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APS 1 - UROGENITAL

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UNIFACS- SALVADOR 
DISCIPLINA: UROGENITAL 
CURSO: ENFERMAGEM 
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA DOS SANTOS 
 
 
APS 1 – UROGENITAL 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
APARELHO UROGENITAL– Caso clínico com 
exames de imagem, microscópio virtual e mapa 
conceitual 
 Implantação 
20192 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS 
RELACIONADAS 
1. Analisar o funcionamento normal dos sistemas 
urinário e genital e suas funções. 
2. Examinar as estruturas componentes dos 
sistemas urinário e genital por meio de exames 
de imagem e anatomia de superfície e 
palpatória, de maneira correta e adequada. 
3. Distinguir o correto funcionamento dos sistemas 
urinário e genital das disfunções mais comuns 
deste sistema. 
4. Identificar aspectos causadores de desequilíbrio 
dos sistemas urinário e genital e suas 
consequências. 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no 
ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na 
primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do 
prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser 
realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) 
ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando 
registradas em sua integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: Sua tarefa é analisar os exames de imagem e os achados laboratoriais 
do caso clínico 1 e responder as questões propostas. Todas as respostas deverão ser 
postadas no fórum da disciplina de Aparelho urogenital que será aberto pelo professor. 
Cada aluno deverá comentar pelo menos as respostas de dois dos seus colegas. 
 
Caso clínico 1- Litíase do sistema pielo-ureteral em paciente com rim único e 
perda progressiva da função renal 
Baseado em : http://arquivos.sbn.org.br/casosClinicos2/DHEAB/Caso6/apres.html 
 
Paciente do sexo masculino, 45 anos, rim único, com histórico de litíase renal a cerca 
de 10 anos, com 4 séries de litotripsia extracorpórea, sendo que o último episódio de 
cólica renal ocorreu em maio de 2001. O paciente relatou que a meses vinha sentido 
dores na região lombar à esquerda e que fez uso contínuo de diclofenaco de sódio, um 
anti-inflamatório não esteroidal (AINE). O paciente foi levado ao pronto atendimento com 
fortes dores no flanco esquerdo com irradiação para o escroto ipsilateral. O paciente 
apresentou edema generalizado e dificuldade respiratória, associado ao aumento da 
pressão arterial (200/90 mmHg) e frequência cardíaca acima de 140 bpm. O paciente 
foi encaminhado à Unidade de terapia intensiva do hospital de base. Na tomografia 
computadorizada por scanner com contraste (TCSC) (figura 1) e urografia excretora 
(figura 2) foram identificados cálculos no sistema pielocalicinal, dilatação da pelve e 
ureter e obstrução quase total da Junção pielo-ureteral (JUP). A hidronefrose esquerda 
acentuada e redução do parênquima renal também foram observados nos exames de 
imagem. As concentrações plasmáticas de ureia e creatinina foram de 65 mg/dL e 6,0 
mg/dL, respectivamente. Após cirurgia de desobstrução da JUP e hemodiálise, o 
paciente foi medicado e recebeu encaminhamento para transplante. 
 
 Diagnóstico: Insuficiência renal crônica secundária à litíase e estenose de JUP. 
 
 
 
 Figura 2. Urografia excretora. Imagem obtida 
 Figura 1. TCSC demonstrando aumento renal 
esquerdo (seta) e volumosa hidronefrose 
(asterisco) associada à redução do 
parênquima renal, em paciente com cólica à 
esquerda e irradiação para testículo. após 
60 minutos da injeção endovenosa do meio 
de contraste. Observa-se dilatação 
acentuada do sistema pielo-
calicinal-ureteral à esquerda. Com 
bexiga pouco repleta e ausência de 
imagem renal à direita mesmo no 
tempo de 360 minutos. 
 
Imagens obtidas de http://radiologianota10.blogspot.com.br/2011/10/hidronefrose-2.html 
 
Questões propostas da atividade 1 
 
a) Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um 
indivíduo que não apresenta nenhuma disfunção das vias urinárias e identifique 
as estruturas inumeradas de 1 a 4. 
 
