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dermatologia unidade 2

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Dermatologia Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Flavia Maria Pirola Pelá 
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
• Acne e Rosácea.
 · Compreender a estrutura da pele e de seus anexos;
 · Compreender a fisiopatologia das disfunções estéticas faciais, sinais 
e sintomas;
 · Aprender continuamente, buscando aperfeiçoamento baseado em evi-
dências científicas durante a sua formação inicial e ao longo de sua 
vida profissional.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Acne e Rosácea
A acne vulgar é a mais comum das doenças do folículo pilossebáceo da pele hu-
mana, é considerada a doença cutânea mais frequente, afetando em torno de 80% 
da população em algum momento da vida, porém é mais comum em adolescentes.
É caracterizada por lesões que resultam da ação dos hormônios sobre as glândulas 
sebáceas da pele, afetando as áreas com maior densidade de folículos sebáceos. 
Ocorre em todas as etnias, embora seja menos intensa em orientais e negros.
Essa disfunção afeta, comumente, as áreas do tórax e do rosto, visto que são re-
giões do corpo onde essa unidade é maior e mais numerosa. Geralmente, tem início 
na puberdade, situando-se o pico de incidência nas adolescentes entre quatorze e 
dezessete anos de idade, e nos rapazes entre dezesseis e dezenove anos.
A duração da doença é variável, podendo persistir na idade adulta em 50% das 
pessoas acometidas, e é possível, em alguns casos, deixar sequelas. Atinge am-
bos os sexos, sendo mais grave e prevalente no sexo masculino (FIGUEIREDO et al., 
2011; DRÉNO; POLI, 2003; THIBOUTOT et al., 2009).
Importante! • 
A acne apresenta um quadro que não ameaça a 
integridade física do paciente, mas afeta profun-
damente a sua integridade psíquica por causar 
importante alteração da aparência e autoestima 
(Figura 1). Muitas vezes, os fatores emocionais 
desencadeiam ou agravam a acne, como mostrado 
no estudo realizado com alunos australianos, onde 
aqueles com quadro moderado a severo apresen-
tavam mais sintomas de depressão e ansiedade do 
que os com quadros leves da doença (KILKENNY et 
al., 1997; HANSTOCK, T. L.; O´MAHONY, 2002; SILVA 
et al., 2003).
Figura 1 – Alteração da 
Autoestima por Conta da Acne
Fonte: iStock/GettyImages
Importante!
Quando não tratada a tempo, a acne pode deixar cicatrizes permanentes na pele e 
no psiquismo do paciente, o que justifica a necessidade de tratamento específico para 
esse tipo de patologia (BRASIL, 2010; CAMPBELL). 
Etiopatogenia
A patogênese da acne é multifatorial, envolvendo componentes fundamentais como 
hiperqueratinização folicular, hiperprodução sebácea, aumento da colonização bacte-
riana e inflamação dérmica periglandular. A influência hormonal é um fator coadju-
vante na etiopatogenia da acne vulgar. Embora não sejam elementos etiopatogênicos 
fundamentais no surgimento da acne, os hormônios exercem papel que pode ser vital 
para o surgimento e/ou a manutenção do quadro dessa dermatose em alguns de seus 
portadores (COSTA; ALCHORNE; GOLDSCHMIDT, 2008).
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Hiperqueratinização Folicular:
Ocorre por um processo de queratinização anormal no infundíbulo do folículo, com 
aumento da produção dos queratinócitos foliculares e alteração no processo de sua 
descamação. Os corneócitos, que seriam normalmente eliminados pelo óstio folicular, 
ficam retidos e iniciam o processo de hiperqueratose. Isso ocorre na porção proximal 
do infundíbulo do folículo, que ao ser obstruído leva à formação de uma rolha de 
queratina e do comedão, que pode ser aberto (Figura 2) ou fechado (Figura 3). Com 
o aumento do comedão, verifica-se o acúmulo dos corneócitos que se desprendem e 
do sebo. O Propionibacterium acnes (P. acnes) é também um dos responsáveis pela 
formação do comedão, sendo capaz de formar um biofilme, uma barreira de proteção 
com função antimicrobiana, que prende os corneócitos no infundíbulo do folículo e 
agrava o processo de queratinização (CUNLIFFE, 2003). 
