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INFECÇÕES EM DENTES DECÍDUOS PODENDO PROVOCAR INJÚRIAS EM DENTES PERMANENTES

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INFECÇÕES EM DENTES DECÍDUOS PODENDO PROVOCAR INJÚRIAS EM DENTES 
PERMANENTES 
(podendo levar a manchamento de permanentes, alteração de posição de permanentes, 
provocar erupção ectópica) 
➔ Dente decíduo com alteração de cor, fístula e sem a presença de 
cárie = trauma. 
 Seria necessário o exame radiográfico para verificar a situação da raiz 
do dente decíduo , a situação do substituto permanente, se existe lesão 
entre os dois e também avaliar o estágio de Nolla do substituto. Dependendo da situação 
de decíduo e permanente vai ser indicado o melhor tratamento. 
DIAGNÓSTICO: Necrose pulpar 
A radiografia periapical confirmando a reabsorção radicular de mais 
de 2/3 dessa raiz, área radiolúcida entre deciduo e permanente, e o 
estágio de Nolla do permanente. 
Dente 11 estágio 7 de Nolla (1/3 de raiz formada e calcificada). 
Portanto ainda não estão no seu momento de chegar, pois ainda não apresenta 2/3 de raiz 
e ainda estar distante da cavidade oral. 
Reabsorção não fisiológica da raiz do deciduos 51 e 61, área radiolucida com rompimento 
do capuz dos dois dentes. 
TRATAMENTO: Exodontia. Pois não seria possível realizar tratamento endodontico com 
menos de 1/3 de rais do 61, e o 51 apresenta um pouco mais de raiz mas com extensa 
reabsorção interna e parte externa. Limpeza do local, curetagem do tecido de granulação 
com muita cautela para não afetar o permanente, irrigação constante e abundante. E 
sutura para manter o campo livre de contaminação. Avaliar a necessidade de colocar um 
mantenedor de espaço, se esse permannete demorar pra chegar. 
➔ Sem os deciduos, os permanentes vão chegar mais rápido. Por isso, seria muito 
importante a avaliação radiográfica para verificar a movimentação desses dentes. 
Quando tem a presença da fístula (drenagem), não precisa prescrever medicamento. Já o 
abcesso que ainda não drenou, bem localizado e não consegue essa drenagem, e a lesão é 
de extensão muito grande deve-se indicar antes da extração antibiótico terapia 4 dias antes 
da extração e 3-5 dias após a extração. 
 
OBS: abcesso intra-oral posso auxiliar nessa drenagem realizando várias 
perfutrações com a sonda exploradora. Mas antes prescrever o 
antibiótico e a criança volta após dois dias, ai realiza essas perfurações, 
ou até mesmo com uma lâmina de bisturi para que aconteça essa 
drenagem. E posteriormente, maraca a exodontia desse dente. 
 
 
Observa-se grande denstruição da coroa por cárie e morte pulpar que 
levou a esse abcesso. Lesão entre decíduo e permanente, então 
indicação de tratamento é a exodontia. Se a criança não apresentar 
abecesso, febre ou alteração de apetite, nenhum sinal sistêmico não 
precisa prescrever o antibiótico. 
 
 OBS: Não houve rompimento do capuz = tratamento endodôntico (chance de sucesso no 
tratamento). Houve rompimento= exodontia. 
 
 
 TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
A obturação é feita com uma pasta obturadora, pasta de 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Não utiliza o cone de guta percha como 
no permanente, porque o cone não vai ser reabsorvido junto com 
a raiz. Se eu faço o travamento de um cone nesse conduto + 
cimento que vai tomar presa, esse cone e o cimento vão travar o movimento do 
permanente. 
REQUISITOS DA PASTA OBTURADORA DE DENTE DECÍDUO: 
- seja reabsorvivel (caso não seja, vai atrapalhar a reabsorção do deciduo) 
-> Após obturação é indicado acompanhamento clínico e radiográfico do dente para 
verificar o que está acontecendo com o decíduo que foi tratado endodônticamente e o que 
está acontecendo com o substituto, que vai movimentar, vai estimular a reabsorção do 
decíduo e tentar chegar corretamente na cavidade. 
PASTA DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO + ÓXIDO DE ZINCO (pó)= pasta mais espessa para que 
consiga realizar essa obturação. 
E também essa pasta mais consistente, para que seja reabsorvida junto com a reabsorção 
da raiz. 
 
