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Resumo Np3 - Termogênicos | esteroides e anabolizantes | suco gástrico

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Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
FARMACOLOGIA APLICADA À NUTRIÇÃO
1) TERMOGÊNICOS CATECOLAMINERGICOS 
 
a) CLEMBUTEROL: é um fármaco B-
adrenérgico, estimulador especifico/direto 
dos receptores B2 (relaxante da 
musculatura lisa), mas também possui 
capacidade, se ingerido em altas doses, de 
estimular os receptores B1 (efeitos 
cardíacos) e B3 (lipólise), quando é 
administrado em altas doses, o que pode 
ocasionar efeitos colaterais graves como: 
• ↑ da frequência cardíaca, levando a 
infartos do miocárdio em pessoas 
jovens, 
• ↑ da pressão arterial e 
• efeitos no sistema nervosa 
Promove o anabolismo muscular de forma eficaz 
em músculos normais ou lesados, por meio da 
redução da atrofia de fibras musculares e da 
perda de proteínas, resultado no aumento 
proteico e redução na degradação, ou seja, 
possui efeito anti-catabólico. 
❖ É bem absorvido por via oral. 
❖ Longo meia vida de ação 
❖ Poder de armazenamento no músculo, 
fígado e rim, entre outros tecidos. 
É utilizado clinicamente como 
broncodilatador no tratamento de asma e 
bronquite crônica, e recentemente vem 
sendo usado por quem pratica esportes, 
uma vez que estudos apontam que causam 
efeitos hipertróficos e lipolíticos – indução 
de ganho de massa muscular e um possível 
efeito catabólico. 
Efeito lipolítico: necessário uma dose 
maior de Clembuterol. Probabilidade de 
ocorrer os efeitos colaterais. O efeito 
lipolítico: quebra de triglicerídeos no forma 
de AG livres, ↑ a glicogenólise hepática e 
muscular, e ↑ da secreção e glucagon 
(hormônio contra regulatório da insulina) 
Mecanismos de ação: o clembuterol atua 
de forma mais direto nos receptores B2, 
quando usado em ↑ doses, podem 
aumentar a sua ação nos receptores B1 e 
B3. (B2 = músculo liso brônquico). Esta 
ativação promove o acoplamento a 
proteína Gs (estimulatória) estimulando 
a ativação do Adenilato ciclase ao formar 
AMPc. Nos adipócitos, os receptores B3 
ativados pela proteína quinase A, atuam 
liberando leptina, peptídeo de citocinas 
que induz apoptose do tecido adiposo, 
bem como ativa a lipólise. 
• Ocorre: 
Liberação de lipase hormônio sensível 
(LHS): uma enzima que hidrolise os 
triglicerídeos a AG livres e glicerol, 
promovendo a lipólise. 
A estimulação de receptores α e β3-
adrenérgicos promove o balanço entre 
lipogênese e lipólise - ↑ concentração 
intracelular de AMPc – ativar a proteína 
quinase. ↑ a concentração de K + 
HIPERPOLARIZAÇÃO = relaxamento 
muscular. 
Resumo: o mecanismo de ação do 
clembuterol envolve a ativação de enzima 
Adenil ciclase resultando em uma ↑ 
concentração citoplasmática de AMPc, o 
que atual como sinalizador que vai gerar 
uma cascata de eventos celulares, ativando 
vias de anabolismo, ↑ de síntese proteica e 
↑ do tamanho da célula. 
Consumo do clembuterol: o uso do 
clembuterol para perda de peso vem sendo 
restrita, pois para ocorrer lipólise são 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
necessárias doses superiores às doses 
terapêuticas. 
Efeitos do clembuterol: 
Efeitos colaterais quanto a toxidade da 
substancias, os mais citados são: 
• Taquicardia 
• Distúrbios gastrointestinais: 
náusea, vômito, diarreia 
• tremor 
• induzir uma serie de toxidades 
simpaticomiméticas, que ocorrem 
com mais frequência entre 6 e 24hrs 
após uso, associados a danos 
cardíacos. 
Obs.: a maioria dos efeitos dos B2-agosnistas são 
mediadas pela ativação da adenilciclase e da 
produção intracelular de AMPc cíclico. 
Obs.: existem B2 de curta duração e B2 de longa 
duração. 
Obs.: FORMOTEROL - exibe os dois mecanismos 
de ação. O de ação curta e o de longa duração. O 
B-receptor acoplado a proteína G e sua ligação leva 
a subunidade da proteína G a estimular a Adenil 
ciclase e a produção de AMPc. 
Obs.: AGONISTAS B2-ADRENÉRGICOS 
• Popular entre atletas: elaboração dos 
tecidos e perda de gordura 
• Fisiculturistas pré-competição: retarda 
perda de massa magra e facilita queima de 
gordura 
• Mulheres: não produz efeitos colaterais 
androgênicos 
• Aumento da massa muscular com 
fragilidade óssea exacerbada – maior 
risco de fratura 
• Administração crônica - alteração das 
dimensões estruturais do coração 
• Dilatação da aorta após exercícios – risco 
de ruptura 
 
b) METILXANTINA: 
As metilxantinas são componentes químicos 
importantes e presentes em varias bebidas 
alimentícias ou estimulantes não alcóolicos. 
As mais abundantes são: cafeína, teofilina, 
teobromina. 
• TEOFILINA – presentes no chá 
• TEOBROMINA - presentes no cacau 
• CAFEÍNA – concentrações elevadas de 
café. 
São substancia com alta poder estimulador do 
SNC. 
 
