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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO CURSO: Administração DISCIPLINA: Planejamento e Gestão de Projetos CONTEUDISTA: Pítias Teodoro Março de 2012 Curso: Administração Disciplina: Planejamento e Gestão de Projetos Conteudista: Pítias Teodoro UNIDADE 1: Fundamentos de Planejamento e Gestão de Projetos AULA 5 – Procedimentos, técnicas e ferramentas META Apresentar os Fundamentos operacionais aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos OBJETIVOS 1. Apresentar a relação entre as Áreas de Conhecimento aplicadas ao planejamento e gestão de projetos e o Ciclo de Vida de um projeto 2. Conhecer as principais técnicas de planejamento e gestão de projetos 3. Conhecer as principais ferramentas de apoio ao planejamento e gestão de projetos 1. INTRODUÇÃO As atividades relacionadas a um projeto podem ser segregadas em três grupos distintos: 1) Áreas de Conhecimentos; 2) Técnicas e 3) Ferramentas. Iremos tratar estes grupos como Fundamentos Aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos cuja apresentação na forma proposta tem por objetivo facilitar a apreensão dos conceitos associados a cada um dos grupos. Quadro 5.1 – Fundamentos Aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos Grupos Descrição 1 Áreas de conhecimento Aspectos teóricos (conhecimentos) que devem ser aplicados no planejamento e gestão de um projeto. 2 Técnicas Ações que podem ser adotadas para determinar e acompanhar as atividades de planejamento e gestão de um projeto. Tratam-se de procedimentos ou conjunto de procedimentos que têm como objetivo alcançar um determinado resultado. 3 Ferramentas Instrumentos que podem ser utilizados para determinar e acompanhar as atividades de planejamento e gestão de um projeto. Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 Verbete Procedimento: maneira de agir, seqüência de ações ou instruções a serem seguidas para resolver um problema ou efetuar uma tarefa. Verbete Ferramenta: utensílio, dispositivo, ou mecanismo físico ou intelectual utilizados pelos trabalhados das mais diversas áreas para realizar uma tarefa. Os Fundamentos apresentados na Tabela 5.1 não são aplicados uniformemente em todos os projetos. O gestor do projeto, em colaboração com sua equipe, é o responsável pela determinação dos processos adequados e do grau de rigor de sua aplicação, para qualquer projeto específico. 2. CICLO DE VIDA E AS ÁREAS DE CONHECIMENTO APLICADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS 2.1. Limites do ciclo de vida de um projeto Os processos que compõem o Ciclo de Vida de um projeto é o contexto no qual os Fundamentos Aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos são aplicados. Esta proposição pode ser tratada como uma extensão daquela apresentada no PMBOK (2004, p.37) em que elementos da área de gestão da qualidade – o PDCA (plan-do-check-act) – foram utilizados como referência para apresentar a integração e ou sobreposição das etapas do Ciclo de Vida. O Ciclo PDCA e o Ciclo de Vida do Projeto (Inicialização, Planejamento, Execução, Controle e Finalização) são apresentados na Figura 5.1. Figura 5.1 – PDCA e Ciclo de Vida de Projeto Fonte: Falconi 1992; PMBOK, 2005, p.37 A Figura 5.1 apresenta os limites do projeto. Destaca-se que nem sempre é fácil definir qual o momento exato em que o projeto é iniciado. Assim, é necessário que os 4 responsáveis por sua execução criem um marco para diferenciar as ações que antecedem ao projeto de seu momento de início. Este pode ser uma autorização formal do contratante, a assinatura de um contrato ou mesmo a iniciativa pessoal e informal de um dos integrantes da equipe do projeto. Da mesma forma que é necessária a definição de um marco para o início do projeto devemos também definir em que momento o projeto é considerado finalizado. Pode ser o aceite formal do cliente, fechando as obrigações contratuais, a entrega do relatório final ou até a simples entrega do produto e ou serviço objeto do projeto. Figura 5.2 – Limites do projeto Fonte: PMBOK, p.43 Ao analisar o fluxo de elementos que compõem um projeto (recursos materiais, humanos e conhecimentos) verifica-se que, pelo ponto de vista da organização patrocinadora, o projeto é uma etapa de um processo maior. Trata-se de esforço pontual para o desenvolvimento de uma solução administrativa, a criação ou melhoramento de um produto ou mesmo de um serviço. Assim, o projeto – reunião de processos com objetivos, gerenciamento e recursos próprios – passa a ser tratado apenas como uma das fases de um processo organizacional. 