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CIRURGIA MUCOGENGIVAL / PLÁSTICA PERIODONTAL *A cirurgia mucogengival, ou plástica periodontal, auxilia o paciente a chegar nos seus objetivos estéticos, um sorriso agradável, um melhor conforto da higienização e na manutenção dos dentes* Terapia Mucogengival É um termo genérico utilizado para descrever o tratamento periodontal que envolve procedimentos de correção de defeitos na morfologia, posição e/ou quantidade de tecidos moles e tecidos ósseos de suporte ao redor de dentes e implantes. Cirurgia Mucogengival É um termo mais antigo e mais restrito, definindo os procedimentos cirúrgicos realizados para preservar a gengiva, remover freios aberrantes ou inserções musculares e aumentar a profundidade do vestíbulo. Cirurgia Plástica Periodontal É um termo mais recente e possui um significado mais amplo, definindo os procedimentos cirúrgicos feitos para prevenir ou corrigir defeitos anatômicos de desenvolvimento, traumáticos ou induzidos pela doença, localizados na gengiva, mucosa alveolar ou osso. · Cirurgia mucogengival que vai além do tratamento tradicional de problemas como quantidade de gengiva e recessões, para incluir também correções do formato dos rebordos e estética dos tecidos moles Beleza x Estética Beleza: Conjunto harmônico de certos caracteres ou qualidades que despertam na alma um sentimento de prazer e admiração Estética: É o ramo da filosofia que estuda a natureza do belo e dos fundamentos da arte No que a Periodontia se relaciona com a Estética? A gengiva é parte importante na composição de um padrão estético: · Dentes · Cor, forma e posição · Gengiva · Cor e textura (saúde) · Forma (excesso ou ausência) · Posição (presença de doença ou retrações) · Face · Simetria, padrões sociais *O primeiro instrumento pela busca da estética gengival é a escovação mecânica, e por isso os pacientes devem ser sempre instruídos sobre as técnicas de escovação* · A falta de saúde gengival pode influenciar na cor, forma contorno e textura do tecido, além de afetar a estética do sorriso *Para que os procedimentos cirúrgicos periodontais sejam feitos, o paciente deve entender que a saúde gengival deve estar instalada na cavidade bucal* Nenhuma cirurgia será feita enquanto houver contaminação bacteriana e inflamações gengivais Estética na Odontologia A essência do sorriso envolve a relação entre estrutura dos lábios, contorno gengival e dentes Tipos de Sorriso Baixo: Apenas parte dos dentes são vistos, o lábio superior cobre a parte restante Médio: Entre 1 e 3mm da gengiva são vistos (é o sorriso ideal) Alto: Grande quantidade de gengiva é exposta entre a margem gengival e o lábio superior; também chamado de sorriso gengival *No sorriso alto, as recessões são vistas mais facilmente, já que grande parte da gengiva está exposta, e por conta disso o incômodo do paciente aumenta* Estética em Periodontia - As margens gengivais apresentam uma harmonia, principalmente entre os dentes anteriores superiores, na região do zênite gengival · Os zênites dos incisivos centrais estão na mesma altura dos zênites dos caninos · Enquanto que os zênites dos incisivos laterais se posicionam mais coronariamente, mais incisalmente, ficando um pouco abaixo da linha dos zênites dos centrais e dos caninos Cirurgia Plástica Periodontal – Procedimentos · Aumento de tecido gengival (queratinizado) · Correção de defeitos de mucosa ao redor de implantes · Aumento de coroa clínica (correção de contorno gengival) · Recobrimento radicular · Remoção de freios aberrantes · Prevenção do colapso de rebordo após exodontias · Aumento do rebordo alveolar edêntulo Aumento de Tecido Gengival (queratinizado) - Uma faixa mínima (adequada) de largura da gengiva, em mm, ou uma porção aderida de gengiva é necessária para prevenir a perda de inserção? · O conceito antigo era de que uma zona estreita de gengiva seria insuficiente para: · Proteger o periodonto das injúrias causadas pelas forças de fricção durante a mastigação · Para dissipar a tensão na margem gengival criada pelos músculos da mucosa adjacente · Acreditava-se que uma zona inadequada de gengiva: · Facilitaria a