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Profª Érika Sales ▪ A entrevista com o paciente é de extrema importância para a obtenção dos dados que fornecerão subsídios a serem relacionados com os demais achados clínicos; ▪ As queixas atuais do paciente devem ser investigadas de forma minuciosa, incluindo início, duração e intensidade dos sintomas, sendo fundamental que o entrevistador questione fatores que as exarcebam ou inibem, bem como a sintomatologia ou inibem, bem como a sintomatologia associada; 2 Hábito Alimentar Alteração de Peso Sialorreia Soluço Disfagia Pirose ou Azia Náuseas Vômitos Eructação Dispepsia Hábito Intestinal Dor Antecedentes Pessoais Antecedentes Familiares Preparo do Ambiente Preparo do Material Preparo do Paciente 8 • Contorno abdominal – descreve o estado nutricional e, normalmente, varia de achatado a arredondado; • Determine o perfil desde o rebordo costal até o osso púbico; • Simetria – lanterna iluminando perpendicularmente o abdome e, depois, paralelamente o corpo do paciente; Observe abaulamentos, massas visíveis ou formatos assimétricos; • Inspecione o paciente de ambos os lados e verifique simetria; • Hérnia – protusão das vísceras abdominais através da abertura anormal na parede muscular; 10 • Simetria – - Peça a pessoa para respirar fundo, destaca ainda mais qualquer alteração – o abdome deve manter-se liso e simétrico; - Ou peça a pessoa para sentar-se sem utilizar as mãos - Podem aparecer hérnia, hepatomegalia, esplenomegalia (visceromegalias); 11 12 PLANO INSPEÇÃO - contorno 13 BATRÁQUIO GLOBOSO INSPEÇÃO - contorno Abdome em Avental - Obesidade grave; 14 INSPEÇÃO - contorno • Pele – Superfície lisa e uniforme, com coloração homogênea; boa região para avaliar pigmentação; Estrias (marcas branco-acinzentadas) – ocorrem quando as fibras eláticas da pele são rompidas após um estiramento rápido ou prolongado – gestação, obesidade; Estrias recentes são róseas ou azuis, passando a adquirir cor branco-prateada; 15 • Pele – veias em geral não são visíveis, mas uma fina rede venosa pode ser observada em pessoas magras; ▪ Bom turgor cutâneo reflete uma nutrição saudável; pince suavemente uma prega da pele; em seguida libere-a para verificar se há retorno imediato da pele à posição original; ▪ O turgor deficiente na desidratação, frequentemente acompanha doenças gastrintestinais; 16 17 8 cm Cicatrizes- localização- tamanho 18 Cicatriz abdominal Cicatriz cirúrgica Hérnia umbilical 19 20 21 22 • Umbigo – Normalmente, localiza-se na linha média e é invertido, sem sinais de alteração de cor, inflamação ou hérnia. Pode ficar evertido ou destacado na gravidez. • Eversão (ascite, hérnia), profundamente deprimido na obesidade, Coloração periumbilical azulada na hemorragia intra-abdominal (sinal de Cullen); 23 24 SINAL DE CULLEN Pulsação ou movimento • Pulsação acentuada da aorta (hipertensão, insuficiência aórtica...); • Peristalse acentuada e visível associada a distensão abdominal indica obstrução intestinal; • Os movimentos respiratórios podem ser percebidos no abdome, principalmente nos homens; Distribuição de pêlos • Distribuição de pêlos pubianos (losango – homens; triângulo invertido - mulheres adultas); • Padrões alterados por anormalidades endócrinas ou hormonais; doença hepática crônica. 