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Prescrição de Dietas Hospitalares

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Necessidades energéticas e modificações 
físicas e químicas da dieta para 
atendimento ao paciente hospitalizado e 
em atendimento ambulatorial
Profa: Renata Santos
Prescrição da Dieta
1º item da prescrição médica
Prescrição da dieta ≠ Prescrição dietética
Prescrição da Dieta
1º item da prescrição médica
Prescrição da dieta ≠ Prescrição dietética
Designa o tipo de dieta e a 
via de administração da dieta 
de acordo com o processo de 
doença do indivíduo.
Objetivo: transmitir a 
intenção do médico à equipe 
de saúde.
A quantidade, a 
frequência e 
especificações da
alimentação com base 
nas metas de tratamento 
da doença.
QUEM PRESCREVE?
Médico 
Prescrição da dieta
Tipo de dieta para 
doenças
Nutricionista
Prescrição dietética
Designa os alimentos 
quantidades, formas de 
preparo e horários
Modificações da dieta 
para atendimento ao 
enfermo
Dietas Hospitalares
Dietas direcionadas para situações especiais: doença 
específica, preparo de cirurgias, pós-cirurgias.
Os ajustes nas dietas podem tomar qualquer das seguintes formas:
• Mudança na consistência
• Aumento ou redução de um nutriente ou alimento consumido
• Eliminação de determinados alimentos
• Ajuste do conteúdo, proporção ou equilíbrio de proteínas, lipídios e
carboidratos
• Mudanças de via de administração (via Oral, enteral ou parenteral).
(Dan, 2009)
Dietas Hospitalares
Dieta Normal/ Geral
Objetivos
Características
Indicação
Manter o estado nutricional de pacientes 
com ausência de alterações metabólicas 
significativas ao risco nutricional
Pacientes que não necessitam de restrições 
específicas e que apresentam funções 
mastigatórias e gastrintestinais preservadas
Dieta suficiente, harmônica, de 
consistência normal, distribuição normal 
de nutrientes, balanceada e completa
Fracionamento: 5-6 refeições/dia 
Valor calórico: 2.000-2.200 kcal/dia
(Dan, 2009)
Modificações na 
Consistência
Modificações quanto a consistência
Ordem progressiva: da mais consistente e mais completa à menos 
consistente e mais restrita.
Dieta Branda
Características
Indicação
Pacientes no pré e pós-operatórios imediatos de 
diversos procedimentos, afecções gástricas (úlceras e 
gastrites) e dificuldades em outras funções digestivas. 
Similar à geral, porém constituída de alimentos 
macios, mas não moídos ou triturados. São alimentos 
de mais fácil mastigação e absorção.
Modificações quanto a consistência
Fracionamento: 5-6 refeições Valor 
calórico: 1.800-2.200 kcal/dia
(Dan, 2009)
Dieta Branda
ALIMENTOS RECOMENDADOS ALIMENTOS EVITADOS
• Pães, bisnagas, biscoito (sem recheio), bolos 
simples e massas feitos com farinha refinadas;
• Legumes e verduras cozidos no forno, em 
água, vapor ou refogados;
• Cerais cozidos;
• Caldo de leguminosas;
• Frutas cozidas, assadas, sem casca, sucos 
(coados) e compotas.
• Frutas cruas: bem maduras e sem casca, de 
preferência ao mamão, banana e pera;
• Leite e derivados são permitidos, no caso dos 
queijos, preferir os com pouco sal e gordura;
• Carnes frescas cozidas, assadas e grelhadas;
• Ovos cozidos, mexidos e omeletes;
• Gorduras e açúcares, sem excesso.
• Pães, biscoito e massas feitos com
farinha integral, e biscoitos com
recheio/amanteigados;
• Legumes, verduras, frutas cruas.