1. RIM 
2. PELVE RENAL 
3. UERETER 
4. BEXIGA 
 
 
b) Observe o exame de imagem referente a urografia excretora apresentada no 
caso clínico 1 e faça uma análise comparativa entre as estruturas que foram 
afetadas, correlacionando com as causas que provocaram a insuficiência renal 
crônica nesse paciente e o desfecho clínico que culminou na necessidade de 
hemodiálise e transplante renal. 
R= Devido ao acúmulo de urina gerou a Hidronefrose que é a dilatação do 
Rim, causada pela pressão retrograda sobre o Rim, quando existe uma 
obstrução ao fluxo urinário. Normalmente, a urina deixa os Rins sob uma 
pressão extremamente baixa. Quando o fluxo urinário é obstruído, a urina 
retorna aos pequenos túbulos renais e á pelve renal (área coletora central), 
dilatando o Rim e comprimindo seus tecidos delicados. A pressão causada 
por uma hidronefrose prolongada e grave acaba lesando os tecidos renais, 
de forma que ocorre um comprometimento progressivo da função renal. 
Normalmente, a hidronefrose é decorrente de uma obstrução da junção 
Ureteropélvica (Obstrução localizada no ponto de conexão do Ureter e da 
Pelve Renal). Diagnostico para o paciente é a Hemodiálise ou Transplante 
renal porque os Rins param de funcionar. 
 
c) Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das 
concentrações plasmática de ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa 
a respeito dos valores de referência plasmática desses metabólitos nitrogenados 
e suas respectivas vias metabólicas. 
R= Dados de Ureia 150 16-40 mg/dL Ureia é pela via Gastrointestinal 
Creatinina 2,8 0,6-1,2 mg/dL e Creatinina é pela contração muscular. 
d) Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique 
porque esses metabólitos nitrogenados são utilizados como marcadores de 
função renal. 
R= Ureia: Porque a Ureia pertence ao grupo dos compostos nitrogenados 
não proteicos. É uma molécula pequena que se difunde livremente entre os 
espaços extra e intracelular, e, posteriormente, se concentra na urina para 
excreção. Níveis elevados de ureia na urina sugerem insuficiência renal. 
Níveis de baixos podem estar associados com dietas pobres em proteínas, 
com expansão do volume plasmático ou com hepatopatias graves. 
Valor referência no soro ou na vida: de 10 a 45 mg/dL. Creatinina: A 
Creatinina é o produto final do metabolismo da Creatina. Sua quantidade é 
proporcional à massa muscular esquelética do indivíduo. A Creatinina é 
excretada de forma muito eficiente pelos Rins, e sua concentração 
plasmática torna-se elevada quanto há insuficiência renal. Valores de 
referência no plasma. Homens –de 0,8 a 1,2 mg/dL; Mulheres- de 0,6 a 1,0 
mg/dL. Clearance de Creatinina: 
A depuração, ou clearance de Creatinina, ou ainda, a taxa de filtração 
glomerular (TFG) é um indicador da função renal, principalmente nos casos 
mais avançados, em que os níveis se encontram bem abaixo do valor 
mínimo de referência (80 a 120 ml/min/1,73m2). 
 
 
e) Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e análise de que forma uso 
contínuo de AINEs, para o tratamento da dor crônica, pode ter contribuído para 
falência renal apresentado no caso clínico 1. 
R= Por terem sido primeiramente descobertas e isoladas de líquido 
seminal, como secreção da próstata, foram assim denominadas, sendo o 
sufixo “glandinas” associado à glândula. Atualmente sabe-se que as 
Prostaglandinas estão presentes em todos os tecidos animais, exercendo 
várias funções. 
As prostaglandinas (assim como os Leucotrienos) têm sua síntese 
desencadeada por estímulos nas membranas celulares, que podem ser de 
natureza fisiológica, farmacológica ou patológica.Os Anti-inflamatórios 
AINES agem inibindo uma enzima chamada Ciclooxigenase que produz 
outra chamada Prostaglandina, são essas as substâncias responsáveis 
pela inflamação e dor. Porém, existem mais de um tipo de Prostaglandina 
e Ciclooxigenase, apresentando outras funções além de mediar processos 
inflamatórios. Como a inibição realizada pelos anti-inflamatórios é não 
seletiva, além de abortar a inflamação, ocorre também uma alteração nos 
efeitos benéficos dessas substâncias. 
As prostaglandinas são responsáveis pelo fluxo de sangue no Rins, 
Pessoas normais conseguem tolerar essas alterações, mas pacientes com 
problemas renais dependem muito das prostaglandinas para função dos 
Rins, e sua inibição pode levar a um quadro de insuficiência renal aguda. 
Não existe nenhum anti-inflamatório que não piore a função renal em 
pacientes com insuficiência renal. São todos contraindicados neste caso. 
f) Proponha pelo menos 2 formas de intervenção e prevenção da insuficiência renal 
crônica relacionadas à competência de sua formação acadêmica. 
R= 1. Prevenir distúrbios hemodinâmicos: Evitar desidratação (Diarreia, 
Vômitos, Diminuição da ingestão liquida, uso excesso de laxantes e 
diuréticos). Hipotensão arterial; 
2. Evitar o uso de agentes nefrotóxicos especialmente antibióticos 
aminoglicosídeos (Gentamicina, Garamicina, Amicacina) e anti-
inflamatórios não esteroides de qualquer espécie; 
Este grupo de atividades práticas supervisionadas totalizam 5,5h, que deverão ser 
desenvolvidas ao longo do semestre. 
 
