmão,	pescada,	sar-
dinha,	ovo,	queijo*,	camarão,	leite*,	fígado	e	etc.
*Alto	teor	de	FODMAPs
27
Doses de Iodo para suplementação
Dose usual 50mcg
Dose mínima 50mcg
Dose máxima 1,1mg
Iodo
Iodo Quelato 
OU	Algas	Marinhas*
 *As	algas	marinhas	são	fontes	orgânicas	ricas	em	iodo,	além	de	
outros	minerais.	Ex.:	Kelp	iodini	(Laminaria japônica), Ascophyllum 
nodosum*. 
*	ID-ALG	®	-	De	100	a	330	mcg	de	iodo	por	grama.	
*AIGEA	I-PLUS	®	-	805	mcg	de	iodo	por	grama.	
*ALGEA	FOOD	®	-	200	mcg	de	iodo	por	grama.
Formas mais biodisponíveis
28
Pacientes com FM que possuíam níveis baixos 
de vitamina D, ao suplementa-la obtiveram redução 
da dor4,24.
Wepner et al. (2014)24 em um estudo randomi-
zado, placebo controlado com 30 mulheres com SFM 
com níveis séricos de calciferol <32 ng / mL (80 nmol 
/ L), receberam suplementação via oral de calciferol 
com o objetivo de atingir níveis séricos entre 32 e 48 
ng/mL por 20 semanas e o outro grupo recebeu um 
placebo. Ambos os grupos forma reavaliados após 
mais 24 semanas sem suplementação. A hipótese 
principal era que níveis elevados de calciferol sérico 
deveriam resultar em uma redução da dor (escore 
visual da escala analógica). Observou-se uma redu-
ção acentuada da dor ao longo do período de tra-
tamento no grupo tratado com calciferol. Isso tam-
bém foi correlacionado com os escores da escala 
de função física do Short Form Health Survey 36. 
A otimização dos níveis de calciferol na SFM teve 
um efeito positivo na percepção da dor. Esta terapia 
econômica	com	um	perfil	de	baixo	efeito	colateral	
pode ser considerada em pacientes com SFM. 
Estudos também tem demonstrado que a maio-
ria dos pacientes com SFM apresentam níveis insu-
Vitamina D
29
ficientes	de	vitamina	D	e	altos	níveis	de	ansiedade	
e depressão. Esses baixos níveis contribuem para o 
baixo humor e outros sintomas na SFM, bem como 
implicações para a saúde óssea e o risco de fratura 
nesses pacientes, além de piorar a sintomatologia 
global subjetiva.25
Encontramos receptores de vitamina D em 
neurônios, células da glia e da glândula pituitária 
cerebral, sugerindo que a vitamina D pode agir de 
modo semelhante a outros neuroesteroides.25
Fontes	de	vitamina	D: óleo de fígado de baca-
lhau, óleo de salmão, ostras cruas, peixes, leite 
de	vaca*,	ovos	e	carnes.
*Alto	teor	de	FODMAPs
Doses de Vitamina D para suplementação
Dose usual 800UI
Dose mínima 200UI
Dose máxima 2000UI
Vitamina	D Colecalciferol
Formas mais biodisponíveis
30
Cúrcuma
Em um estudo realizado com 13 participantes 
diagnosticadas	com	fibromialgia,	separadas	em	dois	
grupos, G1 (suplemento alimentar à base de cúrcu-
ma) e o G2 grupo controle (sem suplemento alimen-
tar). Foram suplementadas por 1 mês com Curcuma 
longa na dose de 500mg, por ser um analgésico na-
tural	e	com	efeitos	na	redução	da	inflamação	e	da	
dor. Eles também receberam a dieta IGUBAC®13.
Este estudo concluiu que tanto o suplemento à 
base de açafrão com a dieta livre de glúten, FOD-
MAP	e	baixa	histamina	tiveram	efeitos	benéficos	so-
bre	os	sintomas	da	fibromialgia	pelo	menos	em	cur-
to prazo13.
