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Apostila 1 Etapa Curso Livre Gestao Ambiental

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TEMA: A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
GESTÃO 
AMBIENTAL
GESTÃO 
AMBIENTAL
Todos os direitos reservados à Editora UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011.
Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000. lndaial-SC
Fone: (0xx47) 3281-9000/3281-9090
Home-page: www.uniasselvi.com.br
Curso de Gestão Ambiental
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Elaboração
Francieli Stano Torres
Claudia Sabrine Brandt
Joseane Gabriele Kryzozun Ribeiro Rubin
Maquiel Duarte Vidal
Renata Joaquim Ferraz Bianco
Thiago Roberto Schlemper
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Cléo Schirmann
Maitê Karly Roeder
Revisão:
José Roberto Rodrigues
Diógenes Schweigert
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
1A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
1 INTRODUÇÃO
A água continua sendo um “objeto de estudo” de suma importância 
para a manutenção e o futuro do nosso planeta e, embora seja tão importante, 
ainda é pouco pesquisada no Brasil.
Sabe-se que o consumo desse bem tão precioso vem crescendo 
juntamente com a população e, em consequência, aumenta também a 
quantidade de rejeitos líquidos, leia-se esgotos.
Dessa forma, torna-se indispensável a consciência não somente em 
relação ao uso da água, mas também quanto ao seu tratamento e ao tratamento 
de esgotos. Além da contaminação da água, outro problema são as doenças 
que ocorrem pela falta de saneamento.
Ainda, temos os ambientes aquáticos, que sofrem sérios impactos 
causados pela ação antrópica, uma vez que constituem o compartimento 
fi nal de vários produtos gerados pela atividade humana (AKAISHI, 2003). Isso 
fi ca mais claro quando consideramos o ciclo hidrológico e as suas diversas 
interações.
Através desse material você poderá identifi car:
• A defi nição de água, ciclo da água e a química da água.
• As fontes de água existentes no planeta.
• A distribuição da água no planeta e no Brasil.
• O consumo da água no planeta e no Brasil.
• A classifi cação das águas de acordo com a Resolução 357/05 do CONAMA.
• As características dos esgotos.
• As operações unitárias que compõem uma Estação de Tratamento de 
Esgoto.
• Os tipos de tratamento de esgotos.
• As doenças relacionadas à água.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
2 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
• O ambiente aquático.
• Demanda mundial pela água.
2 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
2.1 A ÁGUA
A água é um líquido indispensável para os homens, animais e plantas, 
ou seja, para todos os seres vivos. A água é a substância mais abundante na 
superfície terrestre, apresentando-se nos estados líquido, sólido e gasoso.
2.1.1 Ciclo da água 
O ciclo da água é o fenômeno natural de circulação da água entre a 
atmosfera e a superfície terrestre considerado a base para a renovação da 
água em nosso planeta.
Esse processo de renovação começa com a incidência dos raios solares 
sobre a água que, devido ao aquecimento dos rios, lagos, oceanos e do solo, 
sofre o processo de evaporação ou, no caso das geleiras, o fenômeno de 
sublimação (passagem do estado sólido para o estado gasoso). 
A água evaporada é então submetida a baixas temperaturas nas regiões 
mais altas da atmosfera, sofrendo o processo de condensação e formando as 
nuvens e as gotículas de água. Quando essas gotículas fi cam maiores e pesadas, 
ocorre a sua precipitação. 
A água precipitada pode receber diferentes destinos. Uma parte 
precipita sobre rios, lagos e oceanos, enquanto o restante cai sobre o solo. 
Nesse último caso, a água pode percorrer dois caminhos: escoar sobre 
a superfície terrestre e desaguar em rios e lagos, ou ainda, infi ltrar no solo 
abastecendo os lençóis freáticos. Este ciclo está exemplifi cado na fi gura a 
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
3A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
seguir.
FIGURA 1 – CICLO DA ÁGUA
FONTE: Disponívelem:<http://ga.water.usgs.gov/edu/graphics 
watercycleportuguesehigh.jpg>. Acesso em: 20 maio 2013.
