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Sistema de Criação e sua Produção

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Sistema de Criação e sua Produção 
Introdução 
No mundo da pecuária bovina existem 
diferentes forma da criação de um boi, 
o que implica diretamente em sua 
produção. Nesse texto será explicado os 
sistemas de criação utilizados no Brasil 
e no mundo, afim de pontuar suas 
diferenças, vantagens e desvantagens, 
mas também como cada sistema está 
ligado a produtividade e ambiente de sua 
produção. 
Os Sistemas de Criação 
Os sistemas de criação utilizados são 
três: extensivo, semi-intensivo e 
intensivo. Esses sistemas englobam os 
vários fatores produtivos e o mais 
importante deles é o manejo nutricional, 
pois os animais requerem ganho 
energético e necessitam satisfazer 
suas exigências nutricionais, pois quanto 
mais produtivos forem, maiores serão 
suas necessidades nutricionais. Essa 
informação é conhecida por todos a 
área, partindo princípio de que se os 
animais vão produzir, precisam de 
nutrientes para gerar esse produto, 
sendo que esses nutrientes, em sua 
grande parte, são da alimentação. 
Então dando início a caracterização, o 
sistema de criação extensivo é mais 
antigo, onde os animais são criados 
soltos a pasto, com pouco ou nenhum 
controle zootécnico e sanitário, a 
alimentação vem do pasto, onde muitas 
vezes não é adequado para consumo, a 
presença de atendimento veterinário é 
quase inexistente, os investimentos no 
gado com tecnologia e maquinário são 
baixos, a vacinação não é cumprida 
regularmente, o sal que o gado 
necessita é raramente oferecido, além 
de tudo o gado tem que andar longas 
distâncias em busca de alimento e água, 
já que esses recursos não estão bem 
disponibilizados. 
 
O sistema semi-intensivo já é diferente, 
ao se adequar a técnicas mistas, onde o 
animal tem acesso a alimentação a 
pasto e suplementação a cocho, já há 
controle zootécnico e sanitário, as 
vacinações são mais reguladas, mas não 
em 100%, os investimentos para com 
gado em questão de tecnologias e 
maquinários são mais altas, observando 
que o animal nesse sistema tem maiores 
cuidados, já que o animal não precisa 
mais percorrer longas distâncias. 
 
Já o sistema intensivo, os animais são 
criados em confinamento, recebendo 
assim tudo que necessitam, eles 
recebem todas as vacinas em dia, todos 
os alimentos são formulados por 
profissionais, a fim de maximizar a 
produção. O controle zootécnico e 
sanitário são seguidos à risca, além disso 
o sistema conta com as melhores 
tecnologias do mercado e as mais 
modernas também, sendo assim esse é 
o sistema com o maior investimento.
 
 
 
 
Produtividade 
Após a analise de todos os sistemas, é 
possível entender o quão cada ambiente 
de criação está relacionado com sua 
produtividade e é importante pontuar 
como isso ocorre. 
No sistema intensivo de produção, por 
exemplo, os animais são tratados dentro 
do seu conforto térmico, sendo assim o 
controle para com o gado é mais 
preciso, é tão importante a 
temperatura do ambiente, pois é dentro 
de cada limite desse que o animal irá 
produzir mais ou menos do produto 
desejado. O que não ocorre de acordo 
no sistema de criação extensivo, onde 
os animais ficam à mercê das mudanças 
climáticas. 
Mas como a temperatura está 
diretamente relacionada com a 
produção? É simples, o animal tem sua 
zona de homeotermia, zona essa que 
expressa confortabilidade térmica, e 
quando fora dessa zona, sofrendo 
estresse por frio, hipotermia, ou 
sofrendo por calor, hipertermia, o 
animal vive em constante reações para 
voltar a sua temperatura de 
normalidade. 
Em uma situação de hipotermia, o animal 
sofrerá vasoconstrição, onde seu fluxo 
sanguíneo será reduzido e se 
concentrará mais ao centro do corpo, 
fazendo com que os animais comam 
mais para tentarem gerar calor, mas 
esse alto consumo não beneficiará a 
produtividade. 
Já na situação de hipertermia, o animal 
sofrerá vasodilatação, onde o sangue 
estará em maior fluxo sanguíneo na 
tentativa de troca de calor para com o 
ambiente. Os animais nessa situação 
ficam mais ofegantes e aumentam os 
batimentos cardíacos, aumentando 
assim o gasto energético do animal. 
Em uma zona de termoneutralidade, o 
animal tem um gasto energético par 
tentar voltar a zua zona de 
homeotermia, onde essa energia gasta 
poderia estar sendo investida para o 
ganho de peso do animal, assim, como 
todo esse gasto, o animal necessita 
comer mais para ganhar mais peso vivo, 
gerando prejuízo ao produtor. 
Para poder sanar esse problema, é ideal 
que o produtor instale ventiladores ou 
aquecedores, isso depende da região de 
criação do gado. 
Outro ponto que devemos analisar para 
maior produtividade é o exercício físico 
feito pelo animal, que pode influenciar 
tanto positivamente quanto 
negativamente na produção animal. 
A principal forma do animal se exercitar 
é em busca de alimento e água, o que 
gera um gasto de energia maior, energia 
essa que poderia estar sendo usada em 
produção. 
A solução seria a melhor distribuição de 
comedouros e bebedouros na área em 
que o animal se encontra, assim o gasto 
energético em busca de recursos seria 
menor. 
E o último fator é o controle sanitário, 
um animal exposto a um ambiente cheio 
de agentes patogênicos usará da sua 
proteína oferecida na dieta para 
produção de anticorpos, sendo que essa 
mesma proteína poderia estar sendo 
usada para seu ganho de peso, ou seja, 
estaria perdendo a produtividade animal.

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