Nesse caso foi utilizado óxido de zinco e eugenol pra obturar o canal 
do decíduo, que após tomar presa fica muito resistente. Ficando 
como uma barreira impedindo a chegada do permanente 
(travamento). Esse material não sofre reabsorção correta. E a um 
tempo atrás so era utilizado esse material, aí com as pesquisas e 
estudos radiográficos verificou-se essa dificuldade na chegada do permanente quando se 
utiliza esse material. 
➔ Se esse permannete chegar no estágio 9/10 de Nolla ainda impactado por esse 
material, ele vai perder sua força de erupção. 
Conduta imediata para esse dente 41, seria extração o mais rápido possível. 
➔ Sempre busque avaliar muito bem a radiografia, comparando o dente com o seu 
correspondente porque eles se formam ao mesmo tempo. Então tudo que acontece 
com o dente direito tem que acontecer do lado esquerdo. 
➔ Na região da fruca nos dentes deciduos, temos as FORAMINAS que facilitam a 
passagem de bactérias e vão rompendo osso até romper o capuz. 
Nesse caso houve extravasamento do material obturador em pontos 
de reabsorção que não são possiveis de identificar na radiografia. 
O próprio organismo vai agir reabsorvendo a pasta desse local, claro 
que dentro de um limite de extravasamento. 
A condensação dessa pasta é um pouco difícil, então se extravasa dntro de um limite 
mínimo que não vai provocar nenhuma injúria. 
ALVEÓLISE 
É um fator que também atrapalha a movimentação do permanente, que está relacionado 
com contaminação em dentes decíduos. Pode afetar qualquer dente decíduo que 
apresente uma contaminação extensa do osso alveolar. 
➔ Que é a reabsorção do osso alveolar provocada por algum proplema vindo do dente 
decíduo, como por exemplo, um infecção extensa, trauma no dente decíduo 
provocando morte pulpar que acaba gerando uma contaminação do ápice e da furca, 
e aí reabsorve o osso alveolar. 
 
Na foto temos um molar decíduo com as duas raizes expostas e isso não é 
normal. Com adaptação de uma coroa pré fabricada de aço e o pré molar 
com a coroa exposta fora do seu trajeto eruptivo normal -> ALVEÓLISE 
causada por uma infecção no dente decíduo. 
TRATAMENTO: remoção do dente decíduo e acompanhar esse permanente na sua 
movimentação. Depois de extrair o deciduo, deve curetar toda essa região porque existe 
uma região contaminada próxima a esse dente permanente. 
➔ A criança tem grande chance de perder esse pré molar pela sua posição e coroa 
exposta já na cavidade distante da sua posição correta no arco. E provavelmente 
ainda não está no estágio 8 de Nolla. 
Nem sempre a raiz vai estra exposta em caso de alveólise, pode ter uma reabsorção 
extensa mas ainda sem expor raiz. Mas esse osso reabsorve tanto, que a chance dessa raiz 
ser exposta é muito grande. 
 
 PERMANÊNCIA 
Passou do tempo do decíduo esfoliar e ele ainda não saiu. 
Acontecendo a rizólise parcial. 
A permanência de dentes decíduos, por não ocorrer a reabsorção 
correta devido a um fator como desvio de posição do permanente ou 
por uma contaminação. E essa contaminação pode ser removida e 
ainda encontramos partes dos dentes deciduos. 
A permanência do deciduo impossibilita a movimentação correta do permanente. 
Permanente no estágio 8/9 de Nolla, se passar do estágio 9 passando para o 10 e completar 
totalmente a formação dessa raiz e o deciduo ainda presente, o permanente vai perder a 
sua força eruptiva. 
TRATAMENTO: Extração do deciduo, pois o permanente já está pronto pra chegar (já está 
acima do estágio 8). Vai tirar o deciduo e rapidamente o permanente vai chegar na 
cavidade. Extrai e faz irrigação, não precisa curetar porque não tem infecção. 
Se esse deciduo é deixado ai, ele não vai sofrer reabsorção pela posição do permanente. 
Então, extração urgente desse deciduo. 
 