formação de placa subgengival devido ao fechamento inadequado resultante da mobilidade do tecido marginal · Favoreceria a perda de inserção e a recessão do tecido mole devido a uma resistência diminuída à extensão apical de lesões associadas à placa · Acreditava-se que uma zona estreita de gengiva em combinação com um vestíbulo raso poderia: · Favorecer o acúmulo de partículas de alimento durante a mastigação · Impedir as corretas medidas de higiene - O que seria uma zona adequada de gengiva? · Antigamente, as opiniões eram muito diversas e divergentes sobre a altura adequada da gengiva · Com o decorrer das pesquisas, percebeu-se que a perda de inserção não estava associada à altura de gengiva que o paciente possui, e que se a higienização fosse adequada, a saúde gengival seria alcançada · Portanto, a saúde gengival pode ser mantida independentemente de suas dimensões · Na presença de placa, áreas com faixa estreita de gengiva possuem grau de “resistência” similar a áreas com faixa larga de gengiva a perda de inserção contínua · Então, o dogma da necessidade de uma faixa “adequada” (mm) de gengiva, ou porção aderida de gengiva, para a prevenção de perda de inserção não possui suporte científico - O conhecimento periodontal atual explica que a presença de uma faixa estreita de gengiva, por si só, não justifica a realização de uma cirurgia · Porém, a cirurgia pode ser considerada: · Se o paciente apresentar dificuldades e desconforto na escovação e/ou mastigação · Se a movimentação ortodôntica for resultar em deiscência (espessura) · Para restauração subgengival em tecido fino (espessura) - Procedimentos para aumento de gengiva: · Pedículos · Tecido transplantado que mantém a conexão com a área doadora após a colocação na área receptora · Esse pedículo pode ser girado lateralmente, pode ser rotacionado, pode ser colocado coronariamente, mas ele sempre manterá a conexão com a área doadora, que lhe garantirá a nutrição necessária · Enxertos livres · Tecido transplantado que é totalmente desconectado da área doadora após a colocação na área receptora · A nutrição do enxerto livre é muito mais dependente de um processo de difusão com a área doadora, em um primeiro momento, já que ele não traz a sua própria irrigação, até que seja feita uma anastomose (comunicação entre os vasos) Enxertos Livres - É o procedimento mais comum e mais utilizado para aumento de tecido queratinizado - Passo a passo: · Preparo do leito receptor · Incisão na altura da junção mucogengival, onde será feita uma divisão do retalho para apical, mantendo o leito de conjuntivo sobre o tecido ósseo · A área receptora deve apresentar tecido conjuntivo exposto, para que o tecido conjuntivo do enxerto entre em contato com ele, e que possa ser estabelecida uma conexão entre os dois · Remoção do enxerto · O ideal é medir com um molde metálico e esterilizado a área onde será colocado o enxerto, e transferir para o palato as medidas obtidas · A incisão deve ser feita cuidadosamente, sempre próximo aos pré-molares, já que o palato é uma área rica em fibras nervosas e vasos sanguíneos · Deve-se evitar a área dos molares, já que a saída da artéria palatina está ali · As incisões devem estar ligeiramente próximas da margem gengival dos pré-molares, e não muito alta, já que há o risco de pegar os ramos nervosos e sanguíneos · A espessura do enxerto deve ficar entre 1,5 a 2 mm · Se houver tecido adiposo no enxerto obtido, ele deve ser retirado cuidadosamente com auxílio de uma tesoura cirúrgica · Quanto ao formato do enxerto, deve-se fazer um acabamento nele · Estabilização do enxerto na área receptora · O enxerto é então levado à área receptora e suturado nos tecidos adjacentes · A sutura pode ser feita no tecido queratinizado, no periósteo, etc · Uma suave pressão deve ser feita no enxerto, para que ele se adapte corretamente à região receptora · Agora com uma gaze, uma suave pressão deve ser feita novamente no enxerto, paraque o coágulo ali formado entre o tecido e o enxerto diminua de tamanho · Se o coágulo ficar muito grande, a chance de ocorrer necrose é maior · Proteção da área doadora · O palato pode receber algumas suturas · O ideal é que seja feita uma plaquinha de resina esterilizada (feita previamente a cirurgia), que será instalada durante a cirurgia, e que ficará estabilizada na região com ajuda do cimento cirúrgico · É importante que seja feita a hemostasia na região · O paciente deverá ser bastante cuidadoso, tanto com a área doadora quanto a receptora, utilizando o gluconato de clorexidina 0,12% *O paciente deve ser avisado que o pós-operatório, mesmo depois de alguns dias (entre 1 e 2 semanas), é um pouco “feio”, e que, de 30 dias em diante, a área receptora ficará com uma faixa de gengiva um pouco mais esbranquiçada do que antes, ou seja, o aspecto final da gengiva ficará mais esbranquiçada* - Vantagens e desvantagens do enxerto de mucosa mastigatório: · Vantagem:O aspecto final esbranquiçado deve ser alertado para o paciente, já que isso pode fazer com que a pessoa não queira realizar o procedimento · Aumento de tecido queratinizado previsível · Desvantagens: · Estética prejudicada · Cicatrização por segunda intenção · Desconforto pós-operatório *O tecido mais indicado para esse tipo de procedimento é o tecido autógeno, pois a chance de rejeição é menor* No caso de matrizes de colágeno, elas funcionam apenas como um arcabouço e, portanto, é necessário que já exista tecido queratinizado próximo à colocação dessa matriz, para que as células consigam tomar conta desse arcabouço e formar o tipo de tecido desejado, que é o tecido queratinizado Correção de Defeitos de Mucosa ao redor de Implantes - Enxerto de Mucosa Mastigatória: No caso dos implantes, esse enxerto traz um maior conforto ao paciente, melhora a higienização próxima ao implante etc. *Assim como os enxertos livres para aumento de gengiva queratinizada, a região do enxerto próximo ao implante também ficará esbranquiçada, característica que deve ser avisada ao paciente antes da cirurgia* *Uma queixa muito comum relacionada aos implantes é a pequena espessura da mucosa peri-implantar, o que pode deixar mais à vista a coloração escurecida da parte metálica do implante, por transparência* · Essa situação pode ser resolvida com enxerto de tecido conjuntivo, feito por baixo do epitélio · Esse enxerto também é removido do palato, mas o epitélio do enxerto é removido · Por meio de uma incisão, o conjuntivo é colocado dentro da mucosa e um ponto de sutura é capaz de fixá-lo no local Aumento de Coroa Clínica (correção de contorno gengival) - Também recebe o nome de “Aumento de Coroa Estético” - Para que se possa remover parte desse tecido, é preciso detectar a localização da Junção Cemento-Esmalte, pois essa junção é o limite apical da coroa dentária - Quando se trata desse objetivo de aumento de coroa, existem 2 procedimentos disponíveis: · Gengivectomia/Gengivoplastia (apenas tecido mole) · Retalho + Ressecção Óssea (tecido mole e tecido ósseo) *Gengivectomia está mais relacionada a eliminação de bolsas periodontais, já a Gengivoplastia é mais voltada à estética realmente* *Se for necessário apenas remover tecido mole, a Gengivoplastia é a escolha, mas se for necessário acessar o osso e trabalhá-lo, a outra técnica será a indicada* - Passo a Passo · Planejamento estético do contorno gengival · Determinar a Junção Cemento-Esmalte (JCE); ela pode ser sentida durante a sondagem · Existem métodos para determinar a distância da JCE até a crista óssea · O ideal é saber: · A distância entre a JCE e a margem gengival · A distância entre a JCE e a crista óssea · Obs: Se existir uma distância 2mm ou mais entre a JCE e a crista óssea (espaço para as fibras supra-cristais se insiram e criem um sulco gengival), o ideal é realizar a Gengivoplastia; Porém, se essa distância for < 2mm, o procedimento indicado é o Retalho + Ostectomia *Se o osso estiver muito próximo e for removido somente tecido mole, é provável que haja novamente um acúmulo de tecido mole acima da coroa e o procedimento cirúrgico teria sido feito em vão* · Técnicas de incisão · Bisel externo · Lâmina fica voltada para coronário · Região é esculpida com bisturi · Área cruenta · Cimento cirúrgico · Não acessa o osso · Bisel interno · Pode ser usado junto com o retalho, mas não é