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Interbits – SuperPro ® Web 
 
Página 1 de 5 
 
 
1. (Enem 2016) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres 
comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora 
atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século 
XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências 
às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a 
autonomia e mobilidade, é tão típico da região. 
 
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em 
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e 
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006. 
 
 
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada 
a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se 
observa pela 
a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus 
descendentes. 
b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio. 
c) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. 
d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados. 
e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano. 
 
2. (Fuvest 2015) Considerando-se o intervalo entre o contexto em que transcorre o enredo da 
obra Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e a época de sua 
publicação, é correto afirmar que a esse período corresponde o processo de 
a) reforma e crise do Império Português na América. 
b) triunfo de uma consciência nativista e nacionalista na colônia. 
c) Independência do Brasil e formação de seu Estado nacional. 
d) consolidação do Estado nacional e de crise do regime monárquico brasileiro. 
e) Proclamação da República e instauração da Primeira República. 
 
3. (Fuvest 2014) 
 
 
Em seu contexto de origem, o quadro acima corresponde a uma 
a) denúncia política das guerras entre as populações indígenas brasileiras. 
b) idealização romântica num contexto de construção da nacionalidade brasileira. 
c) crítica republicana à versão da história do Brasil difundida pela monarquia. 
d) defesa da evangelização dos índios realizada pelas ordens religiosas no Brasil. 
e) concepção de inferioridade civilizacional dos nativos brasileiros em relação aos indígenas da 
América Espanhola. 
 
4. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2020) Observe a tabela com as cinco principais causas de 
morte registradas em Sheffield (Inglaterra), entre 1837 e 1842. 
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Interbits – SuperPro ® Web 
 
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Doença Número de mortes 
Tuberculose 1.604 
Convulsões 919 
Inflamação dos pulmões 874 
Definhamento físico 800 
Acidentes 618 
(Edward P. Thompson. A formação da classe 
operária inglesa, vol. 2, 1987.) 
 
 
O total de mortes atestadas nesse local e nesse período foi de 11.944. É possível afirmar que 
parte importante dessas mortes associa-se 
a) às frequentes epidemias de doenças de origem viral nos bairros operários ingleses. 
b) às doenças disseminadas pelo forte ingresso de imigrantes na Europa do século XVIII. 
c) à precariedade alimentar e habitacional nas zonas rurais europeias no século XIX. 
d) às condições de pobreza e superpopulação nas áreas de concentração industrial. 
e) à inadaptação dos operários ao estilo de vida das áreas rurais da Inglaterra. 
 
5. (Ufjf-pism 2 2020) Leia o texto a seguir: 
 
“Aqueles que são contratados experienciam uma distinção entre o tempo do empregador e o 
seu “próprio” tempo. E o empregador deve usar o tempo de sua mão-de-obra e cuidar para que 
não seja desperdiçado: o que predomina não é a tarefa, mas o valor do tempo quando reduzido 
a dinheiro. O tempo agora é moeda: ninguém passa o tempo, e sim o gasta” [...] “Havia muitos 
relógios em Londres na década de 1790: a ênfase estava mudando do “luxo” para a 
“conveniência”; até os colonos podiam ter relógios de madeira. Na verdade (como seria de 
esperar), ocorria uma difusão geral de relógios portáteis e não portáteis no exato momento em 
que a Revolução Industrial requeria maior sincronização do trabalho.” 
 
THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e o capitalismo industrial. In: Costumes em 
comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 
p. 272 e 279. 
 
 
O texto acima aborda a transição para a sociedade industrial, as mudanças na percepção 
interna de tempo e o surgimento de uma disciplina de trabalho nos finais do século XVIII e 
início do século XIX. Das alternativas abaixo, assinale a opção CORRETA: 
a) Com o advento da sociedade industrial e da disciplina do trabalho, os trabalhadores 
passaram a ter o controle de sua vida produtiva, cuja dinâmica oscilava entre momentos de 
trabalho volumoso e de ociosidade intensa. 
b) Durante o estabelecimento do processo industrial inglês, os padrões de trabalho tinham 
como característica a irregularidade, com tarefas semanais ou quinzenais, fazendo com que 
o dia de trabalho fosse moldado pelo trabalhador. 
c) No contexto da transição para a sociedade industrial, a posse e o uso do relógio de bolso 
ficaram restritos à elite, sendo, portanto, artigo de luxo, feito de metais preciosos e utilizado 
para acentuar status. 
d) A introdução da disciplina de trabalho gerou melhorias nas condições de vida dos 
trabalhadores, pois, com ela, passaram a usufruir de benefícios como: gratificações por 
pontualidade, pagamento de horas extras, férias remuneradas. 
e) A divisão do trabalho, a supervisão do trabalho, o uso de relógios, o uso racional do tempo 
foram alguns dos recursos utilizados pelos industriais para formar novos hábitos e nova 
disciplina de tempo entre os trabalhadores. 
 
