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Apostila Elétrica

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I
Escola SENAI “Santos Dumont”
Curso de Aprendizagem Industrial – Eletricista de Manutenção
Comandos ElétricosComandos Elétricos 
4ª edição - julho de 2005
Nome:___________________________________________________________________________________________________________ Turma:____________
Comandos Elétricos 
II
O único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário!
Comandos Elétricos 
III
Sumário
 1 - Dispositivos de proteção e segurança
 2 - Relés como dispositivos de segurança
 3 - Seletividade
 4 - Chaves manuais
 5 - Diagramas de comandos
 6 - Contatores
 7 - Defeitos e categoria de emprego em contatores
 8 - Botoeiras e chaves auxiliares
 9 - Sinalização
10 - Relés de tempo
11 - Sensores
12 - Técnicas de acionamento de motores
13 - Bibliografia
Paulo Cardoso – julho de 2005
Comandos Elétricos 
IV
Trabalhar, como se não precisasse de dinheiro,
Amar, como se ninguém tivesse te feito sofrer,
Dançar, como se ninguém estivesse olhando,
Cantar, como se ninguém estivesse ouvindo,
Viver, como se o paraíso estivesse aqui na Terra!
Comandos Elétricos
1-1
1
DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA E PROTEÇÃO
Comandos Elétricos
1-2
Sorria, não custa nada e não tem preço.
Comandos Elétricos
1-3
Seguranças fusíveis 
tipo NH e DIAZED
São dispositivos usados com o objetivo de limitar a corrente de um circuito, 
proporcionando sua interrupção em casos de curtos-circuitos ou sobrecargas de longa 
duração.
Constituição das seguranças NH
Constituição das seguranças Diazed
Comandos Elétricos
1-4
As seguranças NH são compostas de base e fusível. A base é construída geralmente 
de esteatita, plástico ou termofixo, possuindo meios de fixação a quadros ou placas. 
Possuem contatos em forma de garras prateadas, que garantem o contato elétrico 
perfeito e alta durabilidade; a essas garras se juntam molas que aumentam a pressão 
de contato.
Fusível NH
Base de montagem de fusíveis do Sistema NH
Comandos Elétricos
1-5
O fusível possui um corpo de porcelana de seção retangular, com suficiente resistência 
mecânica, contendo nas extremidades facas prateadas. Dentro do corpo de porcelana 
se aloja o elo fusível e o elo indicador de queima, imersos em areia especial, de 
granulação adequada.
Corpo de porcelana
O elo fusível é feito de cobre, em forma de lâminas, vazadas em determinados pontos 
para reduzir a secção condutora. Existem ainda elos fusíveis feitos de fita de prata 
virgem.
Retirando-se o fusível da segurança, obtêm-se uma separação visível dos bornes, 
tornando dispensável em alguns casos a utilização de um seccionador adicional. Para 
se retirar o fusível, é necessária a utilização de um dispositivo, construído de fibra 
isolante, com engates para extração, o qual recebe o nome de “punho saca fusível”.
Comandos Elétricos
1-6
Constituição de Seguranças DIAZED (D)
As seguranças D são compostas de: base aberta ou protegida, tampa, fusível parafuso 
de ajuste e anel.
Base
É um elemento de porcelana que comporta um corpo metálico, roscado internamente, 
e externamente ligado a um dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligado 
ao parafuso de ajuste.
A = borne ligado ao corpo roscado
B = borne ligado ao parafuso de ajuste
Tampa
É um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo metálico roscado, que fixa o 
fusível à base e não se inutiliza com a queima do fusível.
Permite inspeção visual do indicador do fusível e a substituição deste sob tensão.
Comandos Elétricos
1-7
Parafuso de ajuste
É um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metálico que, introduzido na 
base, impede o uso de fusíveis de “capacidade” superior a indicada.
A montagem do parafuso de ajuste é feita com o auxílio de uma chave especial.
O anel
Ë também um elemento de porcelana, roscado internamente, que protege a rosca 
metálica da base aberta, evitando a possibilidade de contatos acidentais, na troca do 
fusível.
O fusível
É constituído de um corpo de porcelana em cujos extremos metálicos se fixa um fio de 
cobre puro ou recoberto com uma camada de zinco, imerso em areia especial, de 
granulação adequada, que funciona como meio extintor do arco voltaico, evitando o 
perigo de explosão, no caso da queima o fusível.
Comandos Elétricos
1-8
Possui um indicador, visível através da tampa, denominado espoleta, com cores 
correspondentes às diversas correntes nominais. Esses indicadores se desprendem 
em caso de queima.
O elo indicador da queima é constituído de um fio muito fino, que está ligado em 
paralelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo fusível, o fio do indicador de 
queima também se fundirá, provocando o desprendimento da espoleta.
Algumas cores e as correntes nominais correspondentes (fusíveis tipo D):
Intensidade Intensidade
Cor de corrente (A) Cor de corrente (A)
Rosa 2 Azul 20
Marrom 4 Amarelo 25
Verde 6 Preto 35
Vermelho 10 Branco 50
Cinza 16 Laranja 63
Instalação de seguranças fusíveis
As seguranças fusíveis devem ser colocadas no ponto inicial do circuito por proteger.
Os locais devem ser arejados, evitando-se os ambientes confinados, para que a 
temperatura se conserve igual à do ambiente. Esses locais devem ser de fácil acesso, 
para facilitar a inspeção e a manutenção.
A instalação das seguranças fusíveis deve ser feita de tal modo, que permita seu 
manejo sem perigo de choque para o operador.
Comandos Elétricos
1-9
Aplicação de seguranças NH e DIAZED
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema NH são de ação retardada, pois são 
próprios para ser empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente. São 
construídos para valores de corrente padronizada e variam de 6 a 1000A. Sua 
capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA, com uma tensão máxima de 500V.
Os fusíveis construídos de acordo com o sistema Diazed podem ser de ação rápida ou 
retardada. Os fusíveis de ação rápida usam-se em circuitos resistivos (sem picos de 
corrente), e os de ação retardada, para circuitos sujeitos a picos de corrente (motores, 
capacitores, etc.). Valor máximo 200A. Capacidade de ruptura 70 kA, com uma tensão 
de 500V.
Comandos Elétricos
1-10
Características elétricas dos 
fusíveis tipo NH e DIAZED
São dados imprescindíveis dos fusíveis tipo DIAZED e NH que servem para a sua 
especificação e uso correto nas instalações elétricas.
As características dos fusíveis tipo DIAZED e NH
Corrente nominal
A corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem 
provocar a sua interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível.
Corrente de curto-circuito
A corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode circular no circuito e que 
deve ser interrompida instantaneamente.
A capacidade de ruptura (Ka) e não (VA)
É o valor da corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Essa 
capacidade de ruptura não depende da tensão nominal da instalação.
Tensão nominal
É a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensão
são indicados para tensões de serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.
Resistência de contato
É uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e da pressão 
exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por 
eventuais aquecimentos, em razão da resistência oferecida à corrente. Esse 
aquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível.
Comandos Elétricos
1-11
Substituição
Não é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de geralmente não haver 
substituição adequada do elo de fusão.
Curva, tempo de fusão-corrente
Em funcionamento, o fusível deve obedecer a uma característica, tempo de 
desligamento - corrente circulante, dada pelos fabricantes.
Observação
Dentro da curva de desligamento, quanto maior a corrente circulante, menor será o 
tempo em que o fusível terá que desligar.
Essas curvas são variáveis com o tempo, corrente, o tipo de fusível e o fabricante.Normalmente as curvas são válidas para os fusíveis, partindo do estado frio à 
temperatura ambiente.
Fusível tipo retardo e tipo rápido
• O fusível tipo retardado suporta elevações de correntes por certo tempo, sem 
ocorrer a fusão. É indicado para proteção de circuitos onde existem cargas 
indutivas e capacitivas.
• O fusível tipo rápido é de aplicação mais específica. Não suporta picos de 
corrente. É usado em circuitos predominantemente resistivos.
Comandos Elétricos
1-12
Exemplo de leitura de um gráfico tempo-corrente para fusível retardado.
Através do gráfico, pode-se verificar que para um fusível retardado de 10A, com uma 
corrente no circuito também de 10A, o elo não se funde, pois a reta vertical que passa 
pelo no 10 não encontra a curva do fusível escolhido.
Com uma corrente no circuito de 20A, procedendo-se de maneira análoga, o elo funde-
se em 2 min, e com 100A funde-se em 0,05 segundos. Conclui-se que, quanto maior a 
corrente, menor é o tempo de fusão.
Escolha do fusível
A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, malha ou 
circuito que se pretende proteger contra curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
Comandos Elétricos
1-13
Critérios de Escolha
Os circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e de manobra, devem 
ser dimensionados para uma determinada corrente nominal, dada pela carga que se 
pretende ligar.
A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma anormalidade elétrica no 
circuito fique restrita ao setor em que ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.
A má escolha da segurança fusível pode provocar anomalias no circuito.
Dimensionamento
Para de dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes 
grandezas elétricas:
a) Corrente nominal do circuito ou ramal;
b) Corrente de curto-circuito;
c) Tensão nominal.
