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Relatório 01 - Densidade e Viscosidade

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB 
INSTITUTO DE QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
BRUNA MENDONÇA PIMENTEL 
200035789 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL – 1° 
SEMESTRE (IQD0126) 
EIXO TEMÁTICO: “PROPROEDADES FÍSICO-QUÍMICAS: 
DENSIDADE E VISCOSIDADE” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barreiras - Ba 
2020 
BRUNA MENDONÇA PIMENTEL 
200035789 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL – 1° 
SEMESTRE (IQD0126) 
EIXO TEMÁTICO: “PROPROEDADES FÍSICO-QUÍMICAS: 
DENSIDADE E VISCOSIDADE” 
 
 
 
Relatório apresentado ao Instituto de 
Química da Universidade de Brasília (UnB), 
campus Darcy Ribeiro, como requisito parcial 
para avaliação na disciplina de Química Geral 
Experimental, do curso de graduação em 
Engenharia Civil, turma 04A, sob orientação do 
professora Josenaide Pereira do Nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barreiras - Ba 
2020 
1. RESUMO 
A partir da necessidade de obter conhecimento em relação às propriedades físico-
químicas dos materiais e substâncias, o relatório em questão traz uma abordagem 
sobre os experimentos acerca da densidade e viscosidade de alguns materiais. Assim, 
tomando como base tal importância foi efetuado o experimento no qual encontrou-se 
a densidade de dois líquidos: Água destilada e óleo e a densidade de dois sólidos: A 
e B e, a viscosidade da água destilada, do etileno glicol, da glicerina e do ciclohexano. 
Através dos procedimentos efetuados foi encontrado as respectivas características 
dos materiais citados. 
 
2. INTRODUÇÃO 
No cotidiano é encontrado uma grande diversidade de substâncias e materiais, no 
qual possuem propriedades físicas e químicas distintas. Diante disso, é imprescindível 
analisar tais propriedades e características especificas de cada um. Dessa forma, para 
chegar à uma conclusão é imperioso efetuar experimentos com fluidos e sólidos que 
possuem tais divergências em suas definições. Assim, para poder diferenciá-los e 
realizar a respectiva caracterização, é fundamental compreender algumas 
propriedades, tais com viscosidade e densidade, essas que garantem um 
comportamento especifico para as substâncias e materiais. 
A densidade (ρ) é uma propriedade especifica de cada material frequentemente 
empregada para identificar uma substância, que relaciona a quantidade de massa de 
uma determinada substância contida por unidade de volume, assim: (ρ = m/v) 
(PERUZZO, 2010). 
Analogamente, é perceptível que a densidade é diretamente proporcional a massa 
e inversamente proporcional ao volume, então quanto menor o volume ocupado por 
uma determinada massa, maior será sua densidade. Diante disso, é sabido que o 
volume se modifica com pressão e temperatura. Assim, é visto que essa característica 
(a densidade) possui uma relação direta com essa grandeza física, então 
consequentemente, assim como o volume, a densidade depende também da variação 
desses fatores físicos presentes nos materiais estudados. 
Além disso, através da análise da fórmula matemática da densidade, é possível 
definir a unidade de grandeza a qual ela pertence, assim é expressa por g/cm³, g/L, 
kg/L, mas no Sistema Internacional (SI) é definida por kg/m³. 
Por sua vez, a viscosidade é definida como uma propriedade capaz de medir a 
resistência do fluido à deformação provocada por forças tangencias, ou seja, a 
resistência ao cisalhamento (GOMIDE, 1993). Diante disso, quanto maior a 
viscosidade, menor será a capacidade de um fluido escoar. Os líquidos sofrem 
influência entre outros fatores, da temperatura. Assim, a viscosidade é inversamente 
proporcional à temperatura, haja visto que o aumento dessa acarreta em uma 
diminuição da coesão entre as moléculas, diminuindo dessa forma, a resistência ao 
movimento de fluidez. 
Devido ao seu comportamento de acordo com a Lei de Newton, alguns fluidos são 
denominados de fluidos newtonianos. Pela Lei de Newton, a viscosidade possui uma 
constante de viscosidade, absoluta ou relativa ( ), essa que é tabelada, e para 
efeito de cálculo é necessário consultar os valores existentes em tal, haja visto que 
cada fluido possui uma determinada constante, de acordo com sua respectiva 
temperatura (figura 01). 
O cálculo da viscosidade é dado pela equação: 
 
Além de ter conhecimento acerca do coeficiente de viscosidade da água, 
tabelado, é preciso conhecer o tempo de escoamento da água ( ) e sua densidade 
( ), e através de experimentos descobrir o tempo de escoamento ( ) e a 
densidade ( ) de outros fluidos a serem testados. 
 