Exceção: mamão, banana
• Brócolis, couve-flor, couve-de-
bruxelas, rabanete, repolho crus ou
cozidos;
• Grãos das leguminosas;
• Queijos gordurosos e/ou salgados,
como provolone, parmesão,
gorgonzola;
• Carnes enlatadas, empanadas e
embutidos;
• Ovos fritos
• Frituras em geral.
(Dan, 2009)
Dieta Pastosa
Características
Indicação
Pacientes com dificuldade de mastigação e 
deglutição, principalmente pacientes idosos, 
portadores de doenças crônicas (insuficiência 
cardíaca e respiratória). 
Constituída de alimentos triturados, 
desfiados e/ou liquidificados
Modificações quanto a consistência
Fracionamento: 5-6 refeições 
Valor calórico: 1.800-2.200 kcal/dia (Dan, 2009)
Dieta Pastosa
ALIMENTOS RECOMENDADOS ALIMENTOS EVITADOS
• Pães macios, bisnagas, biscoitos (sem 
recheio), torradas, bolo simples e mingaus; 
feitos com farinha refinada.
• Legumes cozidos, suflês e em purês;
• Caldo de leguminosas;
• Frutas cozidas, em purês e sucos.
• Leite, iogurtes e queijos cremosos.
• Arroz papa;
• Carnes moídas ou desfiadas;
• Ovo cozido, mexidos e omeletes;
• Sopas (macarrão/canja/creme de legumes);
• Óleos e gorduras, sem excesso.
• Sobremesas como pudim, manjar, flan, 
cremes, doce em pasta, gelatina, geleias e 
sorvete simples.
• Pães, biscoito e massas feitos com
farinha integral e biscoitos com recheio/
amanteigados;
• Legumes e frutas cruas;
• Verduras cruas ou cozidas;
• Iogurte com pedaços de frutas e
queijos duros;
• Frutas com polpas duras (laranja, uva,
abacaxi, tangerina, caqui chocolate), que
impossibilitam o preparo de purês;
• Sementes e frutas oleaginosas;
• Carnes com pedaços grandes,
enlatadas, empanadas, duras, crocantes;
• Ovos fritos;
• Frituras em geral.
(Dan, 2009)
Dieta Semi Liquida
Características
Indicação
Pacientes com função gastrointestinal 
moderadamente reduzida, intolerância aos 
alimentos sólidos devido à dificuldade de 
mastigação e deglutição, e evolução de pós-
operatório. 
Caracteriza-se pelas preparações de 
consistência espessada, constituídas de líquidos 
e alimentos semissólidos, cujos pedaços 
encontram-se em emulsão ou suspensão. 
Modificações quanto a consistência
Fracionamento: 5-6 refeições 
Valor calórico: 1.300-1.500 kcal/dia (Dan, 2009)
Dieta Semi Liquida
ALIMENTOS RECOMENDADOS ALIMENTOS EVITADOS
• Água, chás e café com açúcar, água de coco, sucos 
de frutas coados;
• Grãos e farinhas de cereais refinados cozidos em 
sopas ou mingaus (farinha, trigo, amido de milho, fécula 
de batata etc), utilizados como espessantes.
• Pão sem casca e biscoitos (sem cheiro);
• Leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos;
• Purês de legumes;
• Verduras cozidas e liquidificadas;
• Sopas espessadas, liquidificadas ou sopas-creme;
• Caldo de leguminosas;
• Frutas cozidas, cruas (sem casca) em papa ou 
liquidificadas;
• Carnes cozidas e cortadas em pequenos pedaços, 
purês ou caldos;
• Ovos cozidos;
• Óleos, gorduras e açúcar, sem excesso;
• Sobremesas como pudim, manjar, fan, cremes, 
sorvetes e gelatinas.