Exemplo de leitura para fusível rápido. Tempo de fusão-corrente
Um fusível rápido de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical 
correspondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o 
fusível se fundirá em 0,2 segundos (Ver gráfico a seguir).
Comandos Elétricos
1-14
Comandos Elétricos
1-15
Exercícios:
1) Defina segurança fusível.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Como são constituídos os elementos fusíveis do tipo NH?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Descreva o fusível NH.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Nos fusíveis NH de que forma é feita a regulagem da corrente?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Qual o nome do elemento destinado à colocação ou retirada dos fusíveis NH de 
suas bases? Porque devemos utiliza-lo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) O que significa as iniciais NH?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Por quais elementos são constituídos os dispositivos fusíveis diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Qual a função do parafuso de ajuste no dispositivo fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
1-16
9) Em qual borne do dispositivo fusível diazed deve ser ligada a fase que energizará o 
circuito?
____________________________________________________________________
10) Porque devemos utilizar o anel no elemento fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Qual a finalidade da areia fina no interior dos fusíveis NH e diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
12) Em um fusível diazed o valor da corrente impressa no corpo deste veio borrada, 
tornando imprecisa a leitura do valor. Como fazer?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Qual as cores e valores correspondentes dos fusíveis diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Onde devem ser instalados os fusíveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15) Qual a ferramenta ideal para instalação ou troca do parafuso de ajuste do elemento 
fusível diazed?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
16) O que significa a palavra diazed? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
1-17
17) Quais as principais características dos fusíveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
18) Quanto as características de interrupção de corrente, como podem ser os fusíveis? 
Quais são suas aplicações?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
19) Como deve ser dimensionado um fusível?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Anexo SIEMENS
Comandos Elétricos
1-18
Anexo SIEMENS
Comandos Elétricos
1-19
Tempos e correntes convencionais (conforme NBR 1184
In (A) t (h) Inf (A)
In ≤ 4 1 1,5. In
4 < In ≤ 10 1 1,5. In
10 < In ≤ 25 1 1,4. In 2)
Categoria de utilização: gG (para aplicação geral e com capacidade de interrupção
em toda zona tempo-corrente).
Tensão nominal: 500 VCA/220 VCC
Capacidade de interrupção nominal: 70 kA até 500 VCA 1)
100 kA até 220 VCC
1) Fusíveis até 20 A – 100 kA; 80 A e 100 A – 50 kA
Normas: IEC 269, NBR 11844 e VDE 0636.
4) Engate sobre trilho suporte de 3,5 x 7,5 mm - DIN EN50022 (veja no verso)
50
d Ø
22,5 Ø
50
d Ø
28 Ø
Fixação Tamanho Rôsca Corrente Tipo Seção dos Peso
NBR 9156 nominal condutores 100 pçs
DIN 49510
(A) (mm2) (kg)
D II E 27 2 a 25 5SF1 024 10 8
D III E 33 35 a 63 5SF1 224 25 13
D II E 27 2 a 25 5SF1 002-B 10 8,9
D III E 33 35 a 63 5SF1 202-B 25 14,6
D IE 27 2 a 25 5SF1 005 10 9,3
D III E 33 35 a 63 5SF1 205 25 15,4
por
parafusos
rápida por
engate em
termo-
plástico 4)
rápida por
engate
em chapa
de aço 4)
Tamanho Corrente Tipo
NBR 9156 nominal
DIN 49515 (A)
D III 35 5SB4 11
50 5SB4 21
63 5SB4 31
Dimensões (mm) Tamanho
NBR 9156DIN 49515
Peso – 100 peças (kg): 5
Tamanho Corrente Tipo Código Para
NBR 9156 nominal de bases
DIN 49515 (A) cor
D II 2 5SB2 11 Rosa Rôsca E27
4 5SB2 21 Marrom
6 5SB2 31 Verde
10 5SB2 51 Vermelho
16 5SB2 61 Cinza
20 5SB2 71 Azul
25 5SB2 81 Amarelo
Dimensões (mm) Tamanho Corrente Dimensão
NBR 9156 nominal dØ
DIN 49515 (A) (mm)
D II 2 6
4 6
6 6
10 8
16 10
20 12
25 14
Peso – 100 peças (kg): 3
Comandos Elétricos
1-20
Fusíveis Diazed SIEMENS
Fusíveis Diazed SIEMENS
Tamanho Para Tipo Fixação Peso
bases 100 pçs
de: (kg)
(A)
D II 25 5SH2 02 3,75
D III 63 5SH2 22 4,75
Por
para-
fuso
Para Tipo Peso
parafusos 100 pçs
de ajuste de
DIN 49516
(A) (kg)
2 a 63 5SH3 700-B 1,4
Tipo a b c d
5SH3 32 44,5 4 13,5 E 27
5SH3 34 54 4 15 E 33
Tamanho Para Tipo Rosca Peso
bases 100 pçs
DIN de (kg)
49515 (A)
D II 25 5SH3 32 E27 2,9
D III 63 5SH3 34 E 33 3,5
d
a ø
c
b
Anéis de proteção Chave para parafusos de ajuste
Trilho suporte
Coberturas unipolares
Tipo Comprimento Tamanho Material Peso
unitário
DIN
EN50022 (kg)
5ST0 141 2 metros 35 x 7,5 mm Aço zincado 0,84
Tipo a b c e g h
5SH2 02 74,7 43 53,5 83 12 30
5SH2 22 90,5 51 53,5 83 14 31
a
b
e
c
h
9
Dimensões (mm)
Dimensões (mm)
Para instalar ou retirar, fazer os movimentos indicados nas ilustrações
X
+
+
+
+
+
+
Bases Distâncias mínimas
Tipo x
5SF1 024
5SF1 002-B
5SF1 005 46
5SF1 224
5SF1 202-B
5SF1 205 56
Montagem
Comandos Elétricos
1-21
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 52 10542 3 510242 3 5101
4 A 35 A 100 A
43 5
Corrente (A) - valor eficaz
Te
m
po
 d
e 
fu
sã
o 
(s
)
20 A10 A 63 A
Zonas tempo-corrente
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5
6 A
2 10542 3 510242 3 5101
2 A 16 A 25 A 50 A
43 5
Corrente (A) - valor eficaz
Te
m
po
 d
e 
fu
sã
o 
(s
)
80 A
Comandos Elétricos
1-22
Fusíveis Diazed®
Comandos Elétricos
1-23
Fusíveis NH
Categoria de utilização: gG (para aplicação geral e com capacidade de
interrupção em toda zona tempo-corrente)
Tensão nominal: 500 VCA/250 VCC
Capacidade de interrupção nominal: 120 kA até 500 VCA
100 kA até 250 VCC
Normas: IEC 60 269-2-1, NBR 11.841 e VDE 0636
Tempos e correntes convencionais (conforme NBR 11841):
Tabela de escolha Indicador de atuação no topo
Dimensões (mm):
Peso (kg): 0,22 (até 100A – 0,13) Peso (kg): 0,44 (até 160A – 0,30) Peso (kg): 0,65 (até 250A – 0,45)
Dimensões (mm): Dimensões (mm):
6
21
35
,8
35
,8
9,
7
10
6
30
53,8
79,9
15
até 100A 125 e 160A
10
,2
40
,8
6
(30)
47
136,3
74,7
69,8
(1
5) 20
( ) até 160A
74,7
151,3(47,2)
57,8
6
10
48
.3
( ) até 250 A
Tamanho Corrente Fusíveis
nominal Indicador Indicador
(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
000 6 3NA3 801 –
10 3NA3 803 3NA7 803
16 3NA3 805 3NA7 805
20 3NA3 807 3NA7 807
25 3NA3 810 3NA7 810
32 3NA3 812 3NA7 812
40 3NA3 817 3NA7 817
50 3NA3 820 3NA7 820
63 3NA3 822 3NA7 822
80 3NA3 824 3NA7 824
100 3NA3 830 3NA7 830
00 125 3NA3 832 3NA7 832
160 3NA3 836 3NA7 836
Tamanho Corrente Fusíveis
nominal Indicador Indicador
(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
1 40 3NA3 117 3NA7 117
50 3NA3 120 3NA7 120
63 3NA3 122 3NA7 122
80 3NA3 124 3NA7 124
100 3NA3 130 3NA7 130
125 3NA3 132 3NA7 132
160 3NA3 136 3NA7 136
200 3NA3 140 3NA7 140
224 3NA3 142 3NA7 142
250 3NA3 144 3NA7 144
Tamanho Corrente Fusíveis
nominal Indicador
(A) de atuação
no topo
2 224 3NA3 242
250 3NA3 244
315 3NA3 252
355 3NA3 254
400 3NA3 260
1) O indicador de atuação frontal facilita e torna mais precisa e rápida a identificação do estado dos fusíveis. Essa qualidade de identificação é de elevada importância, especialmente 
3NA3 836 3NA3 252 3NA3 372
In (A) t (h) Inf (A) If (A)
4 < In < 16 1 1,5 ⋅ In 1,9 ⋅ In
16 ≤ In ≤ 63 1 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
63 < In ≤ 160 2 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
Comandos Elétricos
1-24
Seccionadores Corrente Corrente nominal de serviço Proteção de Dimensões (mm)
tripolares permanente AC-21 / AC-22 AC-23 curto-circuito
com porta-fusíveis Iu ∆ Ith 500V 380V 500V Fusíveis NH
(A) (A) (A) (A) (tamanho) (A) L H P
S37- 63/3 63 63 63 63 DIII 4) 63 4) 158 135 172
S37-125/3 125 125 125 64 00 125 158 135 212
S37-160/3 160 160 160 160 00 160 205 150 212
S37-250/3 250 250 250 250 1 250 293 200 328
S37-400/3 400 400 400 310 2 400 293 200 328
S37-630/3 630 630 630 630 3 630 385 280 355
Aplicação em Seccionadores
H
L
P
2) Em AC-21 160A.
3) Fusíveis com largura 21 mm para Mini-Seccionador 3NP40 10
Para fusíveis Punhos Peso
unitário
Tamanho Corrente (kg)
nominal
000 a 4 6 a 1250 3NX1 011 0,3
000 a 4 6 a 1250 3NX1 012 0,5
com luva
Bases Distâncias mínimas
x 1) y
3NH3 030-Z 35 40
3NH3 230-3YB 56,5 62
3NH3 330-3YB 69 70
3NH3 430-3YB 81 85
3NH0 520 – 110
1) Com divisória isolante, veja em Acessórios.
Montagem
X1)
Y
Acessórios
3NX1 011 3NX1 012
Punho para montagem ou
substituição dos fusíveis
Divisória isolante
A
B
H
L
P
Bases Divisória Dimensões Peso
isolante (mm) unitário
(kg)
A B
3NH3 030-Z CD-NH 90 130 0,1
3NH3 230-3YB 3NX2 024 107 203 0,06
3NH3 330-3YB 3NX2 025 115 228 0,06
3NH3 430-3YB 3NX2 026 130 242 0,1
Seccionadores - Corrente Corrente nominal de serviço Proteção de Dimensões (mm)
fusíveis permanente AC-21 / AC-22 AC-23 curto-circuito
tripolares Iu ∆ Ith 380V 500V 380V 500V Fusíveis NH
(A) (A) (A) (A) (A) (tamanho) (A) L H P
3NP40 10-0CH01 160 160 100 100 40 000 3) 100 89 143 72
(Mini-Seccionador)
3NP40 70-0CA01 160 160 100 2) 100 40 00 160 108 170 82
3NP42 70-0CA01 250 250 250 250 – 1 250 184 243 112
3NP43 70-0CA01 400 400 400 400 – 2 400 210 288 128
3NP44 70-0CA01 630 630 500 630 – 3 630 256 300 143
3NX2 024
Fusíveis NH SIEMENS
Zonas tempo-corrente
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5
10A 20A 32A 1250A
5 10542 3 510242 3 5101
224A5 0 A 80A 125A 200A 315A 500A 800A
Corrente (A) – valor eficaz
Te
m
po
 d
e 
fu
sã
o 
(s
)
1041034 42 23 5 3 5 2
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
355A
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 55 10542 3 510242 3 5101
6A 16A 25A 40A 63A 100A 160A 250A 400A 630A 1000A
Corrente (A) – valor eficaz
Te
m
po
 d
e 
fu
sã
o 
(s
)
2
10-2
4
10-1
2
4
100
2
4
101