Figura 2 – Comedão Fechado
Fonte: iStock/GettyImages
Figura 3 – Comedão Aberto
Fonte: iStock/GettyImages
Hiperprodução Sebácea:
As maiores glândulas sebáceas são encontradas em ampla quantidade na face e 
no tronco superior, regiões em que a acne preferencialmente ocorre (DEGITZ et al., 
2007). A glândula sebácea produz sebo rico em colesterol, ácidos graxos, ésteres, 
triglicerídeos e escaleno (COSTA; ALCHORNE; GOLDSCHMIDT, 2008). Sua ativi-
dade é regulada por andrógenos. Detecta-se aumento da produção do sebo a partir 
da estimulação da glândula sebácea pela ação de hormônios (COSTA; ALCHORNE; 
GOLDSCHMIDT, 2008).
Colonização Bacteriana:
A população de P. acnes é ampla na face e no tronco superior, locais com maior 
concentração lipídica, mostrando relação direta entre população bacteriana e sebor-
reia local (MCGINLEY et al., 1980).
Com a retenção sebácea, esse microrganismo prolifera e hidrolisa, liberando ácidos 
graxos que são irritantes para a parede folicular e que induzem queratinização desta. 
A pressão do sebo acumulado pode romper o epitélio folicular e os ácidos graxos e a 
proliferação dos microrganismos atuam na derme circunjacente, iniciando, assim, o 
processo inflamatório.
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Inflamação Dérmica Periglandular:
A alteração da capacidade de barreira epidérmica encontrada nos portadores de 
acne é o facilitador do surgimento da inflamação periglandular dérmica graças à passa-
gem de substâncias irritantes do lúmen glandular para essa região, principalmente por 
ação dos ácidos graxos livres (CUNLIFFE et al., 2003).
O processo inflamatório se inicia com a formação de anticorpos e a participação de 
linfócitos, neutrófilos, macrófagos e linfoquinas. Dessa forma, o comedão pode evoluir 
com lesões inflamatórias, tais como pápulas (Figura 4), pústulas (Figura 5) e nódulos 
(Figura 6). Na porção superficial do folículo, habitam o Staphylococus epidermidis e 
outros micrococos que produzem lipases que contribuirão ao agravamento do quadro. 
Figura 4 – Pápulas
Fonte: iStock/GettyImages
Figura 5 – Pústulas
Fonte: iStock/GettyImagesFigura 6 – Nódulos
Fonte: pcds.org.uk
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Classifi cação da Acne
A acne é classificada como acne não inflamatória, quando apresenta apenas co-
medões, sem sinais inflamatórios, e acne inflamatória; conforme as lesões predo-
minantes, pode ser graduada de I a V conforme a gravidade do caso (Quadro 1), 
vejamos respectivamente:
I. Acne comedogênica ou não inflamatória: apresenta comedões abertos 
e fechados;
II. Acne pápulo-pustulosa inflamatória: apresenta pele oleosa, comedões aber-
tos e fechados, pápulas e pústulas; 
III. Acne nodular ou nódulo-cística inflamatória: apresenta pele oleosa, comedões 
abertos e fechados, pápulas, pústulas, nódulos e cistos; 
IV. Acne conglobata: forma grave da acne nodular com presença de lesões que 
drenam secreção, trajetos fistulosos e cicatrizes significativas. Não apresenta 
sintomas sistêmicos; 
V. Acne fulminans ou fulminante: forma infecciosa e sistêmica da acne, de 
causa desconhecida e início abrupto, que acomete predominantemente 
o sexo masculino. Apesar de rara é devastadora e grave. A etiologia da 
acne fulminante não é a mesma da acne vulgar, ou seja, não ocorre com 
o mesmo processo de obstrução do folículo pilossebáceo, hipersecreção e 
fatores hormonais. Em alguns casos o indivíduo acometido possui pápulas, 
pústulas e nódulos que evoluem para úlceras. Pode também haver dores 
nas articulações, febre, mal-estar, alterações ósseas difusas, mialgias, 
anorexia, emagrecimento e anemia. O tratamento é exclusivo por médicos 
(ALCHORNE; PIMENTEL, 2011; LOURENÇO, 2011; STEINER; BEDIN; 
MELO, 2011; MENESES; BOUZAS, 2009). 