25 Postura • Relaxada, expressão facial tranquila e respirações lentas e regulares; • Inquietação e mudança constante de posição para encontrar conforto ocorre na dor em cólica da obstrução intestinal; 26 ▪Ordem invertida; ▪Use o diafragma do estetoscópio; ▪ Inicie a ausculta no QID, na região da válvula íleo-cecal – região que sempre existem ruídos intestinais; 27 ▪ Observe características e frequência - Não é necessária a contagem! ▪ Hipoativos ou hiperativos; ▪ Hiperperistaltismo que você sente quando o estômago “ronca” – Borborigmo; ▪ É necessário auscultar por 5 minutos, antes de ser comprovada a ausência completa de ruídos intestinais; 28 ▪ Presença de ruídos ou frêmitos vasculares; ▪ Utilize uma compressão mais firme, principalmente em pessoas com hipertensão; ▪ O sopro sistólico é um ruído pulsátil que ocorre na estenose ou oclusão de uma artéria; 29 PRÁTICA! ▪Avaliar a densidade relativa dos conteúdos abdominais, localizar órgãos; ▪Avaliar a presença de possíveis líquidos ou massas anormais. 31 SOM INTENSIDADE ÓRGÃO PODE ESTAR RELACIONADO TIMPÂNICO ALTA ESTÔMAGO GASES INTESTINAIS E BOLHAS DE AR ESTOMACAIS SUBMACICEZ LEVE A MODERADA FÍGADO BAÇO BEXIGA ÚTERO GRAVÍDICO EM FLANCOS, PROTUBERÂNCIAS PODEM SUGERIR ASCITES HIPERTIMPANISMO DIFUSO ALTA EM TODA EXTENSÃO ABDOMINAL OBSTRUÇÃO INTESTINAL 32 TAMANHO DO FÍGADO ▪O tamanho do fígado no adulto varia de 6 a 12 cm; ▪A altura do fígado está relacionada com a altura da pessoa; quanto mais alta a pessoa, maior é o fígado; ▪Os homens têm o fígado maior do que as mulheres da mesma altura; ▪Em geral, mede 10,5 cm no homem; 7 cm nas mulheres; ▪ Amplitude aumentada do fígado – hepatomegalia; 33 ▪Percuta para determinar o limite de determinados órgãos; ▪Para determinar o tamanho do fígado inicie na região pulmonar baixo até o som transformar-se em maciço (linha hemiclavicular direita – linha entre articulações acromioclavicular e esternoclavicular); ▪Assinale o local onde ocorreu esta mudança, geralmente quinto espaço intercostal; ▪Em seguida, localize o timpanismo abdominal e percuta a linha hemiclavicular no sentido cefálico, marcar onde o som mudou de timpânico para maciço, normalmente no rebordo costal direito; 34 35 36 ▪Variação percebida em pessoas com enfisema crônico – fígado é deslocado para baixo pelos pulmões insuflados; ▪É possível ouvir som maciço bem abaixo do rebordo costal direito, o tamanho global do fígado é mantido nos limites de normalidade; ▪Enfisema Pulmonar - Doença crônica - tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos) – Destruição nos alvéolos, compromete a troca gasosa - Dispnéia para realizar tarefas ou exercitar-se; 37 ▪Percussão Direta – Golpear rapidamente a superfície corporal com o dedo indicador, às vezes é mais sensível a modificações de tonalidade e vibração do que o método tradicional de percussão indireta; ▪A estimativa, à beira do leito, do tamanho do fígado pelo método de percussão direta é comprovadamente tão precisa quando o exame ultra-sonográfico; 38 ▪ TESTE DA ARRANHADURA/ ESCARIFICAÇÕES – Definir a borda hepática quando o abdome estiver estendido ou a musculatura abdominal estiver tensa; ▪ Colocar o estetoscópio sobre o fígado – com a unha de um dos dedos, arranhe levemente várias vezes o abdome, iniciando no QID e subindo no sentido do fígado; ▪ Som amplificado – limite entre uma víscera oca e uma sólida; ▪ Evidencias mostraram que não existe nenhuma correlação entre a borda do fígado determinada pela ausculta das escarificações e a verdadeira borda do fígado determinada pela ultrassonografia. 39 40 ▪Frequentemente, o baço está escondido pelos conteúdos estomacais; ▪É possível localizá-lo pela percussão da macicez entre o 9º e o 11º espaços intercostais, por trás da linha hemiaxilar esquerda; ▪Uma nota de percussão à frente da linha hemiaxilar indica esplenomegalia (trauma, infecção); 41 ▪Percuta, agora, o espaço intercostal mais baixo na linha axilar anterior esquerda – observado som timpânico; ▪Peça a pessoa para respirar fundo – normalmente, o timpanismo permanece durante toda a inspiração; ▪Nessa região (linha axilar anterior) – uma modificação de percussão timpânica para maciça na inspiração profunda constitui sinal de percussão esplênica positivo – esplenomegalia; 42 43 ▪Eventualmente, você pode suspeitar que uma pessoa tenha ascite (líquido na cavidade peritoneal), ao perceber distensão abdominal, abaulamentos ou protusão do umbigo para baixo; ▪Para diferenciarmos a ascite dadistensão gasosa podemos utilizar o teste de piparote e da macicez de decúbito; ▪A ascite ocorre na insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão portal, cirrose, hepatite, pancreatite e câncer. 