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Bruna Israel GESTÃO FINANCEIRA – AULA 1 GESTÃO FINANCEIRA UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • apresentar o ambiente da Gestão Financeira; • demonstrar a tributação nos resultados financeiros; • explicar as demonstrações financeiras; • compreender e calcular os diferentes índices financeiros; • demonstrar a importância dos fluxos de caixa; • analisar as variáveis da Gestão Financeira. TÓPICO 1 AMBIENTE DA GESTÃO FINANCEIRA INTRODUÇÃO Gestão Financeira é uma atividade dinâmica, que deve começar por você. Cada um precisa saber gerenciar o seu dinheiro, fazê-lo render. 3 Tópico 1Unid. 1 Além deste autogerenciamento, obviamente, o seu campo de atuação estende-se para as empresas públicas e privadas, todas precisam também fazer render o dinheiro. INTRODUÇÃO • Firmas individuais • Sociedade por cotas • Sociedade por ações 3 Tópico 1Unid. 1 Juridicamente, as empresas podem se organizar em: 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS 5 Tópico 1Unid. 1 Os trabalhadores compõem o seu montante de dinheiro para pagar as suas contas e realizar os investimentos a partir do seu trabalho, prestado a uma ou mais empresas. As empresas compõem este montante de dinheiro a partir do resultado dos produtos e/ou serviços comercializados para as pessoas, outras empresas ou mesmo para o governo. 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS 6 Tópico 1Unid. 1 Os trabalhadores compõem o seu montante de dinheiro para pagar as suas contas e realizar os investimentos a partir do seu trabalho, prestado a uma ou mais empresas. As empresas compõem este montante de dinheiro a partir do resultado dos produtos e/ou serviços comercializados para as pessoas, outras empresas ou mesmo para o governo. Imaginando escolas de idiomas de três municípios, pode-se ter o município “A” cobrando 2% de ISS, o município “B” cobrando 3% de ISS, enquanto que o município “C” pode isentar a escola do ISS durante um período, com o intuito de desenvolver a cidade, dando-lhe este incentivo fiscal. 6 Tópico 1Unid. 1 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS Ao decidir onde instalar a empresa ou sua unidade de negócios, avalia- se, além de outros fatores, também a carga tributária. 7 Tópico 1Unid. 1 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS 7 Tópico 1Unid. 1 Neste cenário empresarial, o contador é o profissional que auxilia na constituição de uma empresa, bem como: na correta identificação do regime de tributação da empresa, de seus produtos e/ou serviços. 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS 2 TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS Procure manter-se sempre atualizado quanto à tributação da sua empresa, pois a legislação sofre mudanças constantes. Se neste período você tributa sobre uma alíquota, pode no próximo período ter uma alíquota maior, menor ou, ainda, estar isento do seu pagamento. 8 Tópico 1Unid. 1 EXEMPLIFICANDO 8 Tópico 1Unid. 1 IMPORTANTE.... 9 Tópico 1Unid. 1 A maioria dos impostos tem como base de cálculo o faturamento (valor das vendas), e a partir daí deduz-se os impostos. Observe ainda que o exemplo anterior considera 30% de lucro de duas formas – interpretações. As demonstrações do exemplo anterior não consideram a forma nem a condição de pagamento do cliente, bem como ao fornecedor. Veremos variáveis exploradas mais adiante. 3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 10 Tópico 1Unid. 1 As demonstrações, como a própria palavra diz, vão demonstrar tudo o que aconteceu ou está por acontecer com os recursos financeiros da empresa: as entradas, as saídas e os resultados. Dentre as formas de demonstrações, este tópico abordará: o DRE – Demonstração dos Resultados do Exercício e o Balanço Patrimonial. 3.1 DRE – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO 10 Tópico 1Unid. 1 O DRE é uma forma resumida de apresentar os resultados operacionais da empresa dentro de um determinado período, geralmente anual ou mensal. ES TR U TU R A D R E 11 Tópico 1Unid. 1 11 Tópico 1Unid. 1 12 Tópico 1Unid. 1 Ao aumentar ou reduzir o valor de qualquer um dos itens do DRE acima, tem-se um reflexo imediato no lucro/prejuízo líquido. 