Quadro 1 – Classifi cação da acne
Tipo de lesão Características Imagens
Grau I: acne não inflamatória 
ou comedogênica
Presença de comedões – abertos ou fechados. 
Ausência de lesão inflamatória. https://goo.gl/YjukUS
Grau II: acne pápulo-
-pustulosa inflamatória
Presença de comedões, pápulas e pústulas. 
Seborreia sempre presente. https://goo.gl/t38VUs
Grau III: acne 
nodular – moderada Presença de comedões, pápulas, pústulas e nódulos. https://goo.gl/EwvZ3m
Grau IV: acne 
conglobata – grave
Forma grave da acne nodular com presença de lesões que 
drenam secreção, trajetos fistulosos e cicatrizes significativas. 
Não apresenta sintomas sistêmicos
https://goo.gl/JkJrqW
Grau V: acne 
fulminans – grave
Doença sistêmica caracterizada pelo surgimento abrupto de 
nódulos inflamatórios e crostas hemorrágicas, presença de 
artralgia e febre.
https://goo.gl/4FSnb5
Fonte: adaptado de Alchorne e Pimentel (2011)
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Erupções Acneiformes
São lesões de pele semelhantes à acne, mas desencadeadas por indução externa 
– ou contato –, ou por indução interna – ou sistêmica. Vejamos:
• Indução externa ou contato:
 » Acne cosmética;
 » Acne ocupacional;
 » Acne mecânica ou oclusiva;
 » Acne estival.
• Indução interna ou sistêmica:
 » Acne medicamentosa;
 » Acne endócrina.
Acne Cosmética:
Os produtos cosméticos são usados pelo homem desde épocas remotas. Inicialmen-
te, as fontes de seus ingredientes eram essencialmente plantas, animais e minerais. 
No entanto, o avanço da tecnologia resultou na inclusão de muitas substâncias quí-
micas sintéticas na formulação desses produtos. Atualmente, o uso, principalmente 
como produtos de higiene, é amplo e atinge um grupo populacional cada vez maior 
(LEONARDI, 2004).
Apesar de não ser desejável, alguns produtos cosméticos podem apresentar reações 
adversas aos usuários. Tais efeitos, muitas vezes, podem ser decorrentes de fatores 
individuais ou até mesmo pelo uso inadequado do produto (CHORILLI et al., 2009). 
Na prática, os produtos cosméticos são raramente associados com sérios danos à 
saúde. Entretanto, isto não significa que produtos cosméticos sejam sempre seguros, 
especialmente considerando os efeitos a longo prazo (CHORILLI et al., 2009). 
Óleos minerais têm propriedades comedogênicas intensas; vale dizer que, coloca-
do em contato com a pele durante um período suficientemente longo, favorecem o 
desenvolvimento de acnes (LACHAPELLE, 1994). Numerosos produtos cosméticos 
têm propriedades comedogênicas fracas, nitidamente inferiores às dos óleos minerais. 
Em certos usuários provocam o aparecimento de acne cosmética (KATOULIS et al., 
1996). Essa propriedade de acneigênese também depende do tipo de pele do usuário, 
por isso os testes não revelam resultados totalmente confiáveis (LACHAPELLE, 1994; 
DRILL; LAZAR, 1997). 
É uma forma muito frequente observada nas mulheres de trinta a quarenta anos 
de idade – em função do uso generalizado de cosméticos com ação comedogênica 
(Figura 12). Geralmente, ocorre a formação de comedões, pápulas e pústulas, princi-
palmente na face. 
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Acne cosmética. Disponível em: https://goo.gl/TMV5bQ
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Acne Ocupacional:
A acne ocupacional ou elaioconiose é uma erupção acneiforme que ocorre nas 
áreas expostas de trabalhadores susceptíveis, tais como mecânicos da reparação 
de automóveis e da indústria metalúrgica, os quais utilizam óleos de corte (BRASIL, 
2006). Igualmente conhecida por dermatite folicular ou acne por óleos pesados deri-
vados do petróleo, essa afecção da pele teve a sua incidência reduzida com a difusão 
e adoção dos cuidados de higiene pessoal pelos trabalhadores, limpeza das roupas 
após o trabalho e o uso de equipamentos de proteção individual. É de tratamento 
difícil e prolongado, exigindo longos períodos de afastamento do trabalho para a sua 
remissão. O diagnóstico baseia-se na morfologia, localização das lesões e história de 
exposição ocupacional a óleos e graxas.