2
4
102
2
4
103
2
4
104
1041034 42 23 5 3 5 2
Comandos Elétricos
1-25
Fusíveis NH SIEMENS
Comandos Elétricos
1-26
Exercícios relativos aos anexos:
1) Quais são as características técnicas dos fusíveis diazed siemens conforme a 
ABNT?.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível 
diazed de 20A de acordo com o gráfico da página 1-22?
I1 = 40A tempo = _____________________
I2 = 200A tempo = _____________________
I3 = 400A tempo = _____________________
I4 = 30A tempo = _____________________
3) Quais as características técnicas dos fusíveis NH siemens conforme a ABNT?.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) De acordo com as correntes abaixo, quanto tempo levará para fundir-se o fusível NH
de 50A de acordo com o gráfico da página 1-25?
I1 = 100A tempo = _____________________
I2 = 400A tempo = _____________________
I3 = 800A tempo = _____________________
I4 = 60A tempo = _____________________
5) Complete os dados técnicos dos disjuntores siemens diaquick.
- Tensão nominal: ____________________________________________________
- Freqüência:________________________________________________________
- Vida útil média: _____________________________________________________
- Borne de entrada / saída: _____________________________________________
- Climatização: ______________________________________________________
- Capacidade de ruptura média 110V/220V: ________________________________
- Influencia da temperatura ambiente: _____________________________________
Comandos Elétricos
2-1
2
RELÉS COMO DISPOSITIVOS 
DE SEGURANÇA
Comandos Elétricos
2-2
Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve de abrir mão para consegui-lo. .
Comandos Elétricos
2-3
Relés como dispositivo de 
segurança
Introdução
O relé é um dispositivo de comando, ou seja, é empregado na partida de motores, no 
processamento de solda de ponto, no comando de laminadoras e prensas e no 
controle de iluminação de edifícios.
Nesta unidade, estudaremos os relés como dispositivos de segurança.
Para compreender com mais facilidade o funcionamento desse dispositivo, é 
necessário ter conhecimentos anteriores sobre eletromagnetismo.
Relés
Diferentemente dos fusíveis, que se autodestroem, os relés abrem os circuitos em 
presença de sobrecarga, por exemplo, e continuam a ser usados depois de sanada a 
irregularidade.
Em relação aos fusíveis, os relés apresentam as seguintes vantagens:
• Ação mais segura;
• Possibilidade de modificação do estado ligado para desligado (e vice-versa);
• Proteção do usuário contra sobrecargas mínimas dos limites predeterminados;
• Retardamento natural que permite picos de corrente próprios às partidas de 
motores.
Tipos de relés
Os relés que são usados como dispositivos de segurança podem ser:
• Eletromagnéticos;
• Térmicos.
Comandos Elétricos
2-4
Relés eletromagnéticos
Funcionam com base na ação do eletromagnetismo por meio do qual um núcleo de 
ferro próximo de uma bobina é atraído quando esta é percorrida por uma corrente 
elétrica.
Os relés eletromagnéticos mais comuns são de dois tipos:
• Relé de mínima tensão;
• Relé de máxima corrente.
O relé de mínima tensão recebe uma regulagem aproximadamente 20% menor do 
que a tensão nominal. Se a tensão abaixar a um valor prejudicial, o relé interrompe o 
circuito de comando da chave principal e, consequentemente, abre os contatos dessa 
chave.
Os relés de mínima tensão são aplicados principalmente em contatores e disjuntores.
Veja na ilustração a seguir o esquema simplificado de um relé de mínima tensão.
O relé de máxima corrente é regulado para proteger um circuito contra o excesso de 
corrente. Esse tipo de relé abre, indiretamente, o circuito principal assim que a corrente
atingir o limite da regulagem.
Comandos Elétricos
2-5
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o 
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de comando.
A regulagem desse tipo de relé é feita aproximando-se ou afastando-se o fecho do 
núcleo. Quando o fecho é afastado, é necessária uma corrente mais elevada para 
acionar o relé.
Veja na figura a seguir o esquema simplificado de um relé de máxima corrente.
Comandos Elétricos
2-6
Relés térmicos
Esse tipo de relé, como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito 
elétrico atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica.
O elemento básico dos relés térmicos é o bimetal.
O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes (normalmente 
ferro e níquel), sobrepostas e soldadas.
Esses dois metais, de coeficientes de dilatação diferentes, formam um par metálico.
Por causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico for submetido a 
uma temperatura elevada, um dos metais do par vai se dilatar mais que o outro.
Por estarem fortemente unidos, o metal de menor coeficiente de dilatação provoca o 
encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um ponto 
determinado.
Veja representação esquemática desse fenômeno a seguir.
Esse movimento é usado para disparar um gatilho ou abrir um circuito, por exemplo. 
Portanto, essa característica do bimetal permite que o relé exerça o controle de 
sobrecarga para proteção dos motores.
Os relés térmicos para proteção de sobrecarga são:
• Diretos;
• Indiretos;
• Com retenção.
Comandos Elétricos
2-7
Os relés térmicos diretos são aquecidos pela passagem da corrente de carga pelo 
bimetal. Havendo sobrecarga, o relé desarma o disjuntor.
Embora a ação do bimetal seja lenta, o desligamento dos contatos é brusco devido à 
ação do gatilho. Essa abertura rápida impede a danificação ou soldagem dos contatos.
A figura a seguir mostra a representação esquemática de um relé térmico direto nas 
posições armado e desligado por sobrecarga.
Nos circuitos trifásicos, o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (A, B, C), que 
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.
Comandos Elétricos
2-8
Os relés térmicos indiretos são aquecidos por um elemento aquecedor indireto que 
transmite calor ao bimetal e faz o relé funcionar. Veja representação esquemática a 
seguir.
Os relés térmicos com retenção possuem dispositivos que travam os contatos na 
posição desligada após a situação do relé. Para que os contatos voltem a operar, é 
necessário soltar manualmente a trava por meio de um botão específico. O relé, então, 
estará pronto para funcionar novamente.
Observação
É necessário sempre verificar o motivo por que o relé desarmou, antes de desarmá-lo.
Os relés térmicos podem ser ainda compensados ou diferenciais.
O relé térmico compensado possui um elemento interno que compensa as variações 
da temperatura ambiente.
O relé térmico diferencial (ou de falta de fase) dispara mais rapidamente que o normal 
quando há falta de uma fase ou sobrecarga de uma delas. Assim, um relé diferencial,
regulado para disparar em cinco minutos com carga de 10A, disparará antes, se faltar 
uma fase.
Comandos Elétricos
2-9
Curva característica de disparo do relé térmico
A relação tempo/corrente de desarme é representada por uma curva característica 
semelhante à mostrada a seguir.
t = tempo de desarme.
XIe = múltiplos da corrente de regulagem.
3 = curva característica para carregamento tripolar.
2 = curva característica de carregamento bipolar.
No eixo horizontal (abcissas), encontram-se os valores múltiplos da corrente de 
regulagem (XIe) e no eixo vertical (ordenadas), o tempo de desarme (t).
Comandos Elétricos
2-10
A curva 3 representa o comportamento dos relés quando submetidos a sobrecarga 
tripolar e a curva 2 para sobrecarga bipolar.
Os valores de desligamento são válidos para sobrecarga a partir da temperatura 
ambiente, ou seja, sem aquecimento prévio (estado frio).
Para relés que operam em temperatura normal de trabalho e sob corrente nominal 
(relés pré-aquecidos), deve-se considerar os tempos de atuação em torno de 25 a 30% 
dos valores das curvas. Isso acontece porque os bimetálicos já terão sofrido um 
deslocamento de aproximadamente 70% do deslocamento necessário para o desarme, 
quando pré-aquecidos pela passagem da corrente nominal.
Montagem dos relés
Os diversos tipos de relés térmicos possibilitam a sua montagem em bases ou no 
próprio contator.
Vantagem do emprego de relés
Os relés térmicos apresentam uma série de vantagens sobre os fusíveis:
a) São de ação mais segura;
b) Permitem a mudança de atuação dentro de certos limites;
c) Para colocá-los novamente em ação, basta rearmá -los;
d) Protege os consumidores contra sobrecarga mínima acima dos limites pré-
determinados.
e) Possuem um retardamento natural, que permite os picos de corrente inerentes às 
partidas de motores.
Comandos Elétricos
2-11
Relés magnetotérmicos
São relés que associam as características dos relés térmicos e magnéticos, nascendo 
dessa combinação uma atuação mais efetiva.
Os disjuntores constituem uma aplicação típica de 
relés combinados, onde os eletroimãs e o 
elemento térmico compõem oconjunto protetor 
contra subtensão, curtos-circuitos e sobrecarga.
Aplicação dos relés magnetotérmicos ou combinados
A figura a seguir apresenta o diagrama de um disjuntor com cada um dos elementos 
(relé de mínima, relé de curto-circuito e sobrecarga) que podem acionar, 
independentemente, a trava do disjuntor, desligando-o.
Comandos Elétricos
2-12
Regulagem dos relés combinados
Os relés, quando associados, deverão ser regulados de acordo com a característica de 
funcionamento de cada um. Essa característica é representada em um gráfico 
denominado “curva de funcionamento”.
As curvas 
apresentadas
nas figuras ao 
lado, mostram 
as diferenças de 
grandezas de
atuação de 
dois relés 
combinados.
Comparação entre curva de funcionamento de relés combinados
Curvas características dos relés de sobrecorrente, a partir do estado frio, até + 40ºC de 
temperatura ambiente. Aquecidos à temperatura de serviço, os tempos se reduzem em 
