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Aula 2 - Parte II - Semiologia do Sistema Respiratório

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Semiologia do
Sistema Respiratório
Aula 2 - Parte II
Prof.ª Dr.ª Talita Leite Ladeira
Disciplina Fisioterapia Respiratória
1
Inspeção Dinâmica
Padrão respiratório
Determinado pelo segmento predominante durante os movimentos
respiratórios.
• Abdominal
• Apical
• Misto (toracoabdominal)
• Torácico
• Paradoxal
• I:E = 1:2 2
3
• Cheyne-stokes
• Características: apneia → inspiração profunda máxima → expiração
descrescente→ apneia
• Ex: insuficiência cardíaca congestiva grave, intoxicação por morfina
ou barbitúricos, pode também estar presente em lesões do SNC e
hipertensão.
Padrões respiratórios anormais
↑ Co2 Bulbo
4
• Biot (ritmo irregular)
• 2 fases: apneia + movimentos inspiratórios e expiratórios
anárquicos quanto ao ritmo e amplitude.
• Indicativo de grave comprometimento cerebral.
• Ex: hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central.
Padrões respiratórios anormais
5
• Kussmaul
• Caracterizado pela alternância sequencial de apneias
inspiratórias e expiratórias.
• Ex: pacientes com insuficiência renal, cetoacidose diabéticas e
outras acidoses.
Padrões respiratórios anormais
Cirtometria
• Utilização da fita métrica para avaliar mobilidade e
expansibilidade da caixa torácica.
6
Expansibilidade torácica
• Medir: Insp. Máxima (CPT)
e exp. Máxima (VR).
Cirtometria Dinâmica
• Coeficiente Respiratório = expansibilidade (I) – retração (E).
• Mais usados: Coeficiente de amplitude axilar (CAax), xifoideano (CAxif) e
abdominal (CAab).
• Normal: de 5 a 11 cm.
Normal: Inspiração máx: Expiração máx: I – E:
Axilar
Xifóidea
Umbilical
Expansibilidade torácica
7
Expansibilidade torácica
8
Teste manual de expansibilidade: normal 3 a 5 cm
Comparar a mobilidade dos hemitórax direito e esquerdo.
Avaliação de Pico de Fluxo Expiratório (PFE) - Peak flow
• Definir a presença ou ausência de obstrução das VAs, através da
leitura do PFE (pico de fluxo expiratório).
• Monitorização da permeabilidade das VAs.
9
10
Como testar:
• Paciente sentado em posição confortável; fossas nasais devem estar ocluídas
com um clipe nasal;
• Pedir ao paciente para inspirar profundamente e, em sequência, realizar uma
expiração, no aparelho, de forma mais rápida e forte possível, mantendo por 2
seg.;
• O pico fluxo expiratório máximo é mensurado em L/min;
• Devem ser realizadas pelo menos 3 repetições de aplicação da técnica, com 30
seg de intervalo entre elas;
• Selecionar o maior valor e compará-lo ao índice normal do Peak Flow (considera
altura e sexo do paciente).
Peak flow
• Cuidados a serem tomados:
• Posição vertical
• Paciente deve manter cabeça em posição neutra.
• Não impedir a saída de ar.
• Observar se não tem saída de ar pela boca do paciente, no bocal.
• Atenção: pacientes que tossem durante a manobra podem gerar
resultado falso.
11
Valores 
preditores
Peak flow
12
13
Valores 
preditores
Peak flow
14
Valores 
preditores
Peak flow
Peak flow
15
✓Zona verde - SIGA - PFE 80% a 100% do "melhor PFE previsto“
✓Zona amarela - ATENÇÃO - A asma está piorando. PFE 50% a 80% do
"melhor PFE previsto“
✓Zona vermelha - PERIGO - O controle da asma está falhando;
paciente em crise. PFE abaixo de 50% do "melhor PFE previsto“.
Manejo da 
asma: sistema 
do "semáforo.
Manovacuometria
• Avaliação da força dos músculos respiratórios através do
manovacuômetro (manômetro P + e vacuômetro P -).
16
17
Manovacuometria
• Força Musculatura Inspiratória Máxima (PI máx): -
• Força dos músculos inspiratórios. Identifica a insuficiência
respiratória.
• Força Musculatura Expiratória Máxima (PE máx): +
• Força da musculatura expiratória.