 
Figura 01 – Tabela 1 - Densidade e viscosidade da água em diferentes temperaturas à 
pressão de 1 atm. Disponível em: 
 
3. OBJETIVOS 
Medir a densidade de líquidos e sólidos divergentes. Calcular através dos 
experimentos a viscosidade de líquidos diferentes utilizando os valores referenciais 
tabelados da viscosidade da água. 
 
4. EXPERIMENTOS (MATERIAIS E PROCEDIMENTOS) 
Parte 01: Medidas de massa e volume 
 
MATERIAIS 
 Balança; 
 Placa de petri; 
 Espátula; 
 Pipeta graduada; 
 Pipeta volumétrica; 
 Proveta; 
 Béquer de 100 ml. 
 
PROCEDIMENTO 
 Parte 1.1: 
Nesta parte, foi efetuado o experimento para realizar a medidas de massa do 
reagente NaCl e medidas de massa e volume da água em uma temperatura ambiente. 
A partir dos devidos cuidados tomados no ambiente do laboratório, foram aderidos 
alguns procedimentos efetuar o experimento em questão. 
Diante disso, primeiramente foi pesada uma massa do NaCl para realizar a 
testagem da balança, tomando os seguintes procedimentos: verificou-se o 
REAGENTES: 
 NaCl; 
 Água destilada. 
nivelamento da balança utilizada, depois foi ligada e realizada a tara (zerando-a) da 
mesma, atentando-se cuidadosamente para verificar se não havia resquícios de 
algum tipo de resíduo no prato dessa. Em seguida, foi colocada uma placa de petri no 
prato da balança na parte interior, para assim poder realizar a pesagem. Vale ressaltar 
que é importante efetuar a pesagem dos materiais com a porta da balança fechada 
para não sofrer interferências de agentes externos, que venha ocasionar na alteração 
do resultado, dito isso, fora fechada essa e com o intuito de desconsiderar a massa 
da placa de petri, a balança foi novamente zerada. Em sequência, adicionou-se 
cuidadosamente ao centro da placa, com uma espátula, a massa de NaCl, para 
efetuar a medição, teoricamente foi solicitado o valor de 1,0g do sal, entretanto, houve 
a diferença de alguns decimais significativos, obtendo assim uma massa (m). 
 
 Parte 1.2: 
Na segunda parte desse experimento, os procedimentos efetuados tiveram como 
objetivo realizar a medida de massa e volume da água destilada e analisar a exatidão 
e precisão das vidrarias utilizadas. 
Foi efetuado todos os procedimento de cuidado da balança citado anteriormente. 
Logo em seguida, realizou-se a pesagem do béquer 100 ml, vazio, cuja massa obtida 
foi anotada. Em seguida, colocou-se no béquer 10ml de água destilada, que foi 
medidas na pipeta graduada, efetuou-se novamente a pesagem, cuja massa (M1) foi 
anotada. Novamente, os procedimentos de cuidado com a balança foi aderido. Agora, 
adicionou-se 10 ml de água ao béquer já pesado, só que dessa vez, medida em uma 
pipeta volumétrica, a pesagem foi realizada e obteve a massa (M2), esse resultado 
que foi anotado. Em sequência, o processo foi repetido só que dessa vez o volume de 
água foi medido em uma proveta, cuja massa (M3) foi também anotada. 
Por fim, os procedimentos de nivelamento e tara da balança foram tomados mais 
uma vez, e assim, colocou-se no béquer uma quantidade de 10 ml, agora medidos em 
outro béquer, e assim obteve-se uma outra massa (M4) através da pesagem efetuada 
na balança. Todos os resultados foram anotados e guardados para fins de análise. 
 
 
 
Parte 02: Densidade dos líquidos 
 
MATERIAIS 
 Balão volumétrico de 25 ml 
sem tampa; 
 Termômetro; 
 Balança; 
 Béquer de 250 ml; 
 Pipetade Pasteur. 
 