Mecanismos de ação das metilxantinas: são 
antagonismos dos receptores de adenosina. 
A adenosina possui dois tipos de receptores A1 e 
A2. Logo a adenosina, ao interagir com os 
receptores A1, ocorre a inibição da enzima 
adenilcilcase e a ativação da enzima 
fosfodiesterase. A inibição da adenilcilcase resulta 
na redução da formação de AMPc, um segundo 
mensageiro intracelular e a ativação da 
fosfodiesterase aumenta a degradação de AMPc. 
Assim, ente as ações do AMPc está a liberação 
de neurotransmissores, especialmente as 
catecolaminas, noradrenalina, adrenalina e 
dopamina. Dessa forma, a redução dos níveis de 
AMPc impede a amplificação do sinal da 
estimulação simpática. 
As metilxantinas inibem os receptores A1, 
impedindo a interação com a adenosina, 
causando ↑ dos níveis de AMPc, que vai causar 
várias reações e, inclusive, a liberação de 
catecolaminas. 
Da liberação das catecolaminas, 
neurotransmissores do SNA simpático, são 
derivadas as ações das metilxantinas sobre o 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
sistema nervoso central, cardiovascular, renal e 
digestivo. 
 
AÇÃO FARMACOLOGICA GERAL DAS 
METILXANTINAS: 
 
SNC: 
• Estimulante, inibe o sono, ↓ sensação de 
fadiga – facilita atividade cortical 
• Centros respiratórios e vasomotores 
bulbares 
S. CARDIOVASCULAR: 
• Ação inotrópica positiva: ↑ contração 
cardíaca, ↑ cálcio miocárdio. 
S. MUSUCLAR: 
• Musculo liso: relaxamento brônquico, das 
vias biliares e dos ureteres. 
• m. estriado: estimula contração, ↓ fadiga 
muscular. 
S. DIGESTIVO: 
• Metabolismo de lipídeos e CHO – estimula 
lipólise 
S. RENAL: 
• ↑ debito sanguíneo renal, filtração 
glomerular e adiurese 
CAFEÍNA: 
• Metilxantina rapidamente absorvida via oral 
• Droga psicotrópica 
• Estimuladora do SNC 
• Atinge pico plasmático cerca de 1hr após 
ingestão, possui vida plasmática de 3 a 7 
horas. 
• Metabolizada no fígado, por desmetilacao 
no sistema P450, e tem como metabolitos a 
paraxantina, teofilina e teotrombina 
• Excretada na urina 
• Nicotina: ↑ eliminação da cafeína 
• Antibióticos, notadamente, as quinolonas, ↑ 
sua concentração sérica. 
• Atravessa a barreira hemato encefálica – 
causa efeitos neurobiológicos 
• ↑ doses provoca inibição das 
fosfodiesterases e aumento do cálcio 
intracelular 
• Condições normais: inibe competitivamente 
receptores de adenosina – principal 
mecanismos de ação. 
 
A cafeína antagoniza especificamente 
receptores A1 e A2a, aumentando a síntese de 
neurotransmissores e a neurotransmissão 
dopaminérgica. 
 
Efeitos da cafeína: 
• ↑ estado de alerta 
• ↓ sensação de fadiga 
• ↑ capacidade de realizar tarefas 
• Efeitos reforçadores devida ativação do 
sistema dopaminérgico 
• Diurese - ↑ de glomérulos e do fluxo 
sanguíneo renal - ↑ gasto cardíaco 
• Efeitos inotrópicos: 
• Taquicardia 
• Broncodilatadores 
• Estimulantes da secreção gástrica 
• ↑ doses: insônia, ansiedade, excitação 
• Consumidores habituais: desenvolve 
tolerância com necessidade de ↑ de 
consumo para obter os efeitos iniciais 
• Interrupção: abstinência 
• Cefaleia 
• Irritabilidade 
• Letargia 
 
Nível celular: cafeína é um antagonistacompetitivo 
dos receptores de adenosina e provavelmente 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
atuam diretamente ao nível de receptores para 
potencializar a liberação do Calcio do retículo 
sarcoplasmático, pelo desacoplamento da 
atividade da ATPase no músculo esquelético. 
 
Cafeína - ↑ lipólise, facilitação da transmissão no 
SNC, ↓ concentração plasmática de potássio 
durante o exercício, ↑ de força de contração 
muscular em baixas frequências de estimulação e 
economia do glicogênio muscular. 
 
Principal mecanismos de ação da cafeína: 
similaridade estrutural com a molécula de 
adenosina. 
 
É um potente neuro modulador endógeno, que 
inibe a liberação de diversos 
neurotransmissores: glutamto, ácido gama-
aminobutírico, acetilcolina. 
 
Inibe a fosfodiesterases ( enzimas inativadores 
do AMPC) ou mobilização do cálcio intracelular. 
 
