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Princípios de Implantodontia Cirurgia e Implantodontia Kamila França Pimentel O que é ósseointegração? Ósseo (osso) Integração (implante) - Conecção estrutural e funcional direta entre tecido ósseo in vivo e a superfície de um implante dentário submetido a carga - Microscopia + funcional Planejamento - Cirurgião + protesista + outras especialidades + planejamento reverso (planeja a prótese antes de colocar os implantes). Anamnese - Atenção com pacientes fumantes e que fazem uso de bisfosfonatos, - Exigências estéticas - Condições econômicas Técnica 1. Aspectos faciais (avaliação clinica) 2. Osso (realizar radiografias como tomografia e panorâmica) 3. Aspectos dentários e periodontais (para avaliação transcirurgicas) Avaliar linhas de sorriso, relação entre arcos -> montar no articulador. Avaliação pré-operatória - Palpação do rebordo, relação entre dentes, espaço interoclusal, modelos de estudo e imagens (panorâmica e tomografia) Espaço entre dentes Distância mínima Diâmetro dos implantes - Pequeno = 3,4 mm = 6,5 mm - Regular = 3,75 mm/ 4mm = 7mm - Largo = 5,0 mm = 8mm Espaço para a prótese - Implante – dente – osso (espaço proporcional para todos) Obs: olhar a angulação dos dentes vizinhos para o implante sempre estar paralelo Composição do implante - Componente protético – tapa implante + componente de encaixe interno - Implante Avaliação de imagens - Altura do rebordo, espessura, espaço inter-arcos, espaços entre as raízes. Qualidade óssea - Região anatômica, sensibilidade - Posição ápico-coronal - Angulação proposital Lekholm & Zarb (1985) – Avaliação qualidade óssea - Tipo I = osso homogêneo e compacto ( + cortical, - medular, deixa o implante mais estável, + força, cuidado com necrose) - Tipo II = cortical compacto, medular denso (é considerado o melhor osso para travar o implante) - Tipo III = cortical fina, medular densa - Tipo IV = cortical fina, medular com menos densidade (é o osso mais difícil para estabilizar o implante) - A maxila trava menos, normalmente osso tipo III e IV, deve ter mais cuidado para estabilizar - A mandíbula trava mais, osso tipo I e II é ótimo Guia radiográfico - Melhor avaliação distorção - Melhor posição do implante - Cirurgião com menos experiência Posição ideal para o implante - Implante rente ao osso em dentes posteriores (pois pode ter perda óssea), dente estético/anteriores (abaixo 1mm da crista óssea) - Ficar no meio da crista (nem para vestibular nem para lingual). Em desdentados total ( + palatinizado, pois é a região que possui mais osso) Requisitos básicos - Conhecer o sistema de implante - Dominar a técnica cirurgica (acesso, sequência de brocas, última broca) - Anestesia, confecção do retalho intrasulcular. 1° Fase Cirúrgica - Plano de tratamento = cirurgião + protesista, posição do implante, variações durante a cirurgia e instalação do implante. - Incisão, sequência de brocas, refrigeração, alto torque (baixa velocidade) 1. Broca Guia (rompe a cortical, abre espaço, ponta esférica ou lança) 2. Broca Helicoidal (desce até a altura desejada- ex: 9mm, 2 mm de diâmetro, linhas demarcatórias, alargamento do preparo) 3. Broca piloto (2 para 3mm de diametro , vai até a metade da altura da broca helicoidal, ex: 4,5mm) 4. Broca Helicoidal (3mm de diametro, vai até 9mm, linhas demarcatórias) 5. Broca Escariadora ( Bisel- plataforma do implante, depende do sistema) 6. Formação das roscas (faz o desenho do implante dentro do ossoosso tipo I ou III) 7. Colocação do implante (auto- rosqueante, densidade óssea, contra- ângulo, chave cilíndrica, estabilidade primária do implante, prognostico bom) - Sutura e cuidados pós-operatórios Observação: tempo da osseointegração: maxila – 6 meses e mandíbula – 3 a 4 meses 2° Fase - Reabrir o local do implante, moldagem para prótese, coloca um cicatrizador de gengiva, para ir moldando o formado dela, para colocação das próteses sobre o implante. Kamila França Pimentel
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