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Protocolo de Prevenção de Quedas Descreve as práticas necessárias para diminuir a incidên- cia de problemas relacionados a queda de pacientes do- entes e em estado de recuperação. → Diminuir a incidência de queda de pacientes em am- bientes hospitalares e seus eventuais danos.; → Educação de pacientes e seus familiares sobre como avaliar os riscos de queda e agir corretamente em caso de algum incidente. - Quedas de pacientes produzem danos em 30% a 50% dos casos; - 6% a 44% desses pacientes sofrem danos de natureza grave, como fraturas, hematomas subdurais e sangra- mentos, que podem levar ao óbito. • Idosos; • Pacientes da neurologia; • Pacientes em reabilitação. - Interferem no cuidado; - Contribuem para o do tempo de permanência hospita- lar; - Aumento dos custos assistenciais; - Geram ansiedade na equipe; - Geram repercussões ruins para instituição. → Indivíduo: idade avançada (principalmente idade acima de 85anos), história recente de queda, redução da mo- bilidade, incontinência urinária, uso de medicamentos e hipotensão postural. → Ambiente físico: pisos desnivelados, objetos largados no chão, altura inadequada da cadeira. • Avaliação do risco de queda; • Identificação do paciente com risco com a sinalização à beira do leito ou pulseira; • Agendamento dos cuidados de higiene pessoal; • Revisão periódica da medicação; • Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes; • Educação dos pacientes e dos profissionais; • Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas possíveis causas. • Demográfico: crianças < 5anos e idosos > 65 anos; • Psico-cognitivos: declínio cognitivo, depressão, ansie- dade; • Condições de saúde e presença de doenças crônicas; • Comprometimento sensorial: visão; audição; ou tato; • Uso de medicamentos; • Obesidade severa; • História prévia de queda. a) Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades sem ajuda de terceiros, mas possui pelo me- nos um fator de risco. b) Paciente dependente de ajuda de terceiros para reali- zar suas atividades, com ou sem a presença de algum fator de risco. Anda com auxílio (de pessoa ou de dispo- sitivo) ou se locomove em cadeira de rodas. c) Paciente acomodado em maca, por exemplo, aguar- dando a realização de exames ou transferência, com ou sem a presença de fatores risco. a) Paciente acamado, restrito ao leito, completamente de- pendente da ajuda de terceiros, com ou sem fatores de risco. b) Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco. Etapas procedimento operacional: 1) Avaliar, no momento da admissão, o risco de queda do paciente (pacientes internados, pacientes no serviço de emergência e pacientes externos); 2) Orientar pacientes e familiares sobre as medidas pre- ventivas individuais, e entregar material educativo espe- cífico quando disponível; 3) Implementar medidas específicas para a prevenção de queda conforme os riscos identificados; 4) Reavaliar o risco diariamente, e também sempre que houver transferências de setor, mudança do quadro clí- nico, episódio de queda durante a internação; ajustando as medidas preventivas implantadas; 5) Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar toda equipe de cuidado. Anotar no prontuário do paciente todos os procedimentos rea- lizados; 6) Prestar pronto atendimento ao paciente sempre que este solicitar ou necessitar; 7) Avaliar e tratar pacientes que sofreram queda e inves- tigar o evento. A unidade de saúde, orientada pelo seu Núcleo de Segu- rança do Paciente, deverá adotar medidas gerais para a prevenção de quedas de todos os pacientes, indepen- dente do risco. Exemplos: • Pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequa- dos; • Corredores livres de obstáculos (por exemplo, equipa- mentos, materiais e entulhos); • Uso de vestuário e calçados adequados e a movimen- tação segura dos pacientes; • Para os pacientes pediátricos, deve-se observar a ade- quação das acomodações e do mobiliário à faixa etária. Estratégias de educação dos pacientes e familiares deve incluir orientações sobre o risco de queda e de dano por queda, e também sobre como prevenir sua ocorrência. Essas ações devem ocorrer na admissão e durante a permanência do paciente no hospital. • Proporção de pacientes com avaliação de risco de queda realizada na admissão; • Número de quedas com danos; • Número de quedas sem danos; • Índice de quedas [(nº de eventos / nº de paciente- dia)*1000].
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