 
TEOFILINA: 
• Substancia ativa destinada ao tratamento e 
prevenção de broncoespasmos devida à 
asma e a doenças obstrutivas crônicas de 
vias aéreas. 
• Não indicado para tratamento da crise de 
asma ou broncoespasmo agudo 
• Não deve ser usado como fármaco de 
primeira escolha no tratamento de asma em 
crianças 
• É um broncodilatador, estruturalmente 
classificado como metilxantina (derivado de 
purina). 
• 
 Efeito no sistema respiratório: 
• Relaxamento do musuclo liso dos bronquis 
e dos vasos sanguíneos pulmonares 
• Melhora do clearance mucociliar 
• Inibição da liberação de mediadores de 
mastócitos e de outras células inflamatórias 
• ↓ da gravidade da broncoconstrição 
• ↓ da gravidade das reações asmáticas 
agudas e tardias 
• Aumento da contratilidade do diafragma 
Efeitos extrapulmonares: 
• ↓ da sensação das dispneias 
• Dilatação de vasos sanguíneos 
• Relaxamento do musculo liso (v. biliar e 
TGI) 
• Inibição da contratilidade uterina 
• Inotropismo e cronotropismo cardíaco 
positivo 
• Estimulação de musculo esquelético 
• ↑ do debito urinário 
• Estimulação de glândulas endócrinas e 
exócrinas (↑ secreção de HCl no estômago, 
↑ liberação de catecolaminas pela gl. 
Adrenal) 
 
Mecanismo de ação da teofilina: não é totalmente 
conhecido ainda, a inibição da fosfodiesterase e a 
↑ da AMPc intracelular podem ser significantes 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
apenas em concentrações acima do limite superior 
da faiza terapêutica. 
• Antagonismo do receptor de adenosina 
• Antagonismo da prostaglandina 
• Translocação de cálcio intracelular 
Tais efeitos ocorrem com doses ↑ de teofilina. 
 
CHÁ-VERDE: 
Princípios ativos: bases xantínicas (cafeína e 
teofilina), proantocianidinas, flavonoides, taninos, 
vitaminas do complexo B, sais minerais, ácidos 
fenólicos, clorogênico, cefêico e gálico. 
Propriedades: estimulantes, antioxidante, 
antibacteriano. 
 
EFEDRINA: 
A efedrina causa efeito cardiovascular, causa 
estimulação A e B adrenérgica, levando o 
aumento da pressão arterial, aumento da 
frequancia cardíaca, vasoespasmo 
coronariano, isquemia, infarto e arritimias. 
Quando as metilxantinas são combinadas com a 
efedrina provocam uma potencialização da 
termogênese. A efedrina vai estimular a 
secreção de noradrenalina pelas transmissões 
nervosas simpáticas, e a cafeína por sua vez vai 
inibir a fosfodiesterase, responsável pela 
metabolização da AMPc, o que vai aumentar 
ainda mais a ação da noradrenalina. (obs.: a 
atividade da NA é diminuída pela adenosina e 
prostaglandinas, no entanto a cafeína vai atuar de 
forma a inibir esses dois, o que vai aumentar a 
ação, ainda mais, da noradrenalina) 
 
c) IOIMBINA 
• É um fármaco tipo bloqueador, ou seja, 
antagonista α-adrenérgico 
• Não é usada clinicamente 
• É antagonista seletivo α-2 adrenérgico. 
• É um alcaloide de ocorrência natural 
• Há vários análogos sintéticos produzidos, 
como o idazoxano. 
• É vasodilatador. 
• Principais usos: ações cardiovasculares. 
A ioimbina promove um aumento da atividade do 
SNS (sistema nervoso simpático), promovendo 
uma mobilização de gordura de modo mais eficaz e 
sem efeitos significativos sobre o Sistema 
Cardiovascular. 
Mecanismo de ação IOIMBIINA: possui acao 
bloqueadora de receptores α-adrenérgico, ↓ níveis 
de norepinefrina no cérebro e medula espinhal, 
bloqueando os impulsos que impedem a ereção e 
aumentando a liberação de Oxido Nítrico. 
Efeitos adversos IOIMBINA: 
• ↑ pressão arterial 
• ↑ frequência cardíaca 
• Tontura 
• Cefaleia 
• Irritabilidade 
• Nervosismo ou inquietação 
• Náusea ou vomito 
• Sudorese 
• Tremor 
• Rubor 
 
A principal função dos receptores adrenérgicos do 
adipócito é controlar a atividade da lipase hormônio 
sensível. E regular o processo de lipólise. A 
ativação do receptor α-adrenérgico leva a inibição 
da adenilciclase e da produção de AMPc cíclico 
pela ativação de uma proteína G inibitória. o nível 
intracelular de AMPc controla a ativação da 
proteína quinase A que regula fosforilação e 
ativação da lipase que por sua vez promove a 
lipólise. O bloqueio dos receptores α2 adrenérgicos 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
nas células adiposas promove aumento da lipólise 
induzida por catecolaminas. 
 
