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MARÍLIA ARAÚJO – P1 Componentes celulares: Glicídios Carboidratos • Biomoléculas mais abundantes da Terra, também chamados de glicídios, açúcares ou hidratos de carbonos • Presente nos alimentos, paredes de bactérias, paredes vegetais, carapaças de artrópodes, etc • Monossacarídeos, Oligossacarídeos (englobam os dissacarídeos) e Polissacarídeos Funções • Reserva energética • Composição de ácidos nucleicos • Composto estrutural • Proteção • Sinais de localização celular • Adesão intracelular Projeções de Fisher e Haworth Projeção de Fisher – a numeração dos carbonos (que estão sempre na vertical) começa por cima Perscpectiva de Haworth - A forma cíclica é mais encontrada no corpo humano, diferença de densidade entre as linhas (inferior – mais próxima) OBS: Na verdade as duas estão na forma 3D, mas no papel é mais fácil representar de forma plana Tipos de glicerídeos • Poli-hidroxialdeídos Todas as moléculas de poli-hidroxialdeídos também podem ser chamadas de aldose (não importa o número de carbonos) Grupo carbonila na extremidade da cadeia de carbonos • Poli-hidroxicetonas MARÍLIA ARAÚJO – P1 Todas as moléculas de poli-hidroxicetonas também podem ser chamadas de cetose. Grupo carbonila entre outros 2 carbonos Monossacarídeos • Número de átomos de carbono reduzido. O n da fórmula geral (CnH2nOn) pode variar de 3 a 7 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses), sendo os mais importantes as pentoses e as hexoses (C6H12O6). São relativamente pequenos, solúveis em água e não sofrem hidrólise • Sufixo na nomenclatura: OSE • Açucares simples constituídos por uma única unidade de poli-hidroxicetona ou poli- hidroxialdeído • Os esqueletos dos monossacarídeos comuns são compostos por cadeias de carbonos não ramificadas, nas quais todos os átomos de carbono estão unidos por ligações simples • Na forma aberta, um átomo de carbono faz uma dupla ligação com um átomo de oxigênio (carbonila), os outros átomos de carbono estão ligados a grupos hidroxilas • Quando o grupo carbonila está na extremidade da cadeia de carbonos, o monossacarídeo é uma aldose; quando o grupo carbonila está em qualquer outra posição, o monossacarídeo é uma cetose • Um monossacarídeo de 6 carbonos tem 5 grupos hidroxila D-Alose → poli-hidroxialdeído ou aldohexose • Todos os monossacarídeos (com exceção da di- hidroxiacetona) contêm um ou mais centros quirais e, portanto, ocorrem em formas isoméricas opticamente ativas. O gliceraldeído, contém um centro quiral (o átomo de carbono quiral) e, assim, tem dois isômeros ópticos diferentes, ou enantiômeros • A posição da hidroxila do último carbono quiral define se o composto é D ou L MARÍLIA ARAÚJO – P1 • Epímeros – as posições das hidroxilas se diferenciam em apenas 1 carbono. A glicose e a manose são epímeros no carbono 2 • A di-hidroxicetona é uma exceção pois não tem carbono quiral (não tem isômeros D e L) Estruturas cíclicas • Em solução aquosa, as aldotetrosese todos os monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbono no esqueleto ocorrem predominantemente como estruturas cíclicas (em anel). O grupo carbonila está formando uma ligação covalente com o oxigênio de um grupo hidroxila presente na cadeia. • A formação dessas estruturas em anel é o resultado de uma reação geral entre álcoois e aldeídos ou cetonas para formar derivados, chamados de hemiacetais ou hemicetase logo acetais ou cetais • Podem sofrer reações com outros tipos de moléculas, mas geralmente é com álcool • Carbono anomérico – carbono da carbonila participante da reação nas aldocetoses é sempre o 1 e nas cetocetoses vai ser sempre o 2) D-Glicose • Na alfa, a hidroxila do carbono 