6. (Ufpr 2020) Estou tentando resgatar o pobre tecelão de malhas, o meeiro luddita, o tecelão 
do “obsoleto” tear manual, o artesão “utópico” e mesmo o iludido seguidor de Joanna 
Southcott, dos imensos ares superiores de condescendência da posteridade. Seus ofícios e 
tradições podiam estar desaparecendo. Sua hostilidade frente ao novo industrialismo podia ser 
retrógrada. Seus ideais comunitários podiam ser fantasiosos. Suas conspirações insurrecionais 
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podiam ser temerárias. Mas eles viveram nesses tempos de aguda perturbação social, e nós 
não. Suas aspirações eram válidas nos termos de sua própria experiência. 
 
(E. P. Thompson. A formação da classe operária inglesa. V.1(4. ed.). São Paulo: Companhia 
das Letras, 2004, p. 13.) 
 
 
Com base no trecho acima, assinale a alternativa correta. 
a) O novo industrialismo substituiu as técnicas tradicionais de trabalho e os modos de vida dos 
camponeses, evidenciando o progresso das técnicas da manufatura fabril. 
b) Os trabalhadores ingleses já estavam agrupados em partidos políticos antes mesmo do 
surgimento da industrialização, demonstrando uma organização que seguia cada ofício de 
trabalho, como o alfaiate, o artesão e o tecelão. 
c) Os trabalhadores que viveram antes da era da industrialização tiveram sua memória utilizada 
como símbolo de resistência dos movimentos operários posteriores. 
d) A história que a classe operária inglesa contou sobre a industrialização não leva em 
consideração o crescimento econômico do período, nem o papel de liderança assumido 
pelos empresários industriais. 
e) As hostilidades dos trabalhadores ingleses às novas técnicas industriais informam o modo 
como os indivíduos foram afetados pelo surgimento da industrialização. 
 
7. (Fgvrj 2020) Deixando-se de lado a Espanha do século XVI e talvez a Holanda do século 
XVIII, a Grã-Bretanha de meados do século XVIII a meados doséculo XX, e os Estados 
Unidos, a partir de então, são os únicos exemplos de impérios genuinamente globais com 
horizontes políticos globais, e não meramente regionais, o mesmo valendo para seus recursos 
de poder – a supremacia naval para a Grã-Bretanha e a supremacia aérea para os Estados 
Unidos do século XXI – ambos apoiados por uma forte rede mundial de bases operacionais. 
 
HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 60-61. 
 
 
A respeito dos impérios citados no texto, é correto afirmar: 
a) O Império espanhol teve como bases operacionais suas feitorias na costa africana, que, 
além do controle do Atlântico Sul, ofereciam grandes contingentes de mão de obra 
escravizada. 
b) A Holanda organizou uma extraordinária rede de núcleos coloniais na África, América e Ásia, 
cuja produção esteve baseada na propriedade familiar de subsistência. 
c) A Grã-Bretanha constituiu um vasto império a partir de domínios fornecedores de matérias-
primas e consumidores de sua produção industrializada. 
d) Os Estados Unidos estabeleceram uma série de protetorados, que lhes permitiram 
compartilhar tecnologia e desenvolver economicamente as áreas submetidas ao seu 
controle. 
e) As guerras entre os Estados foram as características específicas dos impérios da era 
moderna, ao contrário daqueles do período contemporâneo, cujos embates baseavam-se 
exclusivamente no desenvolvimento tecnológico. 
 
8. (Ufms 2019) Um dos eventos que mais influenciaram a história da humanidade nos últimos 
séculos foi a revolução industrial. Esse acontecimento impulsionou a economia, a exploração 
do trabalho, o domínio de algumas nações sobre vastas regiões do mundo e acentuou a 
divisão entre os países dominantes e os que eram dominados. Assim, a revolução industrial 
movimentou não apenas a economia, mas também a sociedade, a produção artística e cultural 
e a política de toda uma época. 
 
