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Semiologia Cardiovascular-Sinais e Sintomas

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Tem se vários sinais e sintomas, alguns localizados no
próprio coração e outros, em órgãos que se relacionam.
São frequentes:
Dor cardíaca
Dispneia
Chieira
Desmaio
Alterações do sono
Astenia
Semiologia Cardiovascular- Sinais e SintomasSemiologia Cardiovascular- Sinais e Sintomas
Identificação 
HDA
IS
Antecedentes Pessoas e Familiares
Hábitos e Costumes
Maryanne Adriano
No raciocínio diagnóstico é importante enfatizar:
Na identificação, relacionado a idade:
Identificação
Em Crianças e Jovens: predominam as anomalias
congênitas e os episódios iniciais de moléstia reumática
Entre 20 e 50 anos: as doenças mais frequentes nessa
idade é a hipertensão-30/40a.- e a doença de Chagas
A partir dos 50 anos: a doença mais frequente é a
doença arterial coronariana-angina e infarto agudo do
miocárdio, aneurisma
Relacionado ao sexo, notamos que:
Lesões mitrais- especialmente a estenose e o
prolapso da valva mitral mais frequente em mulheres jovens
Aterosclerose coronária
 até 45 anos mais frequente em homens
Já relacionado ao fator racial, nota-se:
Pessoas negras aparecem com mais hipertensão
arterial, em faixas etárias baixas e com evolução
mais grave
Antecedentes e Hábitos 
Se o paciente possui alguma perturbação emocional, 
 pode acarretar em manifestações cardiovasculares
Pacientes com lesão renal tem um risco > de ter uma
hipertensão arterial
Sobre os antecedentes familiares: se há alguém com
hipertensão arterial e cardiopatia isquêmica
Em relação aos hábitos de vida, se for uma pessoa
tabagista, que faz consumo de bebidas alcoólicas e é
sedentária, pensar-> aterosclerose e hipertensão arterial
Sinais e Sintomas
Palpitações
Tosse
Hemoptise 
Cianose
Edema 
Dor
A dor pode ser causada por angina e por outras causas
A dor perimamilar( debaxixo do mamilo) QUASE nunca
é de causa cardíaca, podendo ser por causas emocionais
ou provocada por osteoartrite, distensão do estômago
ou ângulo esplênico
Diagnóstico Diferencial da Dor torácica
DOR LEVE: quando o paciente sente uma sensação de
peso ou de desconforto
DOR MODERADA: incomada bastante o paciente e
agrava-se com a realização de exercícios físicos 
DOR INTENSA: paciente com grande dor, chegando a
obrigar a pessoa a ficar o mais quieto possível pois piora
ao se movimentar. Acompanha sudorese, palidez,
angústia e sensação de morte
Maryanne Adriano
 A duração da dor vai depender, haverá uma divisão:
ANGINA ESTÁVEL: duração curta, geralmente entre 2-3
minutos, raramente ultrapassando 10m
ANGINA INSTÁVEL: a dor é mais prolongada, levando
até 20m
Nos casos de infarto agudo do miocárdio, a dor dura
mais de 20m, podendo chegar a durar hrs
Quanto a intensidade da dor, notamos que pode ser
considerada:
Fatores Desencadeanstes ou agravantes:
A dor pode irradiar para regiões como: pavilhões
auriculares, maxilar inferior, nuca, região cervical,
membros superiores, ombros, região epigástrica e região
escapulovertebral
A dor anginosa possui como qualidade de ser
normalmente do tipo constritiva(sensação de aperto).
Mas outros tipos de dor são a dor em queimação ou
formigamento, sensação de uma facada(?) ou ardência
no precórdio
Mas o que é argina?Tipo de dor no peito causada pela
redução do fluxo sanguíneo para o coração.
Pq na isqueimia miocárdica haverá dor?
