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Alfa toqueadores MecanismodeAgarPracosina bBloqueiocompetitivedereceptoresx nosvasessanguincos Anthipertensivos Teracosine MOGA Doxazosina I bontraq muscular rn x DROGA Artigas flestimulogateNAAdrenalineReceptoraarenergico 0Podermindeezinaparecimentode tolerance'dB Gracias se usa emassociagatecomdiurtti'se b bloomed'Yhipertensieschasse I EfeitosAdverses Prohipertensie fenomernerde dedoseIsineopeedema Msfirstohobese Tontura ordinamia Zumbiche Nausea vomito Aumentde nedemica's Somelineia Xerostomia Nitrates Organnicos e Nitroprussiatodesordino NASODILATABORES me aentuele do Usadiosnaemergineia CORONARiANOS hipertensaioarterial Nitroglicerina Nitroderm Maiaagatemesistemavenom Termor eaporeidadededilortouvasoseouenarionosipieoirdiaesooNitroprussiatodesddio 7Maioragnowosistemaarterial s1nicionapidocsegendvs1emeia.vidaeurtaC3 umin1 sMetabolitoilianetoPrineipaisfarmacos.Nitroglicerineoolsossorbimo.propanilnitnatooNitroprussiatodesodioViasdeAdministrog oSwblinguoleketowitroglicerinal.v O a Ev tromsdaimicalnitrogliurinal Mecanismo defacie NitroprussiatodessdioeE.si8xiboNTtricoesti IGuanilileidose Nitratesorganieos teems E quebrorGTP1 1 emEMI Aummentoa MMR Segundo t.eeymensogeines FEE.EEEeoiezEEEs.h0Es.iiBiiEI0E9Eeoi MUSCULAR refLYASIDiln.tnIoJ Uses Natosat utilizordres deformacronica Angina Infante hiputensoio Insuficienneiabardioreaagendaecronica EfeitosAdversos Is moriscomuns saisdecrements da vasodilatagoutperifirico eefaleia hipolensorb a laquieoudiareflex Superdresagemi aumento da Plc delerineia e dependencies toxicidade earn nitroprussiato de socio Intoxoeorg poreiometo aeidosemetabolic lonfusoriemental coma encefalo portion lefaleia e bloqueiocardiacinexpliceao Particularmente em nifueportas onlapotomatos Revisando OpioiDES AansCENTRAL ETAnalgencos Mortimastramadol EsAntitussigenos bedtime DMorfinA Es Constipates heperamida INOSECO 1 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 ANTIFENICOIS E TETRACICLINAS DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CLORANFENICOL Arifenicol Fr.Amp: 1.000mg • Comprimido e Cápsulas: 250mg • Suspensão oral: 25mg/mL Succinado Sódico de Cloranfenicol Fr.Amp: 1.000mg Anfenicol, inibidor de síntese de proteínas de amplo espectro. Bacteriostático para a maioria das bactérias sensíveis e bactericida contra H.Influenzae, Neisseria meningitidis e S. pneumoniae. Pelo grande risco de toxicidade, o uso deve ser limitado a infecções para as quais os benefícios superem os riscos. Crianças EV/ORAL: 50 a 75mg/kg/dia ÷ 3 a 4. RN < 7 dias ou ≤ 2kg ou crianças com suspeita de função metabólica imatura: 25mg/kg/dia ÷ 1 a 4. RN > 7 dias e > 2kg: 50mg/kg/dia ÷ 1 a 2. Meningite: 75 a 100mg/kg/dia ÷ 4. Associar AMPICILINA. Tempo de tratamento usual: 10 a 14 dias. Náuseas, vômitos, diarreia, estomatite, alergia, erupção cutânea, enterocolite. Febre, confusão, cefaleia, pesadelo, neurite óptica. Cardiotoxicidade, depressão ventricular aguda. Depressão medular reversível dose dependente (pior com nível sérico > 25ng/mL). Aplasia fatal (independente da dose e tardia com 1 a 12 meses depois). Síndrome cinzenta em neonatos: colapso circulatório, cianose, hipotermia, acidose, coma, morte. Hepatite medicamentosa com pancitopenia. Anafilaxia. DOXICICLINA Vibramicina • Comprimido solúvel: 100mg • Comprimido rev.: 100mg Clordox Doxiclin • Comp. rev.: 100 Neo doxiclin Protectina Clorid. de doxiciclina • Comp. rev.: 100mg Tetraciclina bacteriostática de amplo espectro e ação longa. Menor toxicidade gastrintestinal que outras tetraciclinas. Útil para o tratamento de infecções do trato respiratório e tecidos moles. Primeira escolha para infecções por Chlamydia trachomatis. Crianças ≥ 8 anos: 5mg/kg/dia no 1º dia seguido de 2 a 5mg/kg/dia ÷ 1 a 2. Máximo de 100mg/dose. Malária: 2mg/kg/dia × 2 por 7 dias. Profilaxia para malária: 2,2mg/kg/dia de 2 dias antes até 1 mês depois de voltar. Brucelose: 1 a 2mg/kg/dia por 6 semanas + ripamicina ou aminoglicosídeo. Descoloração dos dentes e displasia do esmalte em menores de 8 anos. Anorexia, náusea, vômitos, diarreia, secura na boca, glossite, fotossensibilização, erupção, urticária, S. Johnson. Anemia hemolítica, depressão medular, eosinofilia. Pericardite. Hipertensão intracraniana. Hepatotoxicidade. Interações: aumento dos níveis séricos de digoxina e varfarina. Não associar com isotretinoína ou penicilinas. Contraindicações: < 8 anos. 2 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 LIMECICLINA Tetralysal Meciclin Cáps.: 150 e 300mg Tetraciclina bacteriostática de amplo espectro. Adultos: Acne juvenil grau III, rosácea ou erupção acneiforme por farmacodermia: 300mg/dia ÷ 1 a 2 por 8 a 12 semanas. Outras infecções: 300mg/dose × 1 a 2. Mancha esmalte dentário (não usar < 8 anos de idade). Erupção cutânea, urticária, alergia. Anemia hemolítica, plaquetopenia, eosinofilia, neutropenia, disfunção renal. MINOCICLINA Minociclina Compr. rev.: 100mg Tetraciclina sintética com meia vida mais longa. Bacteriostático. Crianças a partir de 8 anos: 4mg/kg/dia ÷ 2 (primeira dose dobrada). Não tomar com alimentos ou leite. Insuficiência renal: CrCl < 80mL/Min: máximo 200mg/dia. Náuseas, vômitos, diarreia, esofagite. Vertigem e ataxia. Alergia, erupção cutânea, fotossensibilização, anafilaxia. Descoloração dos dentes em < 8 anos. S. Johnson. Febre. Insuficiência renal, disfunção hepática. Eosinofilia, trombocitopenia. Pneumonite por hipersensibilidade. TETRACICLINA Tetramed • Cáps.: 500mg Tetraciclina • Cáps.: 250mg Multigran Tetragel Bacteriostático de amplo espectro com boa disponibilidade oral. Crianças: ≥ 8 anos: 25 a 50mg/kg/dia ÷ 4 Balantidiose: 40mg/kg/dia ÷ 4 (máx. 2g) por 10 dias. Malária: 6,25mg/kg/dose × 4, 7 dias. Máximo 250mg/dose. Descoloração dos dentes em lactentes e crianças ou se tomadas durante a gestação. Tontura. Anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, pirose, secura na boca, glossite, pancreatite, disfagia. Enterocolite, proctite. Hepatite, aumento de transaminases. Rouquidão. Melanoglossia pilosa. Fotossensibilização, erupção cutânea, urticária, febre. S. Johnson. Hemólise, depressão medular, neutropenia, eosinofilia. Pseudotumor cerebral (hipertensão intracraniana benigna). Candidíase oral. Medicamento vencido: nefrotoxicidade e síndrome similar a Fanconi. Contraindicações: < 8 anos e gestantes, por provocar defeito permanente no esmalte dentário em formação. TIANFENICOL Glitisol • Cáps.: 500mg • Env. Granulado (8g): 2,5g Anfenicol (análogo do cloranfenicol). Crianças: 30 a 100mg/kg/dia ÷ 3 As mesmas do cloranfenicol. Depressão medular transitória é mais frequente, mas aplasia é mais rara que com o cloranfenicol. Menos propenso a causar síndrome cinzenta. TIGECICLINA Tygacil • Fr. Amp.: 50mg Tyzel Tetraciclina (gliciclina) de espectro bem mais amplo que as outras do grupo. Ativa contra diversas bactérias resistentes, inclusive Staphylococcus Crianças: Eficácia e segurança não estabelecidos. Nenhuma tetraciclina pode ser usada antes de 8 anos pelo risco de manchas Tontura, cefaleia, insônia, calafrios, fraqueza muscular, pseudotumor cerebral. Erupção cutânea, prurido, fotossensibilização, anafilaxia. Tosse, dispneia. Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, anorexia, dispepsia, constipação, colite pseudomembranosa. Hipotensão, edema periférico, bradicardia. Coagulopatia (aumento do TP e TPTA). Anemia, leucocitose. Aumento da creatinina, aumento das bilirrubinas. Hepatite 3 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 resistentes. Mais usada em infecções de pele e tecidos moles e infecções intra-abdominais. Boa penetração pulmonar, SNC, ossos, biofilme e intracelular. Evitar uso em casos de bactérias sensíveis a outras alternativas (para preservar a sensibilidade). permanentes no esmalte dentário.