obrigatório · Lâmina apontando para apical · Suturas · Cimento cirúrgico não é necessário · Não deixa área cruenta · Referência de canino a canino · Antes do procedimento em si, pode-se colocar uma gaze que vai de canino a canino, para que a visualização dos zênites fique mais clara · Os dentes também podem ser medidos com uma sonda periodontal, para que se possa fazer um padrão de altura · Marcação dos pontos de referência · Essa etapa deve ser feita após a anestesia · Com uma sonda periodontal, é possível sondar a crista óssea (também é possível fazer essa determinação com a tomografia, mas não é estritamente necessária · Para deixar o procedimento cirúrgico mais simples, faz-se um ponto sangrante na região que será tangenciada com o bisturi, na altura adequada do zênite · Incisão com o bisturi · A incisão deve seguir o efeito festonado da gengiva, para que fique um resultado mais natural · Após a incisão, a escultura da margem gengival pode ser feita com o auxílio do próprio bisturi e também com tesouras cirúrgicas - Aumentos gengivais e gengivoplastia · Induzido por medicamento · Hereditário *A gengivoplastia melhora a higienização e, quanto melhor for a higienização, menor a chance de recorrência do aumento gengival* - Em alguns casos, é possível fazer primeiramente o procedimento de Retalho Total + Recontorno Ósseo e, só depois da cicatrização, fazer outra cirurgia apenas para o tecido mole (gengivoplastia), mas é necessário se estudar bastante o caso para então se planejar esse tipo de tratamento - No caso de coroas totais, o planejamento se faz junto com o protético, para saber onde estará o término gengival das novas próteses Recobrimento Radicular - Recessões Gengivais: Deslocamento apical da margem gengival em relação a JCE, expondo a superfície radicular · Afetam a estética em relação aos outros dentes, causam hipersensibilidade na região, devido à exposição da dentina · Fatores causais · Doença periodontal (biofilme), as recessões são mais generalizadas · Trauma de escovação (cerdas duras, técnica de escovação incorreta, normalmente nas faces vestibulares dos dentes) · Estética · Podem apresentar lesões cariosas ou não cariosas, abrasões cervicais, hipersensibilidade - Classificação de Miller das Recessões Gengivais · Classe I: Não tem perda de suporte interproximal, há uma possibilidade de recobrimento total, recessão pequena (se estende até a Junção Muco-Gengival, não a ultrapassando) · Classe II: Não tem perda de suporte interproximal, há uma possibilidade de recobrimento total, recessão maior que a Classe I (se estende além da Junção Muco-Gengival) · Classe III: Já tem perda de suporte interproximal, porém há uma possibilidade de recobrimento parcial das recessões (recessão se estende até/além da JMG) · A perda de osso/tecido mole interproximal é apical em relação à JCE, mas coronária à extensão apical da recessão · Classe IV: Há perda avançada de suporte interproximal, o que leva a uma impossibilidade de recobrimento na região (entende-se até/além da JMG) · A perda de osso/tecido mole interproximal é apical à extensão da recessão, e é uma perda acentuada na região interproximal · Essa perda acentuada que inviabiliza qualquer técnica de recobrimento na região, pois não haverá suporte para um tecido ser colocado ali *Portanto, para utilizar a Classificação de Miller, é importante verificar se há ou não perda de suporte interproximal, ou seja, deve-se verificar a presença de tecido ósseo nas áreas interproximais, pois esse fator dará a indicação de procedimento de recobrimento* - Classificação das Recessões Gengivais (Cairo) · RT1: Recessão gengival sem perda de inserção interproximal · A JCE interproximalnão é clinicamente detectável tanto na mesial quanto na distal · 100% de suporte interproximal · RT2: Perda de inserção interproximal é menor ou igual à perda de inserção vestibular · Há uma perda interproximal, mas ela ainda é igual ou menor que a vestibular · O suporte já está mais apical, não sendo mais 100% de suporte interproximal, mas ainda é possível realizar um recobrimento (mas não ficará um resultado 100%) · RT3: Perda de inserção interproximal é maior