2.2. Áreas de conhecimento aplicadas ao planejamento e gestão de projetos Trata-se do primeiro grupo que compõe os Fundamentos aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos. As Áreas de Conhecimento, também tratados como Processos de Gerência de Projetos, são aplicáveis à maioria dos projetos, mas que, não necessariamente, 5 estão presentes em todos os tipos de projetos. Maximiano (2002) e Vargas (2003) apresentam a seguinte relação cujos conceitos são apresentados a seguir: a) Integração; b) Escopo; c) Tempo; d) Custo; e) Qualidade, f) Comunicação; g) Risco; h) Aquisições e i) Recursos Humanos. a) Integração: o processo de gerenciamento da integração do projeto consiste em garantir que todas as demais áreas estejam integradas em um todo único. O objetivo desse processo é estruturar todo o projeto de modo a garantir que as necessidades dos envolvidos sejam atendidas pelo projeto; b) Escopo: o processo de gerenciamento do escopo do projeto tem como objetivo definir e controlar os trabalhos a serem realizados pelo projeto de modo a garantir que o produto e ou serviço desejados sejam obtidos por meio da menor quantidade de esforço possível sem que nenhuma das premissas definidas deixe de ser atendida; c) Tempo: o processo de gerenciamento do tempo tem por objetivo garantir que as atividades determinadas para que as metas que compõem os objetivos do projeto sejam realizadas dentro do cronograma estabelecido; d) Custo: o processo de gerenciamento dos custos tem como objetivo garantir que os recursos financeiros orçados e disponibilizados para o projeto sejam suficientes para que as atividades necessárias para atingir as metas que compõem os objetivos sejam realizadas; e) Qualidade: o processo de gerenciamento da qualidade tem como objetivo garantir que o projeto será concluído dentro dos padrões determinados; f) Comunicação: o processo de gerenciamento da comunicação tem por objetivo garantir que todas as informações necessárias cheguem às pessoas interessadas no tempo certo e de maneira clara; g) Risco: o processo de gerenciamento dos riscos tem por objetivo identificar e avaliar, de forma antecipada, os eventos que podem interferir, de forma negativa, nas atividades que deverão levar ao objetivo do projeto; h) Aquisições: o processo de gerenciamento das aquisições tem por objetivo estabelecer um relacionamento com fornecedores de forma que o suprimento de recursos – humanos e matérias – esteja disponível em tempo, quantidade e qualidade necessários para que as atividades do projeto possam ser executadas em conformidade com o escopo; i) Recursos Humanos: o gerenciamento dos recursos humanos tem por objetivo recrutar, contratar, desenvolver e desligar as pessoas que irão participar das várias fases do projeto, a partir da determinação de uma política de gestão de pessoas. O responsável por esse 6 processo deve ainda manter um ambiente propício ao trabalho de forma que se possa fazer o melhor uso das competências e habilidades das pessoas envolvidas no projeto. 2.3. Relação entre as áreas de conhecimento e os grupos de processos de um projeto As áreas de Conhecimentosestão associadas ao Ciclo de Vida de um projeto e podem ser apresentadas como disposto no Quadro 5.2. Este quadro reflete o mapeamento dos processos de gerenciamento de projetos. Trata da relação de cada uma das nove áreas de conhecimento com os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos. Cada um dos processos de gerenciamento de projetos necessário é mostrado no grupo de processos no qual ocorre a maior parte das atividades. Por exemplo, quando um processo que normalmente ocorre durante o planejamento é reexaminado ou atualizado durante a execução, ele ainda é o mesmo processo que foi realizado no processo de planejamento, e não um novo processo adicional. Destaca-se que a numeração das áreas de conhecimento iniciam no algarismo 4. Justifica-se essa opção para manter a mesma relação de capítulos apresentada no PMBOK, cujos capítulos 1, 2 e 3 apresentam os Aspectos gerais do PMBOK, o Ciclo de vida e organização do projeto e os Processos de gerenciamento de projetos de um projeto, respectivamente. 7 Quadro 5.2 – Grupos de processos de gerenciamento de projetos e Áreas de conhecimento aplicáveis à elaboração de projetos Áreas do Conhecimento Grupos de Processos Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento 4 - Integração do Projeto 4.1 Desenvolvimento do plano do projeto 4.2 Execução do plano do projeto 4.3 Controle integrado de mudanças 5 - Escopo do Projeto 5.1 Iniciação 5.2 Planejamento do escopo 5.3 – Detalhamento do escopo 5.4 Verificação do escopo 5.5 Controle de mudanças do escopo 6 - Tempo do Projeto 6.1 – Definição das atividades 6.2 – Sequenciamento das atividades 6.3 Estimativa de duração das atividades 6.4 Desenvolvimento do cronograma 6.5 Controle do cronograma 7 - Custo do Projeto 7.1 Planejamento dos recursos 7.2 - Estimativa de custos 7.3 - Orçamento dos custos 7.4 Controle do custo 8 - Qualidade do Projeto 8.1 – Planejamento da qualidade 8.2 Garantia da qualidade 8.3 Controle da qualidade 9 - Recursos Humanos 9.1 Planejamento organizacional 9.2 Montagem da equipe 9.3 Desenvolvimento da equipe 10 - Comunicação do Projeto 10.1 Planejamento das comunicações 10.2 Distribuição das informações 10.3 Relato de desempenho 10.4 Encerramento administrativo 11 - Risco do projeto 11.1 Planejamento da gerência de risco 