Ademais, a elaioconiose é dividida em três fases (VALGAS, 2011):
1. Obliterante, na qual há obstrução do óstio folicular pelo óleo ou por partículas 
nesse contidas, que pode levar à discreta reação infl amatória perifolicular. 
Os pelos exibem comprimento curto, há pontos enegrecidos e pequeninos 
tampões;
2. Papulosa peripilar, onde há comedões e pápulas planas ou cônicas, e 
hiperceratose folicular;
3. Infecciosa, na qual sobrevém infecção folicular, formando pápulo-pústulas.
Figura 7 – Detalhe das lesões pápulas foliculares enegrecidas com 
obliteração folicular no dorso da mão e da face dorsal das falanges
Fonte: scielo.br
Cloracne é a forma grave de acne ocupacional, causada por contaminação am-
biental ou pelo uso industrial de hidrocarbonetos clorados, presentes nos defensivos 
agrícolas (Figura 14). Ocorre por obstrução dos folículos pilosos, com irritação e infec-
ção secundária (ALCHORNE; TRINDADE; MARUTA, 2008).
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Figura 8 – Cloracne
Fonte: Wikimedia Commons
Acne Mecânica ou Oclusiva:
Ocorre devido à ação irritativa local – comumente em áreas de contato com as ves-
timentas – seguida de infecção bacteriana. A acne mecânica ou oclusiva é a que resulta 
da formação de pápulas ou pústulas pela oclusão folicular . Pode haver ação irritativa 
devido ao abafamento contínuo da região comprometida pelo uso de bonés, capacetes 
ou faixas (MANFRINATO, 2009).
Figura 9 – Acne oclusiva
Fonte: iStock/GettyImages
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Acne Estival:
É uma erupção acneiforme associada aos efeitos da radiação Ultravioleta (UV), ca-
racterizada por pápulas levemente avermelhadas ceratóticas, pequenas e abauladas 
na pele exposta ao Sol. Geralmente se localiza no tronco superior (Figura 16) após 
exposição solar, relatada como “acne de Majorca” devido à sua observação em turistas 
da ilha de Majorca (ALCHORNE; PIMENTEL, 2011). 
Isso acontece pelo aumento da secreção sebácea e da sudorese, estado associado 
ao efeito obstrutivo de alguns protetores mais oleosos e ainda, em alguns casos, por 
terem reação acneiforme de tipo alérgica a algum componente do protetor ou cre-
mes pós-Sol.
Acne Estival. Disponível em: https://goo.gl/xEHZRP
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Acne Escoriada:
Caracteriza-se por lesões relativamente discretas de acne em pacientes, sobretudo 
mulheres, com distúrbios emocionais, o que os leva compulsivamente a traumatizar, 
com as unhas,a pele do rosto (Figura 17), causando lesões erosivas com crostas 
(ALCHORNE; PIMENTEL, 2011). Caracteriza-se por comedões, pápulas, numerosas 
escoriações e cicatrizes (Figura 18). Observada quase exclusivamente em mulheres, é 
fundamentalmente de origem neurótica ou psicótica.
Nessa situação, não adianta somente tratar a pele; é preciso incluir algum tipo de 
psicoterapia ou de reprogramação mental a fim de que a pessoa aprenda a reduzir a 
tensão e superá-la com outro comportamento.
Figura 10 – Acne escoriada
Fonte: iStock/GettyImages
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Escoriações e Cicatrizes. Disponível em: https://goo.gl/ySLcJv
Ex
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Acne Medicamentosa:
Acne medicamentosa corresponde às erupções acneiformes, geralmente com le-
sões disseminadas atingindo a face, o pescoço, tronco e os membros (figuras 19 e 
20). Manifesta-se em pápulas elevadas de consistência firme, às vezes recobertas de 
pústulas. Podem surgir formas mais graves de iodismo cutâneo, devido à intolerância 
a iodetos e brometos. Os medicamentos que mais frequentemente produzem esse 
tipo de erupção são corticoides; anticoncepcionais; halógenos; vitaminas B12, B6, B1 
e D2; isoniazida; rifampicina; etionamida; fenobarbitúricos; trimetadiona; hidantoína; 
lítio; hidrato de cloral; quinina; dissulfiran; tiouracil; tioureia; ciclosporina (BECHELLI; 
CURBAN, 1988).