aproximadamente 50% dos indicados nas curvas (curva a, relé térmico).
Comandos Elétricos
2-13
Exercícios:
1) Qual a maior vantagem dos relés em relação aos fusíveis?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Quais os tipos mais comuns de relés de segurança?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Como funcionam os relés eletromagnéticos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Existem dois tipos de relés eletromagnéticos. Quais são eles? Qual o mais utilizado? 
Onde?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Defina o relé térmico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) O que é o bimetal? Do que normalmente ele é constituído?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7) Como podem ser s relés térmicos? Explique cada tipo.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-14
8) Defina o relé térmico compensado.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Defina o relé térmico diferencial.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10) Explique a função do eixo X e Y na curva característica de disparo do relé térmico.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11) Cite as vantagens da proteção térmica em reação aos fusíveis.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
12) O que são os relés magnetotérmicos?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13) Cite e explique uma aplicação dos relés magnetotérmicos.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14) Qual o outro nome do relé magnetotérmicos?
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-15
Anexo TELEMECANIQUE
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGAS
A sobrecarga é o defeito mais freqüente nas máquinas elétricas. Manifesta-se pelo aumento da corrente 
elétrica absorvida pelo motor por efeitos térmicos. O aquecimento normal de um motor a uma 
temperatura ambiente de 40ºC é definido pela sua classe de isolação. Sempre que a temperatura limite de 
funcionamento é ultrapassada, o tempo de vida do motor é reduzido por envelhecimento prematuro dos 
isolantes. Por exemplo, o tempo de vida útil de um motor é reduzido em 50% se a temperatura de 
funcionamento for superior em 10ºC, em regime permanente, à temperatura definida pela classe de 
isolamento.
Assim a importância de uma proteção correta contra as sobrecargas torna-se evidente para:
- Otimizar o tempo de vida dos motores, impedindo o funcionamento em condições anormais de 
aquecimento;
- Assegurar a continuidade de serviço das máquinas ou instalações, evitando paradas importunas;
- Poder voltara operar o mais rápido possível, nas melhores condições de segurança para os
equipamentos e para as pessoas.
Conforme o nível de proteção desejado, a proteção contra sobrecargas
pode ser realizada por:
Relés térmicos com bimetálicos;
Relés para sondas com termistores PTC;
Relés de máxima corrente;
Relés eletrônicos com proteções complementares.
RELÉS TÉRMICOS COM BIMETÁLICOS
Os relés térmicos com bimetálicos são aparelhos normalmente utilizados para a proteção de motores 
contra sobrecargas. Podem ser utilizados em corrente contínua e alternada. São em geral: Tripolares; 
Compensados (insensíveis às variações de temperatura ambiente); Sensíveis a falta de fase; De rearme 
manual ou automático; Graduados em “ampere motor”.
Princípio de funcionamento de um relé térmico tripolar
Um relé térmico tripolar possui três bimetálicos, sendo cada um constituído por dois metais unidos por 
laminação e cujos coeficientes de dilatação são diferentes. Um enrolamento de aquecimento está em volta 
de cada bimetálico, e cada um dos enrolamentos está ligado em série com uma fase do motor. O 
aquecimento dos enrolamentos gerado pela corrente absorvida pelo motor provoca uma deformação dos 
bimetálicos. Esta deformação é maior ou menor conforme o valor da corrente. Ao deformar, os bimetálicos 
provocam a rotação de um came ou de um eixo solidário com o dispositivo de disparo.
Se a corrente absorvida pela carga se torna superior ao valor de
 regulagem do relé, a deformação é suficiente para que a peça que 
sustentam os contatos libere-os,proporcionando a abertura brusca do
 contato do relé inserido no circuito de comando. O rearme só pode 
ser feito quando os bimetálicos tiverem resfriado suficientemente.
Comandos Elétricos
2-16
Anexo TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
2-17
Anexo TELEMECANIQUE
Compensação da temperatura ambiente
A deformação dos bimetálicos resulta do aquecimento provocado pela corrente que circula nas fases e 
também das variações da temperaturaambiente. Para anular o efeito desta variável, um bimetálico de 
compensação, influenciado unicamente pelas variações da temperatura ambiente, está montado numa 
posição oposta aos bimetálicos principais, de forma que a variação da temperatura não modifique a 
posição do batente de retenção. Assim, apenas a deformação originada pela corrente pode provocar o 
disparo.
De uma maneira geral, um relé térmico compensado é insensível as variações de temperarura ambiente 
compreendidas entre –40ºC e +60ºC.
Regulagem
A regulagem é feita modificando, através de um botão, o curso angular que a extremidade do bimetal de 
compensação deve percorrer para se libertar do batente de retenção que mantém o relé armado.
Um mostrador graduado em ampere permite uma regulagem precisa. A corrente de disparo varia entre 
1,05 e 1,20 vezes o valor indicado.
Detecção de falta de fase
Este dispositivo provoca o disparo do relé caso falte a corrente 
em uma fase. Existem duas réguas cujo movimento é solidário 
com os bimetálicos. O bimetálico correspondente à fase não 
alimentada não se deforma e bloqueia o movimento de uma das
duas réguas, o que provoca o disparo. 
Classes de desligamento térmico
Os relés térmicos protegem os motores contra sobrecargas. No entanto, durante a partida, devem deixar 
passar o pico da corrente de partida e disparar apenas se este pico for prolongado. 
Conforme as aplicações, o tempo normal de partida pode variar de alguns segundos (partida em vazio, 
baixo conjugado resistente da máquina) a algumas dezenas de segundos (máquina com grande inércia).
É portanto necessário dispor de relés adaptados ao mesmo tempo de partida. Para responder a esta 
necessidade, a norma IEC 947-4-1-1 define, para os relés de proteção térmica, três classes de disparo:
o Relés classe 10 – Tempo de partida inferior a 10 segundos.
o Relés classe 20 – Tempo de partida de até 20 segundos.
o Relés classe 30 – Tempo de partida de no máximo 30 segundos.
É preciso observar se todos os elementos do comando
suportam a corrente destas partidas prolongadas.
Comandos Elétricos
2-18
Anexo TELEMECANIQUE
Modos de rearme
A possibilidade de escolher o modo de rearme Manual ou Automático permite adaptar facilmente o relé de 
proteção a diferentes condições de operação utilizando três tipos de rearmes:
1) No caso de máquinas simples que funcionam sem 
supervisão especial e consideradas não perigosas, o
rearme pode ser feito sem intervenção manual, após 
o resfriamento do bimetálico, o rearme deve ser 
automático a 2 fios.
2) No caso de automações complexas, o rearme deve ser 
feito por um operador devido a razões técnicas e de segurança, 
 o rearme deve ser automático a 3 fios.
3) Quando as normas de segurança imporem a intervenção de pessoal qualificado
para rearmar o relé e colocar a máquina para voltar a operar, o rearme deve ser 
Manual.
Associação com um contator
O relé térmico pode ser conectado diretamente a um contator de potência desde que o tipo de relé térmico 
seja compatível com o contator a ser utilizado, sendo ambos do mesmo fabricante. Não é possível fazer o 
uso acoplado de um contator de determinado fabricante com relé térmico de outro.
Associação com um dispositivo de proteção
 contra curto-circuito
O relé térmico não protege contra curto-circuito e necessita
ele próprio de ser protegido. É portanto necessário associar-lhe
um disjuntor ou fusíveis.
Componentes de proteção
Relés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-DUtilização
Os relés tripolares de proteção térmica LR2 e LR3-D são destinados à proteção dos circuitos e dos motores alternados
contra as sobrecargas, às faltas de fase, às partidas muito longas e aos bloqueios prolongados do motor.
Generalidades
Conformidade às normas IEC 947-1, IEC 947-4
NF C 63-650, VDE 0660, BS 4941
Certificações dos produtos LR2-D1, D2, D3 ASE, CSA, UL, DEMKO, NEMKO, FI, SEMKO, Sichere
Trennung, PTB.
LR2-D4 : UL, CSA
Grau de proteção Segundo VDE 0106 IP 2X
Tratamento de proteção Em execução normal “TH”
Temperatura ambiente Para estocagem °C - 60…+ 70
nas proximidades do produto
Para funcionamento normal sem °C - 30…+ 55
desclassificação (IEC 947-4)
Valores limites de funcionamento °C - 40…+ 70
(com desclassificação)
Montagem direta Sob os contatores LC1-D, LP1-D
Posições de funcionamento Em relação à posição vertical
sem desclassificação normal de montagem
Características dos contatos auxiliares
Corrente térmica convencional A 5
Consumo máximo Corrente alternada V 24 48 110 220 380 600
na retenção das bobinas
de contatores controlados
(Ciclos de manobras VA 100 200 400 600 600 600
ocasionais do contato 95-96)
Corrente contínua V 24 48 110 220 440 –
W 100 100 50 45 25 –
Proteção contra curtos-circuitos Por fusível gG, BS. Calibre máximo A 5
ou disjuntor GB2
Ligação Secções mín./máx.
Fio flexível sem terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Fio flexível com terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Fio rígido sem terminal 1 ou 2 condutores mm2 1/2,5
Torque de aperto N.m 1,2
90°
90°
180°
90°
180°
90°
Comandos Elétricos
2-19
Comandos Elétricos
2-20
2
1
40
20
10
4
2
1
40
20
10
4
2
1
0,8
0,8 1 2 4 6 10 1720
1
3
2
x corrente de regulagem (Ir)
 