44 ▪Fique de pé à direita do paciente; ▪Posicione a borda ulnar da mão de outro examinador ou do próprio paciente firmemente sobre a linha média do abdome (interrompe a transmissão do golpe que está por vir através da pele); ▪Coloque sua mão esquerda no flanco D do paciente; ▪Com a mão direita chegue ao outro lado do abdome e dê um golpe firme no flanco E; 45 ▪Observe se o golpe gerou uma onda líquida que percorre o abdome; ▪Se o abdome estiver distendido por gases, não perceberá alteração alguma; 46 47 ▪Percussão para pesquisar macicez de decúbito; ▪Pessoa em decúbito dorsal – líquido ascítico acomoda-se nos flancos, pela ação da gravidade, deslocando-se para cima o ar; ▪Escuta som timpânico ao percurtir o topo do abdome, pois as alças intestinais estão com ar; ▪Percurtir mais abaixo na parede abdominal – se houver líquido – som muda de timpânico para maciço; 48 49 ▪Vire o paciente para o lado direito (em direção a você) – líquido gravitará para baixo, deslocando-se para cima as alças intestinais mais leves; ▪Percussão de cima para baixo – som muda de timpânico para maciço; ▪MACICEZ DE DECÚBITO – positiva nos grande volumes de ascite – não detecta menos de 500 ml de líquido; ▪EXAME DIAGNÓSTICO DEFINITIVO – ULTRA- SONOGRÁFICO; 50 51 52 ▪Avalia o tamanho, localização e consistência de determinados órgãos e verificar massas ou sensibilidade anormais; ▪Maioria dos pacientes tende naturalmente a proteger o abdome, sendo assim, é preciso usar métodos adicionais para garantir um relaxamento muscular completo; 53 ▪Dobre os joelhos do paciente; ▪Mantenha a mão que realiza a palpação abaixada próximo ao abdome para pessoa ficar menos tensa; ▪Ensine a pessoa a respirar lentamente (inspirar pelo nariz e expirar pela boca); ▪Mantenha a voz baixa e suave – conversar relaxa; ▪Tente apelos emotivos – “Imagine que está cochilando na praia...”; 54 ▪Em pessoas que sentem muitas cócegas, mantenha a mão da pessoa sob suas mãos com seus dedos curvados sobre os dedos dela (a maioria das pessoas não provoca cócegas em si mesmas); ▪Realizar a palpação após a ausculta – mantenha o estetoscópio no local e coloque os dedos em torno dele, palpando enquanto finge auscultar - pessoas não consideram o estetoscópio como fonte de cócegas) – pode retirar o estestocópio quando a pessoa se acostumar a ser tocada; 55 ▪Com os quatro primeiros dedos juntos comprima a pele em cerca de 01 cm; ▪Faça movimentos rotatórios suaves, deslizando os dedos e a pele; ▪Em seguida, levante os dedos e movimente-os no sentido horário até o próximo ponto do abdome; ▪Na palpação superficial podemos encontrar defesa muscular, rigidez, grandes massas e hipersensibilidade. 56 ▪Função da palpação superficial – não é pesquisar órgãos, mas compor uma impressão global da superfície cutânea e da musculatura superficial; ▪Por último, examine regiões identificadas como doloridas; 57 ▪Utilize a mesma técnica da palpação superficial, porém comprimindo o abdome em 05 a 08 cm; ▪Explore todo o abdome; ▪Use a técnica bimanual em abdomes obesos e muito grandes; ▪Coloque uma das mãos sobre a outra; ▪A mão de cima faz a compressão, a de baixo fica relaxada e pode concentrar-se no sentido da palpação; 58 OBSERVE: ▪ Localização; ▪ Tamanho; ▪ Consistência; ▪ Mobilidade; ▪ Megalias; ▪ Hipersensibilidade; ▪ Massas anormais. 