≥ 8 anos: 1,2mg/kg/dose × 2 (máximo de 50mg/dose). colestática. Aumento das transaminases. Pancreatite. Hipoteinemia. Hipopotassemia. Hipocalemia. Hipoglicemia. Interações: reduz o efeito de contraceptivos orais. 1 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFADROXILA Cedroxil • Cáps.: 500mg Cefanaxil • Cáps.: 500mg Cefadroxila • Cáps.: 500mg • Susp. Oral: 250mg/5mL • Susp. Oral: 500mg/5mL Cefalosporina de primeira geração, mais bem absorvida por via oral e com meia vida maior, que permite uso em 2 doses/dia. . Crianças 25 a 50mg/kg/dia ÷ 2. Máximo 2g/dia. (0,5 a 1mL/kg/dia da suspensão ÷ 2). Impetigo, faringite, amigdalite: 30mg/kg/dia ÷ 1 a 2 por 10 dias. Máximo 1000mg/dia. Alergia e hipersensibilidade, urticária, prurido. Náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, dispepsia, colite pseudomembranosa. Tontura, cefaleia, febre. Dor no local da injeção IM, flebite, tromboflebite. Risco de superinfecção (Candida, Pseudomonas, enterococos) Raros: Anemia hemolítica, neutropenia e trombocitopenia, eosinofilia. Anafilaxia. Convulsões. Podem piorar a função renal em urêmicos e aumentam nefrotoxicidade de outras dogras, sobretudo AMINOGLICOSÍDEOS. Falso positivo de substâncias redutoras na urina. Positivação de Coombs direto. Prolongamento do tempo de protrombina. Aumento transitório de transaminases. Não penetram bem no SNC e, por isso, não são indicadas em meningites. CEFALOTINA Cefariston Kefalomax • Fr.Amp.: 1.000mg Doxiclin • Comp. rev.: 100 Cefalotil Ceflen Fazolix Keflin Cefalotina sódica • Fr.Amp.: 1.000mg Carboximetil penicilina. Cefalosporinas de primeira geração têm pouca penetração no espaço intratecal: não são eficazes na meningite. Crianças ≥ 8 anos: 80 a 160mg/kg/dia ÷ 4 a 6. RN a termo e prematuro: Peso Idade Dose < 1,2kg < 28d 20mg/kg/dose × 2 1,2- 2kg ≥ 7d 20mg/kg/dose × 2 1,2- 2kg > 7d 20mg/kg/dose × 3 > 2kg ≤ 7d 20mg/kg/dose × 3 > 2kg > 7d 20mg/kg/dose × 4 Mesmas do cefadroxila. CEFAZOLINA Cezolin Fazolon • Fr.Amp.: 1.000mg Cellozina Kefazol Cefazolina Sódica Crianças: Infecções leve a moderada: 25 a 50mg/kg/dia ÷ 3. Máximo: 1g/dose. Mesmas do cefadroxila. 2 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 • Fr.Amp.: 1.000mg Cefalosporina de primeira geração com melhor biodisponibilidade e meia vida e eliminação mais longa e mais bem tolerada IM que a cefalotina. Cefalosporinas de primeira geração têm pouca penetração no espaço intratecal: ineficaz contra meningite. Infecções graves: 100 a 150mg/kg/dia ÷ 3. Dose máxima: 6g/dia e2g/dose. Neonatos: ≤ 2kg: 20 a 25mg/kg/dose > 2kg: 20 a 50mg/kg/dose A cada 12h se < 7 dias e a cada 8h se > 7 dias. Endocardite por estafilococos: EV: 100mg/kg ÷ 3 por 4 a 6 semanas. Máximo 12g/dia. Profilaxia de endocardite (alternativa): 50mg/kg, 30- 60min antes. Máximo 1g/dose. Peritonite (cobertura gram+): intraperitoneal: intermitente → 15mg/kg/dia por 6h (mínimo). Contínuo → ataque de 500mg/L de dialisato e manutenção com 125mg/L de diasilato. CEFALEXINA Kerflex • Drágeas: 500-1.000mg • Gotas (15 e 30mL): 100mg/mL • Susp. Oral (100mL): 250- 500mg/5mL Cefagel • Cáps.: 500mg Lexin • Compr.: 500mg • Susp. Oral (60mL): 250-500/5mL Cefalexina • Compr./Cáps./Drágeas: 500mg • Compr.Rev.: 1.000mg • Susp. Oral: 250mg/5mL • Susp. Oral: 500mg/5mL Crianças: Faringite, amigdalite: 25- 50mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Máximo de 500mg/dose. Otite média aguda e infecções graves: Usar dose dobrada: 75- 100mg/kg/dia ÷4. Melhor evitar em tratamento empíricos. Fibrose cística: 50mg/kg/dia ÷4. Piodermite: 25-50mg/kg/dia ÷ 3 a 4 por 5 a 10 dias. Máximo 500mg por dose. Cefaleia, fadiga, tontura, agitação, confusão, alucinações, encefalopatia, convulsão. Náuseas, vômitos, diarreia, cólicas, colite pseudomembranosa. Colestase, aumento de transaminases, hepatite. Coombs falso positivo, proteinúria falso positiva. Alergia. Exantema, febre, urticária, eritema multiforme. Anafilaxia. Nefrite intersticial, aumento da creatinina. Neutropenia transitória, anemia, anemia hemolítica, eosinofilia. Vaginite (superinfecção). Pode dar falso positivo para teste de leucocitúria em fita de exame de urina. Interações: AUMENTA nível de METFORMINA (risco de hipoglicemia no início e de hiperglicemia na retirada), 3 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Cefalosporina de primeira geração bem absorvida por via oral, porém meia vida mais curta que o cefadroxila. Uso principal em piodermites e infecções de partes moles. Celulites, erisipelas: 25- 50mg/kg/dia ÷ 2 a 4 por 10 dias. Máximo 500mg por dose. Infecção urinária: 2meses-2anos: 50-100mg/kg/dia ÷ 4 por 7-14dias. Iniciar empiricamente em pacientes febris. Infecções osteoarticulares (artrite séptica, osteomielite): 100mg/kg/dia ÷ 3-4 (máximo 4g/dia). O tempo de tratamento varia coma resposta clínica e pode durar semanas. Profilaxia de endocardite: 50mg/kg/dose única, 30-60min antes do procedimento. Máximo: 2g/dose. Pneumonia comunitária: > 3 meses: 75-100mg/kg/dia ÷ 3- 4. Máximo: 4g/dia. Obs: 1mL = 22 gotas 1 gota = 4,5mg 1 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFACLOR Ceclor • Susp. (100mL): 250mg/5mL • Susp. (100mL): 375mg/5mL Ceclor BD • Comp. Rev.: 500mg • Comp. Rev.: 750mg Cefaclor • Cáps.: 500mg • Susp.: 250 e 375mg Cefalosporina de segunda linha em otites e sinusites. . Crianças > 1 mês: 20-40mg/kg/dia ÷ 2 a 3. Dose máxima: 1g/dia. Otite média (alternativa): 40mg/kg/dia ÷ 2 a 3, por 10 dias. Alergia, urticária, exantema, prurido, eosinofilia, colite pseudomembranosa, diarreia, náusea, vômitos, neutropenia, colestase, aumento de transaminases. Reação do tipo de doença do soro, com erupção cutânea e artralgia (raro), geralmente em < 5 anos com várias exposições. Falso positivo de testes de glicose na urina. Teste de Coombs +. CEFUROXIMA Axetilfuroxima Zinnat: • Comp. Rev..: 250mg • Comp. rev.: 500mg • Sachê: 250mg • Susp. (50-70mL): 250mg/5mL Cefuroxima Sódica Zinacef Keroxime Monocef • Fr. Amp.: 750mg (EV e IM) Cefuroxima • Fr.Amp.: 750mg • Comp. Rev.: 250 e 500mg • Susp. Oral: 250mg/5mL Crianças: Neonatos, dose usual EV/IM: ≤7 (se >1kg) a 14 dias: 50mg/kg/dose × 2 Otite, sinusite, piodermite: Oral → 30mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Dose máxima: 1g/dia. Faringite, amigdalite: Oral → 20mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Pneumonia: EV/IM: 35 a 50mg/kg/dose × 3. Máximo 2g/dose. Ossos e articulações: EV/IM: 200-240mg/kg/dose × 3. Máx.: 1,5g/dose. Meningite: EV/IM: 200- 240mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Profilaxia cirúrgica: EV (>1ano): 50mg/kg, 1h antes. Repetir a cada 4 horas, se preciso. Infecção urinária: Oral: 20 a 30 mg/kg/dose ÷ 2. Vertigem, tontura, convulsão, cefaleia, náusea, vômito, diarreia, cólicas, sangramento digestivo, estomatite. Colite, pseudomembranosa. Alergia, febre, erupção cutânea, prurido, urticária, eritema multiforme, anafilaxia, doença do soro. Anemia, eosinofilia, neutropenia, leucopenia transitórias, trombocitopenia. Aumento das transaminases, hepatite, colestase. Dor local (IM) e flebite (EV). Coombs falso positivo. Aumento da creatinina, nefrite intersticial. Vaginite. Como as demais cefalosporinas, induzem a produção de B-lactamase. CEFOXITINA Cefton Kefox Crianças: Cefaleia, flebite, eosinofilia. Disfunçãoi renal, náusea, vômito, diarreia, colite pseudomembranosa. Aumento de transaminases. 