1 tá mais longe do 6 e na beta a hidroxila carbono 1 tá mais perto do 6 (estão em disposições diferentes tridimensionalmente, o que é importante para a funcionalidade das enzimas) OBS: Processo mutarrotacional → permite que uma molécula alfa passe a ser beta e vice-versa OBS: Os H que estão marcados em amarelo devem ser desconsiderados Piranose e furanose MARÍLIA ARAÚJO – P1 Oxirredução • Os monossacarídeos são agentes redutores, reagindo com outros íons e formando outras moléculas • Possibilidade de reações com outras moléculas → diagnóstico de níveis de glicose no organismo Oligossacarídeos • Os oligossacarídeos são carboidratos resultantes da união de duas a dez moléculas de monossacarídeos. A ligação entre os monossacarídeos ocorre por meio de ligação glicosídica, formada pela perda de uma molécula de água. Os oligossacarídeos são solúveis em água, mas como não são carboidratos simples como os monossacarídeos, necessitam ser quebrados na digestão para que o organismo possa aproveitar os nutrientes • Dissacarídeos - Sacarose → glicose + frutose (Função energética, abundante na cana de açúcar e beterraba) - Lactose → glicose + galactose (Função energética, encontrada no leite) - Maltose → glicose + glicose (Função energética, encontrada em alguns vegetais, provém também da ingestão do amido) • Trissacarídeos Rafinose → glicose + frutose + galactose (Função energética, encontrada principalmente nas leguminosas, não é digerida pelos seres humanos) Ligações glicosídicas MARÍLIA ARAÚJO – P1 OBS: Transplante de medula óssea é possível haver mudança de tipo sanguíneo Polissacarídeos • Os polissacarídeos são carboidratos grandes, às vezes ramificados, formados pela união de mais de dez monossacarídeos ligados em cadeia, constituindo, assim, um polímero de monossacarídeos, geralmente de hexoses. São insolúveis em água e portanto, não alteram o equilíbrio osmótico das células. Tipos de polissacarídeo • Nos homopolissacarídeos todos os monômeros são iguais, podem ser de fita única (ligações glicosídicas iguais) ou de fita ramificada (ligações glicosídicas que podem ser diferentes) • Nos heterossacarídeos os monômeros são diferentes Polissacarídeos de armazenamento AMIDO • Composto por duas estruturas diferentes: amilose e amilopectina Homopolissacarídeo não ramificado MARÍLIA ARAÚJO – P1 Homopolissacarídeo ramificado GLICOGÊNIO • Como a amilopectina, o glicogênio é um polímero de resíduos de glicose ligados por ligações (α1→4), com ligações (α1→6) nas ramificações; o glicogênio, porém, é mais ramificado (em média a cada 8 a 12 resíduos) e mais compacto do que o amido. • O glicogênio é o principal polissacarídeo de armazenamento das células animais. Especialmente abundante no fígado, onde pode constituir até 7% do peso líquido; ele também está presente no músculo esquelético. CELULOSE • A Trichonympha (protozoário) faz a digestão da celulose no organismo dos cupins (Cryptotermes domesticus) QUITINA Glicosaminoglicanos • Polissacarídeos compostos por unidades repetidas de dissacarídeos. Um dos dois MARÍLIA ARAÚJO – P1 monossacarídeos é obrigatoriamente N- acetilglicosaminaou N-acetilgalactosamina; o outro, na maioria dos casos, é um ácido urônico, geralmente ácido d-glicurônicoou ácido l-idurônico • Fazem parte da estruturação da matriz extracelular ÁCIDO HIALURÔNICO • Contém resíduos alternados de ácido d- glicurônicoe N-acetilglicosamina. Contendo até 50 mil repetições da unidade dissacarídicabásica. Glicoconjugados: proteoglicanos, glicoproteínas e glicoesfingolipídeos • Associados a proteínas, esfingolipídeos ou moléculas de membrana • Função de sinalização celular. Ex: hemácia
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