FIBROSAMENTO GENGIVAL 
Um tecido gengival muito fibrosado/denso e o premannete tenta chegar mas o próprio 
tecido gengival impede essa chegada. Está relacionado com a perda precose do deciduo e 
ao continuar mastigando os alimentos eles vão tocar nessa gengiva. E como resposta do 
organismo,para que esses alimentos não provoquem ulcerações/lesões no tecido mole, 
esse tecido começa a ficar mais fibrosado, mais denso. -> Resposta positiva 
TRATAMENTO: 
• ULOTOMIA: indicado para quando tenho tecido 
fibrosado mas que é possivel sentir a incisal do dente ao 
toque. A radiografia também vai indicar que ele está muito 
próximo da cavidade oral. Esse tecido é uma camada mais 
fina, mas que ainda impede a chegada. 
Faz apenas um corte no sentido mésio-distal acompanhando a incisal do dente, uma 
abertura única após anestesia infiltrativa fundo de vestíbulo e vai complementar nas 
papilas vestipular e parte palatina. Vai se observar a isquemia da região. 
 
 
 
 
• ULECTOMIA: Indicado para um tecido que está mais fibrosado, e se eu abrir o 
caminho com um corte único o dente ainda não vai consguir chegar. Então, vai 
remover um tampão desse tecido fibrosado também com a lãmina de bisturi tira uma 
parte desse tecido. 
- Anestesia infiltrativa fundo de vestibulo, nas papilas mesial e distal 
e complementa por palatina. 
- Com a ponta da sonda exploradora, vai realizando várias 
perfurações contornando a incisal/coroa desse dente. Isso serve 
para marcar o local onde vai ser cortado com a lâmina de bisturi. 
- Avisa a mãe que vai haver sangramento. Vai limpando toda essa região com uma gaze e 
também utilizando o sugador. Importante escoinder essa visão de sangua da criança. 
- Depois de utilizar a lâmina, com uma espátula de inserção vai deslocando o tecido para 
depois com uma pinça clínica conseguir puxar esse tecido. 
 
 
Após remover o tampão dos dois lados. 
 
 
TRAUMATISMO 
Que pode gerar: 
- Intrusão 
- Extrusão 
- Necrose pulpar 
 
SUPRANUMERÁRIO 
 
- Pode atrapalhar a cheagada do permanente 
- Anatomia modificada, raiz curta 
- TRATAMENTO: Remoção dos decíduos e do supranumerário. 
 
 
 ANQUILOSE 
 
- Seria a união docemento desse dente decíduo ao osso alveolar, e 
esse decíduo paralisa o seu movimento e pode paralizar também o 
movimento do seu substituto. 
- 2° molar decíduo anquilosado mostrado na imagem. 
- Espaço do ligamento periodontal são substituidos por osso, por isso não indentificamos a 
lâmina dura. O dente vai ficar unido ao osso. Além de que, esse molar está em infra-
oclusão, porque não terminou seu movimento correto se comparado aso outros dentes, o 
que também é uma característica de anquilose. 
DENTE EM INFRA-OCLUSÃO = DESCONFIA DE ANQUILOSE 
RADIOGRAFIA: União dente + osso. 
➔ Pode acometer qualquer dente, mas acontece com mais frequência em primeiros 
molares decíduos 
 
- Infra-oclusão 
- só que nesse caso tem o substituto. 
- permanente estágio 7 de nolla, não está pronto para 
chegar. 
- Para ajudar o deciduo a sofrer reabsorção, posso aumentar essa coroa com uma resina 
composta ou uma coroa de aço pré fabricada. Deixando esse dente em contato com o 
antagonista, e travez da mastigação vai gerra estímulo para reabsorver a raiz desse deciduo 
anquilosado. 
- vai acompanhando, se não acontece essa reabsorção e esse dente chega a 2/3 de raiz ao 
estagio 8 de nolla, aí sim vou ter que extrair esse deciduo. 
CAUSA: Trauma no dente deciduo pode estimular a formação desse osso ou falta de 
mastigação que assim falta estímulo para a reabsorção e acaba formando osso (ficando 
anquilosado). 
 
ERUPÇÃO POR LINGUAL DE DENTES PERMANENTES 
 
- Acontece porque o permanente não consegue fazer seu 
trajeto eruptivo normal, ele movimenta um pouco pra 
vestibular mas não faz seu movimento no sentido axial. Ele faz 
um movimento tars do decíduo no sentido lingual. 
 
- 1° paaso: radiografar para avaliar o permanente, estágio de nola, quanto de rizólise já 
aconteceu no dente decíduo. Se o permanente tiver com menos de 2/3 podemos deixar 
esse deciduo mais um pouco, até metade de exposição de coroa do permanente. 
- A propria lingua vai ajudar levando esse dente pra vestibular ou com um espatula de 
madeira tentar empurra-los um pouco pra vestibular, pro seu sentido normal no arco.

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