2 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 • Fr.Amp.: 1.000mg Cefoxitina sódica • Fr.Amp.: 1.000mg Induz resistência bacteriana facilmente. Geralmente usada para anaeróbio.EV: 70 a 100mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Máximo: 4g/dia. Infecções graves: 160mg/kg/dia ÷ 4. Dose máxima: 12g/dia e2g/dose. Profilaxia de peritonite: 30 a 40mg/kg 1h antes. Máximo: 2g/dose. Trombocitopenia, leucopenia transitória, anemia. Erupção cutânea, dermatite perineal, dermatite grave, febre, prurido. Vaginite, prurido genital. Induz resistência. Aplicação IM muito dolorosa. CEFPROZILA DESCONTINUADO. 1 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFADROXILA Cedroxil • Cáps.: 500mg Cefanaxil • Cáps.: 500mg Cefadroxila • Cáps.: 500mg • Susp. Oral: 250mg/5mL • Susp. Oral: 500mg/5mL Cefalosporina de primeira geração, mais bem absorvida por via oral e com meia vida maior, que permite uso em 2 doses/dia. . Crianças 25 a 50mg/kg/dia ÷ 2. Máximo 2g/dia. (0,5 a 1mL/kg/dia da suspensão ÷ 2). Impetigo, faringite, amigdalite: 30mg/kg/dia ÷ 1 a 2 por 10 dias. Máximo 1000mg/dia. Alergia e hipersensibilidade, urticária, prurido. Náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, dispepsia, colite pseudomembranosa. Tontura, cefaleia, febre. Dor no local da injeção IM, flebite, tromboflebite. Risco de superinfecção (Candida, Pseudomonas, enterococos) Raros: Anemia hemolítica, neutropenia e trombocitopenia, eosinofilia. Anafilaxia. Convulsões. Podem piorar a função renal em urêmicos e aumentam nefrotoxicidade de outras dogras, sobretudo AMINOGLICOSÍDEOS. Falso positivo de substâncias redutoras na urina. Positivação de Coombs direto. Prolongamento do tempo de protrombina. Aumento transitório de transaminases. Não penetram bem no SNC e, por isso, não são indicadas em meningites. CEFALOTINA Cefariston Kefalomax • Fr.Amp.: 1.000mg Doxiclin • Comp. rev.: 100 Cefalotil Ceflen Fazolix Keflin Cefalotina sódica • Fr.Amp.: 1.000mg Carboximetil penicilina. Cefalosporinas de primeira geração têm pouca penetração no espaço intratecal: não são eficazes na meningite. Crianças ≥ 8 anos: 80 a 160mg/kg/dia ÷ 4 a 6. RN a termo e prematuro: Peso Idade Dose < 1,2kg < 28d 20mg/kg/dose × 2 1,2- 2kg ≥ 7d 20mg/kg/dose × 2 1,2- 2kg > 7d 20mg/kg/dose × 3 > 2kg ≤ 7d 20mg/kg/dose × 3 > 2kg > 7d 20mg/kg/dose × 4 Mesmas do cefadroxila. CEFAZOLINA Cezolin Fazolon • Fr.Amp.: 1.000mg Cellozina Kefazol Cefazolina Sódica Crianças: Infecções leve a moderada: 25 a 50mg/kg/dia ÷ 3. Máximo: 1g/dose. Mesmas do cefadroxila. 2 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 • Fr.Amp.: 1.000mg Cefalosporina de primeira geração com melhor biodisponibilidade e meia vida e eliminação mais longa e mais bem tolerada IM que a cefalotina. Cefalosporinas de primeira geração têm pouca penetração no espaço intratecal: ineficaz contra meningite. Infecções graves: 100 a 150mg/kg/dia ÷ 3. Dose máxima: 6g/dia e2g/dose. Neonatos: ≤ 2kg: 20 a 25mg/kg/dose > 2kg: 20 a 50mg/kg/dose A cada 12h se < 7 dias e a cada 8h se > 7 dias. Endocardite por estafilococos: EV: 100mg/kg ÷ 3 por 4 a 6 semanas. Máximo 12g/dia. Profilaxia de endocardite (alternativa): 50mg/kg, 30- 60min antes. Máximo 1g/dose. Peritonite (cobertura gram+): intraperitoneal: intermitente → 15mg/kg/dia por 6h (mínimo). Contínuo → ataque de 500mg/L de dialisato e manutenção com 125mg/L de diasilato. CEFALEXINA Kerflex • Drágeas: 500-1.000mg • Gotas (15 e 30mL): 100mg/mL • Susp. Oral (100mL): 250- 500mg/5mL Cefagel • Cáps.: 500mg Lexin • Compr.: 500mg • Susp. Oral (60mL): 250-500/5mL Cefalexina • Compr./Cáps./Drágeas: 500mg • Compr.Rev.: 1.000mg • Susp. Oral: 250mg/5mL • Susp. Oral: 500mg/5mL Crianças: Faringite, amigdalite: 25- 50mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Máximo de 500mg/dose. Otite média aguda e infecções graves: Usar dose dobrada: 75- 100mg/kg/dia ÷4. Melhor evitar em tratamento empíricos. Fibrose cística: 50mg/kg/dia ÷4. Piodermite: 25-50mg/kg/dia ÷ 3 a 4 por 5 a 10 dias. Máximo 500mg por dose. Cefaleia, fadiga, tontura, agitação, confusão, alucinações, encefalopatia, convulsão. Náuseas, vômitos, diarreia, cólicas, colite pseudomembranosa. Colestase, aumento de transaminases, hepatite. Coombs falso positivo, proteinúria falso positiva. Alergia. Exantema, febre, urticária, eritema multiforme. Anafilaxia. Nefrite intersticial, aumento da creatinina. Neutropenia transitória, anemia, anemia hemolítica, eosinofilia. Vaginite (superinfecção). Pode dar falso positivo para teste de leucocitúria em fita de exame de urina. Interações: AUMENTA nível de METFORMINA (risco de hipoglicemia no início e de hiperglicemia na retirada), 3 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Cefalosporina de primeira geração bem absorvida por via oral, porém meia vida mais curta que o cefadroxila. Uso principal em piodermites e infecções de partes moles. Celulites, erisipelas: 25- 50mg/kg/dia ÷ 2 a 4 por 10 dias. Máximo 500mg por dose. Infecção urinária: 2meses-2anos: 50-100mg/kg/dia ÷ 4 por 7-14dias. Iniciar empiricamente em pacientes febris. Infecções osteoarticulares (artrite séptica, osteomielite): 100mg/kg/dia ÷ 3-4 (máximo 4g/dia). O tempo de tratamento varia coma resposta clínica e pode durar semanas. Profilaxia de endocardite: 50mg/kg/dose única, 30-60min antes do procedimento. Máximo: 2g/dose. Pneumonia comunitária: > 3 meses: 75-100mg/kg/dia ÷ 3- 4. Máximo: 4g/dia. Obs: 1mL = 22 gotas 1 gota = 4,5mg CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFACLOR Ceclor • Susp. (100mL): 250mg/5mL • Susp. (100mL): 375mg/5mL Crianças > 1 mês: 20-40mg/kg/dia ÷ 2 a 3. Dose máxima: 1g/dia. Alergia, urticária, exantema, prurido, eosinofilia, colite pseudomembranosa, diarreia, náusea, vômitos, neutropenia, colestase, aumento de transaminases. Reação do tipo de doença 4 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Ceclor BD • Comp. Rev.: 500mg • Comp. Rev.: 750mg Cefaclor • Cáps.: 500mg • Susp.: 250 e 375mg Cefalosporina de segunda linha em otites e sinusites. . Otite média (alternativa): 40mg/kg/dia ÷ 2 a 3, por 10 dias. do soro, com erupção cutânea e artralgia (raro), geralmente em < 5 anos com várias exposições. Falso positivo de testes de glicose na urina. Teste de Coombs +. CEFUROXIMA Axetilfuroxima Zinnat: • Comp. Rev..: 250mg • Comp. rev.: 500mg • Sachê: 250mg • Susp. (50-70mL): 250mg/5mL Cefuroxima Sódica Zinacef Keroxime Monocef • Fr. Amp.: 750mg (EV e IM) Cefuroxima • Fr.Amp.: 750mg • Comp. Rev.: 250 e 500mg • Susp. Oral: 250mg/5mL Crianças: Neonatos, dose usual EV/IM: ≤7 (se >1kg) a 14 dias: 50mg/kg/dose × 2 Otite, sinusite, piodermite: Oral → 30mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Dose máxima: 1g/dia. Faringite, amigdalite: Oral → 20mg/kg/dia ÷ 2 por 10 dias. Pneumonia: EV/IM: 35 a 50mg/kg/dose × 3. Máximo 2g/dose. Ossos e articulações: EV/IM: 200-240mg/kg/dose × 3. Máx.: 1,5g/dose. Meningite: EV/IM: 200- 240mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Profilaxia cirúrgica: EV (>1ano): 50mg/kg, 1h antes. Repetir a cada 4 horas, se preciso. Infecção urinária: Oral: 20 a 30 mg/kg/dose ÷ 2. Vertigem, tontura, convulsão, cefaleia, náusea, vômito, diarreia, cólicas, sangramento digestivo, estomatite. Colite, pseudomembranosa. Alergia, febre, erupção cutânea, prurido, urticária, eritema multiforme, anafilaxia, doença do soro. Anemia, eosinofilia, neutropenia, leucopenia transitórias, trombocitopenia. Aumento das transaminases, hepatite, colestase. Dor local (IM) e flebite (EV). Coombs falso positivo. Aumento da creatinina, nefrite intersticial. Vaginite. Como as demais cefalosporinas, induzem a produção de B-lactamase. CEFOXITINA Cefton Kefox• Fr.Amp.: 1.000mg Cefoxitina sódica • Fr.Amp.: 1.000mg Induz resistência bacteriana facilmente. Geralmente usada para anaeróbio. Crianças: EV: 70 a 100mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Máximo: 4g/dia. Infecções graves: 160mg/kg/dia ÷ 4. Dose máxima: 12g/dia e2g/dose. Cefaleia, flebite, eosinofilia. Disfunçãoi renal, náusea, vômito, diarreia, colite pseudomembranosa. Aumento de transaminases. Trombocitopenia, leucopenia transitória, anemia. Erupção cutânea, dermatite perineal, dermatite grave, febre, prurido. Vaginite, prurido genital. Induz resistência. Aplicação IM muito dolorosa. 