 
 
 
 
S
eg
un
do
s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 M
in
ut
os
 
 
 
 
 
 
 
 H
or
as
x corrente de regulagem (Ir)
2
1
40
20
10
4
2
1
40
20
10
4
2
1
0,8
0,8 1 2 4 6 10 1720
1
3
2
 
 
 
 
 
S
eg
un
do
s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 M
in
ut
os
 
 
 
 
 
 
 
 H
or
as
Tempo classe 10
A
Tempo classe 20
Componentes de proteção
Relés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-DCaracterísticas elétricas do circuito de força
Tipo de relé LR2-D1 LR3-D1 LR2-D2 LR3-D2 LR2-D3 LR3-D3 LR2-D4
Tensão nominal de isolação (Ui) Segundo IEC 947-4 V 690 690 1000 1000
Segundo UL, CSA V 600 600 600 600
Tensão nominal de suportabilidade
aos choques (Uimp) kV 6 6 6 6
Limites de freqüência Da corrente de emprego Hz 0…400 0…400 0…400 0…400
10A 10A 10A
Classe de desligamento Segundo UL 508, IEC 947-4 ou 20 10A ou 20 10A ou 20 10A 10A
Gama de regulagem Segundo o modelo A 0,1…25 23…40 17…104 80…140
Ligação Secções mín./máx.
Fio flexível sem terminal 1 condutor mm2 1,5/10 1,5/10 4/35 4/50
Fio flexível com terminal 1 condutor mm2 1/4 1/6 4/35 4/35
Fio rígido sem terminal 1 condutor mm2 1/6 1,5/10 4/35 4/50
Torque de aperto N.m 1,85 2,5 9 9
Características de funcionamento
Rearme Manual ou automático Selecionado, no frontal, por comutador com travamento e lacre
Sinalização No frontal do relé Sinalização do desligamento do relé
Função Desliga Travamento possível da posição A ação no botão Desliga:
Desliga - age no contato “NF”,
- e não tem efeito no contato “NA”.
Função Teste Acesso por pressão, com auxílio de A ação no botão Teste permite:
uma chave de fenda, no botão Teste - o controle da fiação do circuito de comando,
- a simulação do desligamento do relé (ação nos 2 contatos
“NA” e “NF”).
Curvas de desligamento LR2-D
Tempo de funcionamento médio
em função dos múltiplos da corrente
de regulagem
1 Funcionamento equilibrado 3 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).
2 Funcionamento nas 2 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).
3 Funcionamento equilibrado 3 fases, após a passagem prolongada da corrente de regulagem (a quente).
■Tabela de escolha
Relés de sobrecarga bimetálicos 3RU11 com terminais de ligação por parafuso para montagem direta em 
contatores1) e individual com suporte2), CLASSE 10
Características principais 
• Contatos auxiliares: 1 NA + 1 NF
• Rearme manual / automático - RE-
SET
• Indicador de estado
• Função de teste - TEST
• Botão desliga - STOP
• Proteção contra falta de fase
• Capa de proteção dos ajustes 
• Classe de disparo – CLASSE 10
Para
contatores
3RT1
Para
motores 
trifásicos
de P3)
Faixa de ajuste Fusíveis
gL/gG4)
Para montagem direta 
em contatores1)
Peso
Tipo
Tamanho kW A A kg
TamanhoS00
3RU11 16-..B0 S00 0,04 0,11 – 0,16 0,5 � 0,13
0,06 0,14 – 0,2 1 �
0,06 0,18 – 0,25 1 �
0,09 0,22 – 0,32 1,6 �
0,09 0,28 – 0,4 2 � 3RU11 16-0EB0 0,13
0,12 0,35 – 0,5 2 � 3RU11 16-0FB0
0,18 0,45 – 0,63 2 � 3RU11 16-0GB0
0,18 0,55 – 0,8 4 � 3RU11 16-0HB0
0,25 0,7 – 1 4 � 3RU11 16-0JB0 0,13
0,37 0,9 – 1,25 4 � 3RU11 16-0KB0
0,55 1,1 – 1,6 6 � 3RU11 16-1AB0
0,75 1,4 – 2 6 � 3RU11 16-1BB0
0,75 1,8 – 2,5 10 � 3RU11 16-1CB0 0,13
1,1 2,2 – 3,2 10 � 3RU11 16-1DB0
1,5 2,8 – 4 16 � 3RU11 16-1EB0
1,5 3,5 – 5 20 � 3RU11 16-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 � 3RU11 16-1GB0 0,13
3 5,5 – 8 25 � 3RU11 16-1HB0
4 7 – 10 35 � 3RU11 16-1JB0
5,5 9 – 12 35 � 3RU11 16-1KB0
Tamanho S0
3RU11 26-..B0 S0 0,75 1,8 – 2,5 10 � 3RU11 26-1CB0 0,15
1,1 2,2 – 3,2 10 � 3RU11 26-1DB0
1,5 2,8 – 4 16 � 3RU11 26-1EB0
1,5 3,5 – 5 20 � 3RU11 26-1FB0
2,2 4,5 – 6,3 20 � 3RU11 26-1GB0 0,15
3 5,5 – 8 25 � 3RU11 26-1HB0
4 7 – 10 35 � 3RU11 26-1JB0
5,5 9 – 12,5 35 � 3RU11 26-1KB0
7,5 11 – 16 40 � 3RU11 26-4AB0 0,15
7,5 14 – 20 50 � 3RU11 26-4BB0
11 17 – 22 63 � 3RU11 26-4CB0
11 20 – 25 63 � 3RU11 26-4DB0
Tamanho S2
3RU11 36-..B0 S2 3 5,5 – 8 25 � 3RU11 36-1HB0 0,30
4 7 – 10 35 � 3RU11 36-1JB0
5,5 9 – 12,5 35 � 3RU11 36-1KB0
7,5 11 – 16 40 � 3RU11 36-4AB0 0,30
7,5 14 – 20 50 � 3RU11 36-4BB0
11 18 – 25 63 � 3RU11 36-4DB0
15 22 – 32 80 � 3RU11 36-4EB0
18,5 28 – 40 80 � 3RU11 36-4FB0 0,30
22 36 – 45 100 � 3RU11 36-4GB0
22 40 – 50 100 � 3RU11 36-4HB0
Tamanho S3
3RU11 46-..B0 S3 11 18 – 25 63 � 3RU11 46-4DB0 0,42
15 22 – 32 80 � 3RU11 46-4EB0
18,5 28 – 40 80 � 3RU11 46-4FB0 0,42
22 36 – 50 125 � 3RU11 46-4HB0
30 45 – 63 125 � 3RU11 46-4JB0
37 57 – 75 160 � 3RU11 46-4KB0
45 70 – 90 160 � 3RU11 46-4LB0 0,42
45 80 – 1005) 200 � 3RU11 46-4MB0
Relés de sobrecarga bimetálicos
3RU11 até 100 A
CLASSE 10
SIEMENS
3RU11 16-0AB0
3RU11 16-0BB0
3RU11 16-0CB0
3RU11 16-0DB0
Comandos Elétricos
2-21
■Acessórios
Execução Para relés Tipo Peso 
kg
Suporte para montagem individual1)
3RU19 .6-3AA01 Para montagem individual dos relés de sobrecarga; 3RU11 16 � 3RU19 16-3AA01 0,04
Fixação por parafuso ou sobre trilho DIN 35 mm, 3RU11 26 � 3RU19 26-3AA01 0,06
Os relés 3RU11 46 permitem também fixação em trilho 3RU11 36 � 3RU19 36-3AA01 0,15
DIN 75 mm 3RU11 46 � 3RU19 46-3AA01 0,23
Botão de acionamento mecânico para rearme do relé - RESET1)
3RU19 00-1A
com botão,
suporte e etiqueta
Haste de acionamento com suporte de fixação no relé 3RU11 16 a 
3RU11 46
� 3RU19 00-1A 0,02
Botão de acionamento IP 65 ∅ 22 mm
(fonecido com 10 unidades)
� 3SB10 00-0AH01 0,01
Suporte para botão � 3SB19 02-1AC 0,02
Etiqueta com inscrição “RESET”
(fonecido com 20 unidades)
� 3SB19 01-4EM
Acionador por cabo para rearme do relé - RESET1)
3RU19 00-1. Furação ∅ 6,5 mm e Comprimento 400 mm 3RU11 16 a � 3RU19 00-1B 0,07
espessura máxima da porta Comprimento 600 mm 3RU11 46 � 3RU19 00-1C
do painel 8 mm
Módulo de acionamento elétrico para rearme à distância do relé - RESET à distância1)
3RU19 00-2A.71 Faixa de operação: 0,85 a 1,1 x Us 3RU11 16 a
Consumo: CA 80 VA, CC 70 W 3RU11 46 
Duração do acionamento: 0,2 s a 4 s
CA/CC 24 V a 30 V � 3RU19 00-2AB71 0,06
CA/CC 110 V a 127 V � 3RU19 00-2AF71
CA/CC 220 V a 250 V � 3RU19 00-2AM71
SIEMENSRelés de sobrecarga bimetálicos
3RU11 até 100 A
CLASSE 10
1) Os relés de sobrecarga 3RU11 podem ser montados individualmente utili-
zando-se os suportes adequados (vide Acessórios).
2) Os relés 3RU11 16 a 3RU11 46 são para fixação por parafuso ou rápida sobre 
trilho DIN 35 mm. O relé 3RU11 46 permite também a fixação em trilho 
 DIN 75 mm.
3) Valores orientativos para motores normalizados, 4 pólos, 380 V/60 Hz. Para a 
correta escolha do relé deverão prevalecer os dados reais de partida e nomi-
nais do motor a ser protegido.
Comandos Elétricos
2-22
Contatores de potência 3RT10, 3TF6
Relés de sobrecarga 3RU11, 3RB10, 3RB12 SIEMENS
Motores trifásicos Corrente Contator 1) Relé de sobrecarga 1) Fusível
Potências máximas Corrente nominal DIAZED, NH
AC-2 / AC-3, 60 Hz em nominal máxima
máxima AC-1 Faixa de
220 V 380 V 440 V ajuste
( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A ) ( A ) ( A ) ( A ) ( tipo )
– 0,16 / 0,12 0,16 / 0,12 0,5 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0FB0 0,35 - 0,5 2 - 5SB2 11
– – 0,25 / 0,18 0,6 18 3RT10 15-1A qq1 3RU11 16-0GB0 0,45 - 0,63 2 - 5SB2 11
0,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0HB0 0,55 - 0,8 4 - 5SB2 21
– 0,33 / 0,25 – 0,9 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0JB0 0,7 - 1 4 - 5SB2 21
0,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-0KB0 0,9 - 1,25 4 - 5SB2 21
0,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1AB0 1,1 - 1,6 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
– 1 / 0,75 1 / 0,75 2 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1BB0 1,4 - 2 6 - 5SB2 31 ou6 - 3NA3 801
0,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1CB0 1,8 - 2,5 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
0,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 3 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1DB0 2,2 - 3,2 10 - 5SB2 51 ou10 - 3NA3 803
1 / 0,75 2 / 1,5 – 4 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1EB0 2,8 - 4 16 - 5SB2 61 ou16 - 3NA3 805
1,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1FB0 3,5 - 5 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
– – 4 / 3 5,8 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1GB0 4,5 - 6,3 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
2 / 1,5 4 / 3 5 / 3,7 7 18 3RT10 15-1A qq 1 3RU11 16-1HB0 5,5 - 8 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
3 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 9 22 3RT10 16-1A qq 1 3RU11 16-1JB0 7 - 10 20 - 5SB2 71 ou20 - 3NA3 807
4 / 3 6 / 4,5 7,5 / 5,5 12 22 3RT10 17-1A qq 1 3RU11 16-1KB0 9 - 12 20 - 5SB2 71 ou7,5 / 5,5 20 - 3NA3 807
5 / 3,7 10 / 7,5 10 / 7,5 16 40 3RT10 25-1A qq 0 3RU11 26-4AB0 11 - 16 25 - 5SB2 81 ou6 / 4,5 12,5 / 9 25 - 3NA3 810
– 12,5 / 9 15 / 11 19 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4BB0 14 - 20 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
7,5 / 5,5 – – 21 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4CB0 17 - 22 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
– 15 / 11 – 25 40 3RT10 26-1A qq 0 3RU11 26-4DB0 20 - 25 35 - 5SB4 11 ou32 - 3NA3 812
10 / 7,5 – 20 / 15 27 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
12,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 32 50 3RT10 34-1A qq 0 3RU11 36-4EB0 22 - 32 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
15 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40 60 3RT10 35-1A qq 0 3RU11 36-4FB0 28 - 40 63 - 5SB4 31 ou63 - 3NA3 822
– 30 / 22 – 43 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4GB0 36 - 45 80 - 3NA3 824
20 / 15 – 40 / 30 50 55 3RT10 36-1A qq 0 3RU11 36-4HB0 40 - 50 80 - 3NA3 824
25 / 18,5 40 / 30 50 / 37 63 100 3RT10 44-1A qq 0 3RU11 46-4JB0 45 - 63 125 - 3NA3 832
30 / 22 50 / 37 60 / 45 75 120 3RT10 45-1A qq 0 3RU11 46-4KB0 57 - 75 160 - 3NA3 836
– 60 / 45 – 85 120 3RT10 46-1A qq 0 3RU11 46-4LB0 70 - 90 160 - 3NA3 836
– – 75 / 55 90 120 3RT10 46-1A qq 0 3RU11 46-4MB0 80 - 100 160 - 3NA3 836
40 / 30 75 / 55 75 / 55 115 160 3RT10 54-1 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 200 - 3NA3 14050 / 37
50 / 37 100 / 75 100 / 75 150 185 3RT10 55-6 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 250 - 3NA3 14460 / 45 125 / 90
75 / 55 125 / 90 150 / 110 180 215 3RT10 56-6 qq 36 3RB10 56-1FG0 50 - 200 315 - 3NA3 252
75 / 55 150 / 110 175 / 132 220 275 3RT10 64-6 qq 36 3RB10 66-1GG0 55 - 250 400 - 3NA3 260
100 / 75 175 / 132 200 / 150 260 330 3RT10 65-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260
125 / 90 200 / 150 250 / 185 300 330 3RT10 66-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260 ou500 - 3NA3 365
150 / 110 250 / 185 270 / 200 400 430 3RT10 75-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 400 - 3NA3 260 ou270 / 200 300 / 220 630 - 3NA3 372
175 / 132 300 / 220 350 / 250 500 610 3RT10 76-6 qq 36 3RB10 66-1KG0 200 - 540 500 - 3NA3 365 ou200 / 150 350 / 250 400 / 300 630 - 3NA3 372
250 / 185 400 / 300 450 / 335 630 700 3TF68 44-0 qq 7 3RB10 66-1LG0 300 - 630 500 - 3NA3 365 ou270 / 200 450 / 335 500 / 375 800 - 3NA3 475
300 / 220 500 / 375 550 / 400 750 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820 630 - 3NA3 372 ou1250 - 3NA3 482
350 / 250 550 / 400 600 / 450 820 910 3TF69 44-0 qq 7 3RB12 62-0 qq 20 200 - 820 630 - 3NA3 372 ou600 / 450 750 / 550 1250 - 3NA3 482
1) Para complementar o tipo ( qq ) para a tensão e freqüênciade comando, consultar tabela a seguir.
Contatores de
potência
Relés de
sobrecarga
3RT10 26
3RT10 36
3RT10 65
3TF69
3RU11 26
3RU11 36
3RB10 66
3RB12
Comandos Elétricos
2-23
Comandos Elétricos
2-24
Relés bimetálicos de sobrecarga 3UA
 Para montagem aos contatores 3TF ou individual
 