• Preparações feitas com cereais
integrais;
• Biscoitos recheados e amanteigados;
• Frutas inteiras com casca e semente;
• Legumes e verduras crus;
• Sementes e frutas oleaginosas;
• Grãos de leguminosas;
• Alimentos enlatados e embutidos;
• Frituras em geral
(Dan, 2009)
Dieta Liquida
Características
Indicação
Pacientes no pós-operatório de cirurgias na boca,
plástica de face e pescoço, evoluções de pós-
operatórios, fratura de mandíbula, estreitamento
esofágico e intolerância aos alimentos sólidos.
Constituída de líquidos e sucos que fornecem 
poucos resíduos e é facilmente absorvida. Devido 
ao valor nutricional reduzido, geralmente além das 
necessidades dos pacientes, deve-se oferecer 
suplementos alimentares.
Modificações quanto a consistência
Fracionamento: a cada 2 horas em ou intervalo menor. 
Aconselha-se o controle do volume da dieta para evitar distensão abdominal.
Valo calórico: 750-1.500 kcal/dia.
Dieta Liquida
ALIMENTOS RECOMENDADOS ALIMENTOS EVITADOS
• Papa ou farinhas de cerais refinados e 
cozidos podem ser adicionados às bases 
liquidas;
• Caldos, sopas liquidificadas e 
peneiradas de legumes, verduras, ovos e
• Carnes (liquidificadas em caldos)
• Leite, bebidas lácteas, iogurte, queijos 
cremosos, creme de leite e suplementos 
alimentares à base de leite;
• Sobremesa como pudim, manjar, flan, 
cremes e gelatinas;
• Óleos, gorduras e açúcar, sem excesso;
• Água, chás e café, água de coco, sucos 
de frutas coados, bebidas não gaseificadas.
• Alimentos/preparações de
consistência mais, sólida como:
• Pães e biscoitos;
• Farelo, farinhas integraise grãos
de cerais;
• Legumes/verduras crus e inteiros;
• Carnes em pedaços e embutidos;
• Queijos duros;
• Frutas inteiras.
(Dan, 2009)
Dieta Zero
Características
Indicação
Pacientes no pré e pós-operatórios ou preparo de
exames agendados, que exijam tal procedimento.
Deve-se conhecer/controlar a duração exata do
tempo de jejum, evitando que o paciente permaneça
com dieta zero além do necessário.
Conhecida também como jejum, caracteriza-se pela 
ausência da ingestão de alimentos por via oral.
Modificações quanto a consistência
Valor calórico: 0 Kcal (por via oral)
(Dan, 2009)
Modificações na 
quantidade de resíduos
Modificações quanto a quantidade de resíduos
Resíduos: Todo conteúdo presente no 
alimento que ajuda na formação das fezes
Dieta de baixo resíduo: 
Isenta de fibras.
- Indicações: diarréia grave, 
preparo de exames, pós 
cirurgia de TGI.
Dieta com resíduos: 
normal, com fibras.
(Dan, 2009)
Modificações na 
Composição Nutricional
Modificações quanto ao teor de nutrientes
Pacientes com necessidades aumentadas ou 
restrição de um ou mais tipos de nutrientes.
•Hiper/Hipocalórica: ↑ ou ↓ de calorias
• Hiper/Hipoprotéica: ↑ ou ↓ proteínas
• Hiper/Hipolipídica: ↑ ou ↓ gorduras
• ↑ ou ↓ : Micronutrientes (utilizar DRI’s como referência)
(Dan, 2009)
Estimativa das 
necessidades 
energéticas
RELEMBRANDO
Ingestão de energia 
dietética necessária para 
o crescimento ou a 
manutenção em pessoas 
de idade, sexo, peso e 
estatura definidos, e o 
grau de atividade física 
desempenhada por elas.
O que são necessidades 
energéticas?