Quando ocorre isquemia no coração, havéra liberação
de ácido láctico, potássio, cininas, prostaglandinas e os
nucleotídeos, sendo estímulos para as terminações
nervosas e "avisar"que estamos com a dor. O infarto
ocorrerá por aterosclerose coronária, assumindo
características especiais na angina de peito 
Quando vemos paciente com dor precordial, precisamos
saber a localização, caráter da dor, a duração, fatores que
agravam e desencadeiam sintomas concomitantes, se tem
irradiação, a intensidade e a frequência da dor 
Em relação a localização, a dor precordial é uma dor
retroesternal e normalmente é sentida à esquerda e
raramente é sentida na direção direita
Quando paciente sabe exatamente onde é a dor, ela
NÃO será aginosa, pode ser psicogenita, muscular
 A dor de angina, normalmente, quando a dor é estável, 
 ela será desencadeada por alguma demanda do coração:
emoção, atividade física
Em casos de infarto agudo do miocárdio: a dor costuma
ter início com o paciente em repouso
De acordo com o fator desencadeante, podemos
diferenciar alguns tipos de dor:
A dor da laceração do esôfago que desencadeia vômitos
intensos-> paciente surge após histórico de vômitos e será
uma dor retroesternal 
A dor torácica->em consequência das mudanças de
decúbito ou de movimentos do pescoço, origina-se na
coluna cervical ou dorsal(hernia de disco, osteoartrite)
A dor retroesternal e epigástrica durante a deglutição->
causada por esparmo esofágico ou esofagite
A dor que se agrava com a tosse pode ocorrer em virtude-
> pericardite, pleurite ou compressão de uma raiz nervosa 
Principalmente a dor mais intensa, pode vim associada
com outras manifestações concomitantes: náusea,
vômito, suando frio-> normalmente ocorre associado ao
infarto agudo do miocárdio
A dor precordial acompanhado de palpação pode decorrer
de uma isquemia provocada por taquiarritmia
Dor de origem peticárdica(pericardite): Normalmente
mais aguda que a angina de peito(angina estável), não
possui relação com a prática de exercício físico, é uma dor
retroesternal, costuma ser contínua(direto com a dor),
podendo ir piorando aos poucos, coma a respiração, a
tosse, ao deitar, 
Uma posição que melhora a dor é a genitopeitoral, 
Dor de origem aórtica: aneurisma da aorta geralmente
NÃO provocam dor
pode confudir com a dor do infarto agudo do miocárdio, a
diferença é pq geralmente a dor irradia para o dorso 
A dissecção aguda da aorta tem início súbito, muito
intensa, localização retroesternal ou face anterior do
tórax, com irradiação para o pescoço, região inescapular e
ombros
A dor de origem psicogênica: dor associada a ansiedade e
depressão, normalmente não tem relação com exercício,
não tem característica de tempo, A dor alivia‐se
parcialmente com repouso, analgésicos, tranquilizantes e
placebos. 
palpitações de esforço
que expressam alteração do ritmo cardíaco 
acompanhando transtornos emocionais
há três tipos de palpitações:
Semiologicamente, a dispnéia pode ser dividida de
duas maneiras:
Palpitações
Como paciente pode relatar: “batimentos mais fortes”,
“falhas”, “arrancos”, “paradas”, “tremor no coração”,
“coração deixando de bater”, “coração aos pulos”
São contrações cardíacas mais fortes e mais intensas,
lentas ou rápidas, rítmicas ou arrítmicas, decorrentes de
transtornos do ritmo ou da frequência cardíaca.
Causas de palpitações
A) DISPNEIA NAS CARDIOPATIAS:
Causa elevação da pressão nos vários segmentos do leito
vascular pulmonar, que é secundária ao aumento de
pressão no átrio esquerdo, causando transudação de
líquido para o espaço interticial, acarretando na
congestão pulmonar
A dispneia dos cardíacos costuma estar associada à
taquipneia, em consequência da diminuição da
expansibilidade pulmonar e da exaltação do reflexo de
Hering-Breuer, em virtude de intensos impulsos
aferentes vagais originados no parênquima pulmonar
congesto.
Maryanne Adriano
Dispneia
Sensação consciente e desagradável do ato de respirar. 
Designação de cansaço, canseira, falta de ar, fôlego
curto, fadiga ou respiração difícil. 
A dispnéia pode aparecer em situações de cardiopatias e
juntamente à taquipneia 
B) DISPNÉIA + TAQUIPNÉIA
Subjetiva Objetiva
A subjetiva é quando o paciente sente dificuldade
respiratória, ele sente essa dificuldade
Já a objetiva refere-se a aceleração dos movimentos
respiratórios(taquipneia)
As causas de dispneia são:
Em relação aos tipos de dispnéia, temos:
Dispneia de esforço 
Dispneia de decúbito (ortopneia)
Dispneia paroxística noturna 
Dispneia periódica ou de Cheyne‐Stokes.
1.
2.
3.
4.
Em relação a DISPNÉIA DE ESFORÇO: 
Ao realizar grandes esforços: quando passou a ter
dificuldade respiratória ao executar uma atividade que
anteriormente realizava sem qualquer desconforto. 
Nos médios esforços, a dispnéia pode surgir:durante a
realização de exercícios físicos de intensidade mediana,
tais como andar em local plano a passo normal ou subir
alguns degraus, mesmo devagar.
 Em pequenos esforços surge: durante a prática de
exercícios físicos de pequena magnitude, como tomar
banho, trocar de roupa, mudar de posição na cama. Às
vezes, a dispneia aparece mesmo sem o indivíduo
realizar exercícios físicos, bastando para desencadeá-la
apenas o ato de falar.
 Já na DISPNÉIA DE DECÚBITO:
Aumento da congestão pulmonar pelo maior afluxo de
sangue proveniente dos membros inferiores e do leito
esplâncnico, nesta posição.
A dispneia não é aliviada pela mudança de posição,
os sibilos são disseminados e predominam sobre os
estertores.