3.1 DRE – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO 13 Tópico 1Unid. 1 3.2 – BALANÇO PATRIMONIAL Ativo: representam os direitos e bens, agrupados em contas que estão ordenadas pela sua liquidez Passivo: representam os deveres e as obrigações, que também estão ordenados pelo seu prazo: do curto ao longo prazo de pagamento. 13 Tópico 1Unid. 1 3.2 – BALANÇO PATRIMONIAL 14 Tópico 1Unid. 1 3.2 – BALANÇO PATRIMONIAL 14 Tópico 1Unid. 1 15 Tópico 1Unid. 1 4 ÍNDICES FINANCEIROS No ambiente empresarial, “a análise de índices envolve métodos de cálculo e interpretações de índices financeiros visando analisar e acompanhar o desempenho da empresa” (GITMAN, 2004, p. 42), e funcionam como termômetros. 15 Tópico 1Unid. 1 4 ÍNDICES FINANCEIROS Através dos índices pode-se realizar comparações pelos seguintes métodos: • Análise Vertical (Cross-Sectional • Análise Temporal ou de Série Temporal • Análise Combinada 15 Tópico 1Unid. 1 4.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ “A liquidez de uma empresa é medida por sua capacidade de cumprir as obrigações de curto prazo à medida que vencem” (GITMAN, 2004, p. 46), indicando a capacidade de pagar as contas que vencem no curto prazo. 15 Tópico 1Unid. 1 4.1.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE O índice de liquidez corrente mede a capacidade da empresa de saldar suas contas de curto prazo! 15 Tópico 1Unid. 1 4.1.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA O Índice de liquidez seca também mede a capacidade da empresa de saldar as suas contas de curto prazo, mas desconsidera os estoques! 15 Tópico 1Unid. 1 4.2 ÍNDICE DE ATIVIDADE “os índices de atividade medem a velocidade com que várias contas se transformam em vendas ou caixa” 15 Tópico 1Unid. 1 4.2.1 GIRO DE ESTOQUES O giro de estoques mede a liquidez do estoque. Quanto maior este índice, significa que mais rápido as vendas ocorrem, bem como: quanto menor, pode indicar que os produtos ficam muito tempo parados no estoque. 15 Tópico 1Unid. 1 4.2.2 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS Todas as vendas realizadas geram recebimentos dos clientes, em diferentes prazos: há vendas em que o recebimento ocorre no ato da venda, consideradas “à vista”, outras em que parte do valor total é recebida como entrada e o saldo é parcelado num período futuro, outras nem entrada têm – o valor total está parcelado em datas futuras. 15 Tópico 1Unid. 1 4.2.2 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO Neste caso, é fundamental saber em quanto tempo ocorrem os pagamentos aos fornecedores! 21 Tópico 1Unid. 1 4.2.4 GIRO DO ATIVO TOTAL O giro do ativo total indica a eficiência com que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. Para que este índice apresente bons resultados é fundamental o crescimento das vendas e/ou a manutenção do ativo total. 22 Tópico 1Unid. 1 4.3 – INDICE DE ENDIVIDAMENTO “os índices de endividamento indicam o volume de dinheiro de terceiros que usamos para gerar lucros”. NOTA: De uma forma ou de outra, as empresas apresentarão algum endividamento, o que, dependendo das condições, não significa nenhuma situação ruim. Mais adiante aprofundaremos esta análise. 22 Tópico 1Unid. 1 4.4 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE A rentabilidade de uma empresa – pode ser analisado conhecendo a margem de lucro bruto, a margem de lucro operacional, a margem de lucro líquido, o retorno do ativo total e o retorno do capital próprio. 23 Tópico 1Unid. 1 4.4.1 MARGEM DE LUCRO BRUTO A margem de lucro bruto é a diferença do preço de venda de nossos produtos, descontados os impostos e custos destes produtos 24 Tópico 1Unid. 1 4.4.2 MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL A margem de lucro operacional é a diferença do preço de venda dos produtos, descontados todos os impostos, custos das mercadorias vendidas, despesas administrativas e de pessoal 24 Tópico 1Unid. 1 4.4.3 MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO A margem de lucro líquido é a diferença do preço de venda dos produtos, descontados todos os impostos, custos, despesas administrativas, de pessoale financeiras. Agora são consideradas as despesas ou receitas financeiras. 