(Krause, 2014)
RELEMBRANDO
Em pessoas enfermas ou 
feridas, o estressor pode 
aumentar ou diminuir o gasto 
energético 
(Joffe, 2009)
RELEMBRANDO
1- Gasto energético basal (GEB)
2- Efeito térmico do alimento (ETA) 
3- Termogênese por atividade (TA) 
A energia é despendida pelo corpo humano na forma de:
Gasto energético 
total (GET) diário 
de uma pessoa
60-70%15-30%
10%
(Krause, 2014)
RELEMBRANDO
O organismo é econômico→ no pós-absortivo, só utiliza o
essencial para manter as funções fisiológicas → armazenado
em forma de gordura
Período de Jejum:
Período Pós-absortivo:
Estado catabólico = substrato endógeno
Estado anabólico = substrato exógeno
Estimativa das necessidades energéticas
(Krause, 2014)
• Estado nutricional atual e/ou pregresso
• Idade
• Sexo
• Peso
• Estatura
• Atividade Física
• Composição corporal
• Condição fisiológica
A necessidade energética de um indivíduo varia de acordo com: 
Estimativa das necessidades energéticas
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Equação de Harris e Benedict (1919)
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Gasto 
energético 
Basal
Fator 
Atividade
Fator 
Injuria
Fator 
Térmico
Estimativa das necessidades energéticas
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Equação de Harris e Benedict (1919)
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Estimativa das necessidades energéticas
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Equação de Harris e Benedict (1919)
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Fator atividade
Situação Fator
Acamado 1,2
Acamado + móvel 1,25
Deambulando 1,3
Estimativa das necessidades energéticas
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Equação de Harris e Benedict (1919)
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Paciente não complicado = 1,0 
Pequena cirurgia = 1,2 
Cirurgia eletiva = 1,0 – 1,1 
Fraturas Múltiplas = 1,2 – 1,35 
Doença cardiopulmonar = 0,8 – 1,0 
Doença cardiopulmonar c/cirurgia = 1,3 – 1,55 
Pós-operatorio de cirurgia torácica = 1,2 – 1,5 
Câncer = 1,1 – 1,45 
Peritonite = 1,4 
Sepse = 1,4 – 1,6 
Pancreatite = 1,3 – 1,6 
Desnutrição = 1,5 
Fratura = 1,2 
Pós-operatório de cirurgia geral = 1,0 – 1,5
Infecção grave = 1,3 – 1,35 
Insuficiência Renal Aguda = 1,3 
Insuficiência Cardíaca = 1,3 – 1,5 
Insuficiência Hepática = 1,3 -1,55
Estimativa das necessidades energéticas
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Equação de Harris e Benedict (1919)
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Temperatura corporal Fator
Temperatura corporal normal 1,0
38°C 1,1
39°C 1,2
40°C 1,3
41°C 1,4
Estimativa das necessidades energéticas
A.M.S, sexo feminino, 35 anos, deu entrada na emergência
hospitalar com queixa de dor abdominal. Calcule o seu gasto
energético total (GET), de acordo com a equação de Harris e
Benedict, considerando as seguintes informações:
Peso corporal= 56kg, estatura = 162cm, fator atividade =
1,3 (deambulando), fator injuria = 1,0 (paciente não
complicado), fator temperatura = 1,0 (temperatura
corporal normal).
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
Exemplo... 
Estimativa das necessidades energéticas
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
GEB = 655,1 + (9,56 x 56) + (1,85 x 162) – (4,68 x 35)
Exemplo... 
GEB = 655,1 + 535,36 + 299,7 – 163,8
GEB = 1326,36 Kcal
Estimativa das necessidades energéticas
GET (kcal/dia) = GEB × FA × FI × FT
1326,36 1,3 1,0 1,0
GET = 1326,36 x 1,3 x 1,0 x 1,0
GET = 1724,268 kcal
Exemplo... 
Estimativa das necessidades energéticas
Método quilocaloria por quilograma de peso 
corporal (kcal/kg) - Fórmula de Bolso
Este método considera apenas o peso do indivíduo 
multiplicado por uma taxa calórica com base na sua condição 
nutricional ou patológica (peso corporal × kcal/kg). 
