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❖ A ocorrência de apagamento e dilatação difere de uma paciente para outra. Definição: contrações uterinas que produzem apagamento e dilatação do cervical. Processo fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas, para o exterior do útero, através do canal de parto com idade gestacional igual ou superior a 20 semanas. A gestante deve ser avaliada inicialmente na sala de admissão; e deverão ser realizadas as leituras do cartão de pré-natal, realizar a anamnese, somada ao exame clínico geral e obstétrico. As contrações nada mais são que um estímulo para que a dilatação do colo do útero progrida, já que o parto ocorre quando esta abertura atinge 10 centímetros de diâmetro. Obs: as contrações iniciam no 8°, 9° mês, porém não são capazes de apagar a cervical e não são regulares. Por isso, pode haver contração sem dilatação. Assistência ao parto – HAB IV Introdução Nulíparas: apagamento e posterior dilatação. Multíparas: simultaneamente pois o colo não está mais totalmente fechado. ❖ Diagnóstico de inicio do TP Colo dilatado 2 a 4 cm. Contrações regulares de 2 a 3 em 60 segundos. Esvaecimento/apagamento de 3 a 5 cm. • ANAMNESE Deve-se fazer uma escuta qualificada sobre as queixas da paciente (História clínica da paciente), história da gestação, passado obstétrico, patologias associadas, uso de medicamentos, grupo sanguíneo, movimentação fetal, data da última menstruação, ANALISAR O CARTÃO PRÉ-NATAL. E DIAGNOSTICAR O TRABALHO DE PARTO! • EXAME FÍSICO CLÍNICO Sinais vitais (Temperatura, respiração, pulso, dor, pressão arterial) • EXAME OBSTÉTRICO 1. Abdominal Medida do fundo uterino. Dinâmica uterina. Manobras de Leopold, evidenciando-se fundo uterino, situação, posição e apresentação fetais, e presença de insinuação do polo fetal. Ausculta dos batimentos fetais. Conduta na admissão da paciente • Toque vaginal Passa-se o dedo ao redor do colo, com o intuito de evidenciar: ✓ Elasticidade vaginal e perineo. ✓ Consistência, grau de apagamento e dilatação cervical ✓ Presença ou não de integridade das membranas. ✓ Apresentação fetal – região fetal que se posiciona no estreito superior da pelve materna, avaliada com o ponto de referência de pequena fontanela, e com o ponto de orientação da sutura sagital. ✓ Grau de deflexão do polo cefálico, caso haja. • Toque vaginal - Pelvimetria interna clínica Avalia-se a dimensão da bacia óssea materna, determinando-se os 3 estreitos pélvicos (superior, médio e inferior). Estreito superior ✓ O menor diâmetro é o antero posterior. ✓ Definir o diâmetro da conjugada obstétrica, a parir da conjugata diagonal + anatômica. ✓ Faz-se a medida da conjugata obstétrica, subtraindo 1,5CM (REGRA DE SMELLIE), resultando normalmente em 10,5CM, sinalizando ser um BOM conjugato obstétrico para parto normal. ✓ Caso o promontório seja alcançado facilmente significa que o conjugado obstétrico é pequeno. Estreito médio ✓ Diâmetro bi-espinha isquiática, o qual mede 10,5CM. ✓ No toque identificada saliência isquiática, se tocada facilmente, impede o parto normal. Estreito inferior ✓ Normalmente não coloca dificuldades, haja vista que o cóccix faz retropulsão. Tipos de bacia
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