 
 
 
 PROCEDIMENTOS 
Nesta parte, foi efetuado o experimento para realizar os cálculos das densidades, 
em uma temperatura, de dois líquidos: Água destilada e óleo. A partir dos devidos 
cuidados tomados no ambiente do laboratório, foram aderidos alguns procedimentos 
efetuar o experimento em questão, utilizando os materiais citados anteriormente. 
 Parte 2.1: 
A primeira etapa foi realizar a tara da balança, através da realização do 
nivelamento, seguido da ligação do equipamento e realização da tara, como 
supracitado, é imperioso tomar os devidos cuidados em relação aos resíduos 
presentes no prato da balança, caso haja, é necessário retira-los o máximo possível, 
não deixando que fatores como esse interfiram no resultado do experimento. 
Assim, com essa primeira etapa concluída, foi feito a pesagem de um balão 
volumétrico, cuja capacidade era de 100 ml, e com a porta da balança fechada, o 
resultado da massa foi obtido (M1). Logo após, na vidraria pesada anteriormente, foi 
adicionado 25 ml de água destilada com um conta-gotas (Pipeta de Pasteur), aferindo 
assim o balão com tal substância e obtendo o resultado da massa (M2) com a balança 
estabilizada. O líquido contido no balão foi transferido para o béquer e usando o 
termômetro mediu-se a temperatura da água que fora utilizada no experimento, cujo 
valor aproximado (T) foi anotado para fins de análise dos resultados. 
 Parte 2.2: 
Na segunda parte do experimento, foi efetuado o mesmo procedimento de 
cuidados com a balança, conforme citado na primeira etapa. Posteriormente, colocou-
se um segundo balão volumétrico para ser pesado e com a porta da balança fechada, 
REAGENTES: 
 Óleo vegetal; 
 Água destilada. 
efetuou-se tal pesagem, em que o valor da massa obtido fora novamente anotado 
(M2). Assim, adicionou-se à vidraria, com um conta-gotas (Pipeta de Pasteur), uma 
medida de 25 ml de óleo, aferindo-o e realizando em seguida a pesagem desse, no 
qual foi obtido uma nova massa (M2), que após a estabilização do equipamento, foi 
anotado. 
Parte 03: Densidade dos sólidos 
 
MATERIAIS: 
 
 Espátula; 
 Balança; 
 Proveta 25 ml. 
 
 
PROCEDIMENTOS: 
 Nesta seção, foi efetuado o experimento para analisar através da medição do 
volume e massa de dois sólidos (“A” e “B”), as densidades dos respectivos materiais, 
a partir de cálculos e com o auxílio da tabela 6 de referência, determinar quais são 
esses sólidos. 
Como nos procedimentos anteriores, os devidos cuidados com a balança foram 
tomados, para efetuar a pesagem dos sólidos em estudo. Com essa parte concluída, 
pesou-se o sólido “A” e, com a balança estabilizada, anotou-se a massa obtida (Ma). 
Em seguida, foi adicionado em uma proveta 25 ml de água e nessa vidraria o sólido 
em estudo foi inserido, com cuidado para não quebrar a vidraria e/ou não sofrer perda 
de líquido com respingos para fora do recipiente. Assim, com o intuito de medir o 
deslocamento do líquido e poder obter o volume do material em análise, foi feito o 
cálculo: volume final – volume inicial = volume do sólido “A” (Va). Em sequência, com 
os dados obtidos em mãos, foi feito também o cálculo da densidade (Ma/Va), para 
descobrir qual sólido estava em análise e, através da consulta à tabela 6 de referência 
de densidade, foi determinado o resultado. 
O mesmo processo foi feito para o sólido “B”, tarou-se a balança e posteriormente, 
efetuou com todo cuidado a sua pesagem (Mb) e posteriormente adicionou-se em uma 
proveta 30 mL de água para verificar o deslocamento e assim, encontrar a medida do 
volume (Vb), aderindo a todos os cálculos realizado anteriormente. Assim, com todos 
os dados em mãos, foi calculado a densidade desse sólido “B”, em seguida a analise 
REAGENTES: 
 Água da torneira; 
 Sólido “A”; 
 Sólido “B”. 
a partir da consulta à tabela de referência de densidade (Mb/Vb) para descobrir qual 
material estava sendo experimentado. 
Parte 04: Viscosidade dos líquidos 
 
MATERIAIS 
 Suporte universal; 
 Béquer; 
 Cronômetro; 
 Termômetro; 
 Bureta de 200 ml. 
 
