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CAUSAS DE SUSPENSÃO, EXTINÇÃO, EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Direito Tributário 
RESUMO PARA OAB 
 
CAUSAS DE SUSPENSÃO, EXTINÇÃO, EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
SUSPENSÃO EXCLUSÃO EXTINÇÃO 
Art. 151 CTN - gera certidões 
positivas com efeito negativo, Art. 
206 CTN 
Art. 175 CTN – Gera 
certidões negativas, 
art. 205 CTN 
Art. 156 CTN, gera 
certidão negativa, art. 205 
CTN. 
PARCElamento 
 
Anistia Todos que não estão na 
suspensão ou exclusão é 
EXTINÇÃO 
MOoratoria 
 
Isenção 
DEpósito 
REclamações/recursos 
administrativo 
 
 
Liminar em Mandado de 
Segurança 
 
 
Antecipação de tutela 
 
 
1. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO: 
1.1 Parcelamento e Moratória. 
Conceito: dilatação do prazo para pagamento. Suspende a exigibilidade do crédito 
gerando certidão positiva com efeito negativo. 
Parcelamento Moratória 
Credito constituído e vencido então 
incidi juros e multas 
Crédito constituído, mas ainda não está 
vencido, não gerando incidência de juros 
e multas 
 
Moratória: 
➢ Em caráter Geral: concedido para um número indeterminado de pessoas. 
Basta publicação de Lei Ordinário com seus requisitos. 
▪ Homogênea: cada ente estende o prazo nas suas respectivas 
competências. 
▪ Heterônoma: União estende o prazo para os tributos de competência dos 
E/DF/M, desde que simultaneamente conceda mais prazos dos tributos 
federais. Art. 152 CTN. 
➢ Em caráter Individual: lei ordinária autoriza que o benefício seja concedido. 
É para um grupo determinado ou para apenas uma pessoa. Ocorre. Após a 
publicação da lei é necessário despacho da autoridade administrativa 
competente. Caso for para grupo, é necessário um despacho para cada pessoa. 
O beneficiário deverá ajuntar todos documentos que comprovem que cumpri os 
requisitos e levar autoridade competente para despachar. 
1.2. Deposito do Montante Integral e em dinheiro, art. 151, II CTN e 
Súmula 112 do STJ. 
Súmula Vinculante 28 – processo judicial 
“É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de 
crédito tributário.” -> mas nesse caso da ação para verificar a exigibilidade do crédito 
tributário, não suspende a inexigibilidade do crédito, porém há outros meios para 
suspender, ex.: liminar em mandado de segurança, tutela nas ações ordinárias, processo 
administrativo, solicitar parcelamento ou monitória. ESSA SÚMULA SOMENTE 
NÃO É APLICADA EM AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO E PAGAMENTO E 
EMBARGOS À EXECUÇÃO. 
Súmula Vinculante 21 + Súmula Vinculante 343 – referente a processo 
administrativo. 
“É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de 
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.” 
“Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a 
decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida 
nos tribunais.”. 
 
Embargos 
Cível Trabalhista Tributário 
Prazo de 15 dias 5 dias 30 dias a partir de garantia 
do juízo 
Independe de depósito Depende de garantia, 
salvo entidade filantrópica 
3 formas de garantir o 
juízo: 
• Depósito; 
• Fiança bancária/ou 
contrato de seguro; 
• Penhor 
 
• CERTIDÃO NEGATIVA COM EFEITO POSITIVO PERMITE QUE 
A EMPRESA REALIZE LICITAÇÃO COM ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA. 
• Lançamento sinônimos: créditos constituídos, crédito exigível, auto de 
infração, apreensão da mercadoria, interdição do estabelecimento ou 
envio de carnê. 
 