1) ESTEROIDES E ANABOLIZANTES 
ANDRÓGENOS 
Hormônios são substâncias produzidas por células 
endócrinas que caem na corrente sanguínea e 
agem em regiões distantes de onde foram 
liberadas. 
No homem, o principal androgênio 
secretado é a testosterona, produzida 
majoritariamente nas células de Leydig. Nas 
mulheres, a testosterona também é o principal 
androgênio, sintetizada no corpo lúteo e no 
córtex suprarrenal. A androstenodiona e a 
desidroepiandrosterona (DHEA) são 
precursores da testosterona que funcionam 
como androgênios fracos que podem ser 
convertidos em testosterona nos tecidos 
periféricos. 
A testosterona pode atuar diretamente como 
um androgênio, ao ligar-se ao AR, ou 
indiretamente, após conversão em 
diidrotestosterona (DHT), que se liga ao receptor de 
androgênio. A testosterona também pode atuar 
como estrogênio, mediante conversão em estradiol, 
que se liga ao receptor de estrogênio. 
• Testosterona: esteroide derivado do 
colesterol 
• Dihidrotestosterona (DHT): metabólico 
biologicamente ativo do hormônio 
testosterona, formado principalmente na 
próstata, testículos, folículos capilares e 
glândulas adrenais pela enzima 5 α- 
redutase. É um hormônio responsável pelos 
efeitos secundários masculinos, chamados 
hormônios andrógenos e por alguns efeitos 
colaterais como a calvice. 
• FSH: hormônio folículo estimulante 
• LH: hormônio luteinizante 
 
Testosterona – ações gerais: 
Genitália 
Caract. Sexuais secundarias – ações anabólicas, 
destruição de gorduras, crescimento de pelos 
faciais, mudança no timbre de voz e libido. 
Mecanismo de ação: hormônios esteroides que 
tem como base o colesterol é lipossolúvel, logo 
seus receptores geralmente são encontrados 
dentro das células, logo por serem lipossolúveis, 
passam com facilidade pela membrana. 
 
A testosterona atua diretamente como 
andrógeno ou indiretamente após conversão 
em DHT. 
Testosterona: 
• CYP19 – estradiol - receptor de estrógeno: 
ossos, libido 
• Receptor de andrógeno = genitália interna, 
musculo esquelético, eritropoietese, osso 
• 5 α-redutase – DHT – receptor de 
andrógeno: genitália externa, folículos 
pilosos 
Androstenodiona e Desidroepiandrosterona 
(DHEA): precursores da testosterona que 
funcionam como andrógeno franco, podem ser 
convertidos em testosterona nos tecidos 
periféricos. 
 
Obs.: receptores andrógenos - importante saber 
que nem todos são iguais. Pois a distribuição 
desses receptores não é necessariamente igual 
entre os tecidos e há diference de individuo para 
indivíduo. 
Ex.: uma pessoa pode ter mais receptores 
andrógenos nos músculos e no couro cabeludo, do 
que na próstata. Umpessoa pode usufruir do 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
mínimo efeito colateral mais com máximo de efeitos 
anabólicos. 
 
O uso de esteroides pode trazer benefícios para 
pacientes em diferentes estados, pois estimulam a 
síntese proteica e podem auxiliar no processo de 
tratamento de algumas doenças como: 
• DPOC – doença pulmonar obstrutiva 
crônica 
• Enfisema 
• HIV – pois comprometem a musculatura 
levando a caquexia. 
• Reposição hormonal – hipogonadismo 
 
Precursores de andrógenos: 
• Androestenodiona 
• Desindroepinandrosterona 
• D-DROL 
• M-DROL 
 
Efeitos colaterais: 
• Alopecia 
• Ginecomastia 
• Parda de libido 
• Alterações das enzimas do fígado 
• Alteração do colesterol 
• Hipertensão 
• Redução dos testículos 
 
SARM: moduladores dos receptores seletivos 
dos hormônios. 
• Substancia que modula receptor de 
estrogênio 
• Bloqueador dos receptores de 
estrogênio 
• Mulheres: permite que façam uso sem 
alterações no clitóris e na voz, por 
exemplo. 
• Homens: efeito androgênico 
masculinizante baixo 
 Os SARMS podem alcançar efeitos anabólicos no 
musculo esquelético, promovendo síntese proteica 
com desenvolvimento de volume muscular. No 
osso, promovem aumento de densidade óssea, 
sem efeitos asversos limitantes. 
Mecanismo de ação: o SARM interage com o 
receptor andrógeno na célula, migrando para o seu 
núcleo, onde se encontra a área de resposta ao 
esteroide, é um processo associado a manutenção 
da expressão genica. 
Mecanismos de sinalização do modulador seletivo 
do receptor de andrógeno (SARM) 
Como andrógenos (testosterona, DHT), o SARM 
entram no citoplasma das células, onde se 
deslocam até o receptor de andrógeno (AR) das 
proteínas de choque térmico (HSP) . Uma vez 
ligado, se transcolam para o núcleo e agem como 
fatores de transcrição ligando elementos de 
resposta androgênica (ARE). 
Dependendo do tipo de tecido e do ambiente 
regulatório da célula, agem de forma diferente. 
AR = receptor de hormônios andrógenos 
ARE= elemento de resposta androgênica 
HSP = proteína de choque térmico 
 
GH: hormônio do crescimento 
Somatotropina ou hormônio somatotrófico 
Seus mecanismos de ação podem ser divididos 
em: 
• Direita, mediado pela rede de sinalizadores 
intracelulares, desencadeado pela ligação 
do GH ao seu receptor na membrana 
plasmática 
• Ações indiretas, mediadas principalmente 
pela regulação da síntese dos fatores de 
crescimento semelhantes à insulina (IGF) 
 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
O exercício físico é um potente estimulador de 
GH 
 