PROCEDIMENTOS: 
 Nessa quarta e última parte do experimento, foram feitos processos no qual 
objetivou-se encontrar a viscosidade de alguns reagentes, esses que foram 
respectivamente citados no item anterior (materiais). Assim, por meio de cálculos, 
essa propriedade foi definida, envolvendo com o coeficiente de viscosidade dinâmica, 
à temperatura ambiente e então, a partir do coeficiente referencial da água, do tempo 
de escoamento e das respectivas densidades, a viscosidade de cada substância foi 
encontrada. 
 Primeiramente, foi colocado em um suporte universal a bureta de 200 ml, limpa 
e seca, nessa vidraria foi adicionado com um béquer a primeira substância, no caso, 
a água, que preencheu a vidraria até a parte superior, passando da marca “zero” e, 
assim, aferiu-se a vidraria. Então, com o cronômetro em mãos o líquido começou a 
ser liberado com a abertura da válvula na parte inferior da bureta, no momento em 
que o líquido passou pelo marco zero, o cronômetro foi ativado e cronometrou o tempo 
(T1) em segundos até o ponto em que o líquido atingiu o nível de 35 ml. Feito isso, os 
dados foram anotados para serem utilizados nos cálculos de coeficiente de 
viscosidade dinâmica: μ=μH2O.( t . ρ ) / ( tH2O . ρH2O ). 
 Da mesma forma foi aderido o procedimento para a determinação da 
viscosidade dos demais líquidos, obtendo o tempo T2, T3 e T4, para o Etileno glicol 
(C2H6O2), a Glicerina (C3H8O3) e o Ciclohexano (C6H12) respectivamente. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O experimento foi dividido em 4 etapas, na primeira foi feita pesagem de reagentes 
e determinação medida da massa e volume da água destilada, com o intuito de 
REAGENTES: 
 Água (H2O); 
 Etileno glicol (C2H6O2); 
 Glicerina (C3H8O3); 
 Ciclohexano (C6H12). 
analisar a exatidão e precisão das vidrarias utilizadas. A segunda etapa por sua vez, 
foi feita a determinação da densidade de líquidos, na terceira a determinação da 
densidade de sólidos. Por fim, na quarta e última etapa, foi determinada a viscosidade 
de líquidos. 
 
Parte 01: Determinação de massa e volume 
Nessa etapa, fez-se o uso dos procedimentos de cuidado para com a utilização 
da balança analítica, adotando todos os procedimentos para efetuar a medida com 
precisão do valor de massa do sal NaCl. Inicialmente, no roteiro do experimento, foi 
solicitado a pesagem de uma massa referente a 1,0 gramas, entretanto, após a adição 
de massa do sal, foi obtido uma massa M = 1,0030g. 
 Em seguida, foi solicitado a medida da massa da água, que seria medido em 
um béquer vazio, cuja massa M = 33,1931g, na qual foi medido seu volume de 10 ml 
em diferentes vidrarias volumétricas, para assim poder observar a variação da massa 
desse líquido, conforme a mudança de vidraria utilizada, analisando em conjunto a 
precisão de cada vidraria. Assim, os dados obtidos foram anotados (Tabela 2). A 
massa da água foi encontrada a partir do cálculo: (massa água + béquer) – (massa 
do béquer). 
Béquer seco = 33,1931 g 
Vidrarias volumétricas 
utilizadas 
Massa da água + 
béquer 
Volume da água Massa da 
água 
Pipeta graduada 43,2187 g 10 ml 10,0256 g 
Pipeta volumétrica 41,4920 g 10 ml 8,2989 g 
Proveta 42,4935 g 10 ml 9,3004 g 
Béquer 41,7470 g 10 ml 8,5539 g 
Tabela 2 – massa da água 
 