1.3. Reclamações e Recursos Administrativos: processo administrativo 
fiscal – PAF- começa com impugnação ao autor de infração. 
 Procedimento Administrativo Fiscal é como se fosse um Inquérito, possui data 
de início e data do fim, é para o fisco verificar se o fato gerador ocorreu. A data 
do término do procedimento fiscal corre no prazo de 30 dias, esse prazo serve 
para fiscal fazer o lançamento (art.142 CTN). Objetivo do lançamento é 
verificar quem é o sujeito passivo, quanto que deve e o que deve, mas não é 
procedimento de cobrança. Após o lançamento faz notificação para o sujeito 
passivo, que terá o prazo de 30 (trinta) dias (art. 160 CTN). No prazo poderá 
pagar certo e gera a extinção do crédito, poderá pagar errado que gera a extinção 
e posteriormente pedir a restituição, poderá não pagar e terá seu nome escrito 
na Dívida Ativa e será executado, poderá apresentar uma impugnação ao 
auto de infração -> neste momento da impugnação se inicia o processo 
administrativo fiscal e o crédito é suspendido. 
Lei 6.830/80 Art. 38, parágrafo único: “A propositura, pelo contribuinte, da 
ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera 
administrativa e desistência do recurso acaso interposto.” -> Princípio da vedação 
simultânea ou proibição simultânea de processos administrativos e judiciais, não 
pode ocorrer analise de um fato da esfera tributário no processo judicial e administrativo 
fiscal tramitando ao mesmo tempo. Se tiver processo administrativo fiscal em 
andamento e for ingressado com judicial, isso equivale a renúncia de processo 
administrativo. 
Processo Administrativo Fiscal: Autoridade administrativa fiscal não pode 
deixar de aplicar legislação por considerar inconstitucional. 
Liminar e Mandado de 
Segurança 
Tutela Provisória de Urgência 
Antecipadas nas Ação Declaratória e 
Ação Anulatória 
SEMPRE TERÁ PEDIDO DE 
LIMINAR, SEMPRE TERÁ PEDIDO 
DE TUTELA P/ SUSPENDER A 
EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO E 
PRODUZIR CERTIDÃO POSITIVO 
COM EFEITO NEGATIVO. 
SEMPRE TERÁ PEDIDO DE 
TUTELA P/ SUSPENDER A 
EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO E 
PRODUZIR CERTIDÃO POSITIVO 
COM EFEITO NEGATIVO. 
A partir do Lançamento até antes do ajuizamento da execução fiscal, poderá ingressa 
com uma Ação Anulatória com Pedido de Tutela ou Mandado de Segurança 
Repreensivo com Pedido Liminar. 
 Se ainda não ocorreu lançamento poderá entrar com duas ações: Ação Declaratória 
de Inexistência de Relação Jurídica com Pedido de Tutela para suspender a 
exigibilidade do Crédito ou Mandado de Segurança Preventivo com Pedido Liminar. 
 
2. CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, art. 156 CTN, gera 
certidão negativa art. 205 CTN. 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 I - moratória; 
 II - o depósito do seu montante integral; 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; 
 IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
 V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
 VI – o parcelamento. Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das 
obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela 
conseqüentes. 
2.1 Pagamento: art. 156, I CTN. 
Prazo: 30 dias, art. 160 CTN “Quando a legislação tributária não fixar o 
tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data 
em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento”. 
O pagamento pode ser feito moeda corrente real, cheque (se o pagamento por 
recusado por essa modalidade, poderá ingressar com ação de consignação em 
pagamento), estampilha, papel selado. Art. 162 CTN. 
Domicilio Tributário: art. 127 CTN. 1º REGRA domicilio eleito, que o 
contribuinte pode escolher o domicilio tributário. 2º REGRA Caso não escolha 
domicilio, será então o domicilio da pessoa física, domicilio da pessoa de direito 
privado jurídica, domicilio da pessoa pública de direito privado em qualquer das 
repartições públicas do ente. 3º REGRA, se nem a 1º ou 2º regra for cabível, o local 
do domicilio será do fato gerador ou para local do bem. O fisco pode desconsiderar o 
domicilio eleito, caso esteja o domicilio esteja impossibilitando ou dificultando 
arrecadação tributário. 
Ordem de Pagamento de Crédito Tributário, art. 163 CTN. 
1. Créditos por Obrigação Própria: débitos do contribuinte. 
2. Créditos por Obrigaçãode Terceiro (responsável). 
3. Contribuição de Melhorias. 
4. Taxas. 
5. impostos. 
6. Créditos que estejam prescrevendo. 
7. Créditos em ordem decrescentes 
Ordem de Pagamento de Créditos de com Pessoa Jurídica Diverso. 
1. União 
2. Estado/DF/TF. 
3. Munícipio. 
2.2. Pagamento Indevido - Restituição dos Valores Pagos. 
Pagamento indevido é quando paga além do que devia ou paga quando não devia 
mais, ex.: pagamento de crédito tributário prescrito, ou algo que não devia pagar ex.: 
quando efetua o pagamento do tributo sendo isento ou imune. Poderá requerer a 
restituição direto no judicial com Ação de Repetição de Indébito, Prazo 5 (cinco) 
anos a partir da data do pagamento (art. 168, I), ou via administrativa, se 
administração negar, é cabível no judiciário Ação Denegatória, prazo de 2 (dois) anos 
a partir da decisão administrativa que negou o pedido de restituição (art. 169 
CTN), é uma ação para anular a decisão administrativa. 
A restituição poderá ser em dinheiro ou em compensação, incide correção 
monetária, sempre contada da data do pagamento indevido, súmula 162 STJ, e juros na 
restituição. Os juros devem ser contados a partir do trânsito em julgado da ação, art. 
167, parágrafo único do CTN e Súmula 188 do STJ, caso não tenha norma específica. 
No caso da União já existe a lei 9250/95, art. 39, 4º -> juros são contados da data do 
pagamento indevido conforme taxa Selic. Quando o estado, distrito federal ou 
munícipio tiver uma lei expressa acerca dos juros, deverá ser aplicado a súmula 523 do 
STJ “A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais 
deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo 
legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses, quando prevista na 
legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.”, mas não tiver 
lei expressa acerca dos juros, será aplicado a regra geral do art. 167, parágrafo único do 
CTN e Súmula 188 do STJ 
Restituição de tributos indiretos art. 166 CTN + Súmula 546 STF. 
Tributos indiretos é quando tributo repassado/repercutido no preço do produto, 
ex.: ICMS e IPI. 
 