Atletas normalmente apresentam menor liberação 
de GH induzido pelo exercício do que indivíduos 
sedentários. 
Evidencias demonstra que o GH: 
• Favorece a mobilização dos AG livre do 
tecido adiposo para gerar energia 
• Aumenta a capacidade de oxidação de 
gordura 
• Aumenta o gasto energético 
 
Mecanismo de ação do GH: 
O GH tem ação anabólica, pois estimula o 
crescimento tecidual, e ação metabólica, alterando 
o fluxo, a oxidação e o metabolismo de 
praticamente todos os nutrientes na circulação. 
Os mecanismo de ação são: 
Após a ligação do GH ao seu receptor, ocorre 
dimerização do GHR, fato este essencial para a 
transdução do sinal intracelular, que se inicia a 
partir da fosforilação de um resíduo de tirosina, por 
meio de proteínas acopladas ao GHR, como a 
janus tirosina quinase 2 (JAK2). Uma vez que o 
GHR está fosforilado, diversas proteínas 
intracelulares podem-se ligar a ele, resultando em 
fosforilação das mesmas. Entre os principais 
fatores celulares ativados pelo GH estão a família 
de proteínas conhecidas como STAT, , após 
fosforilação, também sofrem dimerização e migram 
para o núcleo da célula para regular a expressão 
dos genes alvos do GH. 
Parte considerável dos efeitos metabólicos do GH 
ocorre por meio de modulação da expressão 
genica. 
 
Direta: que são ações mediadas pela cascata de 
sinalização intracelular, desencadeada pela 
liberação do GH ao seu receptor na membrana 
plasmática. 
Em relação ao metabolismo lipolítico e glicolítico, 
as ações indiretas do GH são antagonistas aos 
efeitos provocados pela insulina. O GH 
• ↑ a concentração de glicose circulante e 
• estimula liberação de mais insulina para 
manter glicose adequada. 
• ↓ da oxidação da glicose e ↓ de sua 
captação nos tecidos. 
• ↑ lipólise 
• ↑ da oxidação de AG no tecido adiposo, na 
musculatura lisa e cardíaca 
• Estimulo produção hepatica de glicose 
• Ativação glicogenólise 
• 
Indireta: ações mediadas principalmente pela 
regulação da síntese dos fatores de crescimento 
semelhantes à insulina e de suas proteínas 
transportadoras plasmáticas. 
Efeitos indiretos: 
O mais importante é a modulação da síntese do 
IGF-1. – grande medidor dos efeitos anabólicos do 
GH, principalmente relacionados ao crescimento 
em estatura. 
Principal fonte de IGF-1 é o fígado. Sua liberação é 
influenciada por: concentração de GH, estado 
nutricional, composição corporal e concentração de 
hormônios e metabólicos. 
IGF-1 hepático age como hormônios - estimula 
crescimento de ossos e músculos. 
 
Efeitos metabólicos do GH no exercício físico: 
• ↓ catabolismo proteico 
• Oxidação de glicose - ↑ mobilização de AG 
livres do tecido adiposo para gerar energia 
• Efeitos considerados anabólicos: saldo 
proteico positivo 
• ↑ da quantidade de massa muscular 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
• Liberação de IGF-1 – envolvido no estimulo 
hipertrófico muscular 
 
ESTANOZOLOL : é um hormônio anabolizantes. 
Mais consumido na atualidade. 
Moderadamente anabolico 
Pode levar a diversas complicações comprovadas. 
Formula sintética proveniente da testosterona 
Entre elas: 
• Hepatotoxidade 
• Nefrotoxidade 
• Neurotoxidade – efeitos neurológicos 
• Pacientes hepáticas: icterícia e colestase. 
• Efeitos fisiológicos 
• Sistema hormonal é um dos mais afetados. 
 
INSULINA: 
É um hormônio polipeptídico 
Produzido pelo pâncreas – células Beta 
É anabólico 
Manutenção da homeostase de glicose 
Crescimento e diferenciação celular 
Usado Bodybuilding (anos 80) – objetivo de uso de 
hormônios proteicos: promover um conjunto de 
reações bioquímicas de síntese e armazenamento 
de biomoléculas (CHO, PRT, lipídeos, DNA/RNA) e 
de energia → anabolismo 
Uso de insulina: 
• Induzir ↑ síntese de proteínas 
• Decréscimo na degradação 
• Combinação de ambos 
 
Mecanismo de ação: 
Entrada de glicose nas células alvo → liga-se ao 
receptor de membrana plasmática → conjunto de 
reações sinalizadas no interior da célula → ↑ da 
translocação dos transportadores no interior da 
célula 
Ligação do receptor é de alto especificidade e 
afinidade. E as reações que ocorrem causam 
modificação no metabolismo da célula – alvo. 
Resposta celular. Ativação do receptor → ação da 
insulina sobre glicose, lipídeos, metabolismo de 
PRT, garantindo diferentes efeitos metabólicos. 
• Secretado pelas células Beta das ilhotas 
pancreáticas 
• Desencadeado pelo aumento dos níveis 
circulantes de glicose e AA pós refeição 
• ↓ produção hepática de glicose - ↓ 
gliconeogênese e glicogenólise 
• ↑ captação perifereica de glicose – 
principalmente tecido muscular e adiposo. 
• Estimula a lipogênese 
• ↑ da síntese proteica e inibe degradação 
proteica. 
 