11.2 Identificação dos riscos 11.3 Análise qualitativa dos riscos 11.4 Análise quantitativa dos riscos 11.5 Planejamento de respostas aos riscos 11.6 Controle e monitoração dos riscos 12 - Aquisição do Projeto 12.1 Planejamento das aquisições 12.2 Preparação das aquisições 12.3 Pedido de propostas 12.4 Seleção de fornecedores 12.5 Administração dos contratos 12.6 Encerramento dos contratos Fonte: Tradução Livre do PMBOK (Soares et all, 2000) 3. TÉCNICAS APLICADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS 3.1. Introdução Trata-se do segundo grupo que compõe os Fundamentos aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos. Tratam-se de procedimentos ou conjunto de procedimentos que têm como objetivo alcançar um determinado resultado e que são adotados para determinar e acompanhar as atividades de planejamento e gestão de um projeto: Reunião; Visitas técnicas; Medições e Coleta de preços e orçamentos são alguns dos principais. 8 3.2. Reunião Reunião é o instrumento cotidiano de trabalho nas organizações que possibilita a intercessão entre planejamento e comunicação entre as pessoas. É realizada pelo encontro de duas ou mais pessoas com propósito de discutir algum tema ou realizar alguma atividade. Alguns cuidados devem ser tomados pela pessoa que irá dirigir a reunião para que os objetivos pretendidos sejam alcançados: antes de iniciar a exposição de assunto, devemos conhecer o assunto com propriedade; esgotar as possibilidades de dúvidas, enriquecer o assunto com exemplos pertinentes; ler o máximo possível a fim de adquirirmos confiança em nós e no que pretendemos transmitir. Além da preparação do conteúdo deve-se cuidar para que os envolvidos estejam a par, com antecedência, dos objetivos e da pauta de reunião. Sendo o assunto amplo demais é preciso delimitar o tema considerando o tempo para exposição, que deve ser coerente tendo início, meio e fim. É importante considerarmos os seguintes aspectos: a quem no dirigimos, o local da apresentação, o comportamento e participação dos ouvintes, o tempo, coerência com a pauta, encerramento e por fim a avaliação da reunião. Reuniões estruturadas devem, também, gerar algum registro: um relatório ou mesmo uma ata. Desta forma é possível que, quando necessário, seja possível verificar quais foram os assuntos tratados, quais as decisões tomadas e por quem. Isso possibilita que em um segundo momento o gerente do projeto possa verificar se o que ficou decidido foi realizado dentro dos parâmetros definidos. 3.3. Visitas técnicas As visitas técnicas são úteis para que o gestor possa verificar, in loco, se, de fato, o progresso está em conformidade com os relatos, e mais, verificar se os resultados estão dentro das especificações adotadas. As variáveis críticas – escopo, prazo, custo e qualidade – são as referências para as visitas técnicas. Se o objeto de verificação, ou mesmo a abrangência do projeto, for simples, na maioria das vezes visitas regulares nas quais o gestor entrevista os colaboradores do projeto é o suficiente para avaliar o andamento das atividades em curso e se a continuidade do projeto não será comprometida. Entretanto, dependendo do porte e ou complexidade do projeto, as visitas serão mais específicas e é necessário que haja uma detalhada programação. Keeling (2002, p.262) trata as visitas técnicas como inspeções e as classifica da seguinte forma: 1) Inspeções iniciais e relatórios de implantação: trata-se de uma visita para que o gestor possa verificar se a implantação do projeto está em conformidade com o previsto. 9 Nesse momento há a oportunidade de confirmar se os recursos a serem utilizados estão disponíveis e se são apropriados. 2) Inspeções periódicas: tratam-se de visitas técnicas de verificação que são realizadas em datas pré-estabelecidas durante o planejamento do projeto. Visam o acompanhamento das atividades e o progresso do projeto. Podemos usar como exemplo a construção civil, onde há a obrigatoriedade da contratação de um engenheiro responsável para realização de uma obra. Consideremos como exemplo a construção de uma casa: o contato entre o engenheiro responsável peça obra e o interessado na mesma devem manter um fluxo de comunicação constante, entretanto, é necessário também que, periodicamente, o interessado na obra faça visitas – inspeções periódicas – para acompanhar seu andamento. 3) Inspeções de progresso por marcos: são semelhantes às inspeções periódicas, entretanto, o que define sua realização é a comunicação por parte do responsável pela realização de uma atividade de seu término. O gestor, ou pessoa designada, irá verificar em sua visita a conclusão de uma etapa conjunto de atividades do projeto. Considerando o exemplo da construção de uma casa utilizado na Aula 1 para apresentar o Ciclo de Vida de um projeto, um marco poderia ser a entrega da preparação do terreno, por exemplo. Nesse momento, os proprietários poderiam verificar se o terreno está limpo, se o acesso para as máquinas e equipamentos está adequado, se as ligações provisórias de energia e água foram realizadas e se o local onde o material da construção será guardado é seguro. A amplitude da verificação estará sempre associada ao tipo e porte do projeto, bem como sua complexidade. 