Figuras 11 – Acnes medicamentosas
Fontes: iStock/GettyImages
Acne Endócrina:
Ocorre pela produção excessiva de andrógenos por doença ovariana ou adrenal. 
A acne andrógena é parte da síndrome Saha – Seborreia, Acne, Hirsutismo, Alopecia. 
É mais frequente na mulher e apresenta menor número de lesões com pápulo-pústulas 
quando comparada ao adolescente, além de ser mais comum na região mentoniana 
e mandibular (Figura 21) e ter exacerbação com o ciclo menstrual (ALCHORNE; PI-
MENTEL, 2011). Estudos revelam que 27% de todas as mulheres com acne também 
têm um diagnóstico de Síndrome do Ovário Policístico (SOP), a qual aumenta os níveis 
de testosterona – fazendo com que as glândulas sebáceas produzam muita oleosidade, 
resultando em acne.
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Figura 12 – Acne endógena
Fonte: iStock/GettyImages
Rosácea
A rosácea é uma dermatose inflamatória crônica observada principalmente na pele 
do rosto, com períodos de exacerbação e de melhora (SCHEINFELD, 2006). É causa-
da por um processo inflamatório que envolve vasos da pele e a unidade pilossebácea, 
levando ao desenvolvimento de eritema, com sintomas de dor, queimação, prurido 
e flushing (SCHEINFELD; BERK, 2010). Esse componente inflamatório aumenta a 
sensibilidade da pele e diminui o limiar de tolerância a muitos agentes de uso tópico.
Afeta aproximadamente 10% da população geral. Prevalece nas mulheres em uma 
relação estimada de três para um, porém, nos homens geralmente é mais severa. 
Ocorre principalmente em adultos entre os trinta e cinquenta anos de idade, mas se 
veem casos entre os quinze e vinte anos – inclusive em meninas. É mais frequente em 
pessoas de pele branca, olhos claros e cabelos loiros, mas também tem se observado 
casos em pacientes de pele escura, sendo excepcional em negros (LA ROTTA 
et al., 2007). 
A pele do rosto é avermelhada, podendo apresentar pápulas, pústulas, telan-
gectasias e placas eritematosas. A erupção pode variar em função do grupo étnico, 
sendo que as pápulas e pústulas são menos comuns em negros e seus descen-
dentes. O comprometimento extrafacial em regiões como pescoço, colo e couro 
cabeludo pode ocorrer, mas geralmente é decorrente da manifestação da doença 
associada ao dano solar crônico. A causa da rosácea segue desconhecida e ainda 
que tenha implicado numerosos fatores, não contamos, até então, com uma expli-
cação que justifique a grande variedade de expressões clínicas que essa apresenta, 
o que poderia ser consolidado em uma teoria patogênica única, afinal, vários fato-
res desencadeantes estão associados com períodos de piora do quadro, tais como 
os seguintes (DEL ROSSO, 2003; WILKIN, 1981; HIGGINS; DU VIVIER, 1999; 
BRINNEL et al., 1989; GREAVES; BUROVA, 1997): 
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
• Agentes locais: cosméticos, resinoides, corticosteroides, sabonetes com 
alta detergência;
• Drogas: álcool, tabaco;
• Alimentos: pimenta, chocolate, cafeína, pratos quentes;
• Alterações ambientais: frio ou calor excessivo, vento;
• Outros: fatores emocionais, exercícios físicos, alterações hormonais.
