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Tratamento extremamente conversador. O mais conhecido: resina composta. Não preciso fazer um preparo, desgastar tecido sadio para aprofundar a cavidade para que o conteúdo fique presoSistemas adesivos ADESÃO ESMALTE VS. ADESÃO DENTINA Principio básico: é preciso haver uma troca de minerais das estruturas dentais para ser substituídos pelos monômero do adesivo. Mas o jeito em como vai haver essa interação será diferente pois. quando ocorre os desgastes, as estruturas são diferentes O que queremos: criar uma porosidade para que consiga haver a troca dos monômeros. O que não queremos: que o adesivo NÃO consiga cobrir toda a superfície do dente, causando fendas O que pode causar esse erro? · Agente de união · Substrato dental · Interferências clinicas PRINCIPIOS BÁSICOS PARA ADESÃO · Viscosidade do material · Ângulo de contato · Energia de superfície VISCOSIDADE · adesivo é importante que seja fluido para conseguir tampar todos os poros. · E a resina precisa ser viscosa para ser moldada e para aderir. Todo sistema adesivo terá um solvente para melhorar sua fluidez. ÂNGULO DE CONTATO Quanto maior o ângulo de contato, pior o molhamento da superfície pelo liquido. Ex: se for viscoso fica uma bolinha com pequeno contato liquido vs. superfície. ENERGIA DE SUPERFÍCIE Ex: Formiga em cima de uma gota: ela não tem força, energia o suficiente para romper com a energia de superfície da água. Quando maior a energia de superfície do solido, melhor o molhamento pelo liquido Impurezas e redução de conteúdo mineral diminuem a energia de superfície, dificulta o molhamento Quanto menos orgânico o solido, maior será sua energia de superfície e seu molhamento. É mais fácil molhar o adesivo com esmalte (pouco orgânico) do que com dentina. ESMALTE: extremamente homogêneo. E por conta dessas características, é mais confiável de adesão · 96% INORGANICO (hidroxiapatita) · 3% água · 1% material orgânico (proteínas) DENTINA: alta variabilidade de morfologia e composição, deixando a adesão mais dificultada · 72% inorgânico · 12% água · 16% material orgânico: fibras colágenas do tipo I TIPOS DE DENTINA Dentina peritubular (ao redor exterior dos túbulos): mais mineralizada Dentina intertubular (entre os túbulos): menos mineralizada, onde tem mais rede de fibras colágenas e nela consigo fazer boa adesão pois apesar de ser mais orgânica (baixa energia de superfície, pior molhamento) ou utilizar um produto químico para modificar essas fibras colágenas. NA DENTINA: Maior permeabilidade representa pior adesão Próximo à JAD 1% da área de dentina Próximo a polpa 22% da área de dentina, não vou fazer adesão direto como sistemas, vou usar uma proteção e logo após A capacidade de adesão é 30-40% menor na dentina profunda (mais profunda pior) SMEAR LAYER: lama dentinária Camada composta por água, saliva, restos de tecido duro e ela cobre o dente. 0.5 a 2 nano m de espessura. Aparece após o preparo da cavidade. Ela penetra no interior dos túbulos dentinarios; smear plugs (tampões de lama) e reduz a permeabilidade da dentina em ate 86% e atinge a sensibilidade pós operatória, melhorando-a. TIPOS DE ADESIVOS Convencionais: removem totalmente a lama: · De 3 passos: · Acido · Primer: eleva a energia de superfície da dentina extremamente orgânica · Adesivo · 2 passos: · Acido · Primer+adesivo Auto condicionantes: Não removem a lama, modificam-na: · 2 passos · Primer acido · Adesivo · 1 passo/universal: · Primer acido+adesivo em um único passo. -------------ESTRATEGIA DE UNIÃO CONVENCIONAL-------------- CONDICIONADOR ÁCIDO · Acido fosfórico: h3po4 + sílica (da a consistência de gel) · Concentração: 30-40% · Homogeneidade e baixo escoamento · O acido deve ser capaz de permanecer no local de condicionamento e não deve haver separação da fase liquida (acido) com a sólida (sílica) No esmalte · O acido vai remover totalmente a lama dentinária, aumentar a energia de superfície (por retirar a parte orgânica) e