No fígado, inibe a glicogenólise e a 
gliconeogênese, estimula a síntese de 
glicogênio e aumenta a utilização de glicose na 
glicólise; 
No músculo, promove a expressão GLUT4 na 
membrana, aumentando a captação de glicose e 
estimulando a síntese de glicogênio e a 
glicólise, aumenta a captação de aminoácidos e 
a síntese proteica; 
No tecido adiposo, promove a captação de 
glicose através da GLUT4, aumenta a síntese de 
ácidos graxos e de triglicerídeos, inibe a lipólise 
e inibe os efeitos lipolíticos daepinefrina, do GH 
e do glucagon, opondo-se às suas ações sobre 
a adenilato ciclase. 
 
Efeitos da insulina no bodybuilding: 
• ↑ gordura 
• ↑ saldo calórico 
• ↑ insulina → inibi ação da enzima lipase 
hormônio sensível (LHS) 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
• ↑ enzimas lipogênicas 
• Hipoglicemia (glicose menor do que 
70mg/dl) 
• Piora na qualidade estética do atleta 
 
Dosagem: 
Insulinas de ação ultra rápida e rápida são as mais 
usadas para os fisiculturistas. 
Aplicação: minutos antes das principais refeições 
ou após treino intenso 
Hormônio injetado: 15 minutod após aplicação = 
consumo de 10g a 15g/UI de CHO alto nível 
glicêmico, PRT cerca de 40-50g. 
Aplicação subcutânea: local de aplicação variado 
para evitar fibrose e lipohipertrofia. 
Após o uso da insulina: controle de calorias e 
ingestão de gordura 
Altas doses de insulina por fisiculturistas de elite: 
uso em conjunto de altas doses de outros 
esteroides, GH e/ou drogas termogênicas 
portentes, como CLembruterol. 
 
Vias de administração: 
• Subcutânea – aplicação diária 
• Via intramuscular (IM) – usada as vezes, 
pronto socorro 
• Intravenosa (IV): em unidade de terapia 
 
Fármacos: 
• Metformina: hipoglicemiante oral usado 
para diabetes tipo 2. Efeito colateral: 
anorexia. 
• Clorpropamida: estimula apetite, 
hipoglicemia 
• Rosiglitazona e pioglitazona: ganho de 
pessoa, edema. Deve-se praticar atividade 
física diariamente, manter dieta equilibrada, 
com poucos carboidratos, gordura e sal. 
Exercícios de maior queima calórica. 
• Arcabose: hipoglicemia e distúrbios 
intestinais 
 
SECREÇÃO GASTRICA 
Controle da secreção: 
Estimuladores da secreção: 
• Histamina: atua de forma parácrina nos 
receptores H1 das células parietais, aumento o 
AMPc intracelular. 
 
• Gastrina: estimula a secreção de ácido pelas 
céls. enterocromafins através dos receptores 
CCK2, que aumentam o Ca2+ intracelular – são 
bloqueados pela proglumida; também estimula 
a síntese de histamina. 
 
• ACh: estimula os receptores M3 muscarinicos 
das céls. parietais, elevando o Ca2+ intracelular 
e estimulando a liberação de prótons 
 
Inibidores da secreção gástrica: 
• PGs E2 e I2: estimulam a secreção de muco e 
bicarbonato e deuzem a produção de ácido 
gástrico; o misoprostol é uma prostaglandina 
sintética que provavelmente explora muitas 
dessas ações para manifestar seus efeitos 
terapêuticos 
 
• Somatostatina: exerce efeitos inibitórios 
parácrinos sobre a liberação de gastrina, 
dehistamina e pela produção de ácido 
 
Fármacos usados para inibir ou neutralizar a 
secreção de ácido gástrico. 
As principais indicações clínicas para reduzir a 
secreção de ácido são a ulceração péptica 
(duodenal e gástrica), a DRGE (na qual a secreção 
gástrica causa lesão no esôfago) e a síndrome de 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
Zollinger-Ellison (uma rara afecção hipersecretora 
causada por um tumor secretor de gastrina). 
 
As razões pelas quais as úlceras pépticas se 
desenvolvem ainda não estão completamente 
esclarecidas, embora a infecção da mucosa do 
estômago pelo Helicobacter pylori – um bacilo 
Gram-negativo que causa gastrite crônica – agora 
seja considerada a principal causa (especialmente 
da úlcera duodenal) e, conquanto existam alguns 
problemas com essa concepção, é a que dá o 
fundamento teórico usual para a terapêutica. 
Muitos AINEs inespecíficos causam sangramento 
e erosões gástricas através da inibição da 
COX1, a enzima responsável pela síntese de 
PGs citoprotetoras. 
 