Curcuma longa (Cúrcuma ou Açafrão
 da terra) para suplementação
Dose usual 500mg
Dose mínima 250mg
Dose máxima 1000mg
31
Psyllium
Na prática a inclusão desse alimento na dieta 
pode melhorar o grau e frequência da dor em al-
guns pacientes27, especialmente em pacientes com 
associação de SII, padrão constipação.
Doses de Psyllium para suplementação
Dose usual 5g
Dose mínima 1g
Dose máxima 20g
32
Modulação intestinal
•	 Probióticos:	Os probióticos têm sido propos-
tos	 para	 exercer	 efeitos	 benéficos,	 melhorando	 a	
função da barreira intestinal, mantendo um ambien-
te intestinal normal, sintetizando substâncias anti-
bacterianas e estimulando a imunidade local. Atual-
mente, os probióticos mais comumente estudados 
são as bactérias do ácido láctico, incluindo espécies 
de Bifidobacterium e Lactobacillus que demons-
traram aliviar os sintomas e melhorar a qualidade 
de vida dos pacientes com SII28. 
•	 Polifenois: 95% dos polifenóis são metabo-
lizados pela microbiota tornando-os biodisponíveis 
e contribuem para a microbiota intestinal – via de 
duas mãos.
•	 Prebióticos: ↑	o	consumo	de	fibras	solúveis	
e	 diminuir	 a	 ingestão	 de	 fibras	 insolúveis.	 Fontes:	
psyllium,	linhaça,	farelo	de	aveia	ou	flocos	grossos/
finos.	ATENÇÃO: Alguns prebióticos como a Inulina, 
o Fruto-oligossacarídeo e Galacto-oligossacarídeo 
podem piorar o quadro da SII por serem muito fer-
mentáveis.
33
•	 Plano	alimentar: Low FODMAP (quando SII 
ou quadro de distensão abdominal recorrente), rico 
em	fibras,	baixo	em	frutose	(FRUTOSE	até	25g	por	
dia é bem tolerada em pacientes SII), rico em poli-
fenois (cacau, mirtilo, chá verde, frutas vermelhas). 
Verificar	a	necessidade	de	suplementação.	
•	 Outros:	
• Glutamina – energia para os colonócitos; 
• Zinco; 
• Chá verde; 
• Enzimas digestivas;
• Quercetina – atua nas proteínas de junção; 
• Vitamina D – induz a expressão de vários 
peptídeos antimicrobianos (defensin e cate-
licidina) e é importante na manutenção da for-
mação de Tight junctions. 
• 5HTP	–	ZO-1	e	Ocludina.	
• BIOintestil® - Os componentes do BIOintestil® 
agem	através	de	uma	ação	anti-inflamatória,	an-
timicrobiana seletiva, carminativa e antiemética. 
BIOintestil® demonstrou uma notável atividade 
benéfica	na	modulação	da	microbiota	intestinal,	
regularizando o canal intestinal tanto em pacien-
tes com Síndrome do Intestino Irritável do tipo 
diarreico, quanto em pacientes com Síndrome do 
Intestino Irritável do tipo mista e constipativa. 
• Avaliar a sensibilidade ao glúten - muitos pacien-
tes SFM possuem sensibilidade.
34
Aminoácidos
Pacientes com SFM têm menor concentração 
BCAA (valina, leucina e isoleucina) e também menor 
concentração de fenilalanina que sugere causar um 
comprometimento do sistema catecolaminérgicos 
tambémcausando problemas de má absorção in-
testinal ou baixa digestão de aminoácidos. Acredi-
ta-se	que	a	deficiência	desses	aminoácidos	possa	
estar	ligada	a	fisiopatologia	da	SFM4.