Concomitante ao ciclo da água, ainda temos a absorção da água pelas 
plantas, através das raízes que estão no solo. Essa água também age como 
solvente e reagente nas reações químicas intracelulares e, após participar 
desses processos, ela é eliminada através da evapotranspiração. Nos animais 
a absorção ocorre após a ingestão do líquido. Essa água, após participar dos 
processos metabólicos essenciais à vida dos animais, é eliminada através da 
urina e do suor.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
4 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
UNI
Diferença entre lençol freático e aquífero: Não vamos 
confundir lençol freático com aquífero. Apesar de terem a 
mesma origem, a água da infi ltração das precipitações está 
localizada em regiões diferentes no solo.
Lençol freático: Encontra-se em contato com a vegetação e 
está mais próximo ao solo.
Aquífero: É a água subterrânea que ocorre abaixo da 
superfície do solo e que preenche poros, fraturas, falhas ou 
fi ssuras de rochas. Essa água é fi ltrada lentamente, podendo 
levar séculos para os aquíferos serem formados. O aquífero 
brasileiro mais conhecido é o Aquífero Guarani, que está 
em constante ameaça devido à perfuração irregular de poços. 
FIGURA 2 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM AQUÍFERO
FONTE: Disponível em: <http://downloads.passeiweb.com/imagens/
newsite/saladeaula/geografi a/brasil_aquifero_guarani_4.jpg>. 
Acesso em: 20 maio 2013.
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5A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
A seguir apresentamos uma fi gura ilustrando quais os estados que 
compreendem o Aquífero Guarani, no Brasil.
FIGURA 3 – O AQUÍFERO GUARANI
FONTE: Disponível em: <http://www.construirsustentavel.com.br/public/
uploads/images/agua1.jpg>. Acesso em: 20 maio 2013.
Como gestor ambiental, quais os problemas que você encontraria 
na interferência deste ciclo? Ao ocorrer a interferência no ciclo da água, 
a renovação deste recurso fi ca comprometida, causando assim secas e 
desertifi cação em muitas áreas do globo terrestre.
Além destes problemas, quais outros também enfrentamos ao alterar o 
ciclo da água? Ao alterar o solo que irá receber esta precipitação, estaremos 
interferindo na recarga dos aquíferos terrestres. Aquíferos estes que são 
de suma importância para a recarga dos rios e lagos, pois estes aquíferos não 
estarão eternamente confi nados. É deles que surgem as nascentes dos rios. 
Também pode ocorrer a contaminação destes aquíferos pela lixiviação dos 
agrotóxicos utilizados nas culturas agrícolas, que, muitas vezes, são aplicados 
de forma excessiva. 
2.1.2 Distribuição da água no planeta 
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6 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
FIGURA 4 – DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA
FONTE: Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/
galerias/imagem/0000001694/0000020471.jpg>. Acesso em: 25 abr. 2013.
Analisando a fi gura anterior, pode-se perceber que 97% da água 
disponível no planeta Terra é salgada e proveniente dos oceanos. Apenas 
3% é de água doce. Quanto à distribuição da água doce, nota-se que 79% 
se encontram nas calotas polares, 20% em águas subterrâneas e 1% de águas 
superfi ciais. As águas superfi ciais, por sua vez, distribuem-se 52% em lagos, 
38% umidade do solo, 8% em vapor atmosférico, 1% água disponível para 
plantas e 1% em rios.
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7A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
FIGURA 5 – DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOCE NO MUNDO.
FONTE: Disponível em: <http://www.ecoltec.com.br/images/agua-no-mundo.jpg>. Acesso 
em: 21 maio 2013.
2.1.3 Características físico-químicas da água:
• É conhecida como solvente universal.
• É um líquido incolor, insípido e inodoro.
• Possui tensão superfi cial alta (0,07198 N m-1 a 25 ºC).
• Apresenta densidade acerca de 4ºC: 1 g/cm3 e tem valores de densidade 
menor ao arrefecer e ao aquecer.
• É a única substância que, quando congelada, aumenta o seu volume, ou seja, 
sua estrutura química expande-se.
• A água pura congela a 0ºC e entra em ebulição aos 100ºC, à pressão 
atmosférica normal, 25ºC.
2.1.3.1 Química da água: Fórmula estrutural e Fórmula molecular
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8 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
• A água é uma molécula ímpar dentro da química. É uma substância composta 
por dois gases, ou seja, por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, 
e à temperatura ambiente, 25ºC, encontra-se no estado líquido. Isso se deve à 
sua geometria molecular.
• A molécula da água possui geometria angular, com um ângulo de ligação de 
aproximadamente 104,45º. Vide fi gura a seguir:
FIGURA 6 – GEOMETRIA MOLECULAR E ÂNGULO DE LIGAÇÃO DA ÁGUA
FONTE: Disponível em: <http://wmnett.com.br/quimica/wp-content/
uploads/2011/11/image579.gif>. Acesso em: 24 abr. 2013.
• Devido à sua geometria molecular, ou seja, à forma como os átomos estão 
posicionados espacialmente, a molécula é caracterizada como polar, isso 
porque a soma do momento dipolo é diferente de zero. Vide fi gura a seguir:
FIGURA 7 – MOMENTO DIPOLAR DA ÁGUA
FONTE: Disponível em: <http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo/
images/momento-dipolar-da-agua.jpg>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
9A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
Note, na fi gura anterior, que os vetores saem dos hidrogênios, 
elementos menos eletronegativos, em direção ao oxigênio, elemento mais 
eletronegativo. Assim, os vetores seguem para o mesmo sentido e direção, 
somando-se e apresentando um momento dipolar resultante diferente zero. 
Esta é a comprovação química da polaridade da molécula da água. Lembre-se 
da regra de solubilidade: Semelhante dissolve semelhante, logo, são solúveis 
em água apenas substâncias polares.
2.1.3.2 Evolução do Consumo da Água no planeta: 
Observe a fi gura a seguir:
FIGURA 8 – CONSUMO DE ÁGUA NO PLANETA
FONTE: Disponível em: <http://www.netxplica.com/verifi ca.o.que.sabes/Imagem36.png>. 
Acesso em: 25 abr. 2013.
Com relação à fi gura anterior, pode-se notar uma disparidade entre a 
evolução da água no mundo, onde 70% da água é consumida na agricultura, 
20% nas indústrias e 10% para o consumo humano. Comparando os países 
desenvolvidos com os em desenvolvimento, verifi ca-se que no primeiro 
caso, 59% da água é consumida na indústria contra 10% no segundo. 
Enquanto nos países desenvolvidos 30% é utilizada na agricultura, nos 
países em desenvolvimento chega a 82%. Finalizando, enquanto nos países 
desenvolvidos gasta-se 11% da água com o consumo doméstico, nos países 
em desenvolvimento consome-se 8% neste setor.
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10 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
FIGURA 9 – UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NO BRASIL
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-
agua/imagens/agua-29.gif>. Acesso em: 25 abr. 2013.
A partir da fi gura anterior podemos verifi car o cenário nacional da 
utilização da água. O setor agrícola é responsável por uma grande fatia desse 
gráfi co. Apenas 40% da água são aplicados de forma igual no abastecimento 
urbano e industrial.
Art. 3º As águas doces, salobras e salinas do território nacional 
são classifi cadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos 
preponderantes, em 13 classes de qualidade.
Parágrafo único. As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas 
em uso menos exigente, desde que este não prejudique a qualidade da 
água, atendidos outros requisitos pertinentes.
Das águas doces
Art. 4º As águas doces são classifi cadas em:
I - Classe especial: águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
2.2 CLASSES DE ÁGUAS
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11A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral.
II - Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplifi cado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de 
película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas.
III - Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos 
de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
IV - Classe 3: águas que podem ser destinadas:
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12 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional 
ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - Classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
Das águas salinas
Art. 5º As águas salinas são assim classifi cadas:
I - Classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral.
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13A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
II - Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplifi cado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de 
película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas.
III - Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos 
de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
IV - Classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional 
ou avançado;
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14 A ÁGUA E OS EFLUENTESLÍQUIDOS
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e 
e) à dessedentação de animais.
V - Classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
Das águas salobras
Art. 6º As águas salobras são assim classifi cadas:
I - Classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA nº 
274, de 2000;
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
15A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aquicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional 
ou avançado; e
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de 
película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com 
os quais o público possa vir a ter contato direto.
III - Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - Classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
FONTE: Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.
pdf>. Acesso em: 5 maio 2013.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
16 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
2.3 ÁGUAS RESIDUAIS OU EFLUENTES:
• A água depois de utilizada transforma-se numa água poluída, tecnicamente 
denominada de Água Residual.
• São geralmente produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias 
ou resultante dos esgotos domésticos urbanos que são lançados no meio 
ambiente. Podem ser tratados ou não tratados.
• Efl uentes Domésticos – Composição:
Água (99,9%)
Sólidos (0,1%)
Sólidos Suspensos
Sólidos Dissolvidos
Matéria Orgânica
Nutrientes (Nitrogênio, Fósforo)
Organismos Patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, helmintos).
• Efl uentes Industriais:
De acordo com a Norma Brasileira — NBR 9800/1987, efl uente líquido 
industrial é o despejo líquido proveniente do estabelecimento industrial, 
compreendendo emanações de processo industrial, águas de refrigeração 
poluídas, águas pluviais poluídas e esgoto doméstico.
• Efl uentes agrícolas:
Efl uentes de viveiros de engorda de gado responsáveis pela liberação 
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
17A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
de nutrientes, medicamentos e hormônios no ambiente e nas fontes de água 
superfi cial e subterrânea.
Poluição resultante do fl uxo de retorno de agricultura e sedimentos 
resultantes da erosão dos terrenos cultivados.
Escoamento superfi cial da agricultura pode resultar na acumulação de 
nutrientes como nitrogênio e fósforo, levando à eutrofi zação.
• Efl uentes pluviais:
Provenientes das chuvas coletadas pelos sistemas urbanos de 
saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais, 
sendo posteriormente lançadas nos cursos d'água, lagos, lagoas, baías ou no 
mar.
i) Etapas de tratamento de efl uentes:
FIGURA 10 – ETAPAS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
FONTE: Disponível em: <http://www.c2o.pro.br/vis_int_agua/
fi guras/tratamentos.jpeg>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
18 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
Observe a seguir a descrição das etapas de tratamento citadas na fi gura 
anterior.
1 – Pré-tratamento ou tratamento preliminar: remoção, através de um sistema 
de gradeamento, de sólidos grosseiros. Também ocorre a remoção de óleos 
e graxas através de caixas de gordura adaptadas com decantador, tanque 
aerado ou separador.
2 – Tratamento Primário ou Clarifi cação: remoção de compostos inorgânicos e 
metais pesados através das etapas de sedimentação, fl oculação ou decantação. 
3 – Tratamento Secundário: consumo de matéria orgânica através de grande 
quantidade de microrganismos em reatores biológicos aerados. Esse processo 
biológico é conhecido como lodo ativado ou fi ltro biológico. Pode apresentar 
até 95% de efi ciência, dependendo dos processos de operação da ETE 
(Estação de Tratamento de Efl uentes).
4 – Terciário: remoção dos patógenos e/ou de nitrogênio (azoto) e fósforo, 
evitando a eutrofi zação das águas receptoras, através do processo de 
desinfecção das águas residuais tratadas antes de serem lançadas ao corpo 
receptor. 
Na fi gura a seguir, segue um esquema demonstrativo das etapas de 
tratamento explicadas anteriormente.
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
19A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
FIGURA 11 – TRATAMENTO DE ESGOTO
FONTE: Disponível em: <http://www.sabesp.com.br/sabesp/fi lesmng.nsf/site/
tratamento_esgoto.gif/$File/tratamento_esgoto.gif?OpenElement>. Acesso em: 
26 abr. 2013.
2.4 TIPOS DE TRATAMENTO:
FIGURA 12 – TIPOS DE TRATAMENTO
FONTE: Disponível em: <http://site.sabesp.com.br/site/uploads/
secao/220220132158_tipos_tratamento.jpg>. Acesso em: 26 abr. 2013.
2.4.1 Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) 
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
20 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
É um reator fechado onde o tratamento biológico ocorre por 
processo sem a presença de oxigênio, ou seja, anaeróbio. A matéria orgânica é 
decomposta por microrganismos presentes num manto de lodo.
O esgoto sai pela parte inferior do reator e é fi ltrado pela camada 
de lodo. Esse processo pode apresentar até 75% de efi ciência, necessitando 
de um tratamento complementar mecanizado realizado através da lagoa 
facultativa. 
2.4.2 Lagoa facultativa 
Possui cerca de 1,5 a 3 metros de profundidade com condições 
aeróbias, faixa superior das águas, e anaeróbias, faixa inferior das águas (com e 
sem oxigênio). 
O oxigênio presente é fornecido pelo ambiente externo e pela 
fotossíntese das algas. Esse oxigênio, produzido pelas algas, é usado pelas 
bactérias presentes na água para oxidar a matéria orgânica liberando gás 
carbônico, este que é aproveitado pelas algas durante a fotossíntese.
Este tipo de tratamento é ideal para pequenas comunidades, pois 
reduz grande parte do lodo.
2.4.3 Lagoa anaeróbia 
São lagoas profundas, de 3 e 5 metros, para diminuir a entrada de luz 
nas camadas inferiores. Uma grande carga de matéria orgânica é depositada 
para que o oxigênio consumido supere o que é produzido.
Esse processo ocorre em duas etapas. Primeiro, a matéria orgânica é 
decomposta e transformada em estruturas menores. Segundo, a matéria 
orgânica é transformada em metano, gás carbônico e água. 
Copyright © Editora UNIASSELVI 2013. Todos os direitos reservados.
21A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
2.4.4 Lagoa aerada 
O processo é aeróbio, necessitando de aeradores para gerar oxigênio 
e manter os sólidos separados (em suspensão). As lagoas apresentam 
profundidade que varia de 2,5 a 4,0 metros. Esse tratamento deve ser 
realizado em várias lagoas aeradas, para que ocorra uma boa separação dos 
sólidos. 
2.4.5 Baias e valas de infi ltração 
Trata-se de um tratamento complementar onde o esgoto é passado 
por um fi ltro de areia e pedregulho, que fi ca instalado no solo. 
2.4.6 Flotação 
É um processo físico-químico, que utiliza um coagulante para a formação 
de fl ocos de sujeira, facilitando a remoção. Através de um sistema de 
pressurização de água, as bolhas de ar formadas fazem com que as partículas 
fl utuem na superfície da água. Em seguida, o lodo formado é enviado a uma 
estação de tratamento de efl uentes (ETE).
2.4.7 Lagoa de maturação 
Sãolagoas mais rasas, com profundidade que varia de 0,5 a 2,5 metros, 
que complementam qualquer outro sistema de tratamento de esgotos. Neste 
processo ocorre a remoção de bactérias e vírus de forma mais efi ciente 
devido à radiação ultravioleta, proveniente da incidência da luz solar, que atua 
como agente esterilizante.
2.5 DOENÇAS
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22 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
A falta de saneamento básico traz muitas consequências prejudiciais aos 
seres humanos, o que pode resultar na proliferação de vetores (ratos, insetos) 
que carregam doenças. Além dos vetores, a própria falta de tratamento 
da água também auxilia no aparecimento de doenças, tais como: amebíase, 
ancilostomíase, ascaridíase, cisticercose, cólera, dengue, diarreia, disenterias, 
elefantíase, esquistossomose, febre amarela, febre paratifoide, febre tifoide, 
giardíase, hepatite, infecções na pele e nos olhos, leptospirose, malária, 
poliomielite, teníase e tricuríase.
Vamos agora discorrer sobre as mais frequentes em nosso país.
A diarreia pode ser provocada por micróbios adquiridos pela comida 
ou água contaminada. As mais leves normalmente acabam sozinhas. Mesmo 
assim é importante a ingestão de líquidos para evitar a desidratação. Crianças 
e idosos correm maior risco de desidratação. Por isso, é importante tomar 
também os sais de reidratação oral, fornecidos pelos postos de saúde. 
A Cólera é originária da Ásia, mas se espalhou para outros continentes 
a partir de 1817, chegou ao Brasil no ano de 1885. A cólera é uma doença 
infecciosa que ataca o intestino dos seres humanos. A bactéria que provoca a 
cólera é o Vibrio cholerae. Ao infectar o intestino humano, essa bactéria faz 
com que o organismo elimine uma grande quantidade de água e sais minerais, 
acarretando séria desidratação. Os sintomas são: náuseas e vômitos; cólicas 
abdominais; diarreia abundante. A cólera é transmitida principalmente pela 
água e por alimentos contaminados. A prevenção da cólera pode ser feita 
através de medidas de higiene e saneamento básico. 
A leptospirose é uma doença bacteriana, que afeta humanos e animais 
e é causada pela bactéria do gênero Leptospira. Transmitida pela água e 
alimentos contaminados pela urina de animais, principalmente o rato. É uma 
doença muito frequente após as enchentes, pois as pessoas andam sem 
proteção em águas contaminadas. Os sintomas da leptospirose são: febre alta, 
dor de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A prevenção é não ter 
contato com água de enchentes e contaminadas. 
A dengue é uma virose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, 
ocorrendo a picada apenas no período diurno. A infecção pode ser causada 
por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que 
produzem as mesmas manifestações. Os sintomas são: início súbito de febre 
alta, dor de cabeça e muita dor no corpo, também é comum a sensação de 
intenso cansaço, falta de apetite algumas vezes, náuseas e vômitos. A dengue 
não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. 
As constantes inundações e enchentes que ocorrem no país são 
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23A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
responsáveis pela proliferação dessas doenças. A falta de orientação no 
planejamento urbano resulta, muitas vezes, em construções nas áreas de 
preservação permanente (APP), afetando assim os cursos d’água e interferindo 
na dinâmica do rio, ocasionando o transbordo do mesmo e assim ocorrendo as 
enchentes em momentos de grande volume de precipitação. A seguir você 
pode observar o leito do Rio Itajaí-açu em Blumenau-SC, antes e durante a 
enchente que ocorreu em 2011 (FIGURA 13 A e B).
FIGURA 13 A - Antes
FONTE: Disponível em: <http://
www.blumenau.sc.gov.br/
gxpfi les/site001/content/
image/source0000000011/
IMA0000010000002692.jpg>. 
Acesso em: 21 maio 2013.
FIGURA 13 B - Durante
FONTE: Disponível em: <http://
www.clicrbs.com.br/rbs/
image/11958182.jpg>. Acesso 
em: 21 maio 2013.
2.6 AMBIENTES AQUÁTICOS
O decreto do Código das Águas, de 1934, foi a primeira legislação 
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24 A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
referente às águas brasileiras. Esse código é utilizado até hoje, salvo algumas 
alterações. Entretanto, apesar de já existir legislação referente ao meio 
ambiente, apenas em meados dos anos 90 foram aplicadas as leis ambientais 
brasileiras. Isto só ocorreu após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida também como ECO-92. 
Nesta conferência, as questões ambientais e o desenvolvimento econômico 
foram discutidos entre os países participantes, que foram cobrados quanto à 
sua responsabilidade ambiental. 
A falta de fi scalização resultou em construções em áreas consideradas 
de preservação permanente (APP). Isso aumentou o grave problema ambiental 
e social que enfrentamos hoje, isto é, na proliferação de áreas de risco, onde 
muitas famílias estão instaladas erroneamente em encostas de morros ou APP, 
acarretando, em momentos de grandes precipitações, deslizamentos e enchentes.
2.6.1 Mata Ciliar
As áreas que contornam os corpos d’água são chamadas de matas 
ciliares. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a 
proteção de rios e lagos, como são os cílios para nossos olhos. As matas ciliares 
são fundamentais para o equilíbrio ecológico, proporcionando proteção para 
as águas e o solo, reduzindo o assoreamento e a força das águas que chegam a 
rios, lagos e represas, mantendo a qualidade da água e impedindo a entrada de 
poluentes para o meio aquático. Formam, além disso, corredores que contribuem 
para a conservação da biodiversidade; fornecendo alimento e abrigo para a 
fauna; constituem barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças 
da agricultura; e, durante seu crescimento, absorvem e fi xam dióxido de carbono, 
um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o 
planeta.
A principal razão da destruição dessas matas ciliares é o cultivo de 
pastagens e lavouras. Por essa área possuir uma maior umidade, irá permitir um 
melhor desenvolvimento de pastagens e lavouras na estação da seca e, por 
essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples. 
Outra causa é o desmatamento. A Amazônia sofre, ainda hoje, um 
processo de diminuição contínua de sua fl oresta devido às políticas de 
incentivo à pecuária e culturas de exportação (café, cacau etc.). O aumento 
das populações rurais e a prática de sistemas de produção que não são 
adaptados às condições locais de clima e solo têm sido fatores responsáveis 
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25A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS
pela destruição de vastas extensões de fl orestas nativas na região.
Além do processo de urbanização, as matas ciliares sofrem pressão 
antrópica por uma série de fatores: são as áreas diretamente mais afetadas na 
construção de hidrelétricas; nas regiões com topografi a acidentada, são as áreas 
preferenciais para a abertura de estradas, para a implantação de culturas agrícolas 
e de pastagens; para os pecuaristas, representam obstáculos de acesso do gado ao 
curso d'água etc.
FIGURA 15 – AMBIENTE COM MATA CILIAR X AMBIENTE URBANIZADO
FONTE: Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/
galerias/imagem/0000001284/0000015239.jpg>. Acesso em: 21 maio 
2013.
Portanto, as matas ciliares constituem o ambiente aquático, pois as 
mesmas realizam a proteção dos corpos hídricos.
2.7 DEMANDA MUNDIAL PELA ÁGUA
A irrigação é utilizada em 40% da produção mundial de alimentos. Portanto, 
perante o crescente aumento populacional mundial, a preocupação com a escassez 
de alimentos aumenta cada dia mais. 
 Prevê-seque a população mundial aumente de 6,9 bilhões em 2010 
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para 8,3 bilhões em 2030 e para 9,1 bilhões em 2050 (UNDESA, 2009). Em 
consequência do aumento populacional, prevê-se a demanda por alimentos 
aumentada em 50% e 70% até 2050 (BRUINSMA, 2009). Enquanto isso, a 
demanda por fontes renováveis de energia irá aumentar em 60% (WWAP, 
2009). 
A produção de energia é outra grande preocupação. Conforme aumenta 
a população mundial, mais recursos do planeta serão requeridos. Para tanto, a 
água é o bem mais precioso para a manutenção da vida no planeta Terra. 
FIGURA 16 – ÁGUA POTÁVEL
FONTE: Disponível em: <http://www.unesco.org/new/fi leadmin/MULTIME-
DIA/FIELD/Brasilia/brz_water_year_infographic_pt_2013.JPG>. 
Acesso em: 21 maio 2013.
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REFERÊNCIAS
INSTITUTO TRATA BRASIL. Manual do Saneamento Básico. 2012. Disponível 
em: <www.tratabrasil.org.br>. Acesso em: 16 abr. 2013.
SERVIÇO GEOLÓGICO DOS ESTADOS UNIDOS. USGS. Disponível em: 
<http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html>. Acesso em: 25 
abr. 2013.
RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.
br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2013.

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