A terapia da úlcera péptica e da esofagite de 
refluxo visa diminuir a secreção de ácido 
gástrico usando: 
• antagonistas dos receptores H2: 
Ranitidina, Cimetidina e Famotidina. 
• inibidores da bomba de prótons, e/ou 
• neutralizar o ácido secretado com 
antiácidos 
 
Antagonistas do receptor H2 da HISTAMINA. 
Os antagonistas do receptor H2 da 
histamina inibem, competitivamente, as ações de 
histamina em todos os receptores H2, mas seu 
principal uso clinica é como inibidores da secreção 
de ácido gástrico. 
Bloqueiam os receptores de histamina 
na célula parietal para diminuir a secreção de 
HCl. 
Podem inibir a secreção de ácido 
estimulada pela histamina e pela gastrina, a 
secreção de pepsina também cai com a redução do 
volume do suco gástrico. 
Esses agentes não somente diminuem a 
secreção de ácido tanto basal quanto estimulada 
por alimentos em 90% ou mais, mas inúmeros 
ensaios clínicos indicam que também promovem 
fechamento de úlceras duodenais. No entanto, são 
prováveis as recidivas depois da suspensão do 
tratamento. 
Ex,: Cimetidina, ranitidina, nizatidina, 
famotidina 
 
Efeitos adversos são raros, porém: 
• Diarreia 
• Tontiras 
• Dores musculares 
• Alopecia 
• Rashes transitórios 
• Confusão em idosos 
• Hipergastrinemia. 
 
Em homens, a cimetidina, ocasionalmente 
provoca ginecomastia, e raramente diminuição 
da função sexual. Isso provavelmente é causado 
por sua pequena afinidade por receptores de 
andrógenos. A cimetidina (mas não outros 
antagonistas do receptor H2) também inibe o 
citocromo P450 e pode retardar o metabolismo 
(e, desse modo, potencializar a ação) de vários 
fármacos, incluindo anticoagulantes orais e 
antidepressivos tricíclicos. 
 
Mecanismo de ação: a histamina será liberada e 
vai agir sobre os receptores deH2. O fármaco 
antagonista dos receptores de H2 vai bloquear os 
receptores de H2 levando a diminuição da 
estimulação das células parietais e por 
consequência diminuição de secreção de HCl e 
redução de PH. 
 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
A redução da secreção de HCL e a diminuição 
de pH vai ocasionar a liberação de outro 
hormônio, a gastrina, como efeito rebote. A 
gastrina possui via direta de estimulação das 
células parietais e uma outra via indireta age sobre 
as células enterocromafins, que por sua vez vai 
aumentar a secreção de histamina, gerando 
competição direta pelos receptores de H2. 
Obs.: os bloqueadores de H2 não são potentes 
inibidores de secreção gástrica, pois eles 
aumentam a chance de efeito rebote, podendo 
causar uma hipersecreção gástrica. 
 
Obs.: os fármacos inibidores de secreção gástricas 
são carcinogênicos, pois consumidos a médio e 
longo prazo causam efeito rebote, estimulam 
gastrina hipersecretada e é um horminio 
estimulador de proliferação celular no estomago, 
podendo desenvolver câncer. 
 
Inibidores da bomba de prótons 
Ex.: Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol. 
 
O primeiro inibidor da bomba de prótons 
foi o Omeprazol, que inibe irreversivelmente a H+-
K+-ATPase (bomba de próton), ou seja, a etapa 
terminal na via secretora de ácido. 
Como o fármaco é uma base fraca, ele se 
acumula no ambiente ácido dos canalículos da 
célula parietal estimulada, onde é convertido em 
uma forma aquiral e se torna, depois, capaz de 
reagir com a ATPase e inativala. 
• Omeprazol 
• Esomeprazol (isômero S do 
omeprazol) 
• Lansoprazol 
• Pantoprazol 
• Rabeprazol 
 
Indicações clinicas: 
• Ulcera péptica 
• Esofagite de refluxo 
• H.pylori 
• Sindrome de Zollinger-Ellinson 
 
Aspectos farmacocinéticos: 
• Via oral; 
• Doses aumentadas causam elevação 
desproporcional da concetracao 
plasmática: ↑ sua própria 
biodisponibilidade; 
• ½ vida: 1h, porém afeta a secreção 
gástrica por 2-3 dias, pois se acumula 
nos canalículos e porque inibe 
irreversivelmente 
 
Efeitos adversos: 
• Cefaleia 
• Diarreia rashes 
• Tonturas 
• Sonolência 
• Confusão mental 
• Impotência 
• Ginecomastia 
• Dores musculares e articulares 
• Uso moderado para pacientes hepatopatas 
e gestantes ou lactantes 
 
O seu uso inadvertido pode mascarar sintomas de 
câncer gástrico. 
 
Obs.: como as bombas de prótons serão inibidas 
irreversivelmente o estômago precisará produzir 
novas bombaspara voltar a secreção de acido 
normal, o que leva mais tempo. 
 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
Obs.: Apesar de não conseguir aumentar a 
secreção de ácido como rebote, a gastrina fica 
mais alta em decorrência da ação dos inibidores 
da bomba de prótons e age como estimulador 
da proliferação celular no estômago 
aumentando as chances do desenvolvimento 
de câncer. 
 