Se a fazenda (contribuinte de direito) pagar acima do valor do tributo, terá 
legitimidade para pedir a restituição, mas para isso acontecer não deve repassar esse 
valor no preço do produto, ou se repassar dever ter autorização do contribuinte de fato 
para receber (usina) que suportou o valor do tributo no preço do produto. Para ambas 
situações que tem legitimidade é o contribuinte de direito (fazenda). No primeiro caso 
o valor da restituição fica com a fábrica, no segundo caso deve o contribuinte de direito 
anexar no processo autorização do contribuinte de fato para receber. 
• Compensação: art. 156, II, art. 170 e 170 A do CTN, é a possibilidade que de 
restituir, recuperar ou utilizar valores pagos anteriormente ou de forma 
equivocada para quitar débitos e obrigações já apuradas pelo mesmo órgão que 
cobra determinado tributo. 
Requisitos: 
a) Lei de ordinária autorizando; 
b) Crédito de mesma natureza (créditos do mesmo ente federativo); 
c) Trânsito em Julgado da Decisão. 
Súmula STJ 212 “A compensação de créditos tributários não pode ser 
deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória.” --> 
porque não há o trânsito em julgado. 
Súmula 213 STJ “O mandado de segurança constitui ação adequada para a 
declaração do direito à compensação tributária.” 
Súmula STJ 460 “É incabível o mandado de segurança para convalidar a 
compensação tributária realizada pelo contribuinte.” 
2.4. Transação: art. 156, II e 171ambos do CTN. 
Transação são acordos mútuos celebrados entra o fisco e o contribuinte. 
Necessário lei ordinária autorizando que o acordo aconteça, art. 173, § único do 
CTN. Sendo realizada causará extinção do crédito tributário. 
2.5. Remissão, art. 156, IV e 172 CTN, é perdão de dívida já 
constituídas/lançamento. 
Necessita de Lei Ordinária. 
Gera certidão negativa. 
2.6. Decadência & Prescrição 
São prazos de 5 (cinco) anos para o fisco lança o crédito tributário, no caso da 
decadência, ou para executar, no caso da prescrição. 
Hipótese de Incidência -> Fato Gerador -> Obrigação tributária -> --> --> 
LANÇAMENTO --> --> --> Crédito Constituído -> notificação de 30 (trinta) dias para 
pagar. 
Antes do Lançamento o prazo é decadência. Fisco tem 5 (cinco) ano para 
fazer o lançamento. 
Entre o lançamento e o ajuizamento da execução fiscal o prazo é prescricional. 
Da constituição do crédito o fisco tem 5 (cinco) anos, prazo prescricional, para ajuizar 
a execução fiscal. 
Decadência: perda do direito subjetivo do fisco em constituir o crédito 
tributário. 
Como é contado: 
REGRA art. 173, I, CTN -> 1º dia do exercício seguinte a ocorrência do fato 
gerador, ou seja, todo dia 1º do ano seguinte (01 de janeiro do ano seguinte) --> quando 
o tributo for lançado por DECLARAÇÃO, OFÍCIO; quando houve DOLO, FRAUDE 
ou SIMULAÇÃO; quando não houve pagamento do tributo. 
Exceção: se o tributo for lançado por homologação e houve pagamento de 
antecipado, a decadência será contada a partir da data fato gerador. 
Prescrição é perde do direito do fisco em executar o crédito constituído 
definitivamente, art. 156, II e 174 do CTN: 
É contando da Data da constituição definitiva (quando finaliza o prazo de 30 
(trinta) dias para pagar) do crédito, art. 174 do CTN. 
Como ocorrer a constituição definitiva do crédito: 
❖ Término do prazo para pagamento do tributo; 
❖ A partir da decisão administrativa que indeferiu a impugnação administrativa. 
!!!! Impugnação de auto de infração do processo administrativo enquanto 
tramitar suspende a prescrição, mas se houve anulação do lançamento do tributo por 
vício da forma, ocorre anulação do lançamento gerando efeito ex tunc e deixa de existir 
o lançamento, logo não há existência também de prescrição, abrindo assim um novo 
prazo decadencial para o lançamento, art. 173, II do CTN. Mas se for por vício na 
matéria (violou anterioridade, cobrou tributo de um imune etc...) extingui a constituição 
definitiva, não abre novo prazo decadencial porque extingue. 
 