Ao analisar os resultados das medidas de massa da água, é possível concluir que 
a diferença dos resultados está associado a um erro experimental intrínseco da 
precisão dos instrumentos volumétricos utilizados, uma vez que consultando a tabela 
(Tabela 1) de referência da densidade da água em uma temperatura ambiente, cujo 
valor é de 25°C, a densidade correspondente seria de: 0,9970 g/cm3. Assim a massa 
tabelada seria equivalente a: 
ρ = m/v > 0,9970 g/cm3 = M / 10 cm3 > M = 10 cm3 x 0,9970 g/cm3 
M = 9,9700g 
Entretanto na análise experimental foram obtidos resultadosdivergentes, em que 
o mais próximo seria o valor medido pela pipeta graduada, que é um das vidrarias 
volumétricas de maior precisão, a diferença entre ambos foi de 0,0556 g. Conclui-se 
assim, que a vidraria em questão seria a mais indicada em termos de medidas de 
volume. 
 
Parte 02: Densidade dos líquidos 
Na segunda etapa do experimento foi feita a determinação da densidade de dois 
líquidos: água destilada e óleo. 
Primeiramente, obteve-se a massa do balão volumétrico de 25 ml, valor 
correspondente a M1 = 14,9264 g. Na vidraria foi adicionado 25 ml de água destilada 
e obteve-se o resultado da massa referente a M2 = 39,6445 g. 
Tendo em vista que a temperatura exerce influência direta no comportamento dos 
líquidos, uma vez que com o aumento da mesma, o volume do líquido em análise 
tende a um aumento também. Infere-se portanto, que como a densidade e o volume 
são grandezas inversamente proporcionais, com o aumento da temperatura, o volume 
também aumenta e, consequentemente, a densidade do respectivo líquido fica menor. 
Assim, no experimento foi efetuado a medição da temperatura do líquido para fins de 
análise entre a densidade obtida e a tabelada, em que foi feita uma leitura no 
termômetro de aproximadamente T = 28°C. 
Em sequência, o cálculo para descobrir a massa do líquido foi efetuado, a partir 
das massas encontradas anteriormente: M3 = M2 – M1 e, respectivamente a 
densidade calculada por: ρ = M3/25 mL. Assim todos os resultados foram anotados 
na Tabela 3. 
Posteriormente, um segundo balão volumétrico foi pesado obtendo uma massa 
M1 = 24,6237 g. Assim, adicionou-se à vidraria uma medida de 25 ml de óleo, que 
após pesada obteve uma massa M2 = 47,3265 g, a temperatura aderida foi a 
ambiente, equivalente a T = 25°C. Os mesmos cálculos realizados anteriormente, foi 
aderido para essa segunda determinação de densidade e respectivamente anotados 
na tabela 3. 
 
 
Massa do balão 1 seco: 14,9264g; Massa balão 2 seco: 24,6237 g 
 M2 
Balão + líquido 
M3 
Líquido 
Densidade (ρ) 
g/mL 
Temperatura 
°C 
Água destilada 39,6445 24,7181 0,9887 28 
Óleo 47,3265 22,7028 0,9081 25 
Tabela 3 – Resultados das densidades dos líquidos 
 Analogamente, foi feita a comparação do valor obtido em experimento (tabela 
3) com o valor referencial de densidade da água (tabela 1) à temperatura de 28°C, 
cuja densidade é equivalente a 0,9962 g/mL. Assim, pode-se perceber uma 
divergência de densidade de 0,0075 g/mL, essa diferença apesar de ser relativamente 
pequena, o fator principal que interferiu na exatidão do resultado foi a falta de precisão 
na leitura do menisco, avaliando assim, de forma errônea o volume no balão. 
 Consultando a tabela de densidade do óleo, é possível observar que a 
densidade a temperatura ambiente desse líquido é de 0,8900 g/mL. Portanto, a 
diferença entre o valor encontrado experimentalmente e o tabelado é de cerca de 
0,0181 g/mL. Essa divergência pode ser explicada pelo mesmo fator citado 
anteriormente. 
 Vale ressaltar na discussão desse experimento que foi comprovado que para 
um mesmo volume dos líquidos em estudo, ambos possuem densidades diferentes, 
com a da água sendo maior que a do óleo. Tal fator explica o motivo pelo qual o 
segundo líquido flutua sobre o primeiro ao serem misturados, uma vez que 
substâncias mais densas possuem uma maior massa e ficam por baixo ao entrarem 
em contato com outra menos densa, cuja massa é relativamente menor. 
 