5 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Profilaxia de peritonite: 30 a 40mg/kg 1h antes. Máximo: 2g/dose. CEFPROZILA DESCONTINUADO. CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFOTAXIMA Cetazima • Fr. Amp.: 500 e 1000mg Cefodril • Fr. Amp.: 1000mg Cefotaxima sódica • Fr. Amp.: 500 e 1000mg Cefalosporina de terceira geração com espectro semelhante à Ceftriaxona, mas exige mais doses diárias e é menos eficaz que esta para gonococo e meningococo. Boa opção nas infecções ósseas, articulares e quadros de sepse. . Crianças Dose usual EV/IM: ≤7 (se <1kg) a 14 dias: 50mg/kg/dose × 2. 8 a 28 dias: 50mg/kg/dose × 2 a 3. Lactentes e crianças: 50 a 180mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Dose máxima 6g/dia. Infecções graves: 200 a 225mg/kg/dia ÷ 4 a 6. Máximo de 12g/dia. Endocardite: 200mg/kg/dia ÷ 4 por 4 a 6 semanas. Pneumonia: 150 a 200mg/kg/dia ÷ 3 a 4 (7-10 dias). Máximo 2g/dose. Meningite: 50mg/kg/dose × 4 (em < 1 mês usar 75mg/kg/dose × 4). Máximo: 2g/dose. No tratamento empírico, associar ampicilina ou aminoglicosídeo. Alergia, erupção cutânea, prurido. Cefaleia, febre, colite pseudomembranosa, diarreia, náuseas, vômitos, flebite, dor no local da injeção, coombs positivo. Plaquetopenia, leucopenia, neutropenia, eosinofilia, aumento das transaminases eosinófilos. Candidíase genital. Cada grama contém 2,2mEq de sódio. Infiltração provoca necrose tecidual. CEFTRIAXONA Rocefin: • Fr. Amp. IV: 500mg e 1000mg • Fr. Amp. IM: 500mg e 1000mg Triaxin • Fr. Amp. IM: 500mg e 1000mg Crianças: Dose usal: 50 a 75mg/kg/dose ÷ 1. Máximo: 1g/dia. Sepse, casos graves: Erupção cutânea, prurido, alergia, diarreia, colite pseudomembranosa, náusea, vômitos, estomatite. Formação de “lodo biliar”. Distúrbios de coagulação. Depressão medular com leucopenia, anemia, trombocitopenia ou trombocitose, aumento das transaminases. Eosinofilia. Febre, calafrio, cefaleia, tontura, colelitíase, flebite, dor local. 6 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Triaxon • Fr. Amp. IV: 500mg e 1000mg • Fr. Amp. IM: 500mg e 1000mg Ceftriaxona Sódica • Fr. Amp. IV: 500mg e 1000mg • Fr. Amp. IM: 500mg e 1000mg Cefalosporina de terceira geração com espectro semelhante à cefotaxima, mas que pode ser usada em dose única diária. Boa opção para sepse, pneumonia, meningite (até idade pré-escolar). Na meningite neonatal associar a ampicilina para auxiliar o espectro para listéria e estreptococo do grupo B. Em pediatria, a Ceftriaxona deve ser preferida à cefotaxima, exceto em RN menores de 15 dias, prematuras, ictéricos, na colestase intensa e em casos de abscesso cerebral ou ventriculites. 100mg/kg/dia ÷ 1 a 2. Dose máxima: 4g/dia. Meningite não gonocócica: Ataque de 100mg/kg seguido de 80 a 100mg/kg/dia ÷ 1 a 2. No tratamento de meningite neonatal, associar ampicilina para cobrir Listeria. Profilaxia de meningite meningocócica: 125mg/dose única IM. Pneumonia, epiglotite: 50- 100mg/kg/dia ÷ 1 a 2 por 7 a 14 dias. Otite Média Aguda (OMA): 50mg/kg/dose única. Máximo: 1g/dia. Profilaxia em contatos com meningococo, conjuntivite gonoc[ocica neonatal: 25 a 50mg/kg/dose única. Máximo 125mg/dose. Infecção gonocócica disseminada: Neonatos → 25 a 50mg/kg/dia ÷ 1 por 7 dias (10 a 14 dias, se meningite associada). Lactentes e crianças → 50mg/dia ÷ 1. D. Lyme: 50-75mg/kg/dia ÷ 1 (2- 4 semanas) Endocardite: 100mg/dia ÷ 2 OU 80mg/kg/dia ÷ 1, por 4 a 6 semanas – máximo 4g/dia. Profilaxia de endocardite e peritonite: 50mg/kg, 30 a 60 minutos antes. Máximo: 1g/dose. Cuidado na insuficiência hepática e nos pacientes com obstrução ou cálculo biliar. Relatos de embolia pulmonar por precipitados de Ceftriaxona com cálcio na circulação em neonatos. Contraindicações: neonato com icterícia grave – preferir CEFOTAXIMA CEFTAZIDIMA Fortaz Crianças: Cefaleia, tontura, parestesias, mioclonias. Febre. Alergia, erupção cutânea, anafilaxia. Diarreia, náusea, vômitos, dor abdominal, colite 7 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 Cefazima Ceftazidon • Fr. Amp.: 1000mg Ceftazidima • Fr.Amp.: 1.000mg Entre as cefalosporinas de terceira geração, a ceftazidima é a melhor para a Pseudomonas aeruginosa ou P. cepácea. Produz menor indução de resistência que as outras. Geralmente associada a aminoglicosídeo pelo menos nos 5 primeiros dias. Deve ser preservada para as infecções por Pseudomonas e no tratamento empírico do neutropênico febril. Dose usual EV/IM: ≤7 (se >1kg) a dias: mg/kg/dose × 2 a 3. Lactentes e crianças: 90 a 150mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Dose máxima: 3g/dia. Casos graves e meningites: 150- 200mg/kg/dia ÷ 3. Dose máxima: 6g/dia. Infecção por Pseudomonas aeruginosa na Fibrose Cística: 150-200mg/kg/dia ÷ 3 a 4. Se preciso, usar até 400mg/kg/dia. Máximo: 12g/dia. Endocardite: EV – 100 a 150mg/kg/dia ÷ 3. Máximo: 4g/dia. Peritonite: Intermitente → 20mg/kg/dia ÷ 3. Máximo: 4g/dia. Contínua → ataque de 500mg/L de diasilato e manutenção de 125mg/L. pseudomembranosa. Dor local, flebite. Aumento de transaminases, colestase. Aumento de ureia e creatinina. Eosinofilia, leucopenia transitória, trombocitose, coombs positivo. Hemólise, candidíase. CEFALOSPORINAS DE 4ª e 5ª GERAÇÃO DROGA APRESENTAÇÕES DOSE EFEITOS COLATERAIS CEFEPIMA Clocef Cemax • Fr. Amp.: 1000mg e 2000mg Cloridrato de cefepima • Fr. Amp.: 1000mg e 2000mg Cefalosporina de quarta geração um pouco mais resistente a beta-lactamase que as de 3ª geração e tão eficaz para estafilococos (sensíveis a oxacilina/meticilina) quanto as de 1ª geração. Muito Crianças Dose usual EV/IM: 50mg/kg/dose × 2 (máx 2g/dose) Neonatos: 30mg/kg/dose × 2. Casos graves: ≤7 (se >1kg) a 14 dias: 50mg/kg/dia × 2. Cefaleia, tontura, febre, insônia, parestesia, ansiedade, encefalopatia, convulsões. Náuseas e vômitos, dispepsia, diarreia, dor abdominal, colite pseudomembranosa. Exantema, erupção cutânea, prurido, urticária. Anafilaxia. Flebite. Taquicardia. Tosse. Coombs positivo, aumento transitório de transaminases, aumento de ureia e creatinina (nefrite tóxica). Vaginite. Leucopenia, trombocitopenia. Status não convulsivo (EEG alterado + confusão, desorientação ou coma). 