Tabela de escolha
Potências máximas de motores trifásicos Faixa de TIPO acoplados a Fusíveis
Categoria de utilização AC-2 ou AC3 ajuste contatores máximos
220V 380V 440V diazed
(cv) (cv) (cv) (A) (A)
- - - 0,1 - 0,16 3UA50 00 -0A 0,5
- 0,08 0,08 0,16 - 0,25 3UA50 00 -0C 0,8
0,08 0,12 0,12 - 0,16 0,25 - 0,4 3UA50 00 -0E 1,25
0,12 0,16 - 0,25 0,25 0,4 - 0,63 3UA50 00-0G 2
0,16 0,25 - 0,33 0,33 0,63 - 1 3UA50 00 -0J 2
0,25 - 0,33 0,5 0,5 - 0,75 1 - 1,6 3UA50 00 -1A 3TF40 ou 4
0,5 0,75 - 1 1 1,6 - 2,5 3UA50 00 -1C 3TF41 6
0,75 - 1 1,5 - 2 1,5 - 2 2,5 - 4 3UA50 00 -1E 10
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA50 00-1G 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA50 00 -1J 25
3 - 4 7 7,5 8 - 12,5 3UA50 00 -1K 25
 
0,12 0,16 - 0,25 0,25 0,4 - 0,63 3UA52 00-0G 2
0,16 0,25 - 0,33 0,33 0,63 - 1 3UA52 00 -0J 2
0,25 - 0,33 0,5 0,5 - 0,75 1 - 1,6 3UA52 00 -1A 4
0,5 0,75 - 1 1 1,6 - 2,5 3UA52 00 -1C 6
0,75 - 1 1,5 - 2 1,5 - 2 2,5 - 4 3UA52 00 -1E 3TF42 ou 10
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA52 00-1G 3TF43 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA52 00 -1J 25
4 - 5 7,5 - 10 7,5 - 10 10 - 16 3UA52 00 -2A 35
7,5 10 - 12,5 -15 12,5 - 15 16 - 25 3UA52 00 -2C 50
 