Fontes	alimentares	de	BCAA:	 soja*,	 feijão	
branco*,	atum,	lentilha*,	amendoim,	carne	bovi-
na,	 salmão,	 ovo,	 grão-de-bico*,	 amêndoa*,	 no-
zes,	castanha-do-Brasil,	aveia	e	leite	de	vaca*.
*Alto	teor	de	FODMAPs
35
Triptofano
Uma	 possível	 deficiência	 de	 triptofano	 (TRP)	
por meio de uma depleção de TRP em pacientes 
com SFM também foi investigada, isso ocorre pos-
sivelmente por alteração no metabolismo do TRP e 
da conversão em serotonina4. *Alto	teor	de	FODMAPs
Fontes	 de	 triptofano:	 aveia,	 soja*,	 amen-
doim,	atum,	carne	bovina,	ovo,	salmão,	 letilha*,	
feijão	 branco*,	 avelã*,	 amêndoa*,	 nozes,	 grão-
-de-bico*,	 arroz,	 amaranto*,	 leite	de	 vaca*,	 qui-
noa	e	banana	(madura)*.
Triptofano
L-Triptofano 
OU	Hidroxitriptofano	(5-htp)
Formas mais biodisponíveis
36
Suas sementes são ricas em 5-hidroxi-l-tripto-
fano	 (5HTP)	 um	precursor	 da	 serotonina	 (5HT).	 A	
Griffonia	simplicifolia	exerce	um	efeito	ansiolítico	e	
é muito utilizada no tratamento da depressão, na 
redução do apetite e na indução do sono.
Forma	 de	 prescrição:	Griffonia simplicifolia, 
extrato seco padronizado no mínimo 90% de 5-hi-
droxitriptofano. 
Griffonia simplicifolia*
Doses de Griffonia simplicifolia 
para suplementação
Dose usual 100mg
Dose mínima 50mg
Dose máxima 300mg
37
*Resolução	CFN	Nº	556,	de	11	de	abril	de	2015	Altera	
as	 Resoluções	 nº	 416/2008	 e	 nº	 525/2013	 e	 acrescenta	
disposições à regulamentação da prática da Fitoterapia 
pelo nutricionista. É permitida a todos os nutricionistas, 
a prescrição de plantas	 e	 chás	medicinais, ainda que 
sem título de Especialista em Fitoterapia pela Associação 
Brasileira de Nutrição (ASBRAN). A prescrição de medi-
camentos	fitoterápicos,	de	produtos	tradicionais	fitoterá-
picos	e	de	preparações	magistrais	de	fitoterápicos,	como	
complemento de prescrição dietética, é permitida somen-
te ao nutricionista portador de título de Especialista em 
Fitoterapia pela ASBRAN.
Os Nutricionistas que iniciaram ou concluíram a pós-
-graduação com ênfase em Fitoterapia antes do dia 14 de 
maio de 2015 (data de publicação da Resolução CFN/556 
no	Diário	Oficial	da	União),	após	a	conclusão	e	apresen-
tando o diploma ao CRN inscrito, poderão prescrever 
medicamentos	fitoterápicos,	de	produtos	 tradicionais	fi-
toterápicos	e	de	preparações	magistrais	de	fitoterápicos,	
como complemento de prescrição dietética.
38
Dois ensaios descreveram uma melhora na 
função corporal e na qualidade de vida após seu 
consumo. A Chlorella é uma alga verde unicelular 
que	contém	alta	concentração	de	clorofila,	paredes	
celulares, betacaroteno, vitaminas e minerais, bem 
como	fibras	alimentares,	ácidos	nucléicos,	aminoá-
cidos, enzimas e outras substâncias4.
Chlorella pyrenoidosa
Doses de Chlorella pyrenoidosa 
para suplementação
Dose usual 500mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 1g
39
A coenzima Q10 em muitas doenças podem 
proporcionar	um	benefício	sintomático	significativo.	
Vários	estudos	confirmaram	o	efeito	terapêutico	da	
suplementação oral com coenzima Q10 em pacien-
tes com SFM4.