59 60 61 ▪ Caso identifique massas abdominais, primeiro distinga-a de estruturas normalmente palpáveis ou de uma organomegalia, em seguida, pesquise: 1. Localização; 2. Tamanho; 3. Formato; 4. Consistência ( mole, firme, dura ); 5. Superfície ( lisa, nodular) 6. Mobilidade; 7. Pulsatilidade; 8. Hipersensibilidade. 62 ▪Palpe o fígado no QSD; ▪Coloque a mão esquerda sob as costas da pessoa, paralela a 11ª e 12ª e eleve-a para apoiar os conteúdos abdominais; ▪Coloque a mão direita no quadrante superior direito com os dedos paralelos à linha média; ▪Empurre para dentro o abdome e a região abaixo do rebordo costal D; 63 ▪Peça ao paciente para respirar profundamente – é normal sentir a borda hepática sob os dedos das mãos enquanto o diafragma profundamente é empurrado para baixo durante a inspiração; ▪Com frequência, o fígado é impalpável e não se sente qualquer estrutura firme; 64 Salvo em situações de depressão do diafragma, a palpação do fígado além de 1 a 2 cm do rebordo costal D indica Hepatomegalia – anote o n. em cm e avalie consistência e sensibilidade; ▪Método alternativo de palpação hepática; ▪Fique de pé à altura do ombro do paciente; ▪Vire seu corpo para a direita, no sentido dos pés da pessoa; ▪Coloque a mão por baixo do rebordo costal de baixo para cima; ▪Peça para o paciente inspirar; ▪Tente palpar a borda hepática por baixo dos dedos. 65 66 67 ▪O baço geralmente é impalpável; ▪Coloque a mão esquerda sobre o abdome e por trás do lado esquerdo na altura da 11ª e 12ª costelas; ▪Faça força para cima para apoiar; ▪Coloque a mão D obliquamente no QSE com os dedos apontando no sentido da axila E e logo abaixo do rebordo costal; 68 ▪ Comprima a mão profundamente para baixo e por sob o rebordo costal E e solicite ao paciente que inspire profundamente; ▪ Talvez você não sinta nenhuma estrutura firme; ▪ Esplenomegalia – Descreva o número de extensão do baço abaixo do rebordo costal esquerdo; ▪ Baço aumentado – desliza para fora e faz contato com a ponte dos seus dedos – crescimento do órgão chega aos quadrantes inferiores; 69 70 ▪Alternativa – virar o paciente para a direita, deslocando o baço para a frente e para baixo – em seguida, palpe como descrito anteriormente; 71 ▪Palpe a pulsação aórtica na região superior do abdome, um pouco à esquerda da linha média; ▪Normalmente a aorta tem uma largura de 2,5 a 4 cm em adultos; ▪A pulsação é na direção anterior; ▪A pulsação está aumentada no aneurisma. 72 73 74 ▪Avalie a presença de descompressão dolorosa, quando a pessoa referir dor abdominal (apendicite) ou quando a palpação revelar hipersensibilidade – escolher local afastado da região dolorosa; ▪Mão perpendicular (90°) ao abdome - Comprima o abdome lenta e profundamente, em seguida libere a mão rapidamente; ▪ Isso ajuda com que as estruturas recuadas pela palpação sejam descomprimidas subitamente; 75 ▪Realize esse teste ao final do exame, pois ele pode causar dor intensa e rigidez muscular; ▪Resposta normal – ausência de dor; 76 77 ▪Normalmente, não causa dor; ▪Pessoas com inflamação na vesícula, causa dor; ▪Mantenha os dedos sob o rebordo hepático; ▪Peça ao paciente para inspirar profundamente; ▪Quando positivo o paciente sente uma dor aguda, à medida que o fígado empurra a vesícula para baixo no sentido da mão do examinador; 78 ▪Realizado em suspeita de dor abdominal aguda por apendicite (Músculo iliopsoas está inflamado quando ocorre perfuração do apêndice); ▪Com o paciente em decúbito dorsal, eleve a perna D reta, fletindo-a no quadril; ▪Pressione para baixo a região inferior da coxa D, enquanto a pessoa tenta manter a perna esticada e elevada; ▪Teste negativo – a pessoa não sente alteração; 79 80 ▪Também realizado na suspeita de apendicite (apêndice perfurado irrita o músculo obturador); ▪Decúbito dorsal; ▪Eleve a perna direita, fletindo-a na altura do quadril e em 90º na altura do joelho; ▪Segure o tornozelo e gire nos sentidos interno e externo. 