do que a perda da inserção vestibular · O suporte se encontra ainda mais apical do que a vestibular · Recobrimento não é indicado, pois é um procedimento inviável - Além de verificar apenas o tecido mole, também existem classificações para a situação dentária (superfície radicular) nessas recessões gengivais: - Classificação Pini-Prato (verifica ausência ou presença da Junção Cemento-Esmalte) · A- : JCE visível sem degrau · A+: JCE visível com degrauA+ · B- : JCE não visível sem degrauA- · B+: JCE não visível com degrau A – Presença da JCE B – Ausência da JCE, ela foi envolvida na lesão Mais – Profundidade maior que 0,5mm Menos – Lesão é rasa, suave, menor que 0,5mm B- B+ - É possível fazer uma reconstrução da JCE previamente à cirurgia de correção da recessão gengival *O ideal é fazer os dois tratamentos de forma combinada, já que se fizer apenas a restauração para correção do desgaste dental, o paciente ainda reclamará da recessão gengival e da situação estética; e se fizer apenas a cirurgia de correção gengival, ainda haverá hipersensibilidade na região devido a presença da lesão ainda ali* - Indicações de Recobrimento Radicular: · Estética · Hipersensibilidade dentinária · Cárie radicular (tratamento/prevenção) · Lesões cervicais não cariosas · Dificuldade de higienização - Técnicas de Recobrimento Radicular: · Pedículos · Enxertos livres (para recobrimento radicular, essa técnica não é muito usada) · Bilaminares (combinação de pedículo + enxerto livre; melhor estética/resultado final) *No caso de enxertos livres, os mais utilizados são os subepiteliais de tecido conjuntivo (não tem epitélio, apenas conjuntivo), e eles são colocados e suturados sobre a superfície radicular. Depois, o retalho rebatido é recolocado em posição, sobre o enxerto e é suturado* Essa técnica é boa, pois o enxerto recebe a nutrição tanto da área receptora sobre a qual ele está quanto do retalho que é colocado sobre eleVantagens: · Bom resultado estético · Técnica simples · Pós-operatório satisfatório · Vascularização via pedículo · Pode-se corrigir recessões múltiplas Desvantagens: · Indicado para recessões com tecido espesso e queratinizado · Limitações: Presença de freio e vestíbulo raso · Prognóstico pobre em tecido gengival fino · Linha cicatricial e queloides Pedículos · Retalho posicionado lateralmente · Retalho de dupla papila · Retalho posicionado obliquamente · Retalho posicionado coronariamente · Retalho posicionado semi-lunar Enxertos Livres · Enxerto de Mucosa Mastigatória · Enxerto Subepitelial de Tecido Conjuntivo *O enxerto subepitelial de tecido conjuntivo é a melhor escolha e, para a sua realização, o epitélio deve ser removido do enxerto para poder ser colocado na região receptora* Vantagens: · Melhor nutrição do enxerto · Menor desconforto pós-operatório · Estética favorável · Boa previsibilidade · Aumento de tecido queratinizado em altura e espessura Desvantagens: · Dificuldade técnica – remoção do enxerto · Desconforto pós-operatório (no sítio doador) · Linhas cicatriciais e quelóides Remoção de Freios Aberrantes - A remoção pode ser feita tanto em regiões superiores quanto inferiores, já que muitas vezes o freio causa diastemas e também pode contribuir para uma piora no quadro de recessões gengivais Prevenção do Colapso de Rebordo após Exodontias - Essa prevenção é muito importante principalmente quando se está sendo planejado um implante depois da cicatrização da exodontias - Portanto, para evitar o colapso do rebordo, pode-se realizar um preenchimento do álveolo (logo após a exodontias) com biomateriais, e suturar por cima, para manter o material em posição - Também é possível fazer um enxerto com tecido na região, mas nem sempre é o tratamento ideal para prevenção de colapso do rebordo, já que depende da quantidade de perda da crista óssea da região · Se for o caso de fazer o enxerto, talvez seja preciso também a colocação de uma membrana biorreabsorvível Aumento do Rebordo Alveolar Edêntulo - É possível fazer um pedículo na região palatina e ser trazido para a região vestibular, criando um volume e preenchendo a área
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