4) Inspeções especiais: são realizadas a partir de solicitação de uma das partes envolvidas no projeto. Podem ser decorrentes de um fato não previsto duranteo planejamento do projeto e que pode interferir nos resultados, ou ainda, inviabilizar sua consecução caso os pressupostos e ou condições tratadas não sejam revistas. Este tipo de inspeção poderia ocorrer, tomando o exemplo da construção de uma casa utilizado na Aula 1, a partir da identificação de inconsistências entre um laudo de sondagem do terreno, atestando que era de terra firme, e a identificação, durante a execução da fundação, que parte do subsolo é composto de rochas. Para resolver essa situação uma inspeção especial poderia ser solicitada pela empresa responsável por esta etapa da obra para comunicar que, àquele fato alteraria os procedimentos para construção e que gostaria que o contrato fosse revisto. Como as partes iriam tratar do caso não é objetivo desse tópico mas é necessário que fique claro que, os serviços orçados não 10 contemplavam escavação em rocha, então, seria necessário que, após a verificação da dimensão do problema, o problema fosse tratado. 5) Inspeções de conclusão: são realizadas durante o processo de encerramento com a finalidade de validar, e aceitar, se for o caso, os resultados apresentados pela equipe de projeto. Durante este procedimento são recolhidas informações para confecção dos relatórios que serão entregues ao final do projeto. Usando ainda o exemplo da construção da casa, essa inspeção deveria ocorrer uns dias antes da data de entrega para que fossem apontados possíveis divergências entre o que foi contratado e o que será entregue, apontando pontos de melhorias necessárias e que fossem tratados os ajustes finais para a formalização da entrega do imóvel. 3.4. Medições Uma rotina de medição tem como objetivo medir uma atividade, processo e ou etapa de um projeto em termos de atributos quantitativos. Isso possibilita que análises sejam realizadas com base em dados concretos e permite a identificação de pontos falhos bem como boas práticas, reunindo condições, inclusive, para a melhoria contínua dos aspectos avaliados. Dentro do possível, também devem ser criadas métricas para medir aspectos qualitativos e, dessa forma, podermos verificar o avanço de atividades onde predominam os atributos qualitativos com menos subjetividade. Por exemplo, a forma como o cliente foi atendido é um atributo qualitativo, de julgamento subjetivo, entretanto, podemos usar aspectos quantitativos para inferir sua satisfação ao pedirmos para que alguns clientes atribuam um conceito – uma nota de 1 a 10 – para verificarmos como está sendo realizado o atendimento. Para não dependermos apenas da opinião dos clientes seria possível, ainda, medir o tempo de espera (em minutos) e teríamos uma outra métrica que ajuda a medir um atributo qualitativo e que contribui para verificar a satisfação do cliente. Os resultados das medições podem contribuir para melhorias no processo de planejamento e gestão de projetos e espera-se também com a melhoria dos resultados parciais e final do projeto por meio do aumento da satisfação dos clientes, melhora do ambiente de trabalho da equipe e redução de custos da organização como um todo. Um programa de medição pode variar de acordo com a necessidade, orçamento, tempo e recursos disponíveis, mas sempre deve ser formalizado, contendo um conjunto de objetivos, padrões e procedimentos. Os objetivos do processo de medição têm que ser claros, sua extensão deve refletir o grau de importância do que está sendo medido no sentido que devem ser significativos, mensuráveis, atingíveis, realísticos. 11 As características a serem medidas podem ser tratadas como atributos essenciais de uma atividade e ou processo, cujas categorias de avaliação podem ser eficácia ou eficiência. 1) Eficácia: abordagem qualitativa e está relacionada com a qualidade do produto e ou serviço e com o atendimento das necessidades dos agentes de um sistema. Poderíamos considerar, como exemplo, o transporte de pessoas nas linhas de ônibus urbanos onde uma medida de eficácia seria o conforto dos passageiros. 2) Eficiência: abordagem quantitativa e está relacionada com os custos para realização do produto e ou serviço e com a razão entre produtos e recursos consumidos. Poderíamos considerar como exemplo o quão bem um sistema de transporte utiliza os recursos necessários à produção do serviço. Ainda considerando transporte de pessoas nas linhas de ônibus urbano uma medida de eficiência seria o consumo de combustível de um veículo por Km rodado. Para determinar em que estado se encontra uma atividade podemos usar indicadores e medidas. Chamamos a atenção sobre esses conceitos em função de observamos que os mesmos têm sido utilizados de forma indiscriminada. 