De acordo com o Comitê Nacional Norte-Americano de Rosácea, a doença pode 
ser diagnosticada quando uma ou mais dessas características estão presentes em áreas 
convexas da face: eritema transitório ou flushing, eritema permanente, pápulas, pús-
tulas e telangectasias. Sintomas secundários da rosácea incluem queimação, prurido, 
edema, manifestações oftalmológicas, ressecamento e fima. O rinofima, que é o úl-
timo estágio da rosácea, afeta quase que exclusivamente os homens. Esses sintomas 
secundários são utilizados para classificar a rosácea em quatro subtipos (CRAWFORD; 
PELLE; JAMES, 2004) 
Figura 13 – Rosácea
Fonte: rosacea.org
Rosácea Eritêmato-Telangectásica:
Ocorrem longos períodos de flushing facial, geralmente maiores que dez minutos e 
desencadeados por estímulos tais como estresse emocional, bebidas quentes, alimentos 
condimentados, exercício, alterações de temperatura etc. (WILKIN, 1981; HIGGINS; 
DU VIVIER, 1999; BRINNEL et al., 1989) (Figura 23). O eritema é mais frequente e 
intenso na região centro-facial, poupando as áreas perioculares. Esses pacientes geral-
mente têm baixo limiar de sensibilidade para o uso de produtos tópicos, que podem 
desencadear queimação ou prurido. A pele pode não ser oleosa como nos outros sub-
tipos clínicos e apresentar aspecto de estar ressecada e/ou descamada; o que poderia 
refletir em algum nível de dermatite crônica de baixo grau (MACKLEY; THIBOUTOT, 
2005; DRAKE, 1997). 
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Rosácea Eritema-telabgectásica. Disponível em: https://goo.gl/eHhUQv
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Rosácea Pápulo-Pustulosa:
Geralmente, é vista em mulheres de meia-idade e é caracterizada pela presença de uma 
área de eritema nas regiões centrais da face, associada a pápulas e pústulas. O flushing 
pode ocorrer nesse subtipo, mas em uma intensidade menor que a forma eritêmato-
telangectásica (MACKLEY; THIBOUTOT, 2005; DRAKE, 1997). 
Rosácea pápulo-pustulosa. Disponível em: https://goo.gl/ehVBTF
Ex
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 Rosácea Fimatosa:
Nesta variedade clínica se observa hiperplasia das glândulas sebáceas, principal-
mente no nariz, e em cuja pele se aprecia o “poro muito aberto” com um aspecto de 
“pele de laranja”. Caracteriza-se pela presença de fima, levando a acentuado espessa-
mento da pele. Esses são mais comumente vistos na superfície do nariz – rinofima –, 
mas também podem estar presentes nas bochechas, fronte, orelhas e/ou pálpebras. 
Diferente dos outros tipos de rosácea, os tratamentos dos fimas geralmente necessi-
tam de procedimentos cirúrgicos (Figura 25). Esse subtipo de rosácea pode ser ob-
servado em combinação com os subtipos eritemato-telangiectasica e papulopustular 
(MACKLEY; THIBOUTOT, 2005; DRAKE, 1997).
Rosácea fi matosa. Disponível em: https://goo.gl/p1bR7d
Ex
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Rosácea Ocular:
É mais comum do que se pensa, já que as suas características incipientes fre-
quentemente não são tomadas em conta, podendo afetar até 50% dos casos de 
rosácea cutânea.
Inicia com sintomas vagos, tais como ardor, prurido, sensações de olho seco ou de 
corpo estranho, lacrimejo ou fotofobia, culpando-se geralmente as lentes de contato, 
o Sol, ou a contaminação ambiental. Caracteriza-se por achados oculares e periocula-
res que incluem blefarite e conjuntivite e, eventualmente, podem evoluir para ceratite, 
esclerite ou irite.
Os pacientes com rosácea ocular podem sentir queimação ou prurido, aumento da 
sensibilidade à luz e sensação de corpo estranho. As manifestações da rosácea podem 
preceder um quadro generalizado (MACKLEY; THIBOUTOT, 2005; DRAKE, 1997).
Rosácea Ocular. Disponível em:https://goo.gl/q1Ae8w
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UNIDADE Alterações Faciais I: Acne e Rosácea
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Clínica com-ciência - Acne
https://youtu.be/ZWLDlvYSIfc
 Leitura
Acne Vulgar: Diagnóstico e Manejo pelo Médico de Família e Comunidade
https://bit.ly/2xcfybf
Diretrizes Modernas no Tratamento da Acne Vulgar: 
da Abordagem Inicial à Manutenção dos Benefícios Clínicos
https://bit.ly/2xfGRAJ
Fatores Etiopatogênicos da Acne Vulgar
https://bit.ly/2NbVYGj
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Referências
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