Parte 03: Densidade dos sólidos 
Nessa terceira etapa, foram feitos experimentos com dois sólidos (A e B) para 
descobrir através da densidade de ambos, de qual material era composto. 
Ao efetuar a pesagem do primeiro sólido, obteve-se um valor Ma = 23,6061g. Ao 
imergir o sólido no volume de 25 mL, houve um deslocamento de 3 mL, uma vez que 
o volume inicial era 25 mL e volume final foi de 28 mL. Posteriormente a densidade 
(Ma/Va) foi calculada e anotada na tabela 4. 
Conforme feito para o sólido A, no segundo sólido foi efetuado mesmo processo 
com uma massa registrada Mb= 28,0014g e o deslocamento visualizado foi de 
aproximadamente 3,2 mL, uma vez que o volume inicial foi 30 mL e o volume final foi 
dado por 33,2 mL. Portanto, com os dados em mãos foi efetuado o cálculo da 
densidade do sólido B (Mb/Vb), conforme foi registrado na tabela 4. 
Como a temperatura é um fator de alta relevância, quando se trata de medidas de 
densidade, pois ela afeta diretamente no volume, esse que que é usado para fins de 
cálculo. Portanto, utilizar e/ou considerar temperaturas dos materiais em estudo 
iguais, é de extrema importância. Assim, como todos estavam em uma temperatura 
ambiente, não ocorreu alteração da medida de densidade devido a esse fator. 
 Volume do sólido 
(mL) 
Massa do sólido 
(g) 
Densidade 
(g/mL) 
Sólido A 3,0 23,6061 7,8687 
Sólido B 3,2 28,0014 8,7504 
Tabela 4 – Densidade dos sólidos, a 25°C 
Analisando os resultados, pode-se concluir que os valores encontrados são 
respectivamente pertencentes ao aço 1020 e ao cobre, cuja densidades são: 7,86 e 
8,89. Essa conclusão foi realizada a partir da consulta à tabela de densidades de 
sólidos (tabela 5). 
 
Tabela 6 – Referência das densidades de sólidos, à temperatura ambiente (25°C) 
Os valores encontrados sofreram pequena divergência devido ao limite de 
precisão da vidraria volumétrica utilizada, no caso a proveta, além de que a leitura 
feita a olho nu (menisco), é relativamente imprecisa, o que acaba interferindo de 
alguma maneira nos resultados. Apesar de estarem bem próximos, os resultados 
foram diferentes em algumas casas decimais. A determinação, portanto, foi efetuada 
em detrimento da aproximação com os dados dispostos na tabela 6. 
Parte 04: Viscosidade de líquidos 
Na quarta e última etapa, foi encontrado os valores referentes à viscosidade de 
quarto líquidos: água, etileno glicol, glicerina e ciclohexano. A partir dos dados 
encontrados das densidades dos respectivos líquidos, obtidos na literatura, e o valor 
do tempo de escoamento encontrado através de analise experimento. Assim, o tempo 
de escoamento para um volume de 35 mL à temperatura ambiente (25°C), foi T1 = 
00’06’’79 (6,075 segundos), T2 = 00’12’’97 (12,097 segundos), T3 = 07’ 27’’95 
(447,095 segundos) e T4 = 00’ 07’’09 (7,009 segundos). Esses tempos encontrados 
referem-se respectivamente aos líquidos citados anteriormente. 
Os dados obtidos em laboratório foram registrados e anotados na tabela 6, para 
fins de análise experimental. Por fim, também expresso na tabela citada, foi anotado 
os resultados dos cálculos dos coeficientes de viscosidade a partir da seguinte 
equação: 
 
 
 
Assim, para efeito de cálculo: 
 T (°C) ρH2O (g/cm3) ρH2O (cP) 
 
 = 00’06’’79 (6,075 s) 
 x = 6,075 x 0,9970 = 6,0608 s.g/cm3 
Fazendo uso da tabela 1 de referência da água, obtêm-se: 
 
 Etileno glicol (C2H6O2): 
- Tempo: 00 12’’97 (12,97s) 
- Densidade ou massa especifica: 
ρ= 1,1100 g/mL 
Então: 
 
 μ = 0,8904.(12,97x1,11)/( 6,7696) = 1,8936 cP 
 
 Glicerina (C3H8O3): 
- Tempo: 07’ 27’’95 (447,95 s) 
- Densidade ou massa especifica: 
ρ= 1,2600 g/mL 
Então: 
 