Atividade 2. Nessa atividade você deverá ler a tradução apresentada abaixo de uma 
parte do artigo publicado no Journal of American Society of Neprology (JAS). O artigo 
faz uma revisão sobre a infertilidade e disfunção sexual em mulheres e homens devido 
a falência renal. Após a leitura realize as atividades propostas nos itens a e b. 
 
Artigo na íntegra disponível em 
http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf+html. 
 
Disfunção gonodal em homens 
 
“A insuficiência renal crônica está associada a espermatogênese prejudicada e dano 
testicular, muitas vezes levando à infertilidade. A análise de sêmen geralmente mostra 
um volume diminuído da ejaculação, azoospermia baixa ou completa, e uma baixa 
porcentagem de motilidade. Essas anormalidades são frequentemente evidentes antes 
da necessidade de diálise e depois deteriora-se mais uma vez quando a terapia dialítica 
é iniciada. As alterações histológicas nos testículos incluem evidências de diminuição 
da atividade espermatogênica, com maior mudanças nos estágios tardios dependentes 
hormonalmente na espermatogênese. O número de espermatócitos é reduzido e existe 
pouca evidência de maturação no estágio do esperma maduro. Na maioria dos casos, 
o número de espermatogonia é normal, mas a aplasia completa de elementos 
germinativos também pode estar presente. Outros achados incluem danos ao túbulos 
seminíferos, fibrose intersticial e calcificações. 
Em resumo, uma série de observações sugerem que a falência gonadal é uma 
conseqüência importante da insuficiência renal crônica. A descoberta de que os níveis 
de LH são tipicamente aumentados é consistente com a presença de dano testicular. 
No entanto, a falta de hipertrofia celular de Leydig e níveis normais de estradiol também 
aumentam a possibilidade de hipogonadismo funcional. A descoberta de que os níveis 
de LH são apenas moderadamente aumentados na insuficiência renal crônica sugerem 
uma resposta diminuída do eixo hipotálamo-pituitário para níveis baixos de testosterona 
e redução da regulação da secreção de gonadotrofina. Uma explicação para o aumento 
do LH em resposta a baixos níveis de testosterona é que o eixo hipotalâmico-hipofisário 
na insuficiência renal crônica é reiniciado de tal forma que é mais sensível à inibição de 
feedback negativo da testosterona. Desta forma, o eixo começa a assumir uma 
característica semelhante, como visto no estado pré-púbere, onde há sensibilidade 
extrema ao efeito inibitório dos esteróides gonadais 
 
BIFF F. PALMER. Sexual Dysfunction in Uremia. J Am Soc Nephrology, 10:1381-1388, 1999 
 
Questões propostas da atividade 2 
 
a) Após a leitura dirija-se ao microscópio virtual e localize as estruturas grifadas 
no texto na cor azul, referentes ao corte histológico do 
 testículo: (Lâmina 163) 
http://zoomify.lumc.edu/reproductive/male/male_main.htm. Faça um slide 
no Powerpoint e salve na forma de PDF. Publique no fórum de discussão da 
disciplina e comente pelo menos o slide de um colega. 
 
 
b) Faça um mapa conceitual que correlacione as estruturas histológicas e 
hormônios sexuais indicadas no texto com a infertilidade apresentada por 
pacientes urêmicos. Publique no fórum de discussão da disciplina e comente 
pelo menos a publicação de um colega. 
Utilize o site: https://www.lucidchart.com/pt-BR/users/login para construção do 
seu mapa conceitual. 
 
 
 
 
 
Este grupo de atividades práticas supervisionadas totalizam 5,5h, que deverão ser 
desenvolvidas ao longo do semestre. 
 
AVALIAÇÃO (Válido somente para as IES que possuem APS como parte da 
média de N1, para as demais IES, desconsiderar esse item) 
A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, 
que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São 
esses padrões que o professor utilizará ao corrigir sua APS (peso 1) que, é um dos 
instrumentos avaliativos que compõem a N1.

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