Súmula STJ 622 “A notificação do auto de infração faz cessar a contagem 
da decadência para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância 
administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação 
de seu julgamento definitivo e esgotado o prazo concedido pela Administração 
para o pagamento voluntário, inicia-se o prazo prescricional para a cobrança 
judicial”. 
Interrupção da Prescrição: 
a) Mero despacho que determina a citação; 
b) Protesto judicial (ação judicial para protestar contra a execução do tributo); 
c) Qualquer ato judicial que constituía em mora; 
d) Reconhecimento de dívida por qualquer ato extrajudicial (ex.: fazer 
parcelamento de crédito, confissão de dívida, etc...). 
Prescrição Intercorrente: art. 40 lei 6.830/90 especifica na execução fiscal. 
Caso não consiga citar o contribuinte ou encontrar bens para penhora, o processo fica 
suspenso pelo praz MÁXIMO DE 1 (um) ANO. Após decorrido o referido prazo sem 
encontrar o contribuinte ou encontrar bens, o juízo deve notificar a fazendo pública e 
determinar o arquivo da execução fiscal. Se passar 5 (cinco) anos da data do arquivamento da 
execução, sem conseguir citar ou encontrar bens para penhorar, o processo será extinto em 
virtude de prescrição intercorrente. 
Art. 40, lei 6830/80: 
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou 
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. 
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da 
Fazenda Pública. 
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados 
bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os 
autos para prosseguimento da execução. 
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois 
de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de 
imediato. 
§ 5º A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no 
caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da 
Fazenda. 
 
2.7. Ação de consignação em pagamento X Conversão do deposito em renda. 
Art. 164 CTN. 
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos 
casos: 
 I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, 
ou ao cumprimento de obrigação acessória; 
 II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento 
legal; 
 III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um 
mesmo fato gerador. 
 § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar. 
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada 
é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito 
acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis. 
Hipóteses de cabimento: 
1) Recusa no recebimento – conflito de competência negativa: quando não é possível 
identificar através da lei qual é o ente competente para o recebimento do tributo, então 
fisco não quer receber porquê acredita não ser competente. 
2) Subordinação de Obrigação tributária na mesma guia de pagamento/guia de 
recolhimento/mesmo código de barra. A subordinação pode ser: 
a) Devida, prevista no art. 164, I CTN: quando o tributo é devido, ex.: Distrito 
Federal, que tem competência cumulativa, cobra o IPTU e IPVA em um código 
de barra, o contribuinte realizou o fato gerador de ambos, porém, não pode ser 
cobrado ambos na mesma na mesma guia de pagamento/guia de 
recolhimento/mesmo código de barra. 
b) Indevida, art. 164, II CTN: quando os tributos são indevidos, ex.: União cobra 
em um mesmo código de barra IPTU (competência do Município) e IPVA 
(competência do Estado). Bitributação - conflito de competência positivo: 
todos entes querem cobrar tributo no mesmo fato gerador - consignação em 
pagamento para o juízo verificar o ente competente e assim efetuar o 
pagamento. 
 
Tramitação da Ação de Consignação: 
1. Realiza o depósito no prazo de 5 (cinco) dias -> suspende a exigibilidade do crédito; 
2. Após o trânsito em julgado é levantado o dinheiro correspondente ao IPVA e 
converte em renda equivalendo assim o pagamento do tributo, ocorrendo assim a 
extinção do crédito tributário. Com munícipio e o valor do IPTU ocorre a mesma 
situação. 
 
2.8. Decisão Administrativa Irreformável: tem que ser 100% favorável ao 
contribuinte, pois assim não há interesse deste em provocar o judiciário. 
 
2.9. Dação em pagamento de bem imóvel (somente imóvel) --> o bem é leiloada 
e com dinheiro arrematado paga a dívida tributária. 
 