8 FARMACOLOGIA RESUMIDA | BLACKBOOK PEDIATRIA | Eva Carneiro | 2021 usada em infecções hospitalares por Pseudomonas e no tratamento empíricos da neutropenia febril. Em pediatria é uma alternativa para tratamento empírico da meningite. Lactentes e crianças: 50mg/kg/dose × 2 a 3. Dose máxima: 2g/dose Neotropênico febril: 50mg/kg/dose × 3. P. aeruginosa na fibrose cística: 50mg/kg/dia × 3 a 4. Máximo 2g/dose. CEFPIROMA MEDICAMENTO DESCONTINUADO MEDICAMENTO DESCONTINUADO MEDICAMENTO DESCONTINUADO CEFTAROLINA Zinforo • Fr. Amp.: 600mg Cefalosporina considerada de quinta geração, com modificações estruturais, reservada à microorganismos resistentes. Crianças acima de 2 meses: Dose usual EV: Até 2 anos: 8mg/kg/dose × 2. ≥2 anos: 12mg/kg/dose × 3. Máximo: 1200mg/dia. Similar às demais cefalosporinas de uso parenteral.Betabloqueadores Mecanismo k AGRO cronotropismo Doestimular Ss ionotropism t BloqueiocompetitivedereceptoresGs Betas Graciaseaparelhojustaglomerular receptoresBes FARMAces IEGeragab bloqueiode BI e Ba PROPANOLOL NAWLOL ZEGeragai bloquciodeEs OUsow hospitalar ATENOLOL BisoProud Cardioseletivos Metoproud EsmoLol 3 Gerace bloqueioBI evasodilators CARVEBild bloqueio as PINDOLOL Agonistspareialde s2 NEBIVOLOL AumentodeON Principiais sos Hipertensatearterial Ansiedorde Angina GlaucomaTimelol ebetaxolol Insuficieneiaeardirea Propanoblesenuestratambeinn'til empaeientesearntremoressencial Arritimias sindronreslripereinitieas.eepaleiadeorigemooseularenaquelesaemhiputensoioportalDRiweipAisEtcitosA verbrb srluitossaietromsitories sNoiuswr.veimitoidorepigoistrica.diarreia Bradicardia Icc hipotensate parestenia Insiniasonluesvisionsdisorientagatedetempoeespoyopordatemporariesda memoria Broncoconstrigaie hipreglicenria i inibigatedasmanifestosaisdaarisehipoglicomica Culbrthoos Evitar impatesearnBroc easmabroinquica bloqueiaBc Guitarinterrupsartabruptdietratamento hiperreatnidade OconeeIruegasantagonists 5 sffgmpltfnbaeompnembuaw toseonpmehsaahitsfntfn.de mEµ retinaabueptamente atwononmente asreceptorsBsantigos e esque sergenom paracompensondepreis Boqueadoresdelanaisdeearleio Potentes antihipertensivos fenilalquilorminas Benzotiazepinas Diidropiridinas VERAPAMILRETARD BiltiazEM ANLobipino NikeDiPino Oros FELODipino NireDiPinoRetard IsRabipiNA Nisousipino LAcipiDINA NlTRENDiPiN0LECARNibipinoMANiDipino sluibemoinflunodelatt 7Gfeitoeroruetuipieoeionotnipieo lghensequentevasadilatasaoheronornianoretresisteneiavoseu7P0tlumesomguineoeorououiouwhMelonenomiourorUSo7ERApEueicotAngiuordepeitoxtAqaioroipidorxtDiminuiaorsnioeardiaeor.s Hipertensate Agemtantonodibitoeardiacocomona resistenciavascularperifirica Arritmias taquiarritmias 7 rooAntiarritmicies elasseI bloqueadoresdecanaldeNat chasse II Betabloqueadous Hasse bloqueadoresdecanalde Kt elasseIv bloqueadoresdecamelde Cott Infartoagudodo mioeirdio Revising I Anestersico d f Adme8 buttafeffnaOpiateiE wquepodeadmuaintrauenosaI Excesas Ar bloqueiacanal L GAgeno mm eardiacoeomagesantiarritmicaTHE Nat EfeitosAdversesdosedependentes vasodilatorsexcessiva Ctnaperiferia Nauseas Hipotensio Prisadeventre verapemie tonturacetaleia Refluxgastroesotaigico Ruboredemaperiferico Depressesmiocarrdica eblog.eioatrioventricular Ativagassimpaticoreflexa Verapamile diltiazem Maisfrequentescomdiidropiridinicosdeaortaasai Cardiotonicos F IAgentesinotwrpicosdigitoiliaes2 luibidreusdefvshediesterore3 Agonistasbeha.ordreneigiaes4 SensibilizodeadoloileioeontreaasfardiacafgBQr sPTN sAdenilatoeidase sAununtoAzM08Htdl8ufosdfodaEestMuereAbremoseomaisdeeotxbontuagaioc lnfluxodelattcyapresoestinurloceeatteitowliwtemqnesaeiatnoweidrlrembosquetwaamICattpor3watdomeioesetraalular.Aomesnrotenrpotemabombadrssdio potoinioquetroae3wattdorcilulaprer22Rtesetroreelularymomterdooequilibeuio.R epresentantesy I Agentesimetropicesdigitalis bioitoxink y muitoboicialdonorerredDioxina BAININDiceterapeutico toxicionise LAWAT085DEO Agem na bombadesordioepotossio bloqueando normemburna DESLANOsideo sarcoplasmoitica do mm cardiac Cinetica waswaitersodiosuficienteparatroconcom o eatt Ghencentrorsaiomemioeoirdio30x a Aumentao lat intracelular doplasmae 2x a damusculature Aumenta a contrasatomuscular asqueliticor InsuficienneiaRenalafetaa diminagatedealguns 11 Degrading poormicrobiota I IUECANismoBEAGAS Aaaiolwotropiarr Gluibeabombordesodio1RtATParememi5cito.levomdoowaeiinnrlodeeattintnaalular.AaoueeletwfisielogiuacsEstimnlaovagoGDiminuieendngnieatrioveentnicularAmoriorquonrtidodedeionssodiointraceluloremenoreoneentnasaodeionskt.al terrain orexeitabilidadede nervures une ein e dos minorities do emanate so EfeitoAdverse Fibulasat atriaventricular Nausea ICCLinseycardiacacongestive bonito Diarreia taquicardia 2 luibidines de freshediesterore Mecanismode As ivibeafospediesterone111 B PIN Adenilatoeidase Aumentogigs08 dearfosdfodafestmted trubeAbramoreomairde lot t Aoiniboi bontuagorio InfluxodeCatt c issaengineTAMPoemeilutorsmioeaidicas OAmpenaswaiterdegasdodo lwotwm.coto e continuantahindolanaisde IAMPc em eibulas muse de vous Catt aumentomao o influxale t termsarterialevenones lortt intracelular e Teontragas Uses CLINICOS REPRESENTANTES Z Depressorioagendadiecontrorgateuniocoirdica I MilrimenorAO chequeeardioginico 2 ArrrimerrorChromrimena Po'soperator'redelirurgiaeardiaca OMilrinona i six mais preteriteque Mountengate me mitransplant a Anrinona Pacientesrefurtoiriosonesagonistas BI DRincipAis Ekins Idvernes PFC Trumboeitopenia lotdospatesprincipalmente eon Aurinona 3 Agonistsbeta ordreneigias DOPAMinn AgonySNC Aceto INotropico t DOBUTAMINA enonotropicot NACurateseletros Aerateperitiricn 4 Sensulalizadordoloilero LEVOSIMENDANA Hart AetronimffenaaotinaarementorTsensibilidordeda troponina C are eattjoidisponivel no eitoplasmaNordTo consumeunriocoirdiaedeoniginio Aumentoon contras VASODILATAGAT I Ativa eornaisde pretoissio ATRdependents Insuficieneia eardiacor Atriais fandiopattadilatorda bquimica ses hipotensoro ectorleia i arritmiasKentner FARNAW qq.eu MeinVidaMohengadorearnmetabolitesatinesmantendowhitemenate 7 dias 8Poralterouoritmo traz efeitesadverseseardiacies H4 - Mastócitos, eosinófilos e basófilos - Envolvido com a quimiotaxia de mastócitos induzida pela histamina e a produção de leucotrienos Maleato de Clorfeniramina: Apracur • Benegripe • Descon • Fluviral • Resfenol • Maleato de bronfeniramina: Descongex plus • Cloridrato de Meclizina: Meclin • Hidroxizina: Hixizine • Purizin • Marax • Maleato de carbinoxamina: Naldecon • Dimenidrinato: Dramin • Nausolin B6 • Cloridrato de difenidramina: Adnax • Benalet • Prometazina: Doriless • Fenergan creme • Cloridrato de prometazina: Fenergan • Prometazol • Lisador • Cloridrato de epinastina: Talerc • Cloridrato de fexofenadina: Allegra • Altiva • Fexodane • Loratadina: Claritin • Histadin • Histamix • (as associações com pseudoefedrina acrescenta a letra D ao produto) Dicloridrato de cetirizina: Zetalerg • Zyrtec • Azelastina: Rinolastin nasal • Desloratadina: Desalex • Ebastina: Ebastel • Levocetirizina: Zyxem • Rupatadina: Rupafim• DIABETES Conceito: é uma doença que possui gravidade e consequências muito graves. Muitos pacientes diabéticos acham que por que tomam a insulina • ou o hipoglicemiante não precisam manter a dieta e esse comportamento gera grandes consequências, de tal forma que acaba se tornando necessário administrar mais de um medicamento. Expectativas: Alguns pesquisadores acreditam que a diabetes tipo 2 juntamente com a hipertensão são as principais doenças que vão acometer a nova geração, principalmente devido aos maus hábitos alimentares (muito sal, açúcar e gordura) e ao sedentarismo. Importante: O diabetes tipo 2 não controlado pode progredir e virar diabetes tipo 1. Mas independente se o paciente tem diabetes tipo 1 ou tipo 2 as consequências da doença são as mesmas – a morbidade será a mesma. Ex.: Problema de cicatrização, cegueira, hipertensão, necessidade de amputar membros e etc. ❖ PÂNCREAS Pâncreas exócrino: Produção de suco pancreático e de bicarbonato de sódio, ajuda na digestão.Pâncreas endócrino: É formado pelas ilhotas pancreáticas que são divididas em células alfa e beta. ▪ Células alfa: Produzem glucagon – o qual vai promover glicogenólise e gliconeogênese no fígado. ▪ Células beta: Produzem e secretam insulina – captação de glicose, aminoácidos e ácido graxo. E também vai induzir o armazenamento de glicogênio, proteína e triglicerídeo. ▪ Células gama: Liberam somatostatina e gastrina – tem como função a diminuição de insulina e glucagon, diminuição da mobilidade de TGI e diminui a liberação dos hormônios. Ou seja, É como se ela fizesse um feedback controlando a secreção hormonal do pâncreas. Estrutura da insulina: • É uma cadeia formada por 51 aminoácidos. Ela é formada por duas cadeias peptídicas ligadas por pontes de sulfeto. Insulina natural x Insulina exógena • O que as difere é o tempo de meia vida. Naturalmente a meia vida da insulina é muito curta e em torno de 6 minutos ela é degradada por insulinases presentes no nosso organismo. Então os pesquisadores tentam aumentar esse tempo, para isso eles trocam a posição de alguns aminoácidos utilizando técnicas de DNA recombinante. Além disso, eles fazem uma proteção dessas insulinas exógenas colocando um tampão em volta delas que as mantem seguras por mais tempo contra a ação enzimática. ✓ É secretado aproximadamente 8mg de insulina: 0,5 a 1,0mg secretados ao longo do dia de acordo com a alimentação. Formação da insulina: A pré-pró-insulina é convertida em pré-insulina através de ações enzimáticas e depois em insulina + peptídeo de conexão livre. Esse peptídeo servirá como fonte para a formação de outras insulinas. A insulina propriamente dita será degradada no organismo. Secreção de Insulina: A célula pancreática no estado basal está hiperpolarizada, o significa que ela estará mais negativa que o estado de repouso. Isso ocorre por que há um canal de potássio ativo na membrana dessa célula que a faz ficar perdendo esse íon. O que tem que acontecer? Quando nos alimentamos ocorre o aumento de glicose no sangue, essa substância entrará na célula pancreática por difusão passiva através de um transportador chamado GLUT 2. ✓ O canal de potássio é regulado por ATP-ADP. No momento que a glicose alcança o meio intracelular há o aumento a produção de ATP, esse aumento resulta no fechamento do canal de potássio, nesse momento a célula entra em repouso e sofre potencial de ação induzindo a abertura de canais de cálcio. O cálcio entra e vai induzir exocitose de grânulos que contem insulina a qual será liberada na corrente sanguínea. Receptor para insulina: A insulina é um peptídeo, mas diferente dos outros hormônios peptídicos ela não vai ativar a atividade de segundos mensageiros na resposta intracelular, pois o seu receptor é do tipo tirosina-quinase. Características desse receptor: Se autofosforila • Pode ser classificado como: • Tetrâmero (quatro partes/subunidades) • Dímero – pois possui uma parte extracelular e uma intracelular. TECIDOS ALVO DA INSULINA • Fígado: Vai induzir o sequestro de glicose nos hepatócitos, gerando energia para a síntese de glicogênio, glicose e ácidos graxos. • Músculo Esquelético: Movimento da glicose na célula e captação de aa, síntese de ptns e armazenamento de glicogênio. • Tecido Adiposo: Movimento de glicose, armazenamento de ác. Graxos na forma de triglicerídeos. MEIA VIDA DA INSULINA: 6 min (devido à ação de enzimas chamadas insulinases no fígado e nos rins). É por essa condição que a insulina não é administrada via oral. Quando um medicamento é administrado por via oral, ele passa pelo fígado e aí as insulinases iriam degradar a insulina. PRINCIPAL VIA DE ADMINISTRAÇÃO DA INSULINA: Subcutânea, com a finalidade de ela chegar a nível periférico rapidamente para induzir a ação e aí só depois disso ela vai ser degradada no fígado. ** Pode acontecer também a administração intravenosa (ação rápida e volume maior) em caso de coma. Como a glicose é tóxica pra o SNC, ela pode gerar coma se estiver em um nível muito elevado. GLUCAGON é outro hormônio (é catabólico) liberado pelo pâncreas, controla a glicose e é um peptídeo com 29 aminoácidos, ele é fonte de energia. Sua liberação ocorre quando eu tenho baixa de glicose, é liberado pelo SN simpático em momentos de estresse e exercício físico e na presença de aminoácidos. Sua ação no fígado é de glicogenólise e gliconeogênese, já no tecido adiposo é de lipólise, justamente para fornecer energia. Tem uma meia vida de 6 minutos (como insulina). DIABETES MELLITUS É uma síndrome sistêmica, crônica e evolutiva caracterizada pela alteração no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Alguns dos sintomas: beber muita água e urinar muito (urina com presença de glicose). A diabetes é confirmada com a glicose de jejum, glicose pós prandial e hemoglobina glicada (hemoglobina+açúcar). A doença se dá pela falta de insulina ou pela sua incapacidade de agir adequadamente devido ao excesso de glicose no sangue, existindo complicações macro e microvasculares e neurológicas. Na diabetes tipo 2 pode ocorrer a obesidade, devido ao excesso de glicose no sangue. Já na diabetes tipo 1, os pacientes são magros pois a insulina faz a capitação dos nutrientes, logo se não tenho insulina, não irei captar nem a glicose e nem os nutrientes (por isso paciente tem muita fome, mesmo comendo, ele não irá absorver nada). Terão problemas de cicatrização, pois o paciente não realiza angiogênese e muito fadiga (não tem energia), tendo problemas na retina (gerando cegueira, além de problemas renais). O que explica esses problemas na retina é a vasoconstricção que os pacientes têm. Além disso, pacientes do sexo masculino têm problemas de ereção, pois essa vasoconstricção irá impedir. Tipo 1 → geralmente em crianças, pacientes magros que não absorvem nutrientes, insulina plasmática baixa ou ausente. Tipo 2 → geralmente pacientes obesos e acima de 40 anos, com insulina plasmática normal ou até elevada. Complicações agudas que podem ser geradas: acetocidose (no tipo 1) e coma hiperosmolar (no tipo 2). **Tipo 1 responde a terapia, já tipo 2 pode não responder. Só tipo 1 é hereditário. Diabetes tipo 1: é uma lesão nas células beta (que produzem insulina), logo não haverá a produção de insulina. Tratamento: reposição de insulina. Obs: na tipo 2, insulina só funciona caso haja evolução do quadro. Obs: teremos também o controle da cetoacidose e o tratamento do coma hiperglicêmico como principais indicações da insulina. A insulina pode ser classificada por sua origem ou por seu tempo de ação: Origem: Humana, suína e bovina. Obs.: A suína e a bovina entraram em desuso devido a hipersensibilidade, alergia. Dessa forma, a insulina hoje vem de técnica de DNA recombinante a partir da insulina humana. Tempo de início e ação: Curta, intermediária e longa. - É importante que o paciente conheça seu perfil glicêmico, pois existem pessoas que apresentam uma hiperglicemia noturna, então o ideal é que a noite faça o uso de uma insulina basal de ação longa ou intermediária. Então é importante conhecer o perfil glicêmico e realizar o controle com a dieta. Tipos de Insulina Lispro - Insulina de ação ultrarápida; - A sua diferença para a insulina humana normal é a troca da lisina por prolina na cadeia B; - Uso: Refeições e hiperglicemia aguda; - Tempo de início de ação: aproximadamente 15 min; Ex.: Quando o paciente vai esquentar a comida já aplica essa insulina, para que na hora que for comer o tempo coincida com a ação. Regular - Ação curta; - Tempo de início de ação: aproximadamente 30 min; - Tempo de meia vida maior devido à presença de íons zinco (é como se ele “enganasse”, “escondesse” a insulina da ação das insulinases); - É dada no SUS; OBS.: O problema dessas insulinas é que o paciente é totalmente dependente, onde quer que vá comer, precisa levar a insulina. NPH –protamina neutra de Hagedorn - Ação intermediária; - Além dozinco, possui uma proteína (protamina) proveniente de um peixe, que fica ligada a insulina. A insulina só começa a ser degradada depois que a protamina é degradada, então a enzima tem todo esse trabalho; - Tempo de ação: 10-12h; - Proporciona insulina basal e cobertura durante a noite. - É dada no SUS; Obs.: As insulinas lenta e ultralenta são menos utilizadas porque não são distribuídas no SUS e possuem um preço maior – o que encarece é o fato da aplicação de técnicas para evitar a degradação. Insulina Ultralenta: - Ação longa; - Utilização do zinco e tampão de acetato (protege a