Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fabiana Melo de Oliveira – 4º semestre 1 Microbiologia AQUISIÇÃO, ADERÊNCIA, DISTRIBUIÇÃO E METABOLISMO AQUISIÇÃO AQUISIÇÃO DA MICROFLORA HORAL RESIDENTE Começa durante o aleitamento materno. Quando o bebê nasce, não tem uma microflora formada, é preciso adquirila, pelo contato com o seio da mãe ou pela fala das pessoas com a criança, devido a liberação de gotículas É transmitido pela mãe ou cuidador Através do seio, beijos e fala (meios de liberar saliva) Água e leite contaminados No momento do parto, ocorre contaminação pelo canal vaginal, mas não forma a microflora residente COMUNIDADE PIONEIRA E SUCESSÃO MICROBIANA Pouquíssimas espécies são capazes de colonizar a boca do recém-nascido. As espécies pioneiras continuam se multiplicando e crescem até que encontrem resistência do ambiente Descamação das células epiteliais Forças da mastigação Fluxo salivar Alterações do PH Propriedades antimicrobianas da saliva MICROORGANISMOS DA MICROFLORA S. salivarius S. mitis S. oralis A maioria das espécies pioneiras apresentam protease IgA. As mudanças de PH e geração de novos nutrientes como produtos final do microrganismo modifica a adesão e formação da microflora com: Microorganismos sucessores MICROORGANISMOS SUCESSORES: Comunidade clímax – bebê recém-nascido evolui de acordo com alimentação, substâncias ingeridas e outros contatos transformam o ambiente mais favorável para a comunidade pioneira. ADESÃO ERUPÇÃO DENTÁRIA A diversidade bacteriana aumenta Surgem espécies anaeróbias gramnegativas. Fabiana Melo de Oliveira – 4º semestre 2 Microbiologia S. mutans JANELA DE INFECTIVIDADE: S. MUTANS – 19 a 31 meses de idade SUCESSÃO ALOGÊNICA : Fatores de origem não microbiana são responsáveis por uma alteração no padrão de desenvolvimento da comunidade. Ex.: alimentação e erupção dentária SUCESSÃO AUTOGÊNICA: A comunidade em desenvolvimento é influenciada por fatores microbiológicos. Ex.: Microrganismos liberam glucano, enzimas e ácidos. ADOLESCENTES: Aumento do número de espiroquetas e anaeróbios pretopigmentados, devido aos hormônios presentes no sulco gengival. IDOSOS: A maioria são desdentados e usuários de medicamentos e próteses (dispositivos que causam danos na microflora). Além disso, sua imunidade geralmente é baixa. Ex de microrganismos comuns de encontrar: C. albicans, S. aureus e P. aeruginosa. DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DA MICROFLORA ORAL Comumente em lábios Estreptococos anaeróbios facultativos S. vestibulares (fundo de saco e vestíbulo) Queilite angular (cândida sp) Palato Streptococus e Actinomyces Bochecha Estreptococus (S. mitis) Anaeróbios obrigatórios não são regularmente isolados. Língua: abriga a maior densidade bacteriana Estreptococos predominantes: s. salivarius e s. mitis. COMO AUMENTA A DISTRIBUIÇÃO DA MICROFLORA ORAL? Aumento na carga de bactérias na língua, especialmente de anaeróbios gram-negativos. SALIVA: Não se considera que a saliva tem microflora, pois nela não há residência e adesão de microrganismos. Ex.: S. mutans. FATORES QUE AFETAM A DISTRIBUIÇÃO Potencial redox nos locais Disponibilidade de nutrientes Habilidade de aderência em certas superfícies (adesinas) Fabiana Melo de Oliveira – 4º semestre 3 Microbiologia PELICULA ADQUIRIDA Adsorção de proteínas e glicoproteínas da saliva Acelular Protege o esmalte Reserva flúor 10-20h – aderência de microrganismos Formada por: amilase, lisozima, albumina, glucano. ADESINAS BACTERIANAS Lectinas – proteção de ligação aos carboidratos Fímbrias ou fibrilas FUNÇÕES DA COMUNIDADE CLÍMAX Resistência à colonização Competição por receptores de adesão Competição por nutrientes endógenos METABOLISMO AMIDO: Digestão através de enzimas, amilase salivar, amilase bacteriana SACAROSE: Bactéria se alimenta da glicose e frutose, quebrada pelo S. mutans. O glucano é liberado formando a parte insolúvel, por isso que a saliva não remove. FERMENTAÇÃO: Microrganismos utilizam a glicose para gerar energia pelos ciclos de Krebs, mas liberam substratos que desenvolvem patogenicidade, como ácido lático.
Compartilhar