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G r u p o d a S a l v a ç ã o HABILIDADES MÉDICAS PALS PALS – Suporte avançado em Pediatria Precisa de um protocolo próprio por conta da maior variância de peso, idade, altura. Por conta disso o protocolo é dividido em: ❖ Bebês 29 dias até 1 ano (exceto período neonatal) ❖ Crianças 1 ano até a puberdade ❖ Abordagem com 1 ou 2 socorristas Obstrução de vias aéreas superiores por corpo estranho (OVACE) Primeira coisa a perceber se o OVACE é: Leve ❖ A criança consegue emitir sons e uma tosse forçada ❖ Nesse caso, chamar ajuda e ficar ao lado da criança e deixar que ela elimine o corpo estranho tossindo Intenso ❖ Não emite sons ❖ Não consegue tossir ❖ Ruido aguda na inalação ou nenhum ❖ Dificuldade respiratória ❖ Nesse caso, deve INTERVIR A intervenção será dividida por idade Menores de 1 ano ❖ Confirmar a obstrução completa de VAS ❖ Ministrar 5 golpes nas costas e até 5 compressões torácicas ❖ Repetir até expelir o objeto ou a vítima parar de responder Nessa faixa etária é indicado: 1. o socorrista sente 2. acomode o bebê no seu antebraço, levemente inclinado pra frente e de bruços 3. Na região das vertebras torácicas, aplique (5x) golpes com o calcanhar da mão pra frente 4. Vira a criança e realiza a (5x) manobra de compressão torácica 1 ano até a puberdade 1. Pergunte “você está engasgado” e com a confirmação, informe que vai ajudar 2. Levante -se ou ajoelhe-se ATRÁS DA CRIANÇA 3. Administre compressões abdominais – Manobra de Heimlich 4. Repetir até expelir o objeto ou a vítima parar de responder Nessa faixa etária é indicado: 1. Ficar atrás da criança 2. Manobra de Heimlich Particularidades da reanimação pediátrica 1- Verificar os sinais vitais Pulso ❖ Bebês até 1 ano → Pulso braquial ❖ Crianças → Pulso carotídeo ou femoral 2- Compressões Torácicas Frequência → 100 – 120 por minuto (DICA --> no Spotify da American Heart Association tem várias musicas que ditam esse ritmo) Relação Compressão/Ventilação: ❖ Para um socorrista --> 30:2 ❖ Para dois socorristas --> 15:2 Profundidade da compressão ❖ Atingir 1/3 do diâmetro antero-posterior do tórax ❖ Na pratica em bebês = 4 cm ❖ Na pratica em crianças = 5 cm Técnica da compressão Bebês 2 dedos para 1 socorrista Nesse caso: 1. coloca o bebê em uma superfície plana e lisa 2. posicionar os dedos esticados no centro do tórax (2 dedos abaixo da linha intermamilar) 2 polegares para 2 socorristas Nesse caso: 1. Os 2 polegares ficam na parte superior do tórax 2. Os outros dedos envolvem o tórax do bebê Crianças • 1 ou 2 mãos • Ação igual dos adultos 3- Ventilação Abertura da via aérea Técnica Inclinação da cabeça e elevação do queixo Uma mão fica na testa da criança empurrando levemente para baixo e a outra mão, com 2 ou 3 dedos no mento, elevando cuidadosamente para cima Em casos de utilização da máscara, a máscara deve cobrir completamente a boca e o nariz da vítima e não pode cobrir os olhos e nem sobrepor o queixo. Para isso é recomendado usar a técnica em C. Em casos de trauma cervical, tenta anteriorizar a mandibular antes de inclinar a cabeça A hipoxia na pediatria é a principal causa de parada cardiorrespiratória Frequência 1 ventilação a cada 3-5 segundos – 12 a 20 ventilações por minuto “1, 2, 3, ventila” Uso do desfibrilador (DEA) Relação com a idade < 8 anos 1. Usar assim que disponível 2. Usar pás pediátricas 3. Aplicar pás como orientado na figura do DEA 4. Aplicar carga de choque pediátrica Maiores de 8 anos 1. Usar assim que disponível 2. Usar pás para adulto 3. Aplicar pás como orientado na figura do DEA 4. Aplicar carga de choque adulto O protocolo de suporte básico de vida pediátrico A abordagem é dividida em: ❖ Bebês 29 dias até 1 ano (exceto período neonatal) ❖ Crianças 1 ano até a puberdade ❖ Abordagem com 1 ou 2 socorristas Abordagem 1. Segurança da cena 2. Responsividade da vitima i. Bebê -> pega no calcanhar, apertar vigorosamente e friccionar e ver a reação ii. Criança -> pega no ombro e fala “você está bem¿” iii. Caso não haja resposta, fazer o terceiro passo 3. Gritar por ajuda i. 1 socorrista -> grita por ajuda e aciona emergência ii. 2 socorristas -> 1 fica com a vitima e o outro aciona a emergência, busca o DEA 4. Verificar o pulso e a respiração i. Faz a técnica do “ver, ouvir, sentir” ii. O tórax se eleva¿ Há gasping ¿ Pulso ❖ Bebês até 1 ano → Pulso braquial ❖ Crianças → Pulso carotídeo ou femoral Pode ter caso de • Pulso e respiração • Pulso e sem respiração normal -> realiza compressões e ventilação • Sem pulso e sem respiração (ou só gasping) Em caso de pulso e ausência de respiração tem que imediatamente aplicar ventilação de resgate e após a ventilação verificar o pulso se está maior que 60bpm, se não tiver, ativar o serviço de emergência e verificar o pulso a cada 2 minutos. Em caso de ausência de pulso e respiração tem que saber se alguém presenciou ou não o colapso. Com colapso súbito presenciado, primeiro ativa o serviço de emergência e buscar o desfibrilador. Porém com colapso súbito não presenciado tem que iniciar logo os ciclos de 30:2 ou 15:2. DEA Quando o DEA chegar, parar TUDO, não importa o momento que está. DEA é prioridade Em casos de Ritmo chocável • Aplicar um choque • Reinicie RCP imediatamente por cerca de 2 minutos (até o DEA avisar ara verificar o ritmo • Continuar ate o suporte avançado chegar ou se a vitima se movimentar Ritmo não chocável • Reiniciar o RCP imediatamente por cerca de 2 minutos (até DEA avisar para verificar ritmo) • Continuar até que o pessoal do suporte avançado chegue ou se a vitima se movimentar
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