insulina); - Uso: insulina basal e cobertura durante a noite; - Média de 12h de ação; Insulina Semilenta - Ação curta – maior que a regular, 45 min; - Semicristalina e amorfa (devido ela não ter uma forma certa a enzima fica sem saber onde degradar); - Uso: Hiperglicemia e antes das refeições; Insulina Lenta - Associação da semilenta com a ultralenta; - Cobertura basal durante a noite; Glagina - Mais cara; - Ação longa; - Troca o aminoácido asparagina por glicina na cadeia A e adiciona duas argininas na cadeia B; - Controle da glicose basal e cobertura durante a noite; - Diferente das outras, não faz o pico depois de sua administração, sempre se mantém constante. Obs.: A de alguns fabricantes pode até mesmo ficar sem refrigerar, é a que vem em uma canetinha, custa em média R$ 200,00 Diabetes tipo I – O organismo deixa de liberar insulina por uma falha nas células Beta. Diabetes tipo II – Não temos uma falha na célula Beta, o organismo continua liberando insulina. O que pode acontecer é uma falha no receptor de insulina (a insulina não consegue agir) ou o excesso de glicose no organismo é tão grande que a insulina liberada é insuficiente. Nessa condição de diabetes do tipo II, eu não vou administrar insulina no paciente. Eu até posso administrar com a evolução da doença onde o pâncreas possa vir a parar de funcionar. Pode acontecer também de o paciente entrar em coma devido a hiperglicemia, sendo diabetes tipo II, pode receber uma administração de insulina endovenosa para fazer o paciente sair do coma. Mas normalmente a gente começa o tratamento com hipoglicemiantes orais e – principalmente -, associar dietas e exercícios. O intuito da terapêutica de diabetes tipo II é manter o índice glicêmico até 100mg/dL. Há pacientes que controlam tanto a dieta que deixam de fazer uso de medicação, só com a dieta mais rigorosa já consegue fazer o controle. Há também pacientes que só utilizam o medicamento quando “fogem da dieta”, naquele momento. CLASSES DE HIPOGLICEMIANTES ORAIS: São três classes principais: - Inibidores da absorção da glicose; - Secretagogos da insulina; - Sensibilizadores da insulina. Basicamente a terapêutica se baseia nessas 3 classes. Fora elas, temos as inovações terapêuticas que serão faladas posteriormente. ❖ INIBIDORES DA ABSORÇÃO DA GLICOSE Têm como mecanismo de ação a inibição da enzima alfa-glicosidase (IAG) – essa enzima degrada o carboidrato composto em carboidrato simples. Sem ela, não há produção de glicose, logo, não há absorção. Os representantes dessa classe são Acarbose e Miglitol. Também são chamados de “bloqueadores de amido”. O que acontece é que, com a glicose não está sendo produzida, não vai haver o pico pós-prandial. O paciente se alimenta, mas não vai ter o pico de glicose no sangue. Logo, inicialmente essa produção de glicose vai ser inibida, mas depois que o medicamento começa a ser metabolizado, começa-se a produzir glicose perto da porção final do intestino delgado, absorvendo glicose em quantidade baixa – inibindo uma possível hipoglicemia. O principal efeito colateral é a presença de carboidrato complexo no intestino, causando muita cólica intestinal, podendo apresentar também diarreia e flatulência. Então: - Reduz a glicemia de jejum, pós-prandial e hemoglobina glicada (HbA1c) - Não causa hipoglicemia - Não está associado a alterações de peso - Efeitos adversos: flatulência, distensão e desconforto abdominal, dor e fezes amolecidas ❖ SECRETAGOGOS DA INSULINA Aumentam a secreção de insulina – precisa de um pâncreas funcionante para a produção de insulina. São divididos em duas classes: 1. Sulfoniluréias (que são divididos em dois grupos, quanto ao tempo descoberto e lançado no mercado e, associado a isso, o efeito adverso – a hipoglicemia): Os de primeira geração causam muita hipoglicemia. Por isso, são contraindicados para idosos, pois podem causar desmaios – em caso de • monoterapia. Os de segunda geração são mais utilizados. Em idosos, vêm sendo utilizados associados à metiformina, quando associa um ao outro, • pode-se reduzir a dose, reduzindo também os efeitos adversos. Os mais utilizados da primeira geração são Clorpropamida e Tolbutamina, o mais utilizado da segunda geração é a Glibenclamida. Mecanismo de ação das Sulfoniluréias (Independente da geração): A célula do pâncreas está em um estado hiperpolarizado, devido ao canal de potássio ativo. Esses medicamentos, independente da entrada de glicose, vão bloquear o canal de potássio, causando o repouso da célula, aumentando a liberação de insulina. Apesar de não precisar da glicose, são indicados antes de refeições, pois é quando aumenta a necessidade da liberação de insulina. São administrados via oral, são metabolizados pelo fígado, seu principal efeito adverso é a hipoglicemia, são efetivos, seguros e baratos, podem ser utilizados em pacientes obesos e não obesos, é a base do tratamento da diabetes tipo II. Além do efeito da hipoglicemia clorpropamida ocasiona rubor facial após ingesta de álcool. 2. Meglitinidas como principais representantes teremos Nateglinida e Repaglinida, na verdade são as únicas duas Meglitinidas comercializadas, elas tem a mesma ação das sulfoniluréias bloqueando os canais de potássio, a diferença é o local de ligação no canal de potássio. No canal de potássio em um lado vai se ligar as sulfoniluréias no outro lada as meglitinidas, bloqueando esse canal a célula pancreática entra em repouso, liberando potencial de ação liberando a insulina, a diferença é apenas o local de ligação no receptor, porém o mecanismo de ação (efeito) é o mesmo. Sendo que elas não causam a hipoglicemia que a glibenclamida vai causar, se tornando uma opção de monoterapia em idosos, sendo que elas têm um valor maior que a glibenclamida e metformina, dessa forma se evita a prescrição dessa medicação. Ela vai ser utilizada quando o paciente não responde bem com a outra terapêutica ai se faz o teste com uma meglitinida. Obs: não é indicado usar as duas, mesmo elas se ligando em regiões distintas, pois teremos o bloqueio muito forte do canal de potássio ocasionando uma hipoglicemia duradoura. Então por esse efeito adverso é melhor não associar as duas classes pois vai se liberar muita insulina e vai ocorrer uma hipoglicemia grave. Então: paciente idoso que não responde adequadamente a metformina, a alternativa é a meglitinida. SENSIBILIZADORES DE INSULINA 1. Biguanidas O único representante comercializado é a metformina, os outros foram retirados do mercado pois apresentavam um Efeito adverso grave acidose láctica, ficando só a metformina no mercado. Ela é a base do tratamento, geralmente pacientes que é descoberto diabético tipo 2, principalmente aqueles que tem os níveis glicêmicos não tão elevados, vai começar a terapia utilizando metformina. ** Vamos ter dois tipos de metformina: metformina normal e a metformina xr (glifagil). Metformina normal é de liberação prolongada. - Paciente que toma metformina normal vai ter que tomar 3 vezes ao dia, já a metformina xr reduz para duas vezes ao dia e ela vai manter o controle da glicemia ao longo do dia, pois ele vai ter uma liberação prolongada. A metformina aumenta a captação e utilização de glicose e lipólise, por isso muita gente tem usado a metformina com o intuito de emagrecer, pois ela acaba quebrando a gordura pela ativação da npk, estimulaa oxidação de ácidos graxos e aumenta a captação de glicose . Geralmente o paciente que começa o tratamento com metformina vai ter uma redução de peso, de 2kg à 3kg sendo que quando ele consegue controlar a glicose junto com alimentação essa redução de peso também acaba. Obs: As pessoas que usam metformina sem ser diabéticas com o intuito de