Coenzima Q10
Doses de Q10 para suplementação
Formas mais biodisponíveis
Dose usual 100mg
Dose mínima 50mg
Dose máxima 300mg
Coenzima	Q10 Ubiquinol
40
A suplementação de creatina aumentou o con-
teúdo de fosforilcreatina intramuscular e melhorou 
a função muscular em pacientes com FM4.
Creatina Monohidratada
Doses de Creatina para suplementação
Dose usual 3g
Dose mínima 3g
Dose máxima 20g
*Alto	teor	de	FODMAPs
Fontes	de	creatina: arenque, carne suína, carne 
bovina, salmão, atum, bacalhau, cranberries*	e	
leite	de	vaca*.
41
Mudança no 
estilo de vida
42
O exercício físico (endurance e/ou resistência), 
é indicado para melhorar a função mitocondrial 
das células musculares esqueléticas, induzir enzi-
mas de defesa respiratórias e, talvez, antioxidantes 
nas células musculares e pode estimular a transfe-
Exercício físico
rência de “mitocôndrias saudáveis” das células sa-
télites para as células musculares. Incentivar boas 
escolhas	nutricionais	e	exercícios	é	benéfico	no	ma-
nejo da SFM e no tratamento de distúrbios de hu-
mor.29,30,31,32,33,34,35,36,37,38
43
Estudos tem mostrado que pacientes com SFM 
que experimentaram dor intensa também experi-
mentaram	um	sono	ruim.	Mais	especificamente,	vá-
rias dimensões do sono, incluindo tempo total de 
vigília	e	qualidade	do	sono,	perturbação,	eficiência,	
latência de início e duração, foram associadas à dor 
em pacientes com SFM.39
Keskindag	e	Karaaziz	(2017)39,	identificaram	que	
os resultados da revisão corroboram com os resulta-
dos de pesquisas anteriores sugerindo que a dor e o 
sono compartilham uma relação bidirecional, que é 
Estratégias para melhorar o sono
difícil de entender na SFM. O número de estudos indi-
cando	que	o	sono	influenciou	a	dor	foi	maior	em	rela-
ção	ao	de	estudos	que	sugerem	que	a	dor	influenciou	
o sono. Os autores sugerem que as intervenções mul-
tidisciplinares devem ser desenvolvidas para reduzir 
a dor e os sintomas depressivos e melhorar a quali-
dade do sono, o que poderia melhorar os resultados 
de saúde para pacientes com SFM.
Orientações	para	melhorar	o	sono:
• Consumir alimentos ricos em triptofano no 
44
final	da	tarde/noite;
• Evitar a restrição severa de carboidratos a 
noite – optar por carboidratos de qualidade como 
raízes, tubérculos, cereais integrais em quantidades 
moderadas;
• Evitar refeições com muita gordura, sal e 
açúcar;
• Fazer a higiene do sono antes de dormir;
• Reduzir a luminosidade do quarto – deixar 
um ambiente mais escuro para induzir a melatonina;
• Evitar utilizar celular, tablet, computador e 
outros dispositivos eletrônicos – a luz azul prejudica 
a indução da melatonina;
•	 Evitar	o	consumo	de	alimentos	estimulantes:	
cafeína, guaraná, chá preto, entre outros;
• Utilizar chás calmantes após as 16h (melissa, 
mulungu,	passiflora);
45
• 40g de mulungu (Erythrina mulungu) (casca);
•	 40g	de	camomila	(Matricaria	chamomilla	L.)	(flores);
•	 40g	melissa	(Melissa	officialis	L.)	(folha);
•	 40g	de	maracujá	(Passiflora	incarnata)	(folhas);
• Água.
Modo	de	fazer:	Triturar	as	ervas	no	mixer	ou	liquidificador	e	
armazenar em uma embalagem de vidro, guardar ao abrigo da 
luz e umidade. Utilizar 5 colheres de sopa cheias (12,5g) da mistura 
para 1 litro de agua quente (85°C). Deixar em infusão por 10 minu-
tos. Consumir 1 a 2 xícaras (200ml cada) antes de dormir.