trazer porosidades. · Tempo de condicionamento: 15 e 30s são igualmente efetivos. Na dentina · Remoção total da lama · Desmineralização superficial (3-8 um) · Abertura de túbulos · Exposição das fibrilas colágenas · Redução da energia de superfície: devido a exposição colágena que a torna mais orgânica (torna difícil o molhamento, mas vamos modificar essa característica com os primers, para aumentando a energia) · Tempo máximo de 15s: mais do que isso, aumenta o risco de degradação. LAVAGEM ABUNDANTE DO ACIDO Remover os resíduos do gel e os minerais do dente com jato de ar e água pelo dobro de tempo de condicionamento. SECAGEM Técnica úmida de união: após lavagem, a água tem importante função de manter os espaços entre as fibrilas colágenas. Ou seja, manter um pouco de água entre as fibrilas colágenas para que elas não colabem. Reações da dentina à secagem: · DESIDRATAÇÃO: colapso das fibrilas, formação de malha impenetrável pelo sistema adesivo · OVER WET: diluição dos agentes, rede de colagens permanece descoberta · UMIDADE IDEAL: varia com o tipo de solvente presente no primer. Pode se usar filtro de café, ao invés de jato de ar. Algodão também pode ser usado, mas so COMPOSIÇÃO DO PRIMER · Monômeros hidrófilos · solventes (etanol, acetona, agua) Ações: preparar superfície condicionada pelo acido para receber o sistema adesivo, aumentar a energia de superfície da dentina, remover a umidade sem colapso de fibrilas colágenas pois sendo hidrófilo se mistura com a água e evapora levando a agua com ele, deixando seus monômeros que mantem a rede aberta. Na dentina, a falta de solvente impede a formação da camada híbrida. COMPOSIÇÃO DO ADESIVO · Monômero hidrofóbico, partículas de carga e sistema de ativação. Importante pois a boca é ambiente úmido e assim dure na superfície da cavidade oral · Partículas de carga · Sistema de ativação: recebe a luz do foto ativador Ações: penetrar nas irregularidades criadas pelo condicionamento e infiltradas pelo primer e co-polimerizar com material restaurador PROTOCOLOS CLINICOS ESMALTE· Remoção de excessos/Volatilização dos solventes · fotopolemirização · Profilaxia · Isolamento · Proteção dos dentes vizinhos · Condicionamento acido 30s · Lavagem 30-60s · Secagem · Aplicação do primer/adesivo DENTINA · Profilaxia · Isolamento · Sistema matriz (se necessário) · Ácido no esmalte 15-30s · Ácido na dentina 15s · Lavagem 30-60s/secagem · Aplicação de primer/adesivo · Remoção de excessos/volatização de solventes · Camada fina, brilhante e uniforme · fotopolemerização -------------ESTRATÉGIA DE UNIÃO AUTOCONDICIONANTE--------- Não usa ácido na dentina COMPOSIÇÃO PRIMER ACIDO · Monômeros funcionais (desminera dentina e infiltra simultaneamente) · Monômero hidrófilos · Água (definição de acidez é pelo seu pH) · Moderado pH 1,1 – 2 · Agressivo <1 Ações: Remoção parcial da lama, desmineralização e infiltração simultâneas *mais fraco que o condicionamento com ácido fosfórico: união ruim ao esmalte COMPOSIÇÃO ADESIVO · Mnomero hidrófobos · Partícula de carga · Sistema de ativação para polimerizar Ações: igual ao já citado penetrar nas irregularidades criadas pelo condicionamento. Copolimerizar com o material restaurador PROTOCOLOS CLÍNICOS Como não usa ácido na dentina, não precisa de protocolos separados. · Profilaxia · Isolamento · Proteção dos dentes vizinhos · Condicionamento ácido seletivo (no esmalte, bordas caso haja) 10-25s · Superfície seca, porém, sem ressecamento · Aplicação ativa do primer acido 20-30 s · Remição de excessos · Aplicação do adesivo · Fotoativação 10s CAMADA HIBRIDA Impregnação de monômeros na superfície dentinária desmineralizada formando uma camada acido-resistentes de dentina reforçada por resina. Fica entre a dentina e o sistema adesivo (resina) Convencional de 3 passos e auto condicionante de 2 passos são considerados padrão ouro, tanto em estudos clínicos quanto laboratoriais, de curta e longa duração.
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