Condição fisiopatológica Kcal/kg
Perda de peso 20 a 25
Manutenção de peso 25 a 30
Ganho de peso 30 a 35
(Rossi, Poltronieri, 2019)
Estimativa das necessidades energéticas
A.M.S, sexo feminino, 35 anos, deu entrada na emergência
hospitalar com queixa de dor abdominal. Calcule o seu gasto
energético total (GET), de acordo com a “fórmula de bolso”,
considerando as seguintes informações: Peso corporal=
56kg, Recomendação energética = 27 kcal/kg
(manutenção do peso corporal)
Exemplo... 
GET = 27 (Kcal) x Peso (kg)
GET = 27 x 56
GET = 1512 kcal
Distribuição de 
Macronutrientes
Distribuição de Macronutrientes
• As recomendações nutricionais são regularmente 
revisadas e publicadas pelo Institute of Medicine (IOM) 
em conjunto com a agência Health Canada, sob o nome 
de Dietary Reference Intakes. 
As recomendações variam de 
acordo com o estado 
fisiopatológico e com a prática 
de atividade física do indivíduo
As quantidades de carboidratos a serem 
ingeridas diariamente são de 45 a 65% 
do valor energético total da dieta. 
Esses valores são estimados considerando indivíduos saudáveis 
e sem prática de atividade física mais intensa e regular. 
Carboidratos
(IOM, 2005)
Carboidratos
(Diretrizes de TNE, 2011)
As quantidades de proteínas a serem ingeridas 
diariamente são de 0,8 g/ kg /dia, que 
corresponde a 10 a 35% das calorias totais
Esses valores são estimados considerando indivíduos saudáveis 
e sem prática de atividade física mais intensa e regular. 
Proteínas
(IOM, 2005)
Proteínas
- HIPOPROTÉICO: 0,6-0,8 g/kg
De acordo com EN do paciente
- NORMOPROTÉICO: 0,85-1,1 g/kg
- HIPERPROTÉICO: 1,2-1,5/2,0 g/kg
(Diretrizes de TNE, 2011)
As quantidades de lipídios a serem ingeridas 
diariamente são de 20 a 35% das calorias totais
Esses valores são estimados considerando indivíduos saudáveis 
e sem prática de atividade física mais intensa e regular. 
Lipídios
Lipídios
(Diretrizes de TNE, 2011)
Distribuição de Macronutrientes
A.M.S, sexo feminino, 35 anos, deu entrada na emergência
hospitalar com queixa de dor abdominal. Calcule sua
distribuição de macronutrientes, considerando que seu Gasto
Energético Total (GET) é de 1724,268 Kcal.
Exemplo... 
Macronutriente Recomendação 
(IOM, 2005)
Percentual 
escolhido
Valor
Carboidratos 45 a 65 % do GET 50% 862,134 Kcal
Proteínas 10 a 35% do GET 25% 431,067 Kcal
Lipídios 20 a 35% do GET 25% 431,067 Kcal
Distribuição de Macronutrientes
Relembrando como calcular valor percentual...
50% de 1724,268
50 x 1724,268
100 
50 x 17,24268
862,134
25% de 1724,268
25 x 1724,268
100 
25 x 17,24268
431,067
Vamos praticar...
Referências
ISOSAKI, M. CARDOSO, E. OLIVEIRA, A. De. Manual dedietoterapia 
e avaliação nutricional: Serviço de Nutrição e dietética do Instituto do 
Coração- HCFMUSP, 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
DIAS et al. Dietas orais hospitalares. In: WAITZBERG, D. L. Nutrição 
oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4ªed. São Paulo: Editora 
Atheneu. V. 1. Cap.36. p.649-663, 2009.
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 3. ed. São Paulo: Manole, 2014.
ROSSI, L., POLTRONIERI, F. Tratado de Nutrição e Dietoterapia. 
Editora: Nacional, 2019.

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