Receita de chá para 
melhorar o sono
46
Há	evidências	científicas	que	apoiam	a	eficácia	
clínica	da	meditação	com	a	finalidade	de	atenuar	a	
dor.	A	prática	de	meditação	tem	como	objetivo:	(a)	
desenvolver uma atenção plena aos eventos senso-
riais, afetivos e cognitivos que surgem, (b) reconhe-
cer tais experiências como momentâneas e fuga-
zes, e (c) atenuar reações/ julgamentos às referidas 
experiências.40
 A prática da meditação melhora a ansieda-
de, depressão, humor e estresse. Assim, as melhorias 
desses parâmetros podem levar ao alívio da dor, al-
Gerenciamento do estresse
terando a forma como os pacientes interpretam/
contextualizam a dor.40
 Além da meditação, outras intervenções 
como Yoga, massagens, e outras atividades rela-
xantes,	são	eficazes	na	redução	da	dor,	estresse	e	
depressão	relacionados	com	a	fibromialgia.	A	práti-
ca de Yoga pode melhorar o equilíbrio, a força, mo-
bilidade, a observar pensamentos, sensações sem 
julgamento, o que permite aos pacientes utilizarem 
a atenção plena, além do mais é uma prática em 
grupo que pode favorecer o apoio social reduzindo 
47
assim o estresse e a depressão.40
 Outra alternativa para o gerenciamento do 
estresse	é	o	uso	de	fitoterápicos.	Dois	ativos	 inte-
ressante para a modulação do estresse são a Rho-
diola rosea e Withania somnifera. A Rhodiola é 
utilizada para o aumento do desempenho físico, no 
tratamentode fadiga crônica. Os extratos da raiz e 
do rizoma possuem potentes efeitos inibitórios da 
monoamina oxidase A e B, responsável pelo efeito 
antidepressivo e ansiolítico.41,42
 Já a Withania somnifera é utilizada para 
tratar condições gerais como debilidade, estresse, 
exaustão nervosa, insônia, perda de memória e para 
melhorar a função cognitiva. Seu extrato contém 
substâncias com efeitos GABA mimético, que agem 
como tranquilizante e anticonvulsivante.43,44
48
Doses de Rhodiola rosea 
para suplementação
Doses de Withania somnifera 
para suplementação
Dose usual 250mg
Dose mínima 150mg
Dose máxima 700mg
Dose usual 150mg
Dose mínima 100mg
Dose máxima 800mg
49
Chá	anti-inflamatório
• 1 colher de chá (2,1g) de cúrcuma em pó (Cur-
cuma longa) (rizoma);
• 2 colheres de sobremesa ou 2 a 3 centíme-
tros	de	gengibre	(8,8g)	(Zingiber	officinale)	(rizoma);
• 1 colher de sobremesa (2,9g) de chá verde 
(Camellia sinensis) (folha);
• 1 litro de água.
Modo	de	preparo: Colocar o gengibre em água 
fria (1 litro), após levar ao fogo, quando levantar fer-
vura (100°C) contar 5 a 10 minutos e desligar. Quan-
Chás
do a água atingir a temperatura de 85°C adicionar 
a cúrcuma e o chá verde. Deixa em infusão por 10 
minutos. 
Chá	para	distensão	abdominal
• 40g de hortelã (Mentha piperita L.) (folhas);
•	 40g	de	anis	estrelado	(Illicium	verum	Hook)	
(fruto seco);
• 40g de erva-doce (Pinpinella anisum) (se-
mente);
Modo	de	fazer: Triturar as ervas no mixer ou 
50
liquidificador	e	armazenar	em	uma	embalagem	de	
vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Ferver 
1 litro de água a 100°C e desligar. Quando a água 
atingir 85°C adicionar 10 colheres de café (11g) das 
ervas, abafar por 5 minutos. Coar e consumir após 
as refeições.
