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Glicose + 2 NAD+ + 2 Pi + ADP 2 Piruvato + 2 NADH + 2H+ + 2 ATP + 2 H2O Na glicólise uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas, gerando duas moléculas de um composto de três átomos de carbono, o piruvato. Durante as reações sequenciais da glicólise, parte da energia livre da glicose é conservada na forma de ATP e NADH. A quebra da glicose (6 átomos de carbono) em duas moléculas de piruvato, cada uma com 3 carbonos, ocorre em 10 etapas, sendo as primeiras 5 constituem a fase preparatória ou de investimento. Nessas reações, a glicose é primeiramente fosforilada no grupo hidroxila ligado ao C-6 (etapa 1). A glicose-6-fosfato é convertida em frutose-6-fosfato (etapa 2), a qual é novamente fosforilada no C-1, para formar frutose-1,6-bibosfato (etapa 3). A frutose-1,6-bibosfato é dividida em 2 moléculas de 3 carbonos, a di-hidroxiacetona-fosfato e o gliceraldeído-3-fosfato (etapa 4), essa é a etapa de “lise” ou quebra. A di-hidroxialcetona-fosfato é isomerizada a uma segunda molécula de gliceraldeído-3-fosfato (etapa 5), finalizando a primeira fase da glicólise. Na fase de preparação da glicólise, duas moléculas de ATP são consumidas, e a cadeia carbonada da hexose é clivada em duas trisose-fosfato.Na fase de pagamento da glicólise cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato é oxidada e fosforida por fosfato inorgânico para formar 1,3-bifosfoglicerato (etapa 6). Ocorre liberação de energia quando as duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são convertidas em duas moléculas de piruvato (etapas 7 a 10). O rendimento líquido são duas moléculas de ATP por moléculas de glicose utilizada, porque duas moléculas de ATP foram consumidas na fase preparatória. 1 – Na primeira etapa da glicólise, a glicose é ativada pela fosforilação em C-6, formando glicose-6-fosfato, essa reação é irreversível e é catalisada pela hexocinase. 2 – A enzima fosfo-hexose-isomerase catalisa a isomerização reversível da glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato. 3 – A enzima fosfofrutocinase 1 (PFK-1)(irreversível) catalisa em uma reação irreversível, a transferência de um grupo fosforila do ATP para a frutose-6-fosfato, formando frutose-1,6-bisfosfato. 4 – A enzima Aldolase catalisa uma condensação aldólica reversível. A frutose-1,6-bisfosfato é clivada para a formaçã de duas trioses-fosfato diferentes, a aldose gliceraldeído-3-fosfato e a cetose di-hidroxilacetona- fosfato. 5 – Apenas o gliceraldeído-3-fosfato, pode ser degradada nas etapas subsequentes da glicólise. A di-hidroxiacetona-fosfato, é reversivelmente convertida em gliceraldeído-3-fosfato pela enzima Triose-fosfato- isomerase. Assim completa a fase preparatória da glicólise. 6 – A primeira etapa da fase de pagamento é a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato, catalisado pela enzima gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase. 7 – A enzima fosfoglicerato-cinase transfere o grupo fosforila do grupo carboxila do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP, formando ATP e 3- fosfoglicerato. 8 – A enzima fosfoglicerato-mutase catalisa o deslocamento reversível do grupo fosforila entre C-2 e C-3 do glicerato, formando 2-fosfoglicerato. 9 – A endolase promove a remoção reversível de uma molécula de água do 2-fosfoglicerato para gerar fosfoenolpiruvato. 10 – A última etapa na glicólise é a transferência do grupo fosforila do fosfoenolpiruvato ao ADP, catalisada pela piruvato-cinase, formando Piruvato. .
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