1 - 1,5 - 2 3 3 - 4 4 - 6,3 3UA54 00-1G 16
2 - 3 4 - 5 5 6,3 - 10 3UA54 00 -1J 25
4 - 5 7,5 - 10 7,5 - 10 10 - 16 3UA54 00 -2A 3TB44 35
7,5 10 - 12,5 -15 12,5 - 15 16 - 25 3UA54 00 -2C 50
SIEMENS
10 20 20 25 - 36 3UA54 00-2Q 63
Comandos Elétricos
2-25
Anexo TELEMECANIQUE
DISJUNTOR-MOTOR MAGNÉTICO
Também designado por disjuntor “Starter”, é um aparelho de proteção contra curtos -circuitos, com 
interrupção multipolar. Pode ser declarado apto ao seccionamento segundo a IEC 947.
Em determinados aparelhos, o nível de disparo magnético é regulável pelo usuário. Um seccionador 
adicional de abertura visível, com bloqueio por trava, permite responder a cadernos de encargos 
específicos. Esteaparelho é geralmente utilizado em associação com um contator e um relé de proteção 
térmica para construir um dispositivo de partida de motor.
Disjuntor-motor magnético com contador e relé térmico
Esta associação tem uma capacidade de interrupção igual à do disjuntor. Este último assegura a proteção 
contra curtos-circuitos por interrupção multipolar. A proteção contra sobrecargas e contra a operação 
monofásica é assegurada pelo relé térmico com compensação de temperatura ambiente e sensível à falta 
de fase. A freqüência de manobras é a do contator. As ligações mecânicas e elétricas entre o contator e o 
disjuntor facilitam a fiação e dão grande compacidade ao conjunto, que pode ser montado no fundo de um 
armário com um comando na porta.
Outras particularidades: rearme local do disjuntor, rearme manual ou automático do relé térmico,
visualização do estado de funcionamento dos aparelhos, local e à distancia,classe de disparo térmico 10 
ou 20, adaptação a esquemas especiais: ligação estrela-triângulo, motores de dois enrolamentos, 
associação com sondas térmicas,facilidade de manutenção, por substituição de um só dos três 
componentes.
DISJUNTOR-MOTOR TERMO-MAGNÉTICO
É um aparelho de comando e proteção termo-magnética tripolar. A interrupção 
é multipolar. A proteção térmica tem compensação de temperatura ambiente e 
é sensível à falta de fase. Assegura o comando de motores com uma freqüência 
máxima de 25 ciclos de manobra por hora em AC-3 e é apto ao seccionamento.
Existem duas versões: com comando por botões à impulsão Ligado-Desligado,
ou com comando por botão rotativo. Em ambas a versão, é possível travar o 
dispositivo de comando na posição “Desligado”.
Versão com comando por botões à impulsão Ligado-Desligado
É utilizada principalmente para comando local de motores, mas também pode ser associada a um contator 
se for necessário um comando a distancia. Este aparelho é perfeitamente indicado para pequenas 
maquinas independente como, por exemplo, maquinas para a industria de madeira. É muitas vezes 
montado numa caixa individual com um botão tipo “soco” para paradas de emergência.
Comandos Elétricos
2-26
Versão com comando por botão rotativo
Este aparelho destina-se particularmente ao comando automático 
a distancia em associação com um contator. Alem dos acessórios 
acima mencionados, pode receber um seccionador adicional de 
abertura visível bloqueável com trava, e um acessório de sinalização 
a distancia do disparo magnético.
Dispositivo de Partida de motor só com disjuntor-motor
Especialmente recomendado quando:
-o comando tem de ser local,
-a freqüência de ciclos de manobra é baixa,
-é necessária a proteção contra curtos -circuitos por meio de um aparelho com rearmamento,
-o espaço é exíguo, sendo dada preferência a um aparelho compacto que reúna as funções de comutação 
e de proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos, com botões de comando.
Este aparelho é geralmente montado numa caixa individual na qual se pode montar um botão de 
emergência do tipo “soco” para parada de emergência e um dispositivo de bloqueio por trava.
Disjuntor-motor e contator
A associação de um contator com um disjuntor-motor constitui um dispositivo de partida de motor com 
comando á distancia. A freqüência de ciclos de manobra é a do contator.
Na tabela abaixo temos um exemplo de associação em relação ao motor a ser ligado.
Motor In Disjuntor-motor Referência Contator Contator
KW A Telemecanique A Telemecanique A
0,37 1 GV2-M06 1....1,6 LC1-D09---- 9
0,55 1,6 GV2-M7 1,6....2,5 LC1-D09---- 9
0,75 2 GV2-M7 1,6....2,5 LC1-D09---- 9
1,1 2,5 GV2-M8 2,5....4 LC1-D18---- 18
1,5 3,5 GV2-M8 2,5....4 LC1-D18---- 18
2,2 5 GV2-M10 4....6,3 LC1-D18---- 18
3 6,5 GV2-M14 6....10 LC1-D18---- 18
4 8,4 GV2-M14 6....10 LC1-D18---- 18
Comandos Elétricos
2-27
Anexo TELEMECANIQUE
Dimensões
Disjuntores L H P
3RV10 11 45 89 75
3RV10 21 45 97 96
3RV10 31 55 140 149
3RV10 41 70 165 174
Disjuntores tripolares 3RV
Manobra e proteção de motores
Motores trifásicos
Potência Corrente
220V 380V 440V nominal
460V
( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A )
– – – –
– – – –
– – – –
– – – –
– – – –
– 0,16 / 0,12 0,16 / 0,12 0,5
– – 0,25 / 0,18 0,6
0,16 / 0,12 0,25 / 0,18 0,33 / 0,25 0,7
– 0,33 / 0,25 – 0,9
0,25 / 0,18 0,5 / 0,37 0,5 / 0,37 1,2
0,33 / 0,25 0,75 / 0,55 0,75 / 0,55 1,6
– 1 / 0,75 1 / 0,75 2
0,5 / 0,37 – 1,5 / 1,1 2,4
0,75 / 0,55 1,5 / 1,1 2 / 1,5 3
1 / 0,75 2 / 1,5 – 4
1,5 / 1,1 3 / 2,2 3 / 2,2 5
– – 4 / 3 5,8
2 / 1,5 4 / 3 – 7
3 / 2,2 5 / 3,7 6 / 4,5 9
4 / 3 7,5 / 5,5 7,5 / 5,5 12
6 / 4,5 10 / 7,5 12,5 / 9 16
– 12,5 / 9 15 / 11 19
7,5 / 5,5 – – 21
– 15 / 11 – 25
12,5 / 9 20 / 15 25 / 18,5 32
15 / 11 25 / 18,5 30 / 22 40
– 30 / 22 – 43
20 / 15 – 40 / 30 50
25 / 18,5 40 / 30 50 / 37 65
30 / 22 50 / 37 60 / 45 80
– 60 / 45 – 85
– – 75 / 55 95
Disjuntores tripolares
Faixa de ajuste Tipo ( Classe 10 )
Tamanho
( A )
S00 S0 S2 S3
0,11 – 0,16 3RV10 11-0AA10 3RV10 21-0AA10 – –
0,14 – 0,2 3RV10 11-0BA10 3RV10 21-0BA10 – –
0,18 – 0,25 3RV10 11-0CA10 3RV10 21-0CA10 – –
0,22 – 0,32 3RV10 11-0DA10 3RV10 21-0DA10 – –
0,28 – 0,4 3RV10 11-0EA10 3RV10 21-0EA10 – –
0,35 – 0,5 3RV10 11-0FA10 3RV10 21-0FA10 – –
0,45 – 0,63 3RV10 11-0GA10 3RV10 21-0GA10 – –
0,55 – 0,8 3RV10 11-0HA10 3RV10 21-0HA10 – –
0,7 – 1 3RV10 11-0JA10 3RV10 21-0JA10 – –
0,9 – 1,25 3RV10 11-0KA10 3RV10 21-0KA10 – –
1,1 – 1,6 3RV10 11-1AA10 3RV10 21-1AA10 – –
1,4 – 2 3RV10 11-1BA10 3RV10 21-1BA10 – –
1,8 – 2,5 3RV10 11-1CA10 3RV10 21-1CA10 – –
2,2 – 3,2 3RV10 11-1DA10 3RV10 21-1DA10 – –
2,8 – 4 3RV10 11-1EA10 3RV10 21-1EA10 – –
3,5 – 5 3RV10 11-1FA10 3RV10 21-1FA10 – –
4,5 – 6,3 3RV10 11-1GA10 3RV10 21-1GA10 – –
5,5 – 8 3RV10 11-1HA10 3RV10 21-1HA10 – –
7 – 10 3RV10 11-1JA10 3RV10 21-1JA10 – –
9 – 12 / 9 – 12,5 3RV10 11-1KA10 3RV1021-1KA10 – –
11 – 16 – 3RV10 21-4AA10 3RV10 31-4AA10 –
14 – 20 – 3RV10 21-4BA10 3RV10 31-4BA10 –
17 – 22 – 3RV10 21-4CA10 – –
20 – 25 / 18 – 25 – 3RV10 21-4DA10 3RV10 31-4DA10 –
22 – 32 – – 3RV10 31-4EA10 –
28 – 40 – – 3RV10 31-4FA10 3RV10 41-4FA10
36 – 45 – – 3RV10 31-4GA10 –
40 – 50 / 36 – 50 – – 3RV10 31-4HA10 3RV10 41-4HA10
45 – 63 – – – 3RV10 41-4JA10
57 – 75 – – – 3RV10 41-4KA10
70 – 90 – – – 3RV10 41-4LA10
80 – 100 – – – 3RV10 41-4MA10
Dados básicos
Disjuntores 3RV10 11 3RV10 21 3RV10 31 3RV10 41
Corrente nominal (A) 12 25 50 100
Corrente máxima In In In In
de interrupção até 1,6 A 2,5 A 6,3 A 8 A 12 A até 6,3 A 12,5 A 25 A até 20 A 50 A até 63 A 100 A
IEC 947-Icu 220V (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
380V 100 100 100 50 50 100 100 50 50 50 50 50
440V 100 100 50 50 10 100 50 50 50 50 50 50
500V 100 10 3 3 3 100 42 10 12 10 12 8
Acessórios1)
Descrição Tamanho Tipo
Chave auxiliar
frontal 1NAF (comutador) S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1D
frontal 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1E
lateral (lado esquerdo) 1NA + 1NF S00, S0, S2, S3 3RV19 01-1A
Chave de alarme -
(lado esquerdo) 1NA + 1 NF (dois pares) S0, S2, S3 3RV19 21-1M
Descrição Tamanho Tipo
Relés auxiliares
subtensão
(lado direito) 240VAC 60Hz S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1APO
Desligamento à distância
(lado direito) 90 - 110 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DF0
(lado direito) 210 - 240 VAC S00, S0, S2, S3 3RV19 02-1DP0
3RV10 11 3RV10 21 3RV10 31 3RV10 41
H
PL
Comandos Elétricos
S I E M E N S
2-28
Comandos Elétricos
2-29
Exercícios relativos aos anexos:
1) O que são sobrecargas? O que ela causa?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2) Como podem ser as proteções contra sobrecargas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3) Os relés térmicos só podem ser utilizados em CA?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4) Quando o relé térmico desarmar, o que deve ser feito antes de rearmá-lo? O rearme 
pode ser instantâneo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5) Os relés térmicos compensados podem operar em quais faixas de temperatura?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6) Quais são as classes de desligamento dos relés térmicos? Qual é a norma utilizada 
para especificar estas classes?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Comandos Elétricos
2-30
7) Quais os tipos de disjuntor-motor que existem? Qual a diferença entre eles?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8) Quando é recomendado o uso apenas do disjuntor-motor?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9) Cite os prefixos comerciais dos:
Relé térmico: - Siemens: ____________________
 - Telemecanique: ____________________
Disjuntor-motor: - Siemens: ____________________
 - Telemecanique: ____________________
Comandos Elétricos
3-1
3
SELETIVIDADE
Comandos Elétricos
3-2
Lembre-se que o silêncio é algumas vezes é a melhor resposta.
Comandos Elétricos
3-3
Seletividade
É a operação conjunta de dispositivos de proteção, que atuam sobre os de manobra 
ligados em série, para a interrupção escalonada de correntes anormais (por exemplo 
de curto-circuito).
Um dispositivo de manobra deve interromper a parte do circuito conectada 
imediatamente após ele próprio, e os demais dispositivos de manobra devem 
permanecer ligados.
Funcionamento
Nos circuitos de baixa-tensão os fusíveis e relés de disjuntores podem ser encontrados 
nas seguintes combinações:
• Fusíveis em série com fusíveis;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série entre si;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série com fusíveis;
• Fusíveis em série com relés térmicos de disjuntores;
• Relés térmicos de disjuntor em série com fusíveis.
Comandos Elétricos