Chá	para	melhora	do	sono
• 40g de mulungu (Erythrina mulungu) (casca);
• 40g de camomila (Matricaria chamomilla L.) 
(flores);
•	 40g	melissa	(Melissa	officialis	L.)	(folha);
•	 40g	de	maracujá	(Passiflora	incarnata)	(folhas);
• Água.
Modo	de	fazer: Triturar as ervas no mixer ou 
liquidificador	e	armazenar	em	uma	embalagem	de	
vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Utilizar 
5 colheres de sopa cheias (12,5g) da mistura para 1 
litro de agua quente (85°C). Deixar em infusão por 10 
minutos. Consumir 1 a 2 xícaras (200ml cada) antes 
de dormir.
Chá	anti-inflamatório
• 1 litro de água;
• 2 colheres de sobremesa ou 2 a 3 centíme-
tros	 (8,8g)	 de	gengibre	 fresco	 (Zingiber	 officinale)	
(rizoma);
•	 2	colheres	de	sopa	de	hibisco	(Hibiscus	sab-
51
dariffa)	(flor)	(12,6g)	ou	1	colher	de	sopa	de	anis	es-
trelado	(Illicium	verum	Hook)	(fruto	seco)	(7,4g).
Modo	 de	 fazer:	 Em uma panela, coloque a 
água fria, o gengibre e as cascas de jabuticaba e 
tampe, após levantar fervura (100°C) aguarde de 8 
a 10 minutos. Desligue o fogo e, quando a água atin-
gir 85°C, junte o hibisco ou anis estrelado (se optar 
por anis estrelado ferva junto com o gengibre e as 
cascas). Abafe por mais 10 minutos e coe. Consuma 
ao longo do dia.
Chá	antioxidante
• 40g de erva-doce (Pinpinella anisum) (se-
mente);
• 40g de chá verde (Camellia sinensis) (folhas);
• 40g de cardamomo (Elettaria cardamomum) 
(semente);
• 40g de maçã seca (Malus domestica) (fruto 
seco);
• 2 colheres de sobremesa de gengibre (Zingi-
ber	officinale)	(rizoma)	(6g);
• 1 litro de água.
Modo	de	fazer: Triturar as ervas no mixer ou 
liquidificador	e	armazenar	em	uma	embalagem	de	
vidro, guardar ao abrigo da luz e umidade. Colocar 
o gengibre em água fria, após levar ao fogo, quan-
do levantar fervura (100°C) aguardar 5 minutos e 
desligar. Quando a água atingir 85°C utilizar 3 colhe-
52
res de sopa cheia (18g) da mistura das folhas secas 
para o litro de chá de gengibre preparado anterior-
mente. Deixar em infusão por 10 minutos. Coar. Con-
sumir ao longo do dia.
53
Exemplos de 
planos alimentares
54
Plano alimentar IGUBAC Diet®
Composição	nutricional
CAL 1775,33
CHO 152,48g 34,36 %
PTN 93,63g 21,1 %
LIP 87,87g 44,55 %
FIB 29,44g
55
Em	jejum
Shot	antioxidante	(em	jejum): 1 limão espremido + 15 gotas de própolis verde 
alcoólico + 1 colher de café de açafrão da terra + 1 colher de café de pimenta 
em pó + 100ml de água. Misturar tudo e beber em seguida.
Café	da	manhã
1 gema de ovo cozida/mexida + 1 colher de sopa de azeite de oliva + 1 pitada de 
orégano + 1 colher de café de açafrão da terra + salsinha desidratada a gosto 
+ 1 xícara de café infusão SEM AÇÚCAR + 2 colheres de sopa de aveia nivelada 
+ ½ mamão papaia. Adicionar a aveia em cima do mamão.