25 Tópico 1Unid. 1 4.4.4 – RETORNO DO ATIVO TOTAL O retorno do ativo total, também conhecido por retorno do investimento, mede a eficácia geral da empresa em obter lucros com os seus ativos. Quanto maior, melhor o retorno. 25 Tópico 1Unid. 1 4.4.5 – RETORNO DO CAPITAL PRÓPRIO O retorno do capital próprio é o índice que mede o retorno que os donos têm sobre o seu capital investido no empreendimento. 26 Tópico 1Unid. 1 4.4.6 – ANÁLISE COMPLETA Uma análise completa da situação financeira da empresa poderá ser feita por: • Análise Geral: de vários índices, para reunir todos os aspectos das atividades da empresa, identificando as principais necessidades ou áreas de responsabilidade • Análise DuPont: visa identificar as principais áreas responsáveis pelo retorno do patrimônio líquido. 4.4.6 – Análise DuPont TÓPICO 2 FLUXOS E PLANEJAMENTO 2 FLUXOS DE CAIXA 33 Tópico 2Unid. 1 O fluxo de caixa apresenta as entradas e saídas, bem como as necessidades diárias ou de um período. Nos fluxos de caixa também aparecem os investimentos e sua depreciação – desvalorização que ocorre em função da idade e do uso do bem. 2 FLUXOS DE CAIXA 33 Tópico 2Unid. 1 Ao elaborar a demonstração do fluxo de caixa, consideramos: • Fluxos operacionais • Fluxos de investimentos • Fluxos de financiamentos 34 Tópico 2Unid. 1 35 Tópico 2Unid. 1 35 Tópico 2Unid. 1 Um gestor financeiro não vai se limitar apenas aos resultados apresentados, mas irá realizar o planejamento financeiro, considerando as ações de: • Longo Prazo: geralmente, as decisões tomadas pelos dirigentes estratégicos em cada uma das áreas da empresa. • Curto Prazo: são as providências operacionais do dia a dia. 37 Tópico 2Unid. 1 38 Tópico 2Unid. 1 3 ORÇAMENTOS DE CAIXA O orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas e as saídas de caixa planejadas da empresa, que a utiliza para estimar suas necessidades de caixa no curto prazo, com especial atenção para o planejamento do uso de superávits e a cobertura de déficits. Gitman (2004, p. 94) 38 Tópico 2Unid. 1 3 ORÇAMENTOS DE CAIXA 39 Tópico 2Unid. 1 3 ORÇAMENTOS DE CAIXA 40 Tópico 2Unid. 1 3 ORÇAMENTOS DE CAIXA 41 Tópico 2Unid. 1 3 ORÇAMENTOS DE CAIXA Para evitar surpresas, um orçamento mais provável também deve considerar um cenário pessimista e outro otimista. As atividades de planejamento precisam levar sempre em consideração as três condições: • Pessimista • Mais provável • Otimista 41 Tópico 2Unid. 1 4 DEMONSTRAÇÕES E BALANÇOS PROJETADOS 41 Tópico 2Unid. 1 P R O JE Ç Ã O D O B A LA N Ç O P A TR IM O N IA L 46 Tópico 2Unid. 1 SÉ R IE T EM P O R A L D O S ÍN D IC ES R EA LI ZA D O S E P R O JE TA D O S 2 Conceito de Patrimônio 20 Tópico 2Unid. 1 Direitos: são todos os valores a receber de terceiros. Obrigações: são dívidas ou compromissos assumidos perante terceiros. TÓPICO 3 VARIÁVEIS NA GESTÃO FINANCEIRA 2 VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 57 Tópico 3Unid. 1 O dinheiro tem o seu valor ajustado no decorrer do tempo, ilustrado com a seguinte situação: relacione 10 itens que podem ser comprados hoje com R$ 500,00. Se você guardar este dinheiro em sua carteira durante um ano, com certeza daqui a um ano não poderá mais comprar estes itens pelo mesmo preço e com aquela cédula de R$ 500,00. 2 VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 57 Tópico 3Unid. 1 As expressões a seguir são fundamentais para o gestor financeiro: • Valor Presente (VP) • Valor Futuro (VF) 3 RISCO DE RETORNO 62 Tópico 3Unid. 1 62 Tópico 3Unid. 1 4 TAXA DE JUROS 63 Tópico 3Unid. 1 “a taxa de juros ou retorno exigido representa o custo do dinheiro” 4 TAXA DE JUROS 64 Tópico 3Unid. 1 Aqui podemos encontrar as situações de: • Inflação • Estabilidade • Deflação 4 TAXA DE JUROS 64 Tópico 3Unid. 1 IMPORTANTE A taxa de rendimento da aplicação do dinheiro é menor que o juro pago pelo uso do limite do cheque especial – que varia conforme a instituição financeira. 5 AÇÕES 65 Tópico 3Unid. 1 Na sociedade por ações, quanto ao capital social, podem ser classificadas em: • Capital Aberto • Capital Fechado 5 AÇÕES 65 Tópico 3Unid. 1 As ações ainda estão classificadas em: • ON – Ordinárias Nominativas • PN – Preferenciais Nominativas Foi muito bom revê-los, nos vemos na próxima semana! “
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