• Avalia a eficácia da tosse e, consequentemente, na prevenção do
acúmulo de secreções.
18
Manovacuometria
Como testar:
• Paciente sentado com pés apoiados.
• Lembrar: correto acoplamento do bocal e clip nasal.
• Ocluir orifício da fase em que quero testar: ins ou exp.
• Pimáx: paciente expira o máximo até o VR. Fisio oclui na inspiração.
• Pemáx: paciente inspira o máximo até a CPT. Fisio oclui na expiração.
19
Manovacuometria
Como testar:
• Incentivar com comando verbal.
• 3 testagens, intervalo 2 min. Mantém a maior.
• Considerar o valor que mantém por pelo menos 2 seg. e não o de pico.
• Cuidado: paciente não deve inflar as bochechas na fase exp.
• Deixar o mostrador visível ao paciente (incentivo).
Manovacuometria:
• Valores normais variam de acordo com a idade e sexo.
• Valores nomais: 
PImax: (adulto jovem) 
- 80 a - 120 cmH2O 
• Valores inferiores ao normal = fraqueza neuromuscular
• Pi max < -20 a -30 cmH2O = pouca probabilidade do paciente manter
ventilação espontânea adequada.
20
PEmax: 
+ 100 a + 150 cmH2O 
Manovacuometria:
• Valores preditores:
21
• Pressão Inspiratória Máxima
• Homens = - 0,80 (idade) + 155,3 cmH2O
• Mulheres = - 0,49 (idade) + 110,4 cmH2O
• Pressão Expiratória Máxima
• Homens = - 0,81 (idade) + 165,3 cmH2O
• Mulheres = - 0,61 (idade) + 115,6 cmH2O
fórmulas preditoras
Manovacuometria
• Contraindicações:
Relacionadas ao grande esforço.
• IAM ou angina instável recente;
• HAS não controlada;
• Aneurisma de aorta;
• Pneumotórax (ou relato recente);
• Fístulas pulmonares;
• Hérnias abdominais;
• Cirurgia torácica ou abdominal recente;
• Problemas agudos de ouvido médio. 22
• Suspender a avaliação em
casos de:
• Síncope, angina ou tontura;
• Aparecimento de cefaleia;
• Sensação de náusea.
Sempre avaliar os dados 
vitais antes da técnica.
Exames complementares
• Radiografia de tórax
• Ressonância Nuclear Magnética
• Tomografia Computadorizada
• Gasometria arterial
• Espirometria
23
24
Pneumonia
Atelectasia
DPOC
Fibrose Pulmonar
Obstrutivas
• Problema = fluxo
• Ar inspirado tem dificuldade de
ser expirado.
• Obstrução parcial ou total do 
fluxo de ar em qualquer nível.
• Ex: asma, enfisema, bronquite
crônica.
Restritivas
• Problema = volume
• Impedimento que o pulmão se
expanda e o ar entre.
• Ex: fibrose (↓complacência) e
edema (acúmulo líquido).
Causa externa: obesidade,
escoliose.
25
Doenças Obstrutivas X Restritivas
Obstrutivas
Restritivas
26
Doenças Obstrutivas X Restritivas
Normal
Fluxo
↓ Fluxo
Fluxo normal
Volume
Fluxo = velocidade de ar
Volume = quantidade de ar
Volume normal
↓ Volume
↑ RVAs
↓Expansibilidade
Espirometria ou Teste de Função Pulmonar
27
• Avaliação dos volumes (exceto o VR) e capacidades pulmonares
(espirometria estática) e fluxo aéreo ou expiratório (espirometria
dinâmica).
28
Espirometria
Objetivos:
a) detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas e restritivas;
b) diferenciar uma doença obstrutiva funcional (reversível) de uma obstrutiva
orgânica (irreversível);
c) avaliar a evolução clínica;
d) avaliar o risco cirúrgico;
e) direcionar condutas em pacientes cardiopatas;
f) avaliação da saúde do trabalhador (controle de riscos industriais).
Espirometria
• Como é realizada:
• Paciente sentado, cabeça em
posição neutra, realizará
esforço inspiratório e
expiratório em um bocal.
Necessário uso de clip nasal.
• Deve-se realizar as manobras
por 3 vezes.
29
Espirometria
• Manobras realizadas:
• Espirometria estática (volumes e capacidades): manobra capacidade
vital lenta (CVL) - ins e expirações lentas (nível de VC) e, em seguida,
uma inspiração máxima possível, seguida de uma expiração máxima
possível.