81 82 ▪ LACTENTES E CRIANÇAS; - Fígado ocupa um espaço proporcionalmente maior no abdome ao nascer do que em anos posteriores; - Nos recém-nascidos normais a termo, a borda hepática inferior pode ser palpada 0,5 - 2,5cm abaixo da reborda costal direita; - A bexiga urinária tem uma localização mais alta no abdome do que no adulto; - No início da infância, a parede abdominal é menos musculosa e, portanto,torna-se mais fácil a palpação dos órgãos; 83 ▪GESTANTE; - Náuseas e vômitos ou “enjôo matinal” são sinais precoces de gravidez em 50 a 75% das gestantes; - Causa desconhecida, mas pode está relacionada a alterações hormonais; - “Indigestão ácida” ou “azia” (pirose), causada pelo refluxo esofagiano; - A motilidade gastrintestinal diminui, o que prolonga o tempo de esvaziamento gástrico; 84 ▪GESTANTE; - A constipação e o aumento da pressão venosa na pelve inferior podem provocar hemorróidas (veias dilatadas no ânus que podem se exteriorizar, causando dor e sangramento); - O útero aumentado desloca o intestino para cima e para trás. Os ruídos intestinais diminuem; - As alterações cutâneas no abdome, como estrias e a linha negra; 85 GESTANTE; 86 ▪ IDOSO; - Acúmulo de gordura na região suprapúbica em mulheres, em decorrência da redução dos níveis de estrogênio; - Homens também podem evidenciar alguns depósitos de gordura na área abdominal, gerando “pneu” – acentua-se em adultos com estilo de vida sedentário; 87 ▪ IDOSO; - Pessoa envelhece ainda mais, o tecido adiposo é redistribuído no sentido do abdome e dos quadris, afastando-se do rosto e extremidades; - A salivação diminui, o que faz com que a pessoa apresente a boca seca e redução do sentido do paladar; - Ocorre um retardo no esvaziamento no esvaziamento esofagiano – alimentação em decúbito dorsal, o risco de aspiração pode aumentar; 88 ▪ IDOSO; - O tamanho do fígado diminui com a idade, mas a função permanece. O metabolismo hepático de fármacos e drogas é prejudicado, em parte devido a uma redução de 55 a 60% do fluxo sanguíneo hepático entre 60 e 80 anos; - Essas alterações são clinicamente significativas, pois o metabolismo hepático mais lento aumenta a incidência de efeitos colaterais; 89 ▪ IDOSO; - Pessoas idosas com frequência referem constipação. Entretanto, o número de pessoas em uso regular de laxantes é maior do que o de constipadas; 90 ▪ IDOSO; - Razões para disparidade nas taxas de constipação percebida e efetiva incluem uma opinião equivocada sobre o número ideal de evacuações em uma pessoa saudável (constipação verdadeira corresponde a menos de uma evacuação a cada 3 dias) e a confusão entre constipação e evacuação de fezes endurecidas em pequeno volume, sensação de evacuação incompleta ou necessidade de fazer; 91 ▪ IDOSO; - Dentre os idosos realmente constipados, contata-se que dois terços apresentam uma diminuição do trânsito no cólon distal e um retardo no esvaziamento retal; * Causa – redução da atividade física, consumo insuficiente de água, dieta pobre em fibras, efeitos colaterais de medicamentos.... 92 ▪Pirose; ▪Hematêmese; ▪Melena; ▪Enterorragia; ▪Hepatomegalia; ▪Esplenomegalia; ▪Sinal de blumberg; ▪Constipação; ▪Diarréia; ▪Epigastralgia; ▪Ascite; 93 ▪Icterícia; ▪Hérnia; ▪Atrito peritoneal; ▪Ruídos hipoativos; ▪Ruídos hiperativos; ▪Sinal de murphy; ▪Organomegalias. 94
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