1) Indicadores: são representações quantitativas e ou qualitativas de um processo ou de um resultado tendo normalmente uma meta (padrão) associada. Por exemplo, o número de pessoas que trabalham em um projeto é um indicador. 2) Medidas: combinações de indicadores que representam de forma coerente, por relações lógicas e ou matemáticas, os atributos do sistema cujo desempenho está sendo analisado. Por exemplo, o número de horas trabalhadas por pessoa é uma medida. Quando fazemos uma medição, em um primeiro momento identificamos um indicar. Por exemplo, o projeto consumiu $60.000 (Sessenta mil reais) ou o projeto já tem seis meses de duração. Os valores $60.000 e seis meses são indicadores monetário e de tempo respectivamente. Agora se falarmos que o projeto consumiu $10.000/mês temos uma medida de consumo de recursos monetários por tempo expressos em moeda-corrente/mês. As medidas apontam uma relação e nesse caso, recursos monetários no tempo. 4. FERRAMENTAS APLICADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS Trata-se do terceiro grupo que compõe os Fundamentos aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos e pode apresentar-se na forma de utensílio, dispositivo, ou mecanismo 12 físico ou intelectual utilizado pelos trabalhados das mais diversas áreas para realizar uma tarefa. No apoio aos processos de planejamento e gestão de um projeto destacam-se: Estrutura analítica de projeto (EAP); Tabela de precedência; Cronograma; Curva S; Diagrama de Setas (Rede PERT/COM) e Gráfico de Gantt. 4.1. Estrutura analítica do projeto (EAP) A Estrutura Analítica de Projetos permite fazer a ligação entre o objetivo do projeto e as atividades necessárias para que o mesmo seja realizado A estrutura analítica de um projeto o representa por inteiro de forma esquematizada. Busca-se com sua aplicação apresentar o projeto desagregado em vários resultados parciais, necessários para que o objetivo central seja atingido. Nesse sentido, a estrutura analítica possui vários níveis e, quanto maior e ou mais complexo o projeto, maior será o volume de informações da estrutura analítica. Para ilustrar a utilização da EAP, vamos considerar que já foi decidido que a confraternização utilizada como exemplo na Aula 1, quando foi discutido o Ciclo de Vida de um projeto, será realizada e que o evento será custeado por um patrocinador: “A festa é em função da comemoração pelos resultados alcançados ao final do semestre por um grupo de alunos do CEDERJ, do qual você faz parte”. Antes de iniciar as ações para realizar o projeto – a festa de confraternização – o responsável por sua organização poderia, na realidade deveria, fazer o seqüenciamento das atividades listadas a partir de uma Estrutura Analítica de Projetos (EAP). A Estrutura Analítica de Projeto pode ser vista como um painel onde são apresentados os principais elementos que irão compor o objeto do projeto. Trata-se de ferramenta a partir da qual é possível identificar as atividades necessárias. 13 Figura 5.3 – EAP da Festa de Confraternização Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 Todas as ações, que vão da identificação da decisão de realizar o evento até sua concretização são elementosque compõem a estratégica de execução. Verifica-se que, para chegar ao objetivo principal – Realizar a festa de confraternização – o responsável, ou responsáveis, pelos procedimentos administrativos (muitas vezes tratado como gestão estratégica) deveriam se preocupar, de forma conjunta, com todas as ações necessárias para que o objetivo seja atingido. 4.2. Tabela de precedência As atividades que devem ser consideradas na elaboração de uma tabela de precedências são aqueças que foram definidas na elaboração da estrutura analítica de um projeto. Após preparada a relação das atividades a serem desenvolvidas ao longo do projeto deve-se identificar a seqüência em que as atividades deverão ser realizadas respondendo as seguintes questões: Quais atividades devem ser feitas primeiro? Quais em seguida? Quais dependem de quais? O seqüenciamento permite estabelecer as prioridades e, em seguida, representar graficamente as relações e o encadeamento das atividades, sintetizado em um diagrama de precedências. Seu seqüenciamento pode ser resumido em uma tabela de precedências e, para tanto, conforme Maximiano (2002), é possível utilizar três abordagens diferentes: 1) Lógica; 2) Decisão e 3) Condicionantes externos. 1) Lógica: A lógica independe da decisão. É inescapável! Para que uma atividade seja executada é necessário que outra tenha sido realizada anteriormente ou, se uma atividade for realizada, outra segue-se obrigatoriamente. Por exemplo, a elaboração de um questionário FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO Participantes Local Finanças Fazer lista de convidados Enviar convites Escolher local, data e horário Contratar local selecionado Preparar local para o evento Realizar o evento Determinar despesas Identificar fonte de recursos Realizar pagamentos Realizar prestação de contas 14 antecede às entrevistas que deverão ser realizadas em uma pesquisa de opinião visto que, o questionário é o meio pelo qual as respostas são registradas, ou ainda, após o plantio das mudas é que irão ocorrer os cuidados para que cresçam. Há uma lógica no seqüenciamento dessas atividades. 