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MOTRICIDADE ORO-MIO-GLOSSO-FACIAL São paralisias do nervo facial (VII par de nervo encefálico), responsável pelos movimentos dos músculos da face, pelo lacrimejamento dos olhos, pela proteção do sistema auditivo contra os sons fortes e também pela sensibilidade gustativa na parte anterior da língua, tem várias causas, são classificadas de acordo com a localização do dano. A paralisia Facial pode ser classificada como: -Central; - Periférica; PARALISIA FACIAL A etiologia da paralisia facial pode ser dividida em: - traumática, - infecciosa, - neoplásica, - metabólica, - congênita, - vascular, - tóxica -idiopática. ETIOLOGIA Alguns dos sintomas iniciais, e mais freqüentes da Paralisia Facial: • Sensação de dormência ou fraqueza; •Sensação de pressão ou edema da hemiface afetada; •Alterações no paladar ou, até mesmo, abolição deste em certas regiões internas da Cavidade Bocal; •Intolerância a barulhos; •Olho ressecado e/ou com dores em torno do mesmo, assim como no ouvido do lado afetado. SINTOMAS TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO No tratamento devemos analisar a etiologia da paralisia facial, o tipo, grau e a extensão para planejar a conduta fonoaudiológica: Tratamento consiste em: - Trabalho de sensibilização da musculatura facial; - Exercícios com os músculos faciais; - Alongamento dos músculos faciais; - Massagens manuais estimulatórias e relaxantes; - Estimulação termo estimulatória, através do calor e/ou do frio; - Exercícios miofuncionais (Mastigação, Deglutição, Sucção e Articulação); O termo Paralisia Cerebral é bastante inadequado pois significa uma ausência total de atividade físicas e mentais, o que não ocorre neste quadro. Talvez fosse mais correto o emprego do termo genérico, criança com lesão cerebral (Tabith Jr., 2000) A paralisia cerebral (PC) é um transtorno persistente do movimento e da postura, causado por uma lesão não evolutiva do sistema nervoso central (SNC), durante o período precoce do desenvolvimento cerebral, limitado, em geral, aos três primeiros nos de vida (Eicher e Batshaw, 1993). A Encefalopatia Crônica Não-Evolutiva (PC) pode ser classificada quanto ao tônus e quanto a distribuição: Quanto ao tônus Forma Espástica; Forma Discinética (atetose); Forma Atáxica; Forma Hipotônica e; Forma Mista. Espática: Hipertonicidade; Hipersensibilidade (hiperestesia); Hiperfuncionalidade; DISFAGIA NEUROGÊNICA Flácida: Hipotonicidade; Hiposensibilidade (hiporestesia); Hipofuncionalidade; DISFAGIA NEUROGÊNICA AÇÃO SOBRE A MÍMICA FACIAL : ATUAÇÃO SOBRE OS REFLEXOS ORAIS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA ALIMENTAÇÃO CONTROLE DE SIALORRÉIA “(...) UMA LESÃO DOS TECIDOS ORGÂNICOS EM DECORRÊNCIA DE UM TRAUMA DE ORIGEM TÉRMICA” (GOMES, 1997) Quanto ao Agente Etiológico: * Agentes Físicos: térmicos, elétricos e radiantes * Agentes Químicos: ácidos (sulfúrico e clorídrico) e bases (soda cáustica) Quanto ao Grau: * Lesão de primeiro grau: acomete a epiderme (vermelhidão) * Lesão de segundo grau: atinge a epiderme e parte da derme (formação de bolhas) * Lesão de terceiro grau: acomete epiderme, derme, e em alguns casos outros tecidos. (necessidade de enxertia). * Lesão de quarto grau (Falkel, 1993): queimadura elétrica (tecido carbonizado) Alterações e Indicações Terapêuticas: • Disfunção das Funções Neurovegetativas; *Restabelecer as funções neurovegetativas; *Aumentar a produção da fala *Aumentar a resistência vocal; • Tônus Muscular Rígido; *Adequar a musculatura da face promovendo a estética facial • Hipersensibiidade extra e intra-oral; *Diminuir sensibilidade extra e intra-oral; • Disfagia Mecânica. * Diminuir sinais da Disfagia, promovendo deglutição segura e eficaz.
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