2.10. Coisa Julgada. 
 
CAUSAS DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. 
Todas às causas que excluem o crédito tributário gera certidão negativa, art. 205 CTN. 
 Lembrando que a remissão é diferente, pois o perdão ocorre depois da constituição do 
tributo. 
 
Art. 175. Excluem o crédito tributário: 
I - a isenção; 
II - a anistia. 
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações 
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente. 
 
3.1. Inserção. 
Inserção: causa de exclusão de crédito tributário, dado por meio de lei ordinária, que 
dispensa o pagamento de tributo, como regra, imposto. 
Impende o lançamento para assim não gera o crédito tributário. 
 
Interpretação: art. 111 e 177 do CTN: 
 
“Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: 
 I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; 
II - outorga de isenção; 
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.” 
 
“Art. 177: “Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
 I - às taxas e às contribuições de melhoria; 
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.” 
 
MESMO QUE SEJA ISENTO OU IMUNE, DEVE CUMPRIR OBRIGAÇÕES 
ACESSÓRIAS. 
CTN, art. 175 Parágrafo único: “A exclusão do crédito tributário não dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito 
seja excluído, ou dela conseqüente." 
 
 
Isenção em caráter geral concedida por meio de promulgação e publicação de uma Lei 
Ordinária. Poder ser: 
a) Homogênea: o ente isenta e dispensa o pagamento do tributo de sua competência; 
b) Heterônoma: quando um ente isenta tributo de outro ente --> NÃO É ADMITIDO NO 
BRASIL. Pois diferente da Moratória Heterônoma que apenas AUMENTA O PRAZO 
PARA PAGAMENTO, assim SUSPENDENDO a exigibilidade crédito, a isenção 
heterônoma EXTIGUI O CRÉDITO. Não pode um ente extingui a exigibilidade de 
crédito de outro ente. 
 
União NÃO PODE EM HIPÓTESE NEHUMA ISENTAR tributos estaduais, 
distrital e municipal. Art. 151, III, CF. MAS A REPÚBLICA, PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO EXTERNO, PODE ISENTAR os tributos federais, estaduais, distrital e 
municipais. 
Presidente como chefe de governo: atuando em nome da união, não pode conceder 
isenção de tributo de outros entes que não seja a União. 
Presidente como chefe de Estado: atuando em nome da república em frente de outras 
pessoas jurídica internacional, pode isentar qualquer tributo de qualquer ente. 
 
Isenção em caráter Individual: concedida para um grupo determinado de pessoa ou para 
apenas uma pessoa. A lei ordinária apenas autoriza para que a isenção seja concedida, mas 
somente é concedida de fato através do despacho da autoridade administrativa. Em caso de 
grupo, após a publicação da lei, cada indivíduo beneficiado deve entrar com processo 
administrativo e o agente competente defere ou indefere o pedido. 
Prazo: como regra é concedida por prazo indeterminável, salvo se em lei tem prazo 
certo. Mas isenção por prazo certo, ou isenção, em virtude de determinadas condições gera 
direito garantido e não pode ser revogada antes do tempo em hipótese nenhuma. 
Art. 178, CTN - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas 
condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III 
do art. 104. 
Súmula STF 544 “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não 
podem ser livremente suprimidas.” 
 
3.2. Anistia: 
Causa de exclusão de crédito, dada por meio lei, que dispensa o pagamento das 
penalidades das multas que ainda não houve o lançamento. 
Interpretação: maneira literal, art. 114 CTN. 
Mesmo anistiado deve continuar cumprindo a obrigação acessórias. No direito 
tributário obrigação principal é pagar tributo e as multas, às acessória são de fazer, não fazer, 
ação ou omissão etc... exemplo: emitir nota fiscal. Art. 175, parágrafo único de CTN. 
Se o contribuinte tiver agindo com dolo, fraude, simulação, conluio não será 
beneficiado com a anistia. 
Pode ser concedida em caráter geral ou individual: 
a) Caráter Geral: Número indeterminado de pessoa, basta publicação de lei ordinária. 
b) Caráter Individual: concedida para um grupo determinado de pessoa ou para uma 
pessoa sozinha. A lei ordinária apenas autoriza para que a isenção seja concedida, mas 
somente é concedida pelo despacho da autoridade administrativa. O DESPACHO 
NÃO GERA DIREITO ADQUIRIDO. 
 
 
Referência: 
Referência Professora Maria Christina Barreiros, curso GRAN CONCURSO 
#FiqueEmCasa- Curso Gratuito para 1ª fase do XXXII Exame da Ordem - 
OAB 
 
- Acadêmica Nayara Santos de Sá 
 
 
https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa
https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa

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