2) Decisão: Há dependência entre atividades que são definidas arbitrariamente. Nesse caso, quem define a seqüência não é a lógica, mas a vontade de um tomador de decisões. O responsável pelo projeto pode começar por onde quiser desde que não viole nenhuma lógica. Por exemplo, a aplicação dos questionários junto às pessoas que serão pesquisadas pode ser feito na ordem em que for mais conveniente para o andamento do trabalho. O responsável pela pesquisa tem liberdade para decidir quando e com quem iniciará seus trabalhos. 3) Condicionantes Externos: São os fatores externos, alheios à vontade do responsável pelo projeto que afetam a lógica das dependências. Por exemplo, suponhamos que a pesquisa de opinião citada anteriormente seja realizada junto aos clientes de um Shopping. Se o horário de seu funcionamento é, por exemplo, de 10 horas às 22 horas, este será o período que terá para fazer as entrevistas porque independe de sua vontade o horário em que os entrevistados estarão no Shopping. A mesma análise pode ser feita em relação a um fornecedor. Pode-se até negociar ajustes nas especificações, prazos e preços mas, no final, o interessado em um produto e ou serviço que irá compor um projeto terá que aceitar as condições em que o fornecimento pode ocorrer sob pena de ter que buscar alternativas. Após a elaboração da EAP da Festa de Confraternização temos a base para o seqüenciamento e podemos definir quais as atividades devem ser realizadas antes, visto que, existem restrições nessa ordem. Verifica-se, neste caso, que não é possível enviar os convites antes que sejam definidos quem serão os convidados, ou ainda, sem definir onde e quando a festa irá ocorrer. Podemos afirmar que estas definições são atividades precedentes ao envio do convite. O Quadro 5.3 apresenta o seqüenciamento das atividades que deverão ser realizadas para que o evento ocorra dentro da expectativa dos organizadores e de seus convidados. 15 Quadro 5.3 – Tabela de Precedência da Festa de Confraternização Atividade Duração Atividade precedente Decidir fazer a festa - - 1 Preparar lista de convidados 2 dias Nenhuma da lista 2 Escolher local, data e horário 1 semana Nenhuma da lista 3 Enviar convites 1 semana 1,2 4 Organizar o local 2 dias 2 5 Realizar a confraternização 1 dia 3,4 6 Limpar o local após a confraternização 1 dia 5 7 Elaborar relatório de atividades e financeiro 2 dias 6 Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 4.3. Cronograma O cronograma é a ferramenta que apresenta o período em que as atividades deverão ocorrer. A preparação do cronograma tem como base a duração das atividades cuja estimativa dependem, também, de lógica, decisão e ou condicionantes externos. Naturalmente, quanto mais abrangente maior será o tempo necessário para que uma atividade seja realizada, sendo agravada pela necessidade de serviços de terceiros, visto que, estas organizações também possuem suas restrições: pessoal, conhecimento, tempo etc. O cronograma é uma extensão da tabela de precedência cuja principal informação adicional é a determinação de quando as atividades irão ser realizadas. Enquanto o resultado da elaboração de uma tabela de precedência é a ordem em que as atividades irão ocorrer o cronograma adiciona a este ordenamento quando as atividades deverão ocorrer. Quando a realização de uma tarefa não depende do resultado de uma anterior, e os recursos para que possam ser realizadas ao mesmo tempo estão disponíveis, é possível abreviar a duração total de um projeto ao determinar que sejam realizadas no mesmo período. Falamos que as atividades são sobrepostas e é possível observarmos essa situação no cronograma ao verificarmos que a atividade 3 inicia antes do término da atividade 2. Ainda usando a Festa de Confraternização como referência, elaboramos um Cronograma na Figura 5.4. 16 Figura 5.4 – Cronograma da Festa de Confraternização Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 4.4. Curva S A curva ‘S’ apresenta a relação entre duas variáveis representadas nos eixos X e Y. No início do projeto a curva, chamada linha de base, retrata o comportamento esperado em relação às variáveis representadas. Essa curva possui esse nome porque será a base – a referência – a partir da qual será acompanhado o desenvolvimento do projeto. A curva ‘S’ pode representar a relação que o gestor quiser gerenciar não havendo restrições. Considerando apenas as variáveis críticas de um projeto pode-se acompanhar, por exemplo, tempo e custo, tempo e objetivos, custo e qualidade, objetivo e qualidade etc. No gráfico apresentado na Figura 5.5 e sua linha de base definimos que eixo Y (vertical) representa o volume de recursos financeiros