3-4
Seletividade entre fusíveis em série
O alimentador geral e os condutores de cada alimentação conduzem correntes 
diferentes e têm, por isto mesmo, seções transversais diferentes. Consequentemente, 
os valores nominais dos fusíveis serão diferentes também havendo, portanto, um 
escalonamento seletivo natural.
As curvas de desligamento tempo-corrente não se tocam. Por exemplo, uma corrente 
de 1300A interromperá e1 em 0,03 segundos, e, para interromper e2, serão 
necessários 1,4 segundos, o que garantirá, nesse caso, a seletividade do circuito.
Seletividade de relés eletromagnéticos ligados em série, com respectivos 
disjuntores
O disjuntor é apenas um dispositivo de comando. O efeito de proteção é dado pelos 
relés (ou fusíveis, eventualmente). Em caso de curto-circuito, a atuação cabe ao relé 
eletromagnético, que atua sem retardo, num intervalo de tempo que oscila, geralmente, 
entre 0,003 e 0,010s. Este tempo deve ser suficientemente curto para não afetar 
(térmica e eletrodinamicamente) os demais componentes do circuito.
Comandos Elétricos
3-5
Seletividade através do escalonamento das correntes de atuação dos relés 
eletromagnéticos de curto-circuito
Este método apenas é possível quando as correntes de curto-circuito no local de 
instalação de cada um dos disjuntores, são suficientemente diferentes entre si. O 
disjuntor é a única chave que pode abrir um circuito pelo qual passa a corrente de 
curto-circuito. Consequentemente, o relé eletromagnético somente é ligado a 
disjuntores. A corrente de desligamento do primeiro disjuntor (visto do gerador para o 
consumidor) deve ser estabelecida de tal maneira que seu valor seja superior ao 
máximo valor de curto-circuito admissível no local do disjuntor subsequente, o qual 
deve atuar em caso de defeito.
Seletividade entre relés eletromagnéticos de curto-circuito
Se a diferença entre as correntes de curto-circuito entre o local do defeito e a 
alimentação geral é apenas pequena, então a seletividade apenas é obtida através de 
um retardo nos tempos de atuação do relés eletromagnético de ação rápida do 
disjuntor principal.
Comandos Elétricos
3-6
O tempo de desligamento deste relé é retardado a ponto de se ter garantia de que o 
disjuntor mais próximo do consumidor tenha atuado. Um tempo constante de 
escalonamento entre dispositivos de proteção de 0,150s entre as chaves, é suficiente 
para levar em consideração qualquer dispersão.
Condição: o tempo de disparo ou abertura(ta) do disjuntor SV deve ser maior do que o 
tempo total de desligamento (tg) do disjuntor SM subsequente.
Além disto, a corrente de atuação do relé de ação rápida deve ser ajustada a pelo 
menos 1,25 vezes o valor de desligamento do disjuntor subsequente.
Geralmente, uma faixa de ajuste de tempo de 
0,500s admite um escalonamento de até 4 
disjuntores com relés em série, dependendo 
dos tempos próprios de cada disjuntor. 
A figura ao lado representa o escalonamento 
seletivo entre os relés de 4 disjuntores ligados 
em série, dotados de disparadores 
eletromagnéticos de sobrecorrente com 
pequeno retardo, de valor ajustável.
Comandos Elétricos
3-7
Para reduzir os efeitos de um curto-circuito total de valor muito elevado sobre os 
disjuntores pré-ligados ao defeito, estes podem ser dotados tanto com relés de ação 
rápida quanto de ação ultra-rápida. O valor de desligamento destes deve ser escolhido 
em grau tão elevado que estes relés apenas atuem perante curto-circuito total sem 
interferir no escalonamento normal. Estes relés de ação instantânea evitariam danos à 
aparelhagem em casos de curtos-circuitos muito elevados. As figuras abaixo
representam o escalonamento seletivo entre os relés de 3 disjuntores ligados em série. 
Cada disjuntor possui um relé eletromagnético de pequeno retardo (z) e um relé 
térmico (a).
Veja o circuito abaixo:
Comandos Elétricos
3-8
Dessa forma, um curto-circuito entre a1 e a2 afetará a2 e a3.
Se a corrente presumível de curto-circuito for da ordem de 4.104, por exemplo, não fará 
atuar o relé eletromagnético ultra-rápido (n3), e sim o relé eletromagnético (z2).
Porém, se as proporções de um curto-circuito franco no mesmo ponto entre a1 e a2 
atingirem presumivelmente valores até 2.104, os disjuntores afetados serão também a2 
e a3, porém, ao contrário do caso anterior, o relé eletromagnético de a2 não atuará, e 
sim o do disjuntor a3 que se abrirá pelo relé eletromagnético ultra-rápido (n3).
Dessa forma, a2 será resguardado porque a corrente de curto-circuito ultrapassou a 
sua capacidade de ruptura.
Comandos Elétricos
3-9
Seletividade entre fusível e relés de um disjuntor subsequente
Na faixa de sobrecarga, a curva “a” representa as condições dadas no item 1, isto é, as 
curvas não se devem cruzar para haver seletividade. O mesmo ocorre na curva “n”, 
todavia, a partir do ponto P nota-se, que a proteção será efetuada pelo fusível.
A figura a seguir representa a seletividade entre fusível e relés de disjuntor 
subsequente. As curvas tempo-corrente (com suas faixas) não interferem entre si.
Em caso de curto-circuito, deve-se atentar para o fato de que o fusível continua sendo 
aquecido pela corrente até o instante em que o arco existente entre as peças de 
contato do disjuntor se extinga. Para a prática, é suficiente que a característica do 
fusível se mantenha 0,050s acima da curva de desligamento do relé eletromagnético 
de curto-circuito .
Comandos Elétricos
3-10
Seletividade entre relé térmico de disjuntor e fusível
Na faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a característica de 
desligamento do relé térmico não corta a do fusível curva “a”.
Perante correntes de curto-circuito, que alcançam ou mesmo ultrapassam os valores 
de atuação do relé térmico, a seletividade apenas é mantida se o fusível limita a 
corrente a tal valor que a corrente passante não atinge os valores de atuação do relé. 
Esta situação apenas ocorre nos casos em que a corrente nominal do fusível é 
bastante baixa em relação à corrente nominal do disjuntor. A seletividade perante 
curto-circuito é garantida, se o tempo de retardo do relé eletromagnético de 
sobrecorrente com pequeno retardo tem um valor de disparo ou de atuação de ao 
menos 0,100s acima da curva característica de desligamento do fusível.
Comandos Elétricos
4-1
4
SECCIONADOR
Comandos Elétricos
4-2
A partir de hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu 
respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem 
conseguirei conhecer melhor.
Comandos Elétricos
4-3
Seccionador
É um dispositivo de manobra mecânico que, por razões de segurança, assegura na 
posição aberta uma distância de isolação que satisfaz condições especificadas. Serve 
para fechar e abrir o circuito, quando é desprezível a corrente que está sendo ligada ou 
interrompida.
Tipos de seccionadores
Chave-Faca: Seccionador do tipo mais simples, normalmente dotado de peças de 
contato de cobre, onde a peça móvel de contato encaixa em um contato fixo.
Comandos Elétricos
4-4
Chave-Faca
As chaves-facas não possuem mecanismo de fechamento ou abertura rápida dos 
contatos, nem câmaras de extinção de arco. Por esses motivos, destinam-se, em 
princípio, à abertura de sistemas elétricos sem corrente, ou com corrente de pequena 
intensidade; são, portanto, indicadas para operar em circuitos quando sem carga.
Seu emprego é bastante freqüente com disjuntor ou fusível, uma vez que ambos são 
reunidos geralmente por um envoltório que não permite a verificação visual da 
interrupção interna. Portanto, nesse caso se recomenda intercalar um seccionador, que 
é aberto com o circuito desligado, antes da troca do fusível ou reparação de um 
circuito, mantendo-se assim maior segurança contra contatos acidentais do operador.
Seccionador fusível
Este tipo de seccionador se compõe do dispositivo de comando propriamente dito, que 
é igual à chave-faca, e de um conjunto de fusíveis, um por pólo normalmente 
associado à própria parte móvel da chave.
Os seccionadores fusíveis são bastante práticos, pois associam em um só elemento a 
função de comando sem carga, com a de proteção contra curto-circuito, e a própria 
condição de abertura prévia do sistema antes da troca do fusível é feita manualmente, 
no ato da abertura do seccionador para a troca do fusível queimado.
Comandos Elétricos
4-5
Os seccionadores não possuem mecanismo de desligamento rápido (mola) atuando 
sobre os seus contatos. A velocidade de abertura depende exclusivamente do 
operador (sendo essa a causa principal da indefinição da capacidade de ruptura). Ao 
se abrirem os contatos por onde circule corrente de uma certa intensidade (circuito 
com carga) com velocidade baixa, o meio gasoso que se interpõe entre os contatos, 
vai-se ionizando sucessivamente, criando um caminho de baixa resistência elétrica por 
onde se desenvolve o arco voltaico. Este, persistindo, permite o fluxo de corrente pelo 
circuito, mesmo com as facas abertas, provocando a fusão dos contatos e 
vaporizando-os sob forte explosão.
Comandos Elétricos
4-6
Chaves reversoras de 
comando manual trifásica
São dispositivos de comando de motores trifásicos usados para partida e reversão da 
rotação, podem ser blindadas para montagem em sobreposição ou abertas para a 
montagem em painéis 
Blindadas Abertas
Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições são 
chaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.
Comandos Elétricos
4-7
Constituição
Basicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhes 
técnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outras 
similares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nas 
ligações internas.
Blocos de contatos
Cames de acionamento
As chaves reversoras de comando manual possuem três posições que podem ser: 
direita, desligada e esquerda.
Comandos Elétricos
4-8
Funcionamento da chave reversora trifásica de comando manual
Posição “0”
Estando o manípulo na posição “0” não se estabelece nenhuma conexão; portanto, o 
motor não gira.
Posição “D”
Acionando-se o manípulo para a posição “D”, ocorrem as conexões representadas 
pelas figuras abaixo.
O motor gira no sentido horário.
Comandos Elétricos
4-9
Posição “E”
Movimentando-se a alavanca para a posição “E”, serão conectados os bornes 
representados

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