emagrecer, emagrece cerca de 1 a 2 kg e quando tirar o medicamento irá engordar novamente, correndo o risco de sofrer hipoglicemia, podendo vir a ter desmaios. A metformina não tem como efeito adverso produzir hipoglicemia porém quando é usada para emagrecer pode gerar de ser efeito hipoglicemia associada a desmaio. Ações da metformina: bloquear a degradação de ácidos graxos, gliconeogênese e genólise hepática, além de ser utilizada como hipoglicemiante oral também é usada no tratamento de ovários policísticos. porém não se sabe como ela atua, sabe-se que ela tem eficácia. Outras aplicações: O ovário policístico está muito associado com mulheres que possuem diabetes tipo 2, e as mulheres que possuem ovários policísticos acabam ganhando uma predisposição para desenvolver diabetes tipo 2 e o inverso também é verdadeiro. O que foi observado que as mulheres que tinham diabetes tipos 2 e que faziam uso da metformina deixaram de desenvolver o ovário policístico, então começaram a usar em mulheres que não eram diabéticas para o tratamento do ovário policístico e deu resultado , porém como ele faz isso ainda não se sabe. Ainda é meio contraditório, pois o ovário policístico é a formação de cistos no ovário então eu estaria induzindo o crescimento, pois ela aumenta a captação da glicose , aumentando a energia fonte de crescimento. desta forma é contraditória a ação dela, mas clinicamente é observado que a mulher que faz uso da metformina previne o aparecimento de ovário policístico. Então a metformina além de ser usada como hipoglicemiante oral efetivo de baixo custo, também tem outra indicação para ovário policístico e ainda aqueles que usam para emagrecer, o uso mais errado da metformina. Efeitos indesejados ❖ desconforto no TGI ❖ acidose lática ( causa para retirada das outras biguanidas do mercado, na metformina é raro ) ❖ flatulências extremamente mal cheirosas 2. Tiazolidinas: Rosiglitazona e Pioglitazona · Aumenta a captação da glicose no tecido alvo, porém de uma forma diferente da insulina, ela não ativa NPk, sua ação é nuclear, elas são agonistas do receptor de hormônio nuclear estimulando essa ação da insulina o que acaba aumentando a captação da glicose. Além disso o PPARγ ativa genes envolvidos no metabolismo de lipídios e glicose. · Estimula nos adpócitos: Ganho de peso (diferente da metiformina) e diminui triglicerídeos e ác. Graxos livres · É uma opção para quem não responde ao tratamento convencional, só que ela tem um preço bem mais alto. Obs.: São raros os casos de pessoas que usam tiazolidinas a maioria das pessoas utiliza como tratamento para o dibetes tipo II uma associação de metformina e glibenclamida, utilizadas em média 3x por dia. Além disso esse paciente também vai usar um redutor de colesterol, seja devido à obesidade ou por um efeito adverso do medicamento essa taxa de colesterol circulante pode aumentar, assim a maioria deles usa a sinvastatina. Obs.: A metformina tem uma ação secundária no ovário e pode ser utilizada para redução de espinhas. INCRETINAS · Hormônios relacionados com a saciedade · GIP e GLP-1 são as principais representantes, a GIP não tem um efeito significativo no controle da glicose, ela não age estimulando a liberação de insulina; já a GLP-1 tem esse efeito mais efetivo e age aumentando a liberação de insulina, reduzindo a hiperglicemia. · O sintético do GLP-1 é metabolizado muito rápido 1-2 min por isso a sensação de saciedade passa rápido, devido a isso foi desenvolvido um agonista de receptor de GLP-1 (exanatida e liraglutida – fármacos), eles estimulam os receptores de incretina, aumentando a liberação de insulina e dando saciedade, o paciente reduz assim a alimentação e aumenta a liberação de insulina, pessoas que querem emagrecer e que não são diabéticos utilizam esses remédios para emagrecer. Os receptores GLP-1 encontram-se espalhados por todo o corpo (coração, vasos, células do TGI, cérebro) por isso há um efeitos sistêmico no organismo · Mecanismo de ação: ativação das enzimas map quinases e a partir dai da a sensação de saciedade e o aumento da liberação de insulina. · Inibidores de DPP4, o DPP4 inibe a incretina por isso há uma degradação rápida da incretina, ao inibir esse DPP4 há um aumento da ação das incretinas endógenas então ela vai se ligar mais tempo ao receptor induzindo a saciedade e o aumento da liberação de insulina. Medicamento = vildagliptina Cada fase indica a evolução da doença. Na fase um é realizada uma monoterapia usa-se ou a metformina, ou a rosiglitazona. O diabetes tipo I pode tornar-se um diabetes tipo II se o controle alimentar não for realizado. Pacientes em uso prolongado de corticoide são considerados com possível risco de supressão do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal nas seguintes situações: pacientes recebendo dose diárias totais maior ou igual a 10 mg de prednisona (ou outro corticoide em dose • equivalente) por mais de 3 semanas; pacientes recebendo dose noturna maior ou igual a 5 mg de prednisona por mais de 3 semanas; • pacientes em uso de corticoide e aparência cushingoide. • Nesses casos a redução deve ser gradual, com objetivo de prevenir o risco de recorrência da atividade da doença de base ou aparecimento dos sintomas da deficiência de cortisol devido à supressão do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal. É indicado a redução gradativa de 10 a 20% da dose, levando em consideração a conveniência e a resposta clínica do paciente. O regime pode ser feito com redução de: 5 a 10 mg a cada uma ou duas semanas, quando a dose em uso de prednisona for maior que 40 mg/dia de • prednisona ou equivalente; 5 mg a cada uma ou duas semanas quando a dose de prednisona estiver entre 40 a 20 mg/dia; • 2,5 mg a cada uma ou duas semanas quando a dose de prednisona estiver entre 20 e 10mg/dia; • 1 mg a cada duas a quatro semanas quando a dose de prednisona estiver abaixo de 10 mg/dia (a prednisona pode ser • substituída por prednisolona solução oral, pela posologia, ou ser utilizada em dias alternados). Existem duas situações que necessitam de retirada imediata do corticoide ou redução para uma dose fisiológica, ao invés de ser feito uma retirada gradual: psicose induzida não responsiva a medicamentos antipsicóticos; • úlcera de córnea por herpes vírus, que pode evoluir rapidamente para perfuração da córnea e possibilidade de cegueira • permanente. Se a cessação imediata não puder ser feita, é recomendado utilizar a menor dose e descontinuar o uso assim que for possível. A redução abrupta da corticoterapia, sem desmame gradual, é segura em pacientes recebendo qualquer dose de corticoide por menos de 3 semanas ou doses inferiores a 10 mg de prednisona ou equivalente em dias alternados, mesmo que por tempo mais prolongado. Quando o desmame estiver abaixo da dose fisiológica, em torno de 7,5 mg de prednisona e eventualmente o paciente apresentar algum evento agudo como trauma, infecção ou cirurgia de grande porte, que demandar maior resposta adrenal, pode ser necessário um aumento temporário da dose. É importante fornecer ao paciente, por escrito, que este está em supressão de corticoterapia prolongada, para que, em eventual tratamento em emergência, seja usada reposição de corticoide intravenoso. O paciente quefaz uso crônico de um glicocorticoide pode suspender de maneira abrupta seu uso? NÃO, por quê? Porque pode causa uma insuficiência renal aguda. Pois, a glândula está atrofiada (por estar com sua atividade reduzida devido à ação do fármaco administrado) e isso pode ser até fatal, dependendo da situação. Assim, tem que ir desmamando o paciente do uso do fármaco.
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