desembolsados e o eixo X (horizontal) o período de tempo analisado. Verifica-se que a projeção do volume de desembolso de recursos aumenta até, aproximadamente, metade do período analisado e depois há uma redução até que ao final do período não há mais previsão de consumo de recursos financeiros. Figura 5.5 – Curva ‘S” Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 Atividade Período (em dias) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 17 18 19 Decidir fazer festa 1 Definir convidados 2 Escolher local, data e horário 3 Enviar convites 4 Organizar o local 5 Realizar evento 6 Limpar local 7 Elaborar relatórios M1 M2 M3 M4 Tempo em meses Recursos financeiros 17 A utilização da curva ‘S’ na forma apresentada na Figura 5.5 é usada, normalmente, no início de um projeto para representar a previsão de desembolsos durante um determinadoperíodo. A partir do momento em que o projeto começa a ser realizado, uma segunda curva deve ser inserida no gráfico representando, nesse caso, os desembolsos que realmente estão sendo realizados. Dessa forma, os interessados nos resultados do projeto poderão fazer uma análise ao comparar o previsto com o realizado. Esta situação é simulada na Figura 5.6, onde, além da curva já apresentada é inserida uma segunda representando o volume de desembolsos financeiros realizados no período analisado. Figura 5.6 – Curva ‘S’ Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 É possível verificar que até o ponto representado por M3 (mês 3) houve um desembolso financeiro maior que o previsto. A partir desse ponto há uma inversão, com desembolsos inferiores aos previstos. Verifica-se, também, que, em função do volume gasto no período inicial, os recursos previstos foram esgotados antes da previsão inicial: entre os meses 3 e 4. Como os dados são inseridos ao longo do tempo, o gestor irá verificar, logo no início do projeto, lá no mês 1, que há um desequilíbrio entre a previsão de desembolsos de recursos e o volume efetivamente consumido. A partir dessa constatação deverá agir para verificar os motivos da situação encontrada e tomar as ações corretivas, se for o caso. Esclarecemos que não utilizamos a Festa de Confraternização para exemplificar a aplicação da curva S por dois motivos: primeiro que, por simplificação, aquele exemplo não tratou do gerenciamento financeiro, o que significa uma simplificação da realidade para fins didáticos e, segundo, porque o baixo nível de complexidade e no pequeno prazo de realização Recursos financeiros M1 M2 M3 M4 Tempo em meses Desembolsos previstos Desembolsos realizados 18 desse projeto (19 dias) bastaria uma lista com as despesas previstas para fazer a previsão de gastos e a reunião das notas fiscais para apurar o que foi realmente gasto e realizar a prestação de contas. Verifica-se, então, que nem sempre será necessário utilizar todos os Fundamentos aplicados à Gestão e Planejamento de Projetos, cada situação deverá ser tratada pelo responsável que fará as escolhas necessárias para que os objetivos sejam alcançados. 4.5. Diagrama de Setas e Rede Pert/CPM 1) Diagrama de Setas À medida que a complexidade de um projeto cresce torna-se necessário identificar os relacionamentos entre as atividades. Torna-se crescentemente importante mostrar a seqüência lógica na qual as atividades devem acontecer. Os relacionamentos fundamentais entre as atividades são: 1) Atividades em série: em que a atividade A deve estar completa antes que a atividade B possa começar e 2) Atividades paralelas: em que a atividade B pode prosseguir enquanto a atividade A ainda está acontecendo. Um Diagrama de Setas é constituído por atividades e eventos. Indo da esquerda para direita, cada seta (ou linha) denota uma atividade e cada círculo um evento que também é tratado como “nó” do diagrama. As atividades são dispostas em seqüência lógica. A natureza de cada atividade pode ser anotada acima de sua seta, com a duração abaixo. O diagrama não é traçado em escala e o comprimento de uma linha não guarda proporção com a duração da atividade. Um evento ocorre após a conclusão de uma atividade e antes do início de sua sucessora. O evento pode ser tratado como o marco de finalização da atividade que está sendo encerrada como também de inicialização da atividade sucessora. Os eventos normalmente são identificados pela alocação de um número associado a uma “lista de eventos e atividades”. O método do caminho crítico (CPM) modela o projeto, esclarecendo os relacionamentos entre as atividades. A primeira forma pela qual podemos ilustrar isso é usando setas para representar cada atividade em um projeto. A Tabela de Precedências pode ser utilizada como referência para elaboração de um Diagrama de Setas que para o caso da confraternização ficaria da forma como apresentado na Figura 5.7. 19 Figura 5.7 – Caminho Crítico Fonte: Elaborado pelo autor, 2012. 