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente os primeiros momentos da revolução 
industrial e que tornaram a Inglaterra pioneira no desenvolvimento de indústrias durante o 
século XVIII. 
a) A Inglaterra, importante metrópole do século XVIII, possuía colônias na América do Norte, 
África e Ásia que favoreceram a exploração de matérias-primas e mão de obra, 
impulsionando o desenvolvimento de seu setor industrial. 
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b) A Inglaterra contava com um grande contingente de trabalhadores disponíveis, visto que a 
lei de cercamentos de terras desapropriou inúmeros camponeses, que passaram a atuar nas 
fábricas como trabalhadores e influenciaram decisivamente na divisão dos lucros e dos 
meios de produção, fatores que tornaram a Inglaterra uma grande potência industrial. 
c) Caracterizada pela exploração do trabalho assalariado, a revolução industrial oferecia 
benefícios e estímulos para a população mais pobre (como ambiente salubre, jornadas de 
trabalho justas e salários que estimulavam a competitividade entre os trabalhadores fabris), 
e a burguesia industrial retroalimentava o sistema com o consumo interno, fortalecendo-o 
primeiro na Inglaterra para mais tarde estender suas redes de comércio com os demais 
países da Europa. 
d) A mecanização do sistema de produção foi um fator determinante para que o sistema fabril 
de produção superasse o sistema de manufaturas, aliado ao fato de que a Inglaterra contava 
com grandes reservas de carvão mineral e ferro para alimentar e produzir novas máquinas 
para a produção. 
e) A organização da produção manufatureira inglesa foi fundamental para o desenvolvimento 
da revolução industrial, visto que essa produção de manufaturas passou a contar com 
máquinas e motores que substituíram a divisão do trabalho e colaboraram para o acúmulo 
de lucro pelo detentor dos meios de produção. 
 
9. (Enem 2015) TEXTO I 
 
Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de 
cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. 
No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos 
numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a 
partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. 
 
ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: 
Cia. das Letras, 2009 (adaptado). 
 
 
TEXTO II 
 
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou 
mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os 
africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos 
pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma 
pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser 
encontrados em toda parte. 
 
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. 
São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). 
 
 
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os 
argumentos apresentados no Texto II é o(a) 
a) variedade das estratégias de resistência dos cativos. 
b) controle jurídico exercido pelos proprietários. 
c) inovação social representada pela lei. 
d) ineficácia prática da libertação. 
e) significado político da Abolição. 
 
10. (Fgvrj 2013) A história da construção do Estado brasileiro na primeira metade do século 
XIX foi a história da tensão entre unidade e autonomia. Por outro lado, no interior do Estado, de 
elites com fortes vínculos com os interesses de sua região de origem e ao mesmo tempo 
comprometidas com uma determinada política nacional, pautada pela negociação destes 
interesses e pela manutenção da exclusão social, marcou não apenas o século XIX, como 
também o século XX. Através do parlamento essas elites regionais têm imposto uma 
determinada dinâmica para o jogo político que se materializa na imensa dificuldade de 
empreender reformas sociais profundas. 
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Dolhnikoff, Miriam. O pacto imperial. As origens do federalismo no Brasil. São Paulo: Globo, 
2005, p. 11-12. 
 
De acordo com o ponto de vista apresentado no texto, 
a) a história brasileira é marcada por práticas de tolerância política acentuadas nas últimas 
décadas com a redemocratização do país. 
b) o parlamento é a única instituição política imune aos interesses e ao controle das elites 
regionais brasileiras. 
c) as profundas reformas sociais só foram possíveis graças às transformações políticas 
ocorridas na primeira metade do século XIX no Brasil. 
d) a dinâmica política do Estado nacional se constituiu com base em negociações entre as 
elites regionais e a exclusão social de outros setores. 
e) as características descritas sobre o Estado revelam a supremacia do Poder Judiciário sobre 
o Poder Legislativo na história política brasileira. 
 
11. (Unesp 2013) [...] até a década de 1870, apesar das pressões, os escravos continuavam a 
ser a mão de obra fundamental para a lavoura brasileira, sendo que nessa época todos os 643 
municípios do Império [...] ainda continham escravos. 
(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.) 
 
 
A redução da importância do trabalho escravo, ocorrida após 1870, deveu-se, entre outros 
fatores, 
a) ao aumento das fugas e rebeliões escravas e ao crescimento das correntes migratórias em 
direção ao Brasil. 
b) ao desinteresse dos cafeicultores do Vale do Paraíba em manter escravos e à intensa 
propaganda abolicionista direcionada aos próprios escravos. 
c) à firme oposição da Igreja Católica ao escravismo e ao temor de que se repetisse, no Brasil, 
uma revolução escrava como a que ocorrera em Cuba. 
d) à pressão inglesa e francesa pelo fim do tráfico e à dificuldade de adaptaçãodo escravo ao 
trabalho na lavoura do café. 
e) à diminuição do preço do escravo no mercado interno e à atuação abolicionista da Guarda 
Nacional. 
 
12. (Unicamp 2013) Assinale a afirmação correta sobre a política no Segundo Reinado no 
Brasil. 
a) Tratava-se de um Estado centralizado, política e administrativamente, sem condições de 
promover a expansão das forças produtivas no país. 
b) O imperador se opunha ao sistema eleitoral e exercia os poderes Moderador e Executivo, 
monopolizando os elementos centrais do sistema político e jurídico. 
c) O surgimento do Partido Republicano, em 1870, institucionalizou uma proposta federalista 
que já existia em momentos anteriores. 
d) A política imigratória, o abolicionismo e a separação entre a Igreja e o Estado fortaleceram a 
monarquia e suas bases sociais, na década de 1870. 
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