Lanche	da	manhã 2 fatias de melão + 1 colher de sobremesa de linhaça.
Hora	do	chá:	Chá	anti-inflamatório	(ver	receita)
Almoço
Salada:
• 120g de legumes cozidos
• 50g de mix de folhas verdes
• 50g de legumes crus
• 1 colher de sobremesa de linhaça 
56
• 1 colher de sopa de semente de abóbora
• 1 colher de sopa de vinagre de maçã
• 1 colher de sopa de azeite de oliva
Proteína	(escolha	uma	opção):	
• 1 pedaço médio de salmão sem pele grelhado (100g)
• 1 unidade de peito de frango cozido ou grelhado (100g)
• 1	filé	de	tilápia	grelhada	(100g)
• 3 colheres de sopa cheias de bacalhau refogado (100g)
Carboidrato	(escolha	uma	opção):	
• 4 fatias médias de batata doce cozida (100g)
• 5 colheres de sopa de quinoa (83g)
• 1 unidade de batata baroa cozida (94g)
• 1 ½ batata inglesa cozida (150g)
57
• 1 ½ prato de macarrão de arroz cozido (74g)
• 3 colheres de sopa de arroz selvagem cozido (83g)
Lanche da tarde
Vitamina: 1 banana + 50g de mirtilo + 100ml de bebida vegetal + 1 pitada de ca-
nela	em	pó	+	1	colher	de	sopa	de	semente	de	chia.	Bata	tudo	no	liquidificador	e	
beba em seguida.
Hora	do	chá:	Distensão abdominal (ver receitas)
Jantar Idem almoço 
Ceia 1 kiwi + 1 xícara de Chá para melhora do sono (ver receitas).
*Esse	cardápio	foi	calculado	no	software	Diet	One*
58
Plano alimentar Low FODMAP
Composição	nutricional
CAL 1689,78
CHO 150,88g 35,72 %
PTN 101,87g 24,12 %
LIP 75,42g 40,17 %
FIB 32,73g
59
Em	jejum
Shot	antioxidante	(em	jejum):	1 limão espremido + 15 gotas de própolis alcoó-
lico verde + 1 colher de cafezinho de cúrcuma em pó + 1 colher de cafezinho de 
pimenta preta. Diluir em 100ml de água.
Café	da	manhã
2 unidades de ovo de galinha inteiro cozido ou mexido temperado com cúrcuma 
em pó + 1 pitada de orégano + 1 colher de sopa de azeite de oliva + ½ mamão 
papaia	+	1	colher	de	sopa	de	aveia	em	flocos	+	2	unidades	de	castanha-do-Bra-
sil + 1 xícara de café infusão com uma pitada de canela em pó.
Lanche	da	manhã
1	unidade	de	laranja	OU	1	fatia	de	abacaxi	OU	1	unidade	de	Kiwi	OU	1	cacho	pe-
queno de uva
Hora	do	chá: Chá antioxidante (ver receita)
Almoço
Salada:
• 120g de legumes cozidos
• 50g de mix de folhas verdes
• 50g de legumes crus
60
• 1 colher de sobremesa de linhaça 
• 1 colher de sopa de semente de abóbora
• 1 colhe de sopa de vinagre de maçã
• 1 colher de sopa de azeite de oliva
Proteína	(escolha	uma	opção):	
• 1 Filé pequeno de Frango peito sem pele grelhado (140g)
• 1 ½ Pedaço médio de Salmão sem pele fresco grelhado (123g)
• 1 Bife médio de Carne bovina patinho sem gordura grelhado (89g)
• 1 ½ Filé médio de Tilápia grelhada (122g)
• 2 ½ Bife pequeno de Porco lombo assado (123g)
Carboidrato	(escolha	uma	opção):	
• 1 Unidade pequena de Batata baroa cozida (100g)
• 2 Unidades pequenas de Batata inglesa cozida (159g)
61
• 5 ½ Colheres de sopa cheias de Quinoa cozida (89g)
• 1 Copos de Arroz selvagem cozido (89g)
• 3 ½ Colheres de sopa cheias de Arroz integral grão médio cozido (80g)
• 2 Pratos de sobremesa de Macarrão de arroz, cozido (sem glúten) (79g)
Lanche da tarde
Vitamina: 50g de mirtilos + 1 scoop de proteína vegana + 1 pitada de canela em 
pó.	Bater	tudo	no	liquidificador	e	consumir	em	seguida.