Antiácidos 
São medicamentos usados para tratar sintomas, 
neutralizam diretamente os ácidos. 
Os antiácidos é o modo mais simples de tratar os 
sintomas da secreção gástrica excessiva de acido 
gástrico. 
Agem neutralizando diretamente o ácido, que 
também tem o efeito de inibir a atividade das 
enzimas pépticas que praticamente cessa em pH 5. 
Quando administrado de forma suficiente por 
tempo suficiente podem produzir fechamento de 
ulceras duodenais, porém são menos eficazes para 
ulceras gástricas. 
Os mais comuns: magnésio e alumínio 
Fármacos: hidróxido de magnésio, hidróxido de 
alumínio, salicilato/quelato de bismuto. 
Salicilato/quelato de bismudo pode ser usado 
para impedir adesão de bactérias no epitélio 
estomacal comprometido de pacientes. 
O hidróxido de magnésio é um pó 
insolúvel que forma cloreto de magnésio no 
estômago. Não produz alcalose sistêmica 
porque o Mg2+ é pouco absorvido no intestino. 
O gel de hidróxido de alumínio forma 
cloreto de alumínio no estômago; quando este 
chega ao intestino, o cloreto é liberado e 
reabsorvido. O hidróxido de alumínio eleva o pH 
do suco gástrico para cerca de 4 e também absorve 
pepsina. Sua ação é gradual e seu efeito continua 
por várias horas. O hidróxido de alumínio 
coloidal combina-se com fosfatos no trato 
gastrointestinal, e o aumento de eliminação de 
fosfato que ocorre nas fezes resulta em 
diminuição da eliminação de fosfato através do 
rim. Esse efeito tem sido usado para tratar 
pacientes com insuficiência renal crônica 
 
Análogos das prostaglandinas 
São medicamentos potentes na estimulação de 
muco e bicarbonato aumentando a proteção do 
epitélio estomacal. 
Fármaco: CITOTEC/ MISOPROSTOL = é uma 
prostaglandina E sintética, difícil de encontrar em 
farmácias, pois seu uso é restrito e seu valor alto. 
 
Tratamento da infecção por H. pylori 
O microrganismo poderá, em geral, ser erradicado 
com um esquema de 1 ou 2 semanas de terapia 
tríplice, comprrendendo inibidor da bomba de 
prótons combinado aos antibacterianos 
amoxilina e metronidazol ou claritromicina. 
INIBIDOR BOMBA DE PRÓTONS + AMOXILINA 
+ METRONIDAZOL OU CLARITROMICINA 
 
Em regra, o inibidor da bomba de próton 
fecha a comba e inibe a secreção de ácido, 
porem como há a presença de uma bactéria, é 
necessário o uso de antibiótico. Ex: amoxilina, 
metalutazol ou claritromicina. 
As vezes também são usados antiácidos 
Existem bactérias resistentes ao 
tratamento, e nesses casos os antibióticos podem 
ser substituídos, ou sua dose aumentada, ou 
tratamento prolongado. 
 
Fármacos que protegem a mucosa 
Alguns agentes denominados 
citoprotetores, aumentam os mecanismos 
endógenos de proteção da mucosa e/ou 
Julyana Van-Derlinden Fares | estudante de Nutrição 
 
proporcionam uma barreira física sobre a 
supercifie da ulcera. 
 
Quelato de bismudo: as veze sé utilizado 
em esquemas combinados para tratar a H.pylori. 
Tem efeitos tóxicos sobre o bacilo e também podem 
impedir sua aderência à mucosa ou inibir suas 
enzimas proteolíticas bacterianas. 
Efeitos adversos: náusea, vômito, 
escurecimento da língua e das fezes. 
 
Sucralfato: complexo de hidróxido de 
alumínio e sacarose sulfatada que libera alumínio 
em presença de ácido. O complexo residual possui 
forte carga negativa e se liga a grupos catiônicos 
em proteínas, glicoproteínas etc. pode formar géis 
complexos com muco, ação que se pensa diminuir 
a degradação do muco pela pepsina e limitar a 
difusão de íons H+. 
 
Misoprostol: O misoprostol é um análogo 
estável da prostaglandina E1. É administrado por 
via oral e usado para promover a cicatrização de 
úlceras ou para prevenir lesão gástrica que 
pode ocorrer com o uso crônico de AINEs. 
Exerce ação direta sobre as céls. 
enterocromafin e parietal, inibindo a secreção 
basal de ácido gástrico, bem como a 
estimulação da produção que ocorre em 
resposta a alimentos (pentagastrina e cafeína). 
Efeitos adversos: 
• Diarreia 
• Cólicas 
• Contrações uterinas (não deve ser 
usado por gestantes) 
 
Metoclopramida: é um antagonista do 
receptor D2. Usado para tratamento do refluxo 
gastresofágico e distúrbios hepáticos e biliares. 
Como a metoclopramida também bloqueia 
os receptores de dopamina em outras regiões 
do sistema nervoso central, produz alguns 
efeitos adversos, inclusive distúrbios do 
movimento (mais comuns em crianças e adultos 
jovens), cansaço, inquietação motora, torcicolo 
espasmódico (torção involuntária do pescoço) e 
crises oculógiras (movimentos oculares para cima 
involuntários). Estimula a liberação de prolactina, 
causando galactorreia e distúrbios menstruais. 
É estimulante da motilidade gastrintestinal superior, 
pró-cinetico.

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