2) Técnica de avaliação e controle de programas/Método do caminho crítico Trata-se de um desdobramento do diagrama de setas simples. Os diagramas baseados nos métodos do caminho crítico (CPM) ou das técnicas de avaliação e revisão de programas (PERT) incluem informações não só sobre a duração de cada atividade, mas também sobre as datas mais cedo e mais tarde nas quais estas atividades poderão ocorrer. Em alguns gráficos essas datas são anotadas em um espaço sobre o próprio nó, em outras, dentro, tal como apresentado na Figura 5.8. Essas informações são valiosas, não só como lembrete para fins de definição do melhor momento de iniciar ou encerrar uma atividade para que o plano ocorra dentro do período planejado, mas também, exatamente dentro dos marcos temporais sem que a data de conclusão do projeto seja comprometida. Um exemplo de como os registros são realizados é apresentado na Figura 5.8. Figura 5.8 Fonte: Elaborado pelo autor, 2012 2 Apresentar Relatórios Limpar local Realizar confraternização 2 7 Enviar convites 1 7 2 Enviar convites Organizar local Local, data e horário Lista de convidados 7 1 Data de início mais tarde Data de início mais tarde Data de início mais cedo 10 6 17 Duração Data de início mais cedo 20 12 23 6 20 CONCLUSÃO Os Fundamentos que deverão ser aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos irão depender da natureza, magnitude e complexidade do projeto. Estes Fundamentos não são aplicados uniformemente em todos os projetos e há uma sobreposição na abordagem para definição dos procedimentos, técnicas e ferramentas utilizadas no planejamento e gestão de projetos com algumas das proposições desenvolvidas no âmbito da gestão da qualidade. Em iniciativas mais modestas vários dos procedimentos e ferramentas apresentados poderão ser simplificados, eventualmente, suprimidos, entretanto, as decisões tomadas sempre serão pautadas pelas Áreas de Conhecimento aplicadas ao Planejamento e Gestão de Projetos. Em projetos mais elaborados as Áreas de Conhecimento, os Procedimentos e a Ferramentas de apoio à realização das atividades relacionadas são necessárias para que o responsável pelo projeto, e toda equipe envolvida, consigam equilibrar os esforços despendidos com os necessários para que os resultados sejam atingidos. Nesse sentido, as Áreas de Conhecimento irão prover toda a equipe do projeto com os aspectos teóricos ligados ao Planejamento e Gestão de Projetos; os Procedimentos (ou técnicas) irão orientar como as ações devem ser realizadas e as ferramentas serão os apoios necessários para o registro e gerenciamento de todas as ocorrências durante o Ciclo de Vida do Projeto. A aplicação por si só dos Fundamentos de Planejamento e Gestão de Projetos não garante o sucesso de um projeto. Existem fatores externos, outras vezes inerentes ao próprio projeto, que podem comprometer seu bom andamento, entretanto, sua correta aplicação irá contribuir para que os aspectos gerenciáveis e sob responsabilidade do gestor do projeto sejam realizados de forma mais adequada. RESUMO As atividades relacionadas a um projeto podem ser segregadas em três grupos distintos: 1) Áreas de Conhecimentos; 2) Técnicas e 3) Ferramentas e podem ser tratados como Fundamentos Aplicados ao Planejamento e Gestão de Projetos. As Áreas de Conhecimentos tratam dos aspectos teóricos – conhecimentos que devem ser aplicados no planejamento e gestão de projetos; as Técnicas dizem respeito às ações que podem ser adotadas para determinar e acompanhar as atividades de planejamento e gestão de um projeto e as Ferramentas são instrumentos que podem ser utilizados para determinar e acompanhar as atividades de planejamento e gestão de um projeto.Quando aplicados ao planejamento e 21 gestão de projetos, os procedimentos, técnicas e ferramentas são utilizados de forma complementar e de acordo com as especificidades de cada projeto. Projetos maiores e mais complexos irão requerer um detalhamento maior, logo será necessário o uso mais intensivo dos recursos de planejamento e gestão, enquanto que projetos mais simples poderão atingir seus objetivos sem que todos estes recursos sejam utilizados. Da mesma forma, nem todos os projetos irão requerer que os conceitos das áreas de conhecimentos aplicadas a projetos sejam utilizadas. O nível de utilização, quando necessário, irá refletir as características do projeto que este em curso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLLES, Dennis; FAHRENKROG, Steve. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos – Guia PMBOK®. Terceira edição. Project Management Institute, Four Campus Boulevard, Newtown Square, 2004. GIDO, Jack; CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Thomson Learning, 2007. KEELING, Ralph. Gestão de Projetos. São Paulo: Saraiva, 2002. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. SOARES, Antônio José. TIBO, Márcio. PMBOK – Project management body of knowledge, Project Management Institute-MG. Tradução livre V 1.0. Belo Horizonte, 2000. VARGAS, R.V. Gerenciamento de Projetos: estabelecendo diferenciais. Rio de Janeiro: Brasport, 2003. 308p.
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