Hora	do	chá:	Chá	anti-inflamatório	(ver	receitas)
Jantar Idem almoço 
Ceia 1	unidade	de	laranja	OU	1	fatia	de	abacaxi	OU	1	unidade	de	Kiwi.
*Esse	cardápio	foi	calculado	no	software	Diet	One*
62
Protocolos de
suplementação
63
Síndrome	do	Intestino	Irritável
Bifidobacteriabreve – 3 bilhões de UFC
Bifidobacteria longum – 3 bilhões de UFC
Bifidobacteria infantis – 3 bilhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 3 bilhões de UFC
Lactobacillus plantarum – 3 bilhões de UFC
Lactobacillus paracasei – 3 bilhões de UFC
Lactobacillus delbreuckii subspecies bulgaricus – 
3 bilhões de UFC
Cápsulas vegetais qsp.
Protocolo para Fibromialgia 1
Consumir 30 minutos antes do almoço
30 doses – R$112,00
Fibromialgia
Niagen® (Nicotinamida Ribosideo) - 100 mg 
Cápsulas transparentes qsp.
Consumir 1 dose pela manhã
30 doses - R$ 180,00
+
Magnésio Dimalato – 200 mg
64
Piridoxal 5 fosfato – 10 mg
Ubiquinol – 50 mg
Cápsulas qsp.
Consumir	1	dose	pela	manhã	e	final	do	dia
30 doses - R$ 85,00
+
Relora® - 250mg
Consumir 1 dose, duas vezes ao dia. 1 dose pela ma-
nhã e uma a tarde.
30 doses - R$ 78,00
OBS.: valores aproximados baseados em orçamento reali-
zado em uma farmácia de manipulação de Camboriú, SC.
65
Magnésio dimalato – 200mg
Zinco – 15mg
Coenzima Q10 – 100mg
Piridoxal 5 fosfato – 10 mg
Aviar em cápsulas transparentes.
Consumir 2 doses ao dia, 1 dose pela manhã e 1 
final	do	dia.
30 doses – R$ 62,00
+
Protocolo para Fibromialgia 2 
(mais acessível financeiramente)
Rhodiola rosea L., extrato seco padronizado 
em 5,0% de salidroside, raiz – 250mg
Cápsulas transparentes.
Consumir 2 doses ao dia, uma de manhã e uma 
de tarde.
30 doses – R$ 53,00
OU 
66
Withania somnifera, Ashwagandha, extrato 
seco padronizado a 1,5% de withanolídeos – 250mg
Cápsulas transparentes.
Consumir 2 doses ao dia, uma de manhã e uma 
de tarde.
30 doses – R$ 36,00
OBS.:	valores aproximados baseados em orçamento reali-
zado em uma farmácia de manipulação de Camboriú, SC.
67
Melhorar o comportamento alimentar e promo-
ver a manutenção do peso adequado nos indivíduos 
com	fibromialgia	é	essencial,	assim	como	manter	um	
estado nutricional ótimo. A alimentação pode, por-
tanto, ter papel na evolução dos sintomas, uma vez 
que a dieta pode conter elementos que participem 
Considerações finais
das diversas vias metabólicas e neurais envolvidas 
com a SFM. Para isso a intervenção nutricional é de 
suma importância, avaliando, orientando e corrigin-
do carências, favorecendo uma melhor qualidade 
de vida para os indivíduos que são acometidos com 
dores incapacitantes diariamente. 
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