 μ = 0,8904.(447,95 x 1,26)/( 6,7696) = 74,2372 cP 
 
 Ciclohexano (C6H12): 
-Tempo:00’07’’09 (7,09 s) 
- Densidade ou massa especifica: 
ρ= 0,7790 g/mL 
-Então: 
 
 μ = 0,8904.(7,09x0,7790)/(6,7696) = 0,8021 cP 
 
 
 Tempo de 
escoamento 
t (s) 
ρ 
(g/mL) 
(t. ρ) 
(s.g/mL) 
Temperatura 
(°C) 
Viscosidade 
dinâmica 
μ (cP) 
Água destilada 6,79 0,9970 6,7696 25 0,8904 
Etileno glicol 12,97 1,11 14,3967 25 1,8936 
Glicerina 447,95 1,26 564,417 25 74,2373 
Ciclohexano 7,09 0,7790 5,5231 25 0,7264 
Tabela 6 – resultado das viscosidades dos líquidos 
Analisando os resultado encontrados podemos colocar em discussão a questão 
da interferência da temperatura quando se trata de propriedade física, uma vez que a 
densidade é diretamente proporcional a viscosidade de um fluido, podemosconcluir 
que a temperatura é fator que é inversamente proporcional, pois com o aumento da 
dela o volume aumenta e, consequentemente, a sua densidade decresce, 
ocasionando assim em uma redução na viscosidade. Por isso, nesse experimento foi 
intrínseco considerar a temperatura a qual os líquidos estavam expostos. 
Além disso podemos observar que dois fatores principais atuam na determinação 
da viscosidade de um líquido, esses são: densidade e tempo de escoamento. Ambos 
os fatores atuando individualmente, não pode-se comparar e/ou determinar a essa 
propriedade dos fluidos. É perceptível quando se compara o ciclohexano e água, o 
tempo de escoamento do C6H12 é maior que o do H2O, entretanto, a viscosidade do 
primeiro é menor que a do segundo, fator esse que pode ser explicado pelo valor da 
densidade. Então para diferentes líquidos, a análise de suas respectivas viscosidades 
dependem da junção de ambos os fatores (densidade do líquido e tempo de 
escoamento). 
Por fim, em uma discussão geral do experimento, foi obtido os resultados 
referentes à velocidade do movimento dos diferentes líquidos, em que possuem uma 
densidade e um tempo de escoamento e realizando cálculos foi possível compreender 
o fato de que essas propriedades físicas estão interligadas e atuam diretamente nas 
características, definições dessas substâncias. 
 
6. CONCLUSÃO 
Apesar de ocorrer algumas divergências nos resultados obtidos, pudemos 
determinar as medidas de massa e volume, analisando a precisão das vidrarias 
volumétricas, além de determinar experimentalmente a densidade da água e do óleo, 
observando o comportamento de cada um a partir da análise de suas propriedades. 
Compreendemos com o experimento que a temperatura é um fator que interfere 
diretamente na determinação da densidade das substâncias e sólidos e da 
viscosidade de líquidos. Assim, foram encontradas as densidades do aço 1020 e do 
cobre, além de definir por fim, a viscosidade da glicerina, do etileno glicol e do 
ciclohexano, utilizando meios de cálculos dos fluidos newtonianos e a tabela 
referência da água. 
Diante disso, foi possível inferir que o experimento efetuado acerca das medidas 
de cada material e a análise dos seus comportamento é de grande relevância para 
compreendermos as propriedades particulares de cada um e como é atuação 
individual desses materiais no nosso cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
BRUNETTI, Franco; Mecânica dos fluidos; 2. Ed. Ver.; Pearson prentice Hall; 
São Paulo; 2008. 
RUSSELL, J. B.; GUEKEZIAN, M. “Química Geral”. 2. ed. 2. v. São Paulo: 
Makron. 
PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L.; Química Geral e Inorgânica; vol. 1; ed. 
Moderna, 4 edição; São Paulo; 2010. 
GOMIDE, R. Fluidos na Industria – Operações Unitárias; Vol 1, Edição do autor, 
1993. 
O que é viscosidade de um fluido? PROLAB. Disponível em: 
<https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-
fluido/>. Acessado em 09 de outubro de 2020. 
 
https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/
https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/

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