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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – CAMPUS CESITA
Discentes: Juliana Silva e Silva, Millena Adriany da Silva Corrêa e Natasha Sousa Gomes 6° Período
Disciplina: Metodologia do Ensino de Letramento
Professora: Janaína Batista
Trabalho: Fichamento Textual
VIEIRA, Hilluska de Figueiredo Sousa Carneiro. Letramento Literário – um caminho possível. Revista da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras/ UFGD.
LETRAMENTO LITERÁRIO – UM CAMINHO POSSÍVEL
Para Magda Soares, letramento é um termo cada vez mais corrente no Brasil. Letramento aparece sempre ligado à compreensão de leitura e escrita como práticas sociais, que privilegia a visão de língua que usamos a todo instante quando nos comunicamos. Já à alfabetização está ligada à concepção de escrita como sistema ordenado pelas regras gramaticais, ou mesmo de escrita como código, que é preciso decifrar. 
Ângela Kleiman aborda que é possível afirmar que o letramento não está restrito à escola, mas está presente em diversas situações. As práticas letradas são produtos da cultura, da história e dos discursos. 
Brian Street destaca que o letramento refere-se aos elementos mais observáveis das atividades que envolvem a leitura e a escrita, enquanto o conceito de práticas de letramento distancia-se do contexto imediato em que os eventos ocorrem, para situá-los e interpretá-los em contextos institucionais e culturais a partir dos quais os participantes atribuem significados à escrita e à leitura, e aos eventos de que participam.
No âmbito da sala de aula, os gêneros literários têm exercido, muitas vezes, o papel de pretexto para ensinar aspectos gramaticais da língua (COSSON, 2006). Outro engano reside no fato de associar a leitura literária ao prazer. Ninguém nasce gostando ou não de ler. É preciso despertar nos sujeitos a habilidade de leitura, uns irão gostar, outros entender que é necessário, e assim, o farão.
O autor destaca que a sequência básica está naturalmente inserida na sequência expandida, e cabe ao professore definir até onde quer e pode ir com seus alunos. De acordo com Cosson (2006), as sequências são propostas de como trabalhar o letramento literário em sala de aula, e não uma fórmula imutável e perfeita. Ao aplicar, cada professor poderá encontrar novos caminhos para um letramento literário adequado a seus alunos e à sua escola.
Na perspectiva do letramento literário, o foco não deve estar somente na aquisição das habilidades de ler gêneros literários, mas também no aprendizado da compreensão e ressignificação dos textos, através da motivação de professor e do estudante (SILVA E SILVEIRA, 2011).
De acordo com Fernandes (2011), o professor é o principal responsável pela mediação entre o leitor e o livro no contexto escolar. Um dos papéis fundamentais do professor é o de apresentar obras literárias aos alunos, selecionar as obras que devem ser lidas e trabalhadas visando o letramento literário dos estudantes. Para a formação do leitor aprendiz, é indispensável a presença de um professor mediador.
É inegável como a forma que está sendo proposto as atividades a cerca da escolarização da literatura tem sido falha. Tanto que é interessante como em uma parte do texto Magda Soares (2006) destaca que gera uma importante discussões sobre a inevitável escolarização da literatura infantil, mostra exemplos de como isso ocorre e aponta caminhos que podem levar a mudanças necessárias e possíveis.
No texto Soares ainda divide em três categorias as instâncias de escolarização da literatura em: 1) a biblioteca escolar, 2) a leitura e estudos de livros de literatura, 3) a leitura e o estudo de texto. Todas essas categorias que estão sendo propostas são pertinentes uma vez que, a escola assuma o papel de mediadora, abordando dinâmicas inclusivas voltadas ao ensino da literatura e que facilitem o ensino-aprendizagem e o hábito pela leitura.
Não a caminho se não a aprendizagem voltada para leitura, pois nos tempos atuais tudo é sobre leitura, desde o modo como nos posicionamos dentro da sociedade até às práticas culturais que rodeia nossa vida.
Sabemos que a caminhos que possibilitam alcança o letramento literário, o que precisa é que estes sejam colocados em prática sempre não a modo mais eficaz no letramento do que a constância na procura por ensinamentos. Dito isso concluímos que somente através da prática que a teoria pode se tornar eficaz. A autora ainda destaca que a conclusão é um convite à reflexão sobre os desafios e as possibilidades que a leitura literária nos apresenta quando o assunto é trabalhar o letramento literário dos alunos.

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