• Espirometria dinâmica (fluxometria): manobra capacidade vital
forçada (CVF) - inspirar o máximo possível (até CPT) e, em seguida,
expirar o mais rapidamente e profundamente possível, colocando para
fora dos pulmões todo o ar que o indivíduo puder (nível do VR).
30
31
Dá informação sobre duração e
término da manobra respiratória.
Deve ser de pelo > 6 seg.
D. obstrutivas: tempo >
d. restritivas: tempo <
FEFmax (fluxo expiratório forçado)
ou PFE (pico de fluxo expiratório)
Avalia se o esforço expiratório do
paciente foi máximo.
CVF
Espirometria
32
Parâmetros obtidos:• Capacidade Vital Forçada (CVF): quantidade de ar expelida durante a
expiração forçada (após uma inspiração máxima). Normal ≥ 80%.
• Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1): quantidade
de ar expelida durante o 1º segundo da CVF (atraso).
• Relação VEF1/CVF (Índice de Tiffeneau): vol. expiratório forçado no 1º
seg. como porcentagem da CVF (indica obstrução). Normal> 70%.
Doenças restritivas: normal.
Doenças obstrutivas: diminuída.
• Fluxos expiratórios: PFE, FEF 25 -75%.
Espirometria
• Interpretação dos valores espirométricos:
33
• Anormalidades possíveis de ser identificadas: padrões
obstrutivo, restritivo ou padrão misto.
• Padrão misto: características obstrutivas e restritivas. Nesses
casos, há redução tanto dos valores estáticos (volumes e
capacidades) como dos dinâmicos (fluxos).
• Interpretação dos valores espirométricos:
34
• Padrão obstrutivo: alterações de fluxo expiratório (dificuldade de
expirar).
- ↓VEF1/CVF (<70%) (manobra de CVF com pouco tempo de
expiração), ↓VEF1 (<80%).
- ↓FEF 25%-75% (Fluxo Expiratório Forçado).
Grau de Obstrução
Leve VEF1 = 60 – 80% predito
Moderado VEF1 = 41 – 59% predito
Grave VEF1 ≤ 40% predito
35
Teste pré e pós-broncodilatador: melhora e reversibilidade.
> 12% no pós = deficiência obstrutiva funcional (reversível - asma);
< 12% = deficiência obstrutiva orgânica (irreversível - DPOC).
• Testes pré e pós-broncodilatadores: há ou não hiper-reatividade
brônquica (asma x DPOC).
Espirometria
• Interpretação dos valores espirométricos:
36
• Padrão restritivo:
- Redução de todos os volumes estáticos, porém não há
necessariamente diminuição de fluxo.
- ↓ CVF (< 80%).
- VEF1/CVF normal (≥ 70%).
Grau de Restrição
Leve CVF = 60 – 80% predito
Moderado CVF = 51 – 59% predito
Grave CVF ≤ 50% predito
Diagnóstico fisioterapêutico
 Cinético-funcional
Objetivos do tratamento
• Objetivos a curto prazo: específicos, mensuráveis
• Objetivos a longo prazo: retorno do paciente às suas
capacidades funcionais máximas
• Fixar resultados esperados e estabelecer prazos
• Revisão regular
• Evolução
37
• PRYOR, J. A. e WEBBER B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2a edição,
Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan. 2002.
• DETURK, W. E. e CAHALIN, L. P. Fisioterapia Cardiorrespiratória Baseada em evidências.
Porto Alegre, Editora Artmed. 2007.
• SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. 1a edição, São Paulo, Editora
Manole. 2005.
• ENRIGHT, P.L.; SHERRILL, D.L. Reference equations for the six-minute walk in healthy adults.
Am J Respir Crit Care Med. 1998;158(5):1384-7.
• DOURADO, V.Z.; VIDOTTO, M.C.; GUERRA, R.L.F. Equações de referência para os testes de
caminhada de campo em adultos saudáveis. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 37, n. 5, p. 607-
614, Oct. 2011 .
• COSTA, D.; JAMAMI M. Bases fundamentais da espirometria. Rev Bras Fisioter. 2001;5(2):95-
102. Disponível em: http://rbf-bjpt.org.br/files/v5n2/v5n2a07.pdf
Referências
38

Outros materiais