Maryanne Adriano
Sobrecarga volêmica resultante da reabsorção dos
edemas gravitacionais;
Paciente acorda com intensa dispneia, acompanhada de
sufocação, tosse seca e opressão torácica, sendo
obrigado a sentar-se na beira do leito ou levantar-se da 
Pode vir associada com sintomas de asma cardíaca e até
edema agudo de pulmão
Relacionado a DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA
Tossee expectoração
Insuficiência ventricular esquerda: é seca e mais intensa à
noite, podendo ser muito incômoda.
Causada pela congestão pulmonar
A tosse pode ser causada por:
Sililância
Ruido pela passagem de ar, em alta velocidade, através
de vias respiratórias estreitadas. 
À ausculta, é possível encontrar expiração prolongada e
sibilos. 
O sibilo é um som musical, contínuo, prolongado,
predominantemente expiratório, e pode ocorrer também
durante a inspiração. 
Na asma CARDÍACA:
Costuma surgir na posição deitada e melhora
quando o paciente senta-se ou fica de pé, sendo
acompanhada por taquicardia, ritmo de galope e
estertores finos nas bases pulmonares
Na asma BRÔNQUICA:
Hemoptise
Expectoração ou eliminação de sangue pelas vias
respiratórias, procedente da traqueia, dos brônquios ou
pulmões.
Relato de “escarrar sangue”, mas eventualmente se
referem como “vômito de sangue”. 
Diferenciar de hematêmese e epistaxe. 
Como diagnóstico diferencial, temos:
Acompanhada de expectoração espumosa e rósea:
edema pulmonar agudo por insuficiência ventricular
esquerda
Expectoração “cor de tijolo”: pneumonia pneumocócica
Raias de sangue recobrindo grumos de muco aparecem:
bronquites e hemorragias das neoplasias brônquicas
Sangue escuro, misturado com expectoração mucosa,
com o aspecto de “geleia de framboesa”: infarto
pulmonar e na pneumonia necrosante
Hemoptise volumosa com sangue vivo, brilhante,
rutilante: ruptura de vasos bronquiais.
Mesmo em pacientes com enfermidade cardíaca, é
necessário fazer o diagnóstico diferencial com
bronquiectasia, tuberculose e carcinoma brônquico, pois
hemoptise ocorre com frequência nestas afecções.
As causas de hemoptise são:
Análise do episódio em si: tempo de duração, ocorrência
ou não de convulsão, incontinência fecal ou urinária,
mordedura da língua, sudorese e palidez
Eventuais sintomas precedendo-o e manifestações
surgidas após a recuperação da consciência. 
Investigar as condições gerais do doente: tempo
decorrido desde a última alimentação, grau de tensão
emocional, posição do corpo, atitude do indivíduo no
momento da crise, execução de esforço físico ou
mudança súbita na posição do corpo, temperatura
ambiente, ocorrência doença recente ou prévia 
Desmaio por alteração quantitativa da circulação
cerebral: pode ser consequência de distúrbios do ritmo
cardíaco e da condução do estímulo, diminuição do
débito cardíaco, perturbação dos mecanismos
vasomotores, redução do retorno venoso e do volume
sanguíneo circulante (hipovolemia). 
A maior parte das crises de desmaio (crises vasovagais ou
síncope vasodepressiva) ocorre quando o indivíduo está
de pé, e são acompanhadas de queda da pressão arterial. A) CENTRAL
 Diminuição da tensão de O2 no ar inspirado, como
ocorre nas grandes altitudes. Dessa forma, temos
cianose central do tipo:
 Transtorno da difusão. Por aumento na espessura da
membrana alveolocapilar
- Transtornos na perfusão em consequência de
cardiopatias congênitas, grave insuficiência ventricular
direita, embolias pulmonares, destruição da árvore
vascular pulmonar 
- Curto‐circuito (shunt) de sangue, da direita para a
esquerda
B) PERIFÉRICA
Perda exagerada de oxigênio ao nível da rede capilar por
estase venosa ou diminuição funcional ou orgânica do
calibre dos vasos da microcirculação acompanha de pele
fria. 
A causa mais comum de cianose periférica é a
vasoconstrição generalizada em consequência da
exposição ao ar ou à água fria. 
Maryanne Adriano
Desmaio
Ao analisar a causa do desmaio, precisamos observar que:
Cianose
Significa coloração azulada da pele e das mucosas
Examinar à luz do dia, observando‐se os lábios, a ponta
do nariz, a região malar (bochechas), os lóbulos das
orelhas, a língua, o palato, a faringe e as extremidades
das mãos e dos pés
Temos a cianose do tipo:
Central
Periférica 
Alteração da hemoglobina
Pode aparecer na insuficiência cardíaca congestiva (a
estase venosa periférica retarda a circulação nos
capilares que se encontram dilatados), no colapso
periférico com diminuição do volume‐minuto, ou pode
depender de obstáculo na circulação de retorno, como
ocorre na flebite ou na flebotrombose. 
Se o obstáculo estiver no mediastino (compressão
mediastínica), haverá cianose no rosto, pescoço,
braços e parte superior do tórax.

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