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AV1 – Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - UNOPAR 1) "Em cada país, há, pelo menos, uma língua de sinais. No Brasil, usamos a língua de sinais brasileira, Libras, que é diferente da língua de sinais francesa, da língua de sinais americana e de todas as outras línguas de sinais espalhadas pelo mundo." (QUADROS; PIMENTA, 2008, p. 62.) ... Considerando o texto e a imagem, indique a alternativa que justifica a razão pela qual os alfabetos do Brasil e da França apresentam grande semelhança, uma vez que cada país possui uma língua de sinais distinta. Alternativas: · a) Apenas as palavras/sinais das línguas de sinais se diferenciam em cada país, o alfabeto manual é o mesmo para todos. · b) Os alfabetos manuais apresentados na imagem não pertencem à comunidade surda, mas sim aos monges beneditinos que vivem em voto de silêncio. · c) Os alfabetos se assemelham, pois ambos foram criados pelo imperador romano Justiniano, durante a Antiguidade. · d) Os alfabetos se assemelham porque o primeiro educador de surdos no Brasil era um surdo francês. Alternativa assinalada · e) Trata-se de uma coincidência, pois somente os alfabetos da França e do Brasil apresentam essa semelhança. 2) Observe o excerto extraído da fala de uma mãe de surdo (e que também é uma profissional que atua nessa área): "Eu particularmente falando, eu como mãe, profissionalmente eu estou começando a aprender libras, mas, eu sou contra a libras. contra a partir do momento que aquela criança tem condições de ser oralizada ou através do aparelho ou através do implante, porque eles são muito mais felizes." Fonte: extraído de harazim, dorrit. travessia do silêncio. [filme/vídeo]. direção de dorrit harazim. brasil, 2004. 58 min. color. son. A fala desta mãe, revela: Assinale a alternativa correta. Alternativas: · a) O posicionamento dessa mãe a favor do bilinguismo. · b) A defesa de uma concepção socioantropológica. · c) Um discurso patológico da surdez. Alternativa assinalada · d) O reconhecimento da importância da Libras para a identidade surda. · e) A defesa da Comunicação Total. 3) Logo no início da Educação de surdos, a abordagem com ênfase na oralidade e a abordagem com ênfase no uso dos sinais se distanciavam. Uma defendia a primazia das línguas de sinais enquanto a outra a considerava um sistema precário de comunicação, que inclusive, atrapalhava o aprendizado da fala. Esses contrapontos desdobraram-se até um Congresso Internacional que elegeu a supremacia do oralismo. Este congresso recebeu o nome de: Assinale a alternativa correta. Alternativas: · a) Congresso de Milão Alternativa assinalada · b) Congresso de Salamanca. · c) Congresso das Nações Unidas. · d) Congresso de Paris. · e) Congresso de Estocolmo. 4) Texto base: A professora Joana recebeu uma aluna surda em sua classe. Junto com seus documentos consta o laudo médico indicando uma perda auditiva bilateral neurossensorial severa. Joana não sabe o que isso significa, mas observou que, mesmo falando bem alto com a aluna, ela não lhe responde. A aluna, no entanto, ouve o barulho do telefone tocando e também do cachorro latindo. Como é possível explicar para Joana que sua aluna surda consegue ouvir o som do telefone ou do ladrar do cão, mas não responde quando a professora fala (oralmente) com ela? Alternativas: · a) A aluna não tem perda auditiva, pois surdos de fato vivem no completo mundo do silêncio. · b) O grau de surdez da aluna permite ouvir o toque do telefone, mas não a fala oral. Alternativa assinalada · c) O tipo de surdez da aluna é temporário e foi revertido com medicamentos ou cirurgia. · d) A surdez da aluna acometeu somente um ouvido, portanto ela ouve o toque do telefone com o outro lado. · e) Se a aluna não é capaz de ouvir os sons da fala oral, o grau da perda auditiva dela é, na verdade, profundo. 5) Leia com atenção: "apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues;". (BRASIL, 2014). BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o plano nacional de educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Edição extra, Seção 1, p. 1-7. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2015. Ao determinar a prioridade de surdos na contratação como professores de Libras, o Plano Nacional de Educação colabora para: Alternativas: · a) O contato de crianças surdas com modelos adultos surdos na escola, formando a sua identidade surda. Alternativa assinalada · b) A essencialização da identidade surda como sendo determinada exclusivamente por meio do domínio da Libras. · c) Tornar a escola um lugar cada vez menos acolhedor às diferentes identidades, especialmente a identidade surda. · d) Uma pedagogia corretiva e normalizadora da surdez, que defende a ouvintização. · e) Que as crianças surdas